É q eu fico muito puto com a mercantilização da fé e passei a temporada quase toda xingando essa família. Mas talvez por isso a série seja bem competente. Algumas coisas me incomodaram:
tipo o filho do Jesse dar pra trás no plano de roubar (prefiro pensar em tomar de volta) a igreja da família. Ok, ele percebeu que na vdd só estava decepcionado pelo pai e coisa e tal, mas ficou mal construída. Em um momento ele está discutindo o plano e no outro vomitando de nervosismo.
a cena do Baby Billy sendo atingido pelo raio e sobreviver sem aparentes lesões e as pessoas a literalmente um passo dele não serem afetadas não tem como passar batido e nos faz pensar que Deus gosta mesmo dessa galera, só pode.
A série tem ganchos no final de cada episódio que me prenderam e eu realmente quis saber o que ia acontecer no episódio seguinte. Mas eu queria tanto ver essa família se foder q eu fiquei decepcionado quando eles conseguiam se safar.
Essa série veio de encontro a pensamentos q tenho tido ultimamente. Não sou uma pessoa religiosa, me considerar ateu em certo nível e tenho minhas visões de mundo não propriamente religiosas, mas ainda sim espiritualistas. Até onde toda essa experiência religiosa q chamamos de catártica não é apenas o nosso ego inflado que achamos ser Deus?
Essa é a discussão que a série levanta é acho muito pertinente. A atuação de Andrew Garfield como detetive (e mórmon) Pyre é ótima e realmente sentimos a crise na sua crença religiosa por um caso tão bárbaro ocorrer na sua comunidade. Seu companheiro de origem Paiute é um grande contraponto para a visão religiosa cristã e apresenta o outro ponto de vista dessa história. Gostaria que isso tivesse sido explorado melhor.
No entanto as cenas de recriação históricas não funcionaram para mim, por conhecer pouco a história mórmon, muitas vezes fiquei perdido com as personagens e quem elas eram. De qualquer forma é uma série muito boa e que dá visão sobre este crime que nunca tinha ouvido falar e foi chocante pela brutalidade e os argumentos dos criminosos
Um dos motivos do meu surto. Comecei a ver Zyuranger pq tava revendo Power Ranger e percebi como as coisas não fazem sentido ali. Então descobri que Power Ranger era feito a partir da franquia japonesa Super-Sentai e é óbvio q eu teria q conferir a produção original. Não me arrependo mesmo porque a série é boa (coloquem em mente q é uma série infantil) e faz muito mais sentido q a versão estadunidense. Bem, de qualquer forma posso colocar na minha listas de coisas aleatórias q eu já fiz q eu já vi power ranger japonês inteiro.
Realmente surpreso com esta série. Como já disseram ai em baixo, achava q ia ser uma parada de mistério meio cômica e foi muito mais q isso! Produção impecável da HBO e com proposta (até bem executada) de representar as relações sociais e de classe, a série vai muito além do que se imagina quando se lê apenas sinopse.
Como a discussão entre Olivia e sua família, quando o pai diz "então devemos apenas ficar tristes e fingir nos importar?", quando questionado sobre suas ideologias e crenças.
Ou mesmo não-diálogos para transmitir a mensagem de maneira inequívoca, cito novamente:
Quando novamente Olivia finalmente interpela sua amiga Paula (aliás, que nem sobre nome tem) e a acusa de participar do "roubo de milhões" das joias da sua família. E Paula simplesmente responde com um "você não entenderia [porque você é do mundo dos brancos e ricos]". E completa: "não é roubo se você acha que tudo é seu". Aliás, a relação delas é uma metáfora para isso.
