A cena em que mostra Connel andando abraçado com a Helen, a beijando, rindo e carinhoso, tocando-a em público… me bateu com uma violência. Não pude deixar de comparar que ele nunca sequer encostava na Marianne em público. Foi inevitável comparar a diferença. E me bateu como um soco.
Alguém sabe um link que funcione e dê pra assistir as temporadas? Ou um link de torrent pra baixar?Eu não encontro. Achei que tivesse a série disponível no streaming da FOX mas não tem tb.
Alguém sabe um link que funcione e dê pra assistir as temporadas? Ou um link de torrent pra baixar?Eu não encontro. Achei que tivesse a série disponível no streaming da FOX mas não tem tb.
A primeira coisa que preciso destacar é como gostei da forma que o Mike Flanagan apresentou o casal Dani e Jamie. Como qualquer casal hetero. 99% das tramas LGBTQ+, o casal principal sempre é apresentado com dilemas, tabus, conflitos, etc. Aqui não. Aqui elas são apresentadas como qualquer casal. Sem complicações, sem dilemas, sem focar na sexualidade das duas. Que coisa linda de se ver.
Eu entendo que, de alguma forma, ainda se faz necessário tocar em conflitos pois o mundo ainda é mto preconceituoso mas confesso já estar cansada das mesmas introduções.
Outra coisa que eu adorei foi a forma conduzida para o fim. Mais uma vez, em 99% das tramas LGBT+, os casais não ficam juntos por conta desses conflitos citados. Pq só com a sapatão que o motivo tem que ser SEMPRE a sexualidade delas? Entende? Ou é um terceiro que não aprova e separa as duas ou é uma das duas que ainda não está bem resolvida, etc. Casais heteros tb não ficam juntos por diversas razões, sabe? E aqui isso acontece. Finalmente.
A história, em algum momento, me lembrou muito o filme A Ghost Story. Ambas as obras mostram como podemos ficar presos a sentimentos e situações e assim nos perder até de nós mesmos. Principalmente sentimentos que nos afundam como mágoa, raiva, posse, ressentimento. Viola era tão apegada à casa, às suas coisas, ao passado que depois de um tempo nem se lembrava mais de quem era, nem pq estava ali. Qtos de nós nos perdemos em algum momento em coisas e sentimentos que nos afundaram?
Num primeiro momento, eu estranhei o fato das crianças não lembrarem de nada. Dps, contextualizei que na maior parte do tempo elas estavam perdidas em memórias e não tão despertas, como podia parecer. E bom, eram crianças. Porém, refletindo depois com mais calma, acho que entendi o que o Flanagan (eu te venero) quis nos dizer:
o esquecimento também é um direito.
E Hannah ❤ meu choro começou no quinto episódio. O arco dela é lindo. Nos mostra que somos aquilo que acreditamos ser. Como Hannah acreditava que estava viva, todos a viam. Pq somos o que pensamos ser.
"Be brave in death, Hannah". Morrer não quer dizer o fim, como diria Flora.
E como a culpa é implacável. Faz a gente ver coisas que não existem. Um rosto no meio da multidão, no espelho, um vulto. Dani não conseguia nem se mirar no espelho por conta da culpa que sentia pela morte do noivo. Fantasmas tb podem ser sentimentos, traumas. Hill House nos ensinou.
Preciso falar de Rebecca. Mesmo sabendo a dor que sentira ao morrer afogada, se disponibilizou a trocar com Flora para que a garotinha não sentisse o desespero que ela sentiu. O amor se manifesta de muitas formas.
E este casal, gente? Lembrei um pouco da música do Chico, "Futuros amantes". Desse amor que fica. Deste sentimento que permanece e por permanecer não se desperdiça, ficando conosco ou seguindo, livre, até que possa tocar outras pessoas, de muitas formas. Esta perduração que atravessa.
E o que falar de Dani? Que literalmente afundou Viola e todo o seu ressentimento, raiva e mágoa com... amor. Que metáfora. Que texto delicado. Que série.
Normal People
4.4 437A cena em que mostra Connel andando abraçado com a Helen, a beijando, rindo e carinhoso, tocando-a em público… me bateu com uma violência. Não pude deixar de comparar que ele nunca sequer encostava na Marianne em público. Foi inevitável comparar a diferença. E me bateu como um soco.
