Últimas opiniões enviadas
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Achei-o por conta da música 'The Edge' do David Mccallum e me deparei com um protagonista autista bem representado, que, assim como eu muitas vezes, presta atenção nos padrões de ritmos 'específicos' ao lidar com música. Ritmos esses usados aqui pra conduzir cenas com sincronia na ação, o que acabava me chamando a atenção por ser justamente a única coisa perto do 'específico' nesse filme. No mais tudo é clichê simulando alguma inspiração.
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Natural e imersivo o bastante pra esquecer dos detalhes técnicos ao assistir e se abrir à um tema que preenche mais tempo do nosso presente do que podemos socialmente admitir. Vidas passadas mostra como a forma de vermos o conceito de tempo numa linha binária entre escolhas e renúncias individuais é fabricação da narrativa de nossa vida de protagonista e o quanto isso destoa e atravessa nossos afetos, consequentemente, nos engaiolando no que tentamos chamar de presente. Ver esse filme é colocar a cabeça no travesseiro depois de todas as obrigações do cotidiano e se perguntar aonde estão todos que te afetam, se houver uma dissonância, sua vida também está no passado...ou simplesmente estamos negando nossos afetos por conveniências chamadas de maturidade e narrativas impostas de papeis sociais aos quais nos acostumamos a servir