Amei tanto que ainda não me sinto capacitada para escrever sobre... De fato, para a época em que foi produzido e lançado, é incrível... Até mesmo em dias atuais.
Comprei o livro Preciosa em 2015, mas só este ano resolvi ler. Trata-se de uma história bastante estarrecedora, justamente por abordar a realidade social de infindáveis pessoas não apenas dos Estados Unidos, mas do mundo inteiro. Após encerrá-la, obviamente corri para assistir ao filme que, para a minha satisfação de leitora, fora complacente e fidedigno à obra literária.
O que posso dizer? O enredo é triste, cruel, esperançoso e real. A autora não teve medo de se colocar no lugar de quem permanece à margem da sociedade a ponto de expor temas tabus, como estupro, incesto, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, homofobia, racismo, diversos outros tipos de preconceitos, pobreza, analfabetismo e prostituição. Além disso, nota-se a importância do professor no processo de ressocialização do jovem marginalizado e a ineficiência dos serviços prestados pelas assistentes sociais (algo comum, infelizmente, até mesmo no Brasil).
Por fim, não é um daqueles filmes que nos faz derramar lágrimas, apesar de ser comovente, tão menos o ideal para encantar o campo visual com suas maravilhosas imagens (que não existem nele), mas para nos fazer pensar em como tratamos aqueles que desconhecemos, em como podemos ser preconceituosos enquanto nos julgamos benevolentes e, principalmente, indico aos professores que desejam despertar o senso crítico e a humanidade em seus alunos nas aulas de Sociologia, Filosofia ou Literatura, de modo a iluminar suas mentes e trazê-los, pelo menos por algumas horas, para o exterior de suas bolhas cuja vida é cor de rosa.
Um dos meus filmes favoritos. Assisti pela primeira vez aos 14 anos, em seguida, li o livro e guardo comigo até hoje essa história que muito tem a nos ensinar. Inclusive, abrange diversas interpretações, além de ser deveras filosófica. Pessoalmente, a compreendo da seguinte maneira: Dorothy entrou num estágio de inconsciência profundo durante o tempo em que permaneceu em Oz (como um tipo de coma), que nada mais era do que uma projeção de sua vida, contudo, com grande dose de fantasia. O lar que ela tanto busca retornar é apenas a sua realidade, a sua vida "carnal"... Trata-se meramente de uma abordagem completamente pessoal. A menina é tão lindinha, tão ingênua e de um coração tão bom que o filme acaba indo parar na lista de favoritos daqueles que curtem bons filmes. O filme tem muita música, muita história e passa uma mensagem encantadora: "Não há nada melhor do que a nossa casa."
Enfim, sou apaixonada por ele e já perdi a conta de quantas vezes tive o deleite de assisti-lo! <3
Gostei bastante, principalmente porque possuo uma opinião firme a respeito do caso, que realmente ocorreu em 2003, no Canadá. Para mim, as irmãs não mereceram aquele tratamento, pois, de certo modo, "mataram para se defender". Ademais, ninguém as ajudou ou as escutou quando pediram ajuda.
É um filme para se pensar no verdadeiro significado da palavra "justiça".
Cidadão Kane
4.3 992 Assista AgoraAmei tanto que ainda não me sinto capacitada para escrever sobre... De fato, para a época em que foi produzido e lançado, é incrível... Até mesmo em dias atuais.
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista AgoraComprei o livro Preciosa em 2015, mas só este ano resolvi ler. Trata-se de uma história bastante estarrecedora, justamente por abordar a realidade social de infindáveis pessoas não apenas dos Estados Unidos, mas do mundo inteiro. Após encerrá-la, obviamente corri para assistir ao filme que, para a minha satisfação de leitora, fora complacente e fidedigno à obra literária.
O que posso dizer? O enredo é triste, cruel, esperançoso e real. A autora não teve medo de se colocar no lugar de quem permanece à margem da sociedade a ponto de expor temas tabus, como estupro, incesto, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, homofobia, racismo, diversos outros tipos de preconceitos, pobreza, analfabetismo e prostituição. Além disso, nota-se a importância do professor no processo de ressocialização do jovem marginalizado e a ineficiência dos serviços prestados pelas assistentes sociais (algo comum, infelizmente, até mesmo no Brasil).
Por fim, não é um daqueles filmes que nos faz derramar lágrimas, apesar de ser comovente, tão menos o ideal para encantar o campo visual com suas maravilhosas imagens (que não existem nele), mas para nos fazer pensar em como tratamos aqueles que desconhecemos, em como podemos ser preconceituosos enquanto nos julgamos benevolentes e, principalmente, indico aos professores que desejam despertar o senso crítico e a humanidade em seus alunos nas aulas de Sociologia, Filosofia ou Literatura, de modo a iluminar suas mentes e trazê-los, pelo menos por algumas horas, para o exterior de suas bolhas cuja vida é cor de rosa.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraUm dos meus filmes favoritos. Assisti pela primeira vez aos 14 anos, em seguida, li o livro e guardo comigo até hoje essa história que muito tem a nos ensinar. Inclusive, abrange diversas interpretações, além de ser deveras filosófica. Pessoalmente, a compreendo da seguinte maneira: Dorothy entrou num estágio de inconsciência profundo durante o tempo em que permaneceu em Oz (como um tipo de coma), que nada mais era do que uma projeção de sua vida, contudo, com grande dose de fantasia. O lar que ela tanto busca retornar é apenas a sua realidade, a sua vida "carnal"... Trata-se meramente de uma abordagem completamente pessoal. A menina é tão lindinha, tão ingênua e de um coração tão bom que o filme acaba indo parar na lista de favoritos daqueles que curtem bons filmes. O filme tem muita música, muita história e passa uma mensagem encantadora: "Não há nada melhor do que a nossa casa."
Enfim, sou apaixonada por ele e já perdi a conta de quantas vezes tive o deleite de assisti-lo! <3
Duas Irmãs
2.9 183 Assista AgoraGostei bastante, principalmente porque possuo uma opinião firme a respeito do caso, que realmente ocorreu em 2003, no Canadá. Para mim, as irmãs não mereceram aquele tratamento, pois, de certo modo, "mataram para se defender". Ademais, ninguém as ajudou ou as escutou quando pediram ajuda.
É um filme para se pensar no verdadeiro significado da palavra "justiça".