Complicado analisar Westworld de forma simples e direta, tendo em vista que o ponto mais alto da série é na complexidade das relações de personagens e nas constantes surpresas presentes no roteiro. Primeiramente, gostaria de destacar o trabalho de Jonathan Nolan (Irmão do famoso diretor, Christopher Nolan). O trabalho de Jonathan como roteirista em Westworld é de uma eficácia rara nos seriados de hoje em dia, deixando o produto final com pouquíssimos erros ou furos. Westworld leva ao telespectador a complexidade absurda do autoconhecimento através da dor e do sofrimento, de uma forma natural e prática. Tendo em vista que este é o ponto principal da série, podemos apenas admirar a brilhante forma como isso é traduzido nos Robôs de WestWorld.
Além disso, temos que destacar algumas atuações em particular: É óbvio que irei elevar as atuações de Anthony Hopkins (Dr. Robert Ford) e Ed Harris (The man in black) em destaque, pois ambos são atores completamente DIFERENCIADOS do restante, com mais bagagem, experiência e dependendo do ângulo, talento! Não há observações para serem feitas quanto a atuação de ambos, BRILHANTES!
Além daqueles que já sabíamos que brilhariam na série, temos que destacar também alguns atores "desconhecidos":
Evan Rachel Wood (Dolores Abernathy) trouxe uma imersão magnifica na série, mostrando passagens brilhantes de emoções fortíssimas para expressões vazias, com o simples pronunciamento da palavra "Análise". Sem dúvidas, a atuação dela merece destaque por ser tão profunda em suas expressões faciais. Você, de fato, acredita na garota "indefesa".
Além dela, devemos destacar também a atuação de Jeffrey Wright (Bernard Lowe), como sendo um personagem extremamente bem caracterizado e minimalista em sua aparência e postura.
Além disso, sem estender muito o assunto, também gostaria de destacar a atuação de Ingrid Bolso Berdal (Armistice ou se preferir, Garota da Tatuagem de Cobra), a típica guerreira "amazona" que faz todo mundo delirar em sua intensa coragem e "loucura". Armistice é uma personagem com pouco tempo de tela, e que tem muito para evoluir (SE DEUS QUISER) nas próximas temporadas.
A Série traz constantemente um sentimento de frustração com o que os humanos são capazes de fazer, e faz com que na maior parte do tempo, você fique na torcida pelos Anfitriões. E além desse sentimento, a série ganha força nas poderosas e emocionantes viradas, recorrentes em quase todos os episódios, que acabam não ocorrendo de forma forçada ou mal estruturada, mas nos momentos certos para que a história se torne crível.
Gostaria de destacar dois plots da história, como sendo meus favoritos (agora, apenas em questão de gosto).
1 - Bernard descobrindo que é um Anfitrião, quando Theresa identifica uma porta que ele não consegue visualizar, e quando encontrando os planos de sua montagem, ele reproduz a enfática e marcada frase: "Isso não me diz nada".
2 - Quando percebemos que William é o Homem de Preto, e que a história se passa em duas linhas temporais separadas. (Eu, particularmente, percebi no momento em que Clarewce morre e retorna na cena seguinte). Porém, a dramaticidade de descobrir que William passou anos ali dentro, e após se perder na busca do amor de Dolores, encontrou o que ele realmente era, é EXTRAORDINÁRIA. A forma com que essa virada é construída desde o INICIO da série é genial (Se você não entende o que digo, reveja a série novamente, e preste atenção nos mínimos detalhes).
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Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3KComplicado analisar Westworld de forma simples e direta, tendo em vista que o ponto mais alto da série é na complexidade das relações de personagens e nas constantes surpresas presentes no roteiro.
Primeiramente, gostaria de destacar o trabalho de Jonathan Nolan (Irmão do famoso diretor, Christopher Nolan). O trabalho de Jonathan como roteirista em Westworld é de uma eficácia rara nos seriados de hoje em dia, deixando o produto final com pouquíssimos erros ou furos. Westworld leva ao telespectador a complexidade absurda do autoconhecimento através da dor e do sofrimento, de uma forma natural e prática. Tendo em vista que este é o ponto principal da série, podemos apenas admirar a brilhante forma como isso é traduzido nos Robôs de WestWorld.
Além disso, temos que destacar algumas atuações em particular:
É óbvio que irei elevar as atuações de Anthony Hopkins (Dr. Robert Ford) e Ed Harris (The man in black) em destaque, pois ambos são atores completamente DIFERENCIADOS do restante, com mais bagagem, experiência e dependendo do ângulo, talento! Não há observações para serem feitas quanto a atuação de ambos, BRILHANTES!
Além daqueles que já sabíamos que brilhariam na série, temos que destacar também alguns atores "desconhecidos":
Evan Rachel Wood (Dolores Abernathy) trouxe uma imersão magnifica na série, mostrando passagens brilhantes de emoções fortíssimas para expressões vazias, com o simples pronunciamento da palavra "Análise". Sem dúvidas, a atuação dela merece destaque por ser tão profunda em suas expressões faciais. Você, de fato, acredita na garota "indefesa".
Além dela, devemos destacar também a atuação de Jeffrey Wright (Bernard Lowe), como sendo um personagem extremamente bem caracterizado e minimalista em sua aparência e postura.
Além disso, sem estender muito o assunto, também gostaria de destacar a atuação de Ingrid Bolso Berdal (Armistice ou se preferir, Garota da Tatuagem de Cobra), a típica guerreira "amazona" que faz todo mundo delirar em sua intensa coragem e "loucura". Armistice é uma personagem com pouco tempo de tela, e que tem muito para evoluir (SE DEUS QUISER) nas próximas temporadas.
A Série traz constantemente um sentimento de frustração com o que os humanos são capazes de fazer, e faz com que na maior parte do tempo, você fique na torcida pelos Anfitriões. E além desse sentimento, a série ganha força nas poderosas e emocionantes viradas, recorrentes em quase todos os episódios, que acabam não ocorrendo de forma forçada ou mal estruturada, mas nos momentos certos para que a história se torne crível.
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Gostaria de destacar dois plots da história, como sendo meus favoritos (agora, apenas em questão de gosto).
1 - Bernard descobrindo que é um Anfitrião, quando Theresa identifica uma porta que ele não consegue visualizar, e quando encontrando os planos de sua montagem, ele reproduz a enfática e marcada frase: "Isso não me diz nada".
2 - Quando percebemos que William é o Homem de Preto, e que a história se passa em duas linhas temporais separadas. (Eu, particularmente, percebi no momento em que Clarewce morre e retorna na cena seguinte). Porém, a dramaticidade de descobrir que William passou anos ali dentro, e após se perder na busca do amor de Dolores, encontrou o que ele realmente era, é EXTRAORDINÁRIA. A forma com que essa virada é construída desde o INICIO da série é genial (Se você não entende o que digo, reveja a série novamente, e preste atenção nos mínimos detalhes).
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