Um filme bem roteirizado e bem ambientado e com uma ótima maquiagem! Sempre vale a pena sair do padrão de filmes que estão na linha de sucesso e nada contra a maré, eu me surpreendi com este conto maravilhoso.
Só pude entender que filmão, quando reprisou em um cinema na minha cidade e tive a oportunidade de assisti-lo numa tela gigante, com um sistema de som que me fizesse imergir, sentir como pode ser vazio, e não cheio de aventuras, a corrida para exploração do universo. Para todo mundo que acha que é 1000 emoções, aliens e misterios do universo, esse não é o filme. É uma adaptação sensacional, do Kubrick de um livro do Arthur Clarke, se você não entende bem o filme talvez ler o livro pode te ajudar a compreender que a jornada da raça humana está bem dividida na evolução biológica, dos hominídios primitivos, na criação da ferramenta para sua evolução mais rápida em busca do misterioso, da jornada aos confins da vastidão do que não se conhece. Eu não tenho palavras pra descrever tudo que senti assistindo a esse filme no cinema.
Achei foda como eles lidaram com as diferenças, e que obrigados a ficarem juntos, que eles podem aprender mais com pessoas diferentes, que com pessoas do seu mesmo ciclo, grupo, social. E o melhor de tudo, no filme, eles conseguiram quebrar essa barreira da estranheza por diferenças depois que todo mundo foi lá e fumou o baseado. Eles permitiram escutar os outros de verdade, e não só jogar suas merdas para cima dos outros, que era o que estavam fazendo desde o começo do filme, cada um fazia, ou falava uma merda e logo se justificava, ou procurava uma justificativa em relacionamento com os pais, mas nunca passaram a pensar no outro como um ser único.
Daria de tudo para ver o que aconteceu na segunda-feira...
Filme legalzinho, porém não cativa, a trama não desenvolve de uma forma rápida, devagar, ou sequer uniforme. O protagonista "Will", parece que em dado ponto do filme leva um tiro nas sua mente e muda 100% sua forma de agir perante o que acontece durante toda a trama. Gostei da surpresa no final do filme com a "Isla", e da forma que o "Will" reagiu, e criou certas dúvidas em mim. Se o filme fosse resumido apenas aos últimos 30 minutos estaria ótimo, pois o resto é bem enfadonho.
Ótimo filme, trilha sonora sensacional, e a sensação de que os personagens envelheceram é muito boa, mostra que até os mutantes, mais evoluidos que os homens, um dia envelhecem e se tornam fracos.
Charles sem conseguir controlar seus poderes, Logan sem a regeneração, o filme marca o fim de toda uma geração de mutantes que conhecemos, e a introdução de uma "talvez" nova geração de mutantes e nova escola, no fundo pensei que Logan fosse ser o novo a fundar ela, mas o fim foi trágico.
Um filme sensacional, com a marcante atuação de Jack Nicholson, e a da Louise Fletcher, com seu oscar totalmente merecido, ela que fez o papel de antagonista como a enfermeira sarcástica, que brincava com a mente dos pacientes, ela tinha total controle sob todos que estavam na enfermaria, inclusive dos funcionários. Visto que é um filme que se passa em um hospício, geralmente os filmes com esse assunto passam tensão em todas as horas, e esse filme passa muitas sensações, primeiro as risadas que dei com a demência de R.P. McMurphy, a raiva de ter alguém controlando, botando uns contras os outros (Enfermeira Ratched), também tem aqueles momentos que você abre um sorriso dentro da alma: A pescaria no barco, a chuveirada no banheiro, o "Chef" jogando basquete, a fuga no ônibus escolar... A conexão, o vinculo de amizade e de respeito que existe entre os pacientes é muito bonita.
O livro é narrado pelo "Chef", apesar de ele parecer um personagem que não recebe muito destaque até que ele, que todos pensavam que era surdo e não falava com ninguém, agradece o Murphy por ele ter lhe dado um chiclete. Acredito que ele deveria ter sido mais trabalhado, já que quando ele conta sua história é muito vaga e ninguém realmente sabe o real motivo de ele estar ali.