No meu ponto de vista este (não-)diálogo se conecta com a relação entre Paula (a única que transita pelos dois mundos) e Kai. Ele precisa trabalhar (e fazer apresentações ridículas emulando sua cultura para entreter ricos que se sustentam destas expropriações, materiais ou retóricas) para o hotel que roubou a terra dos seus ancestrais e isso é algo legal e legítimo. Mas a sua ação de assaltar o cofre dos Mossbacher o leva a prisão. Uns ficam ricos, outros são condenados. O episódio 4 é completamente intragável pelas falas das personagens brancas que escancaram a hipocrisia e cinismo dos discursos para justificar seus privilégios. Claro que nem tudo é bom nessa série. A forma que a cultura Polinésia é apresentada é totalmente tosca e marginal. Algumas atuações são fracas e alguns diálogos bem "enche linguiça". Alguns finais são de cortar o coração (cof cof Rachel cof cof), outros me deixaram alegres (vá viver, Quinn S2). Acredito que dei nota alta por estes aspectos, mas se alguém não levar isso em consideração, a série pode parecer maçante e fraca justificadamente.
A história intriga bastante. Vale lembrar que é um seria baseado no livro de um jornalista (referenciado na própria série) que decide entender um caso tão peculiar. No começo a opção de revelar abertamente o assassino me incomodou. Mas a partir do andar das investigações (tanto em 1986 com a polícia, quanto em 2008 com o jornalista) chega a ser impressionante como deixaram passar um suspeito tão chamativo (para dizer o mínimo). De qualquer forma, as próprias disputas dentro da polícia, a articulação que o suspeito fez com o jornal e sua capacidade compulsiva por mentir explicam porque o caso se tornou tão complicado e não solucionado.
Série muito boa pelos temas que rapidamente aborda: dogmatismo religioso x pensamento científico (ainda com pitada de críticas ao próprio dogmatismo científico), a questão dos discursos e suas apropriações para as causas mais insanas (sempre achei Jesus o cara mais incompreendido da história). Mesmo que eu tenha ficado ligeiramente frustrado em alguns pontos e que ela demore pra engrenar, o final é muito bonito no meu ponto de vista
Ruim q dói hein. A premissa da treta entre China e EUA no estilo "late cold war" é interessante, mas de longe (muito, muito longe) de ser bem explorada. Cenas sem sentido, furos de roteiro e tudo muito corrido. Também achei muito fora de contexto em relação aos games (ele se passa antes e dps de quais jogos? Vemos algumas menções a eles mas sem adentrar a mídia criadora dessa série).
E como de costume, xinguei muito nos comentários do Filmow, mas vai lá o Breno ver quando sair a segunda temporada.
Por incrível que pareça, eu gostei da série. Não vou discordar dos comentários abaixo, mas ela me prendeu e ta tudo bem kk Tem muitos furos de roteiro, algumas tramas forçadas, mas foi divertido entender quem é Dodge e o que ela quer. Aguardando a segunda temporada
Tive q assistir 2x o início da temporada pq abandonei no terceiro episódio. Mas q bom q eu voltei. O que me estranha em TLK é que, apesar de uma série medieval com vikings, cavaleiros e criaturas fantásticas (aparentemente), ela é uma série acima de tudo política, onde a trama do poder envolvendo os desejos de Alfred the Great de formar a Inglaterra é o motor da trama. Não falo isso como crítica, pelo contrário. Isso torna esta série uma das melhores séries da Netflix ao meu ver.
Nunca li os quadrinhos, mas dá pra perceber o que foi adaptado e o que vem diretamente dele... Mas isso gera um problema, porque o que certamente funciona bem na HQ, na série fica muito caricato e galhofa.
Tipo o romance entre o número Cinco e um manequim (sério, isso era pra ser engraçado?). Ou o romance entre Hanzel e a senhorinha dos donuts... E por que toda cena de ação tem que ter uma música descolada???
A série tem o incrível poder de encher linguiça em certas partes e deixar outras no ar.
A viagem no tempo do Klaus, por exemplo, não serve pra muita coisa além de um apelo dramático, fica muito sem sentido. O personagem se desenvolve a partir disso, mas o romance dele não tem profundidade porque parece que estamos vendo pela janela tudo que acontece com ele.
E poderia falar de tantas outras escolhas e adaptações falhas aqui, infelizmente... De maneira geral, o mistério é intrigante (mesmo que isso vá se perdendo ao longo dos episódios). E o final cria certa motivação para a próxima temporada (agora tenho que ver se vai valer a pena aguentar as partes maçantes).
