Como a grande maioria das pessoas que comentam aqui e que vão assistir a esse filme, sou bastante fã do livro e, concordo que deixa a desejar em alguns pontos. Não apenas em termos de adaptação mas também enquanto filme (em alguns momentos, o filme parece que perde a temporalidade, se perde um pouco na narração visual e, peca no tom comercial, em alguns pequenos clichès). Porém, é um filme belo, bem produzido e com um bom elenco, que convence muito. O que me chamou a atenção foi a direção de arte, em especial o encaixe perfeito entre cenografia e figurino que transformam a fotografia no ponto mais justo do filme, em termos visuais. é simples, mas dá o tom frio que a história pede. Apesar da expectativa, não esperava muito. E, embora não tenha me surpreendido também não decepcionou. Pelo contrário, me arrancou tantas lágrimas quanto o livro.
o primeiro da trilogia que mudou minha visão sobre cinema. uma película quase sinestésica, onde músicas e imagens se encaixam com perfeição. trilogia absurda, inquieta, pra pensar, ver e rever.
"não se pode prever o futuro, nem reviver ou modificar o passado, apenas viver cada dia como se fosse o último."
um tema cliché explorado sob uma outra perspectiva, em um filme simples e bem executado que fala sobre amor (em seus diversos níveis), valores e família fazendo pensar e emocionando. mais que "outra comédia romântica sobre o tempo", se revelou uma doce surpresa!
É um filme maduro, que não conta uma história de amor, mas que fala sobre o amor (o amor real, que cresce, que transforma, que cura e que também fere). Vai muito além de cenas de sexo ou da discussão sobre homo/heterosexualismo. O filme cresce junto com a Adèle, oscila com ela e a história flui. Tudo se encaixa perfeitamente, criando uma atmosfera tão real que a gente esquece que está no cinema, que é somente um espectador. A direção é muito inteligente, cada detalhe ( cenários, objetos, figurino, fotografia, movimentos de câmera, luz, etc, ) é articulado, tem uma razão de ser.
Sem falar que Adèle e Léa são um caso à parte: o encaixe entre as atrizes é tão natural que suas emoções, suas transformações ao longo do relacionamento, suas alegrias e suas feridas são extremamente reais: a gente sente o que Adèle sente, a gente vê o que Emma vê , a gente se identifica as personagens e seus sentimentos de forma rasgada, quase explícita. Um filme sensível e doloroso que, para mim, mostra o porque os franceses ainda são os que melhor falam sobre amor no cinema.
fotografia incrível de cores fortes contrapondo ao ritmo suave. De uma delicadeza extrema, trata de perdas, de amor e sua construção, de choque de cultura e ideais. A sensibilidade com a qual foi construído, me toca, choro toda vez que assisto.
O filme é da Cate, não do Allen. ele se faz presente no estilo, na história, na técnica que lhe é tão característica, mas perto de Jasmine, ele se torna tão pequeno. A personagem ªtão errada" (e bem humana, em todos os sentidos), cativa e faz com que a gente saia do cinema simpatizando com ela. Blanchett roubou tudo do Allen e fez desse um dos filmes mais marcantes entre os mais recentes. já era diva, virou musa.
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Miss Violence
3.9 1,0K Assista Agoratão desconfortável quanto um soco no estômago.
De ritmo lento, é um filme pesado mas com uma bela fotografia e movimentos de câmera.
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista AgoraComo a grande maioria das pessoas que comentam aqui e que vão assistir a esse filme, sou bastante fã do livro e, concordo que deixa a desejar em alguns pontos. Não apenas em termos de adaptação mas também enquanto filme (em alguns momentos, o filme parece que perde a temporalidade, se perde um pouco na narração visual e, peca no tom comercial, em alguns pequenos clichès). Porém, é um filme belo, bem produzido e com um bom elenco, que convence muito. O que me chamou a atenção foi a direção de arte, em especial o encaixe perfeito entre cenografia e figurino que transformam a fotografia no ponto mais justo do filme, em termos visuais. é simples, mas dá o tom frio que a história pede. Apesar da expectativa, não esperava muito. E, embora não tenha me surpreendido também não decepcionou. Pelo contrário, me arrancou tantas lágrimas quanto o livro.
Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora de Equilíbrio
4.4 236 Assista Agorao primeiro da trilogia que mudou minha visão sobre cinema. uma película quase sinestésica, onde músicas e imagens se encaixam com perfeição. trilogia absurda, inquieta, pra pensar, ver e rever.
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista Agora"não se pode prever o futuro, nem reviver ou modificar o passado, apenas viver cada dia como se fosse o último."
um tema cliché explorado sob uma outra perspectiva, em um filme simples e bem executado que fala sobre amor (em seus diversos níveis), valores e família fazendo pensar e emocionando. mais que "outra comédia romântica sobre o tempo", se revelou uma doce surpresa!
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraÉ um filme maduro, que não conta uma história de amor, mas que fala sobre o amor (o amor real, que cresce, que transforma, que cura e que também fere). Vai muito além de cenas de sexo ou da discussão sobre homo/heterosexualismo. O filme cresce junto com a Adèle, oscila com ela e a história flui. Tudo se encaixa perfeitamente, criando uma atmosfera tão real que a gente esquece que está no cinema, que é somente um espectador. A direção é muito inteligente, cada detalhe ( cenários, objetos, figurino, fotografia, movimentos de câmera, luz, etc, ) é articulado, tem uma razão de ser.
Sem falar que Adèle e Léa são um caso à parte: o encaixe entre as atrizes é tão natural que suas emoções, suas transformações ao longo do relacionamento, suas alegrias e suas feridas são extremamente reais: a gente sente o que Adèle sente, a gente vê o que Emma vê , a gente se identifica as personagens e seus sentimentos de forma rasgada, quase explícita. Um filme sensível e doloroso que, para mim, mostra o porque os franceses ainda são os que melhor falam sobre amor no cinema.
Hanami: Cerejeiras em Flor
4.4 291fotografia incrível de cores fortes contrapondo ao ritmo suave. De uma delicadeza extrema, trata de perdas, de amor e sua construção, de choque de cultura e ideais. A sensibilidade com a qual foi construído, me toca, choro toda vez que assisto.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraO filme é da Cate, não do Allen. ele se faz presente no estilo, na história, na técnica que lhe é tão característica, mas perto de Jasmine, ele se torna tão pequeno. A personagem ªtão errada" (e bem humana, em todos os sentidos), cativa e faz com que a gente saia do cinema simpatizando com ela. Blanchett roubou tudo do Allen e fez desse um dos filmes mais marcantes entre os mais recentes. já era diva, virou musa.