O protagonista, que era agressivo, se metia em brigas, roubos, ao chegar no hospício, pensou que iria ter uma vida bem mais fácil que na prisão. Mas chegando lá eles vem que todos estão presos, porém psicologicamente, e até que alguns ali estavam por vontade própria, que toda hora existe um medo pairando sob os pacientes até que ele conhece a enfermeira chefe Ratched e entende o porque de toda aquela tensão! Então ele começa a criar vínculo com os pacientes, mostrar que existe algo diferente da realidade que eles vivem ali, em contrapartida se cria uma guerra entre o Murphy e a Ratched, por mais que não exista nada explicito, eles sabem que existe um conflito entre eles, e sabem o que cada um quer, a raiva e o conflito entre os dois é bem forte, pois ela sabia que ele era apenas um cara que queria se livrar de não ir para cadeia e ir se divertir no hospício, jogando cartas com os pacientes, fazendo um cassino a noite no banheiro, jogando basquete. Algo que se intensifica mais com a atuação muito caricata do Jack Nicholson e a forte e direta atuação da Louise Fletcher.
Apesar de existir alguns pequenos erros no roteiro do filme, como no começo, na cena em que o Murphy chega no hospício ele chama o Billy pelo nome e fala com ele, e apos algum tempo ele chega para o Billy e pergunta o nome dele. Algo que passa desapercebido, mas é um pequeno erro de roteiro. Os outros erros são pequenos e não merecem a atenção. Enfim, o filme merece outros apontamentos, para cada personagem existe um motivo de estarem ali, alguns como voluntários, outros como condicional. Apesar de o filme ter 41 anos (1975), e ter sido esquecido, pois não vejo muitas pessoas falarem sobre ele, é um filme ótimo que tem que entrar na lista de qualquer amante do drama. Todos os cinco óscares foram totalmente merecidos, de Melhor ator (Jack Nicholson), Melhor atriz (Louise Fletcher), Melhor diretor (Milos Forman), Melhor Roteiro adaptado (Bo Goldman, Laurence Hauben) e Melhor Filme (Michael Douglas).
É um dos poucos filmes que indico assistir o filme antes de ler o livro, pois o livro tem ideias bem soltas! É engraçado que um filme que se intitula "Clube da luta", faz o tema violência ser passado quase despercebido, em segundo plano. E deixando bem forte o ponto da, loucura e do sistema. No qual o protagonista vive no comodismo do sistema onde o Tyler resiste ao sistema, de modo que faz com que ele seja visto como heroico, resistindo como uma pessoa, um humano que tem sua individualidade, e que após entrar na vida do protagonista, ele acaba transformando a sua vida principalmente através de frases como:
"trabalhamos em empregos que detestamos para comprar coisas que não precisamos", "é apenas depois de perder tudo que somos livres para fazer qualquer coisa" "VOCÊ É A MERDA DO MUNDO QUE FAZ TUDO PRA CHAMAR ATENÇÃO"(repetidas vezes), "você não é o seu emprego. Nem quanto ganha, nem quanto dinheiro tem no banco", "você não é o carro que dirige, nem o que tem dentro da sua carteira, nem as calças que veste".
Além da importantíssima Helena que ele conhece em um grupo de apoio, onde ele conhece outras pessoas que perderam tudo ou quase tudo, que estão com a perspectiva de mundo e vida, abalada por conta disso. E ela era tudo o que o protagonista não podia ser, original, assim como o Tyler, com a sua identidade, ela não tem medo da morte, e o principal, ela não consegue morrer. O desenvolver do filme é incrível, a forma que as coisas vão acontecendo. O filme é uma distopia, ou seja, ele é realmente um murro no estômago de quem está confortado em sua vida e tudo que você leva, um dos melhores filmes que já assisti! O filme é focado no sistema em que vivemos e o livro focado na loucura.
Uma sensação de que todos os personagens do filmes estão se arrastando, bem devagar para algum lugar que parece nunca chegar, é genial para fazer uma comparação com a nossa vida, de que estamos em busca de algo que não sabemos o que realmente é, ou se aquilo é realmente, de fato, real.