Muito difícil avaliar esta produção da BBC Inglaterra (Doctor Who, Sherlock) e distribuída pela Netflix aqui no Brasil. Por conta dos nomes envolvidos, da BBC pela qualidade de suas produções, e da Netflix pela sua publicidade, a série criou muitas expectativas, mas ao mesmo tempo que as atende, as joga no lixo na mesma medida.
A série, que conta com 3 episódios de 1h30 cada (mesma estrutura da série Sherlock), começa com um primeiro episódio que te espanta pelo horror mas te fascina pela sedução que o ator Claes Bang no papel do Drácula envolve suas vítimas e o próprio público. Sua atuação causa temor e fascínio na mesma medida. Seu olhar calmos são ameaçadores e apaixonantes, o que causa um arrepio pq vc sabe que há perigo ai. Sua expressão corporal nas cenas de trasmorfização são assustadoras, irretocáveis. A estrutura do episódio, contada como relato pelo advogado Jonathan Harker após ser salvo das garras (desse amor gostoso?) do vampiro, instiga a curiosidade do espectador.
Ao descobrirmos que Harker está morto (algo até fácil de deduzir tendo em vista sua aparência), a história começa a fazer sentido.
O segundo episódio vem para completar de uma maneira inovadora a história de Bram Stoker. Quem leu o livro ou assistiu algum filme sobre o vampiro perceberá algumas brincadeiras feitas pelo diretor.
Quando o Conde Drácula conta para a freira Agatha que sua trajetória para a Inglaterra foi feita entre os tripulantes do navio Deméter, sem a necessidade de se esconder deles, esta fica espantada, pois na história original ele o faz em seu caixão escondido no porão do navio
O segundo episódio termina com um gancho instigante. Após descobrirmos que Agatha está a bordo do Deméter vítima de uma trama do Conde, ela consegue evitar que o navio chegue na Inglaterra o afundando. Juntamente com o navio, Drácula e seu caixão afundam também. Para nossa surpresa ele sai daí um tempo e quando chega na costa é recebido pela polícia com helicópteros e armas modernas e a atriz que até então estava interpretando a freira Agatha
O que parecia uma premissa interessantíssima no terceiro e último episódio desta primeira temporada (por favor, q seja a única) e com potencial enorme se mostra uma execução patética para não dizer revoltante.
Ao vermos que se passou 123 anos desde que o naufrágio do navio e do Drácula pensamos que algo genial está para acontecer. Mas somos introduzidos a tramas ridículas, escolha de roteiros fúteis e diálogos sem sentido.
O mérito da série até então em construir (ou adaptar) um Drácula que nos assusta ao mesmo tempo que seduz é perdido aqui com um vampiro que mais lembra um empresário na crise de meia idade e vai atrás de jovens para o seu deleite. Nada é aproveitado neste episódio, parecendo que seu roteiro, filmagem e direção foram feitos por outra equipe, criando uma série completamente diferente e tosca.
Como sugestão, diria pra assistir esta série apesar da incongruência. Os dois primeiros episódios são dignos de nota 5 e o último nota 0 (zero), criando uma média então 2,5 mas que não demonstra o que a série é no seu todo. Acertos e decepções.
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The Righteous Gemstones (1ª Temporada)
3.9 18 Assista AgoraÉ q eu fico muito puto com a mercantilização da fé e passei a temporada quase toda xingando essa família. Mas talvez por isso a série seja bem competente. Algumas coisas me incomodaram:
tipo o filho do Jesse dar pra trás no plano de roubar (prefiro pensar em tomar de volta) a igreja da família. Ok, ele percebeu que na vdd só estava decepcionado pelo pai e coisa e tal, mas ficou mal construída. Em um momento ele está discutindo o plano e no outro vomitando de nervosismo.
a cena do Baby Billy sendo atingido pelo raio e sobreviver sem aparentes lesões e as pessoas a literalmente um passo dele não serem afetadas não tem como passar batido e nos faz pensar que Deus gosta mesmo dessa galera, só pode.
