O filme tinha um potencial: falar de relação sexual no casamento, como desejo se expressa e como contornar isso na relação, inclusive experiência de relacionamento aberto, relações tóxicas, etc. Mas o filme virou um "50 tons de cinza" em que o ato sexual é o protagonista e o enredo é só pretexto.
Não tem problema nenhum as cenas de sexo, mas dava uma bela discussão e análises das questões das relações e o casamento supostamente perfeito. Uma coisa não anularia a outra (inclusive tem filmes na Netflix nesse perfil), mas resolveram fazer novo 50 tons de cinza numa outra temática. E é uma coisa que vende, não é à toa que Netflix tem nesse filme 99% de aprovação. É fórmula pronta: sexo com pseudo enredo. Dava para balancear as questões, tédio e outros problemas de um casamento sem perder as cenas de sexo. Eu esperava isso. Mas virou uma espécie de 50 tons de cinza. A meu ver. Sem premissas maduras no filme, é melhor assistir gratuito num XVideos da vida! E aquela narração dela nas cenas de sexo me lembrou os filmes de cine prive que passava na Band (rsrs). Mas teve momentos de falas interessantes. Bem raros. Além de personagens sem carisma.
Mas no final o filme mostrou mais maturidade. Acho que deveria ter no mínimo essa premissa desde o início. Não compensa todo a série para o final ser pelo menos aceitável.
A série é boa. Realmente é intrigante para os conservadores. Mas será que é tão intrigante assim? Será, na sociedade machista em que vivemos, se fosse uma mulher e dois homens não seria mais polêmico? A famosa fantasia machista de um homem com várias mulheres permeia o imaginário coletivo, a ponto de conservadores acharem ruim, por isso importante, mas o mais chocante para esses conservadores são vêem a mulher ter o mesmo direito: ela e dois homens. Conheço uma história real em que um casal parece bem abertos e sem tabu, mas o rapaz da relação já disse uma vez: só aceitei a três porque era outra mulher, se fosse outro homem - mesmo eu não tendo nada com ele, não aceitaria minha mulher a três. Ou seja, o filme quebra um tabu, mas há um tabu ainda maior.
Sex/Life (1ª Temporada)
2.6 192O filme tinha um potencial: falar de relação sexual no casamento, como desejo se expressa e como contornar isso na relação, inclusive experiência de relacionamento aberto, relações tóxicas, etc. Mas o filme virou um "50 tons de cinza" em que o ato sexual é o protagonista e o enredo é só pretexto.
Não tem problema nenhum as cenas de sexo, mas dava uma bela discussão e análises das questões das relações e o casamento supostamente perfeito. Uma coisa não anularia a outra (inclusive tem filmes na Netflix nesse perfil), mas resolveram fazer novo 50 tons de cinza numa outra temática. E é uma coisa que vende, não é à toa que Netflix tem nesse filme 99% de aprovação. É fórmula pronta: sexo com pseudo enredo. Dava para balancear as questões, tédio e outros problemas de um casamento sem perder as cenas de sexo. Eu esperava isso. Mas virou uma espécie de 50 tons de cinza. A meu ver. Sem premissas maduras no filme, é melhor assistir gratuito num XVideos da vida!
E aquela narração dela nas cenas de sexo me lembrou os filmes de cine prive que passava na Band (rsrs).
Mas teve momentos de falas interessantes. Bem raros. Além de personagens sem carisma.
Mas no final o filme mostrou mais maturidade. Acho que deveria ter no mínimo essa premissa desde o início. Não compensa todo a série para o final ser pelo menos aceitável.
Eu, Tu e Ela (1ª Temporada)
3.6 131 Assista AgoraA série é boa. Realmente é intrigante para os conservadores. Mas será que é tão intrigante assim? Será, na sociedade machista em que vivemos, se fosse uma mulher e dois homens não seria mais polêmico? A famosa fantasia machista de um homem com várias mulheres permeia o imaginário coletivo, a ponto de conservadores acharem ruim, por isso importante, mas o mais chocante para esses conservadores são vêem a mulher ter o mesmo direito: ela e dois homens. Conheço uma história real em que um casal parece bem abertos e sem tabu, mas o rapaz da relação já disse uma vez: só aceitei a três porque era outra mulher, se fosse outro homem - mesmo eu não tendo nada com ele, não aceitaria minha mulher a três. Ou seja, o filme quebra um tabu, mas há um tabu ainda maior.