Bruna

A obra me pareceu bastante próxima de nosso contexto atual, permeado por relacionamentos virtuais que acabam por não se materializar no plano físico, embora no filme a relação em questão é com a voz de um sistema operacional. Inclusive, me soou interessante a ideia de aceitação social deste tipo de relacionamento, da mesma maneira que na atualidade se torna cada vez mais aceito os relacionamentos virtuais (não é motivo de vergonha ou chacota), No filme a temática da "solidão" ou "falta de tempo" no mundo contemporâneo/"da metrópole" também parecem ser as grandes causas motivadoras para iniciar este tipo de relacionamento... Mas daí a continuar a relação é outra história. Hoje também vemos isso acontecer e aliás, é até engraçado pois a diferença é que nossos relacionamentos virtuais acabam sendo até mais efêmeros que a apresentada no filme. Não quero que isso pareça preconceituo, (bem, talvez seja conservador), mas confesso que fiquei um pouco preocupada com a possibilidade de ser um dia ser trocada uma máquina, caso me apaixonasse por alguém com pré-disposições para tal. O fato é que o mundo que se aproxima é ainda um mistério e penso que com a evolução da inteligência artificial não demorará muito para este tipo de cenário se anunciar... E como tudo, teremos consequências boas e ruins! =)