A série tem ganchos no final de cada episódio que me prenderam e eu realmente quis saber o que ia acontecer no episódio seguinte. Mas eu queria tanto ver essa família se foder q eu fiquei decepcionado quando eles conseguiam se safar.
Justiça Jovem: Invasão (2ª Temporada)
4.4 77 Assista AgoraImpressionante como essa série é boa e melhora a cada temporada.
Quando Mongul chegou com o mundo bélico eu fiquei sem acreditar!
Em Nome do Céu
3.5 36 Assista AgoraEssa série veio de encontro a pensamentos q tenho tido ultimamente. Não sou uma pessoa religiosa, me considerar ateu em certo nível e tenho minhas visões de mundo não propriamente religiosas, mas ainda sim espiritualistas. Até onde toda essa experiência religiosa q chamamos de catártica não é apenas o nosso ego inflado que achamos ser Deus?
Essa é a discussão que a série levanta é acho muito pertinente. A atuação de Andrew Garfield como detetive (e mórmon) Pyre é ótima e realmente sentimos a crise na sua crença religiosa por um caso tão bárbaro ocorrer na sua comunidade. Seu companheiro de origem Paiute é um grande contraponto para a visão religiosa cristã e apresenta o outro ponto de vista dessa história. Gostaria que isso tivesse sido explorado melhor.
No entanto as cenas de recriação históricas não funcionaram para mim, por conhecer pouco a história mórmon, muitas vezes fiquei perdido com as personagens e quem elas eram. De qualquer forma é uma série muito boa e que dá visão sobre este crime que nunca tinha ouvido falar e foi chocante pela brutalidade e os argumentos dos criminosos
Esquadrão Dinossauro Zyuranger
3.6 9Um dos motivos do meu surto. Comecei a ver Zyuranger pq tava revendo Power Ranger e percebi como as coisas não fazem sentido ali. Então descobri que Power Ranger era feito a partir da franquia japonesa Super-Sentai e é óbvio q eu teria q conferir a produção original. Não me arrependo mesmo porque a série é boa (coloquem em mente q é uma série infantil) e faz muito mais sentido q a versão estadunidense. Bem, de qualquer forma posso colocar na minha listas de coisas aleatórias q eu já fiz q eu já vi power ranger japonês inteiro.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraRealmente surpreso com esta série. Como já disseram ai em baixo, achava q ia ser uma parada de mistério meio cômica e foi muito mais q isso! Produção impecável da HBO e com proposta (até bem executada) de representar as relações sociais e de classe, a série vai muito além do que se imagina quando se lê apenas sinopse.
Alguns diálogos são muito bons e precisos, cito:
Como a discussão entre Olivia e sua família, quando o pai diz "então devemos apenas ficar tristes e fingir nos importar?", quando questionado sobre suas ideologias e crenças.
Ou mesmo não-diálogos para transmitir a mensagem de maneira inequívoca, cito novamente:
Quando novamente Olivia finalmente interpela sua amiga Paula (aliás, que nem sobre nome tem) e a acusa de participar do "roubo de milhões" das joias da sua família. E Paula simplesmente responde com um "você não entenderia [porque você é do mundo dos brancos e ricos]". E completa: "não é roubo se você acha que tudo é seu". Aliás, a relação delas é uma metáfora para isso.
No meu ponto de vista este (não-)diálogo se conecta com a relação entre Paula (a única que transita pelos dois mundos) e Kai. Ele precisa trabalhar (e fazer apresentações ridículas emulando sua cultura para entreter ricos que se sustentam destas expropriações, materiais ou retóricas) para o hotel que roubou a terra dos seus ancestrais e isso é algo legal e legítimo. Mas a sua ação de assaltar o cofre dos Mossbacher o leva a prisão. Uns ficam ricos, outros são condenados.
O episódio 4 é completamente intragável pelas falas das personagens brancas que escancaram a hipocrisia e cinismo dos discursos para justificar seus privilégios.
Claro que nem tudo é bom nessa série. A forma que a cultura Polinésia é apresentada é totalmente tosca e marginal. Algumas atuações são fracas e alguns diálogos bem "enche linguiça".