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O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraEu amo como a Amelie vê o mundo <3
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 175 Assista AgoraUm filme bem roteirizado e bem ambientado e com uma ótima maquiagem! Sempre vale a pena sair do padrão de filmes que estão na linha de sucesso e nada contra a maré, eu me surpreendi com este conto maravilhoso.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraSó pude entender que filmão, quando reprisou em um cinema na minha cidade e tive a oportunidade de assisti-lo numa tela gigante, com um sistema de som que me fizesse imergir, sentir como pode ser vazio, e não cheio de aventuras, a corrida para exploração do universo. Para todo mundo que acha que é 1000 emoções, aliens e misterios do universo, esse não é o filme. É uma adaptação sensacional, do Kubrick de um livro do Arthur Clarke, se você não entende bem o filme talvez ler o livro pode te ajudar a compreender que a jornada da raça humana está bem dividida na evolução biológica, dos hominídios primitivos, na criação da ferramenta para sua evolução mais rápida em busca do misterioso, da jornada aos confins da vastidão do que não se conhece. Eu não tenho palavras pra descrever tudo que senti assistindo a esse filme no cinema.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraAchei foda como eles lidaram com as diferenças, e que obrigados a ficarem juntos, que eles podem aprender mais com pessoas diferentes, que com pessoas do seu mesmo ciclo, grupo, social. E o melhor de tudo, no filme, eles conseguiram quebrar essa barreira da estranheza por diferenças depois que todo mundo foi lá e fumou o baseado. Eles permitiram escutar os outros de verdade, e não só jogar suas merdas para cima dos outros, que era o que estavam fazendo desde o começo do filme, cada um fazia, ou falava uma merda e logo se justificava, ou procurava uma justificativa em relacionamento com os pais, mas nunca passaram a pensar no outro como um ser único.
Daria de tudo para ver o que aconteceu na segunda-feira...
A Descoberta
3.3 385 Assista AgoraFilme legalzinho, porém não cativa, a trama não desenvolve de uma forma rápida, devagar, ou sequer uniforme. O protagonista "Will", parece que em dado ponto do filme leva um tiro nas sua mente e muda 100% sua forma de agir perante o que acontece durante toda a trama. Gostei da surpresa no final do filme com a "Isla", e da forma que o "Will" reagiu, e criou certas dúvidas em mim. Se o filme fosse resumido apenas aos últimos 30 minutos estaria ótimo, pois o resto é bem enfadonho.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraÓtimo filme, trilha sonora sensacional, e a sensação de que os personagens envelheceram é muito boa, mostra que até os mutantes, mais evoluidos que os homens, um dia envelhecem e se tornam fracos.
Charles sem conseguir controlar seus poderes, Logan sem a regeneração, o filme marca o fim de toda uma geração de mutantes que conhecemos, e a introdução de uma "talvez" nova geração de mutantes e nova escola, no fundo pensei que Logan fosse ser o novo a fundar ela, mas o fim foi trágico.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraUm filme sensacional, com a marcante atuação de Jack Nicholson, e a da Louise Fletcher, com seu oscar totalmente merecido, ela que fez o papel de antagonista como a enfermeira sarcástica, que brincava com a mente dos pacientes, ela tinha total controle sob todos que estavam na enfermaria, inclusive dos funcionários. Visto que é um filme que se passa em um hospício, geralmente os filmes com esse assunto passam tensão em todas as horas, e esse filme passa muitas sensações, primeiro as risadas que dei com a demência de R.P. McMurphy, a raiva de ter alguém controlando, botando uns contras os outros (Enfermeira Ratched), também tem aqueles momentos que você abre um sorriso dentro da alma: A pescaria no barco, a chuveirada no banheiro, o "Chef" jogando basquete, a fuga no ônibus escolar... A conexão, o vinculo de amizade e de respeito que existe entre os pacientes é muito bonita.
O livro é narrado pelo "Chef", apesar de ele parecer um personagem que não recebe muito destaque até que ele, que todos pensavam que era surdo e não falava com ninguém, agradece o Murphy por ele ter lhe dado um chiclete. Acredito que ele deveria ter sido mais trabalhado, já que quando ele conta sua história é muito vaga e ninguém realmente sabe o real motivo de ele estar ali.