Ally McBeal: Minha Vida de Solteira (5ª Temporada)
3.6 10Alguém sabe um link que funcione e dê pra assistir as temporadas? Ou um link de torrent pra baixar?Eu não encontro. Achei que tivesse a série disponível no streaming da FOX mas não tem tb.
Ally McBeal: Minha Vida de Solteira (1ª Temporada)
4.1 18Alguém sabe um link que funcione e dê pra assistir as temporadas? Ou um link de torrent pra baixar?Eu não encontro. Achei que tivesse a série disponível no streaming da FOX mas não tem tb.
The Crown (4ª Temporada)
4.5 246 Assista AgoraSem passar a mão na cabeça e reconhecendo todas as falhas e erros, não pude deixar de sentir também pena de Charles. Em muitas ocasiões.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 922 Assista AgoraA melhor coisa que assisti este ano.
Vou colocar como spoiler pq vou falar de como essa série me destruiu.
A primeira coisa que preciso destacar é como gostei da forma que o Mike Flanagan apresentou o casal Dani e Jamie. Como qualquer casal hetero. 99% das tramas LGBTQ+, o casal principal sempre é apresentado com dilemas, tabus, conflitos, etc. Aqui não. Aqui elas são apresentadas como qualquer casal. Sem complicações, sem dilemas, sem focar na sexualidade das duas. Que coisa linda de se ver.
Eu entendo que, de alguma forma, ainda se faz necessário tocar em conflitos pois o mundo ainda é mto preconceituoso mas confesso já estar cansada das mesmas introduções.
Outra coisa que eu adorei foi a forma conduzida para o fim. Mais uma vez, em 99% das tramas LGBT+, os casais não ficam juntos por conta desses conflitos citados. Pq só com a sapatão que o motivo tem que ser SEMPRE a sexualidade delas? Entende? Ou é um terceiro que não aprova e separa as duas ou é uma das duas que ainda não está bem resolvida, etc. Casais heteros tb não ficam juntos por diversas razões, sabe? E aqui isso acontece. Finalmente.
A história, em algum momento, me lembrou muito o filme A Ghost Story. Ambas as obras mostram como podemos ficar presos a sentimentos e situações e assim nos perder até de nós mesmos. Principalmente sentimentos que nos afundam como mágoa, raiva, posse, ressentimento. Viola era tão apegada à casa, às suas coisas, ao passado que depois de um tempo nem se lembrava mais de quem era, nem pq estava ali. Qtos de nós nos perdemos em algum momento em coisas e sentimentos que nos afundaram?
Num primeiro momento, eu estranhei o fato das crianças não lembrarem de nada. Dps, contextualizei que na maior parte do tempo elas estavam perdidas em memórias e não tão despertas, como podia parecer. E bom, eram crianças. Porém, refletindo depois com mais calma, acho que entendi o que o Flanagan (eu te venero) quis nos dizer:
o esquecimento também é um direito.
E Hannah ❤ meu choro começou no quinto episódio. O arco dela é lindo. Nos mostra que somos aquilo que acreditamos ser. Como Hannah acreditava que estava viva, todos a viam. Pq somos o que pensamos ser.
"Be brave in death, Hannah". Morrer não quer dizer o fim, como diria Flora.
E como a culpa é implacável. Faz a gente ver coisas que não existem. Um rosto no meio da multidão, no espelho, um vulto. Dani não conseguia nem se mirar no espelho por conta da culpa que sentia pela morte do noivo. Fantasmas tb podem ser sentimentos, traumas. Hill House nos ensinou.
Preciso falar de Rebecca. Mesmo sabendo a dor que sentira ao morrer afogada, se disponibilizou a trocar com Flora para que a garotinha não sentisse o desespero que ela sentiu. O amor se manifesta de muitas formas.
E este casal, gente? Lembrei um pouco da música do Chico, "Futuros amantes". Desse amor que fica. Deste sentimento que permanece e por permanecer não se desperdiça, ficando conosco ou seguindo, livre, até que possa tocar outras pessoas, de muitas formas. Esta perduração que atravessa.
E o que falar de Dani? Que literalmente afundou Viola e todo o seu ressentimento, raiva e mágoa com... amor. Que metáfora. Que texto delicado. Que série.
Obrigada, Mike Flanagan.