Alguns finais são de cortar o coração (cof cof Rachel cof cof), outros me deixaram alegres (vá viver, Quinn S2). Acredito que dei nota alta por estes aspectos, mas se alguém não levar isso em consideração, a série pode parecer maçante e fraca justificadamente.
Assassinato do Primeiro-Ministro
3.5 5 Assista AgoraA história intriga bastante. Vale lembrar que é um seria baseado no livro de um jornalista (referenciado na própria série) que decide entender um caso tão peculiar. No começo a opção de revelar abertamente o assassino me incomodou. Mas a partir do andar das investigações (tanto em 1986 com a polícia, quanto em 2008 com o jornalista) chega a ser impressionante como deixaram passar um suspeito tão chamativo (para dizer o mínimo). De qualquer forma, as próprias disputas dentro da polícia, a articulação que o suspeito fez com o jornal e sua capacidade compulsiva por mentir explicam porque o caso se tornou tão complicado e não solucionado.
Missa da Meia-Noite
3.9 730Série muito boa pelos temas que rapidamente aborda: dogmatismo religioso x pensamento científico (ainda com pitada de críticas ao próprio dogmatismo científico), a questão dos discursos e suas apropriações para as causas mais insanas (sempre achei Jesus o cara mais incompreendido da história). Mesmo que eu tenha ficado ligeiramente frustrado em alguns pontos e que ela demore pra engrenar, o final é muito bonito no meu ponto de vista
E assim, foi uma leve frustração ver q na vdd tudo não passava de uma seita de vampiros cristão messiânicos
Resident Evil: No Escuro Absoluto
2.8 110Ruim q dói hein. A premissa da treta entre China e EUA no estilo "late cold war" é interessante, mas de longe (muito, muito longe) de ser bem explorada. Cenas sem sentido, furos de roteiro e tudo muito corrido. Também achei muito fora de contexto em relação aos games (ele se passa antes e dps de quais jogos? Vemos algumas menções a eles mas sem adentrar a mídia criadora dessa série).
E como de costume, xinguei muito nos comentários do Filmow, mas vai lá o Breno ver quando sair a segunda temporada.
Locke & Key (1ª Temporada)
3.6 187 Assista AgoraPor incrível que pareça, eu gostei da série. Não vou discordar dos comentários abaixo, mas ela me prendeu e ta tudo bem kk Tem muitos furos de roteiro, algumas tramas forçadas, mas foi divertido entender quem é Dodge e o que ela quer. Aguardando a segunda temporada
O Último Reino (2ª Temporada)
4.3 121 Assista AgoraTive q assistir 2x o início da temporada pq abandonei no terceiro episódio. Mas q bom q eu voltei. O que me estranha em TLK é que, apesar de uma série medieval com vikings, cavaleiros e criaturas fantásticas (aparentemente), ela é uma série acima de tudo política, onde a trama do poder envolvendo os desejos de Alfred the Great de formar a Inglaterra é o motor da trama. Não falo isso como crítica, pelo contrário. Isso torna esta série uma das melhores séries da Netflix ao meu ver.
Better Call Saul (5ª Temporada)
4.6 327Que temporada foda!!!
Cada vez mais o arco dos traficantes se torna mais tenso. E a relação entre Jimmy e Kim mais aconchegante
eu realmente tava torcendo pro Lalo ser passado no último episódio, mas a cena dele andando puto no fim, PQP!!!
Cobra Kai (2ª Temporada)
4.2 303 Assista AgoraOlha, na sinceridade eu não tava curtindo essa temporada, mas o drama no final me pegou e agora eu vou ter q ver o Johnny recuperar o Cobra
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista Agoracomprovou minha tese desde a infância... o Daniel é um otário!
Friends (7ª Temporada)
4.7 244O Joey está muito engraçado nessa temporada hahaha
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Nunca li os quadrinhos, mas dá pra perceber o que foi adaptado e o que vem diretamente dele... Mas isso gera um problema, porque o que certamente funciona bem na HQ, na série fica muito caricato e galhofa.
