Roberto Aló Filho

Sou suspeito para avaliar o filme, rs. Vivi intensamente este 12 de junho de 1993. Foi uma das maiores emoções da minha vida. E o filme o retratou muito bem.
Joelmir Beting afirmou: "Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!".
Falou pouco, mas falou tudo!

Um "Rambo" suburbano. O jeito que ele mata os capangas russos me lembrou Stallone colocando armadilhas na floresta para matar os inimigos. Pouquíssima novidade. Clichê do cara phodão, que mata todo mundo, recebe uns arranhões e, no fim, salva a mocinha.
Porém, Denzel Washington atua bem e a trilha sonora é muito boa. Bom passatempo.

Quem não conhece o Rio de Janeiro vai se maravilhar com as paisagens que só serviram de pano de fundo para algumas cenas e passagem de um curta para o outro. 80% deles são entediantes e desconexos. Se você estiver com sono, não vá. Sua vontade será trocar o nome do filme para "Rio, eu te odeio". Só curti as histórias do boxeador (Texas) e a do menino que fala com Jesus (Milagre). Uma estrela vai para esses dois curtas e outra para o papo do Wagner Moura com o Redentor (Inútil paisagem).
Uma coisa boa: fugiu do estereótipo "Bunda, Futebol e Carnaval".