O protagonista, que era agressivo, se metia em brigas, roubos, ao chegar no hospício, pensou que iria ter uma vida bem mais fácil que na prisão. Mas chegando lá eles vem que todos estão presos, porém psicologicamente, e até que alguns ali estavam por vontade própria, que toda hora existe um medo pairando sob os pacientes até que ele conhece a enfermeira chefe Ratched e entende o porque de toda aquela tensão! Então ele começa a criar vínculo com os pacientes, mostrar que existe algo diferente da realidade que eles vivem ali, em contrapartida se cria uma guerra entre o Murphy e a Ratched, por mais que não exista nada explicito, eles sabem que existe um conflito entre eles, e sabem o que cada um quer, a raiva e o conflito entre os dois é bem forte, pois ela sabia que ele era apenas um cara que queria se livrar de não ir para cadeia e ir se divertir no hospício, jogando cartas com os pacientes, fazendo um cassino a noite no banheiro, jogando basquete. Algo que se intensifica mais com a atuação muito caricata do Jack Nicholson e a forte e direta atuação da Louise Fletcher.
Apesar de existir alguns pequenos erros no roteiro do filme, como no começo, na cena em que o Murphy chega no hospício ele chama o Billy pelo nome e fala com ele, e apos algum tempo ele chega para o Billy e pergunta o nome dele. Algo que passa desapercebido, mas é um pequeno erro de roteiro. Os outros erros são pequenos e não merecem a atenção. Enfim, o filme merece outros apontamentos, para cada personagem existe um motivo de estarem ali, alguns como voluntários, outros como condicional. Apesar de o filme ter 41 anos (1975), e ter sido esquecido, pois não vejo muitas pessoas falarem sobre ele, é um filme ótimo que tem que entrar na lista de qualquer amante do drama. Todos os cinco óscares foram totalmente merecidos, de Melhor ator (Jack Nicholson), Melhor atriz (Louise Fletcher), Melhor diretor (Milos Forman), Melhor Roteiro adaptado (Bo Goldman, Laurence Hauben) e Melhor Filme (Michael Douglas).
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraÉ um dos poucos filmes que indico assistir o filme antes de ler o livro, pois o livro tem ideias bem soltas! É engraçado que um filme que se intitula "Clube da luta", faz o tema violência ser passado quase despercebido, em segundo plano. E deixando bem forte o ponto da, loucura e do sistema. No qual o protagonista vive no comodismo do sistema onde o Tyler resiste ao sistema, de modo que faz com que ele seja visto como heroico, resistindo como uma pessoa, um humano que tem sua individualidade, e que após entrar na vida do protagonista, ele acaba transformando a sua vida principalmente através de frases como:
"trabalhamos em empregos que detestamos para comprar coisas que não precisamos", "é apenas depois de perder tudo que somos livres para fazer qualquer coisa" "VOCÊ É A MERDA DO MUNDO QUE FAZ TUDO PRA CHAMAR ATENÇÃO"(repetidas vezes), "você não é o seu emprego. Nem quanto ganha, nem quanto dinheiro tem no banco", "você não é o carro que dirige, nem o que tem dentro da sua carteira, nem as calças que veste".
Além da importantíssima Helena que ele conhece em um grupo de apoio, onde ele conhece outras pessoas que perderam tudo ou quase tudo, que estão com a perspectiva de mundo e vida, abalada por conta disso. E ela era tudo o que o protagonista não podia ser, original, assim como o Tyler, com a sua identidade, ela não tem medo da morte, e o principal, ela não consegue morrer. O desenvolver do filme é incrível, a forma que as coisas vão acontecendo. O filme é uma distopia, ou seja, ele é realmente um murro no estômago de quem está confortado em sua vida e tudo que você leva, um dos melhores filmes que já assisti! O filme é focado no sistema em que vivemos e o livro focado na loucura.
O Sétimo Selo
4.4 1,0KUma sensação de que todos os personagens do filmes estão se arrastando, bem devagar para algum lugar que parece nunca chegar, é genial para fazer uma comparação com a nossa vida, de que estamos em busca de algo que não sabemos o que realmente é, ou se aquilo é realmente, de fato, real.