Tipo o romance entre o número Cinco e um manequim (sério, isso era pra ser engraçado?). Ou o romance entre Hanzel e a senhorinha dos donuts... E por que toda cena de ação tem que ter uma música descolada???
A série tem o incrível poder de encher linguiça em certas partes e deixar outras no ar.
A viagem no tempo do Klaus, por exemplo, não serve pra muita coisa além de um apelo dramático, fica muito sem sentido. O personagem se desenvolve a partir disso, mas o romance dele não tem profundidade porque parece que estamos vendo pela janela tudo que acontece com ele.
E poderia falar de tantas outras escolhas e adaptações falhas aqui, infelizmente...
De maneira geral, o mistério é intrigante (mesmo que isso vá se perdendo ao longo dos episódios). E o final cria certa motivação para a próxima temporada (agora tenho que ver se vai valer a pena aguentar as partes maçantes).
Drácula (1ª Temporada)
3.1 417Muito difícil avaliar esta produção da BBC Inglaterra (Doctor Who, Sherlock) e distribuída pela Netflix aqui no Brasil. Por conta dos nomes envolvidos, da BBC pela qualidade de suas produções, e da Netflix pela sua publicidade, a série criou muitas expectativas, mas ao mesmo tempo que as atende, as joga no lixo na mesma medida.
A série, que conta com 3 episódios de 1h30 cada (mesma estrutura da série Sherlock), começa com um primeiro episódio que te espanta pelo horror mas te fascina pela sedução que o ator Claes Bang no papel do Drácula envolve suas vítimas e o próprio público. Sua atuação causa temor e fascínio na mesma medida.
Seu olhar calmos são ameaçadores e apaixonantes, o que causa um arrepio pq vc sabe que há perigo ai. Sua expressão corporal nas cenas de trasmorfização são assustadoras, irretocáveis.
A estrutura do episódio, contada como relato pelo advogado Jonathan Harker após ser salvo das garras (desse amor gostoso?) do vampiro, instiga a curiosidade do espectador.
Ao descobrirmos que Harker está morto (algo até fácil de deduzir tendo em vista sua aparência), a história começa a fazer sentido.
O segundo episódio vem para completar de uma maneira inovadora a história de Bram Stoker. Quem leu o livro ou assistiu algum filme sobre o vampiro perceberá algumas brincadeiras feitas pelo diretor.
Quando o Conde Drácula conta para a freira Agatha que sua trajetória para a Inglaterra foi feita entre os tripulantes do navio Deméter, sem a necessidade de se esconder deles, esta fica espantada, pois na história original ele o faz em seu caixão escondido no porão do navio
O segundo episódio termina com um gancho instigante. Após descobrirmos que Agatha está a bordo do Deméter vítima de uma trama do Conde, ela consegue evitar que o navio chegue na Inglaterra o afundando. Juntamente com o navio, Drácula e seu caixão afundam também. Para nossa surpresa ele sai daí um tempo e quando chega na costa é recebido pela polícia com helicópteros e armas modernas e a atriz que até então estava interpretando a freira Agatha
O que parecia uma premissa interessantíssima no terceiro e último episódio desta primeira temporada (por favor, q seja a única) e com potencial enorme se mostra uma execução patética para não dizer revoltante.
Ao vermos que se passou 123 anos desde que o naufrágio do navio e do Drácula pensamos que algo genial está para acontecer. Mas somos introduzidos a tramas ridículas, escolha de roteiros fúteis e diálogos sem sentido.
O mérito da série até então em construir (ou adaptar) um Drácula que nos assusta ao mesmo tempo que seduz é perdido aqui com um vampiro que mais lembra um empresário na crise de meia idade e vai atrás de jovens para o seu deleite. Nada é aproveitado neste episódio, parecendo que seu roteiro, filmagem e direção foram feitos por outra equipe, criando uma série completamente diferente e tosca.
Como sugestão, diria pra assistir esta série apesar da incongruência. Os dois primeiros episódios são dignos de nota 5 e o último nota 0 (zero), criando uma média então 2,5 mas que não demonstra o que a série é no seu todo. Acertos e decepções.