Que filmaço! Poxa, que atuação perfeita de Quvenzhané Wallis! De verdade, provando mais uma vez que a Lawrence não deveria ter levado a estatueta Oscar de melhor atriz. Tanto essa garotinha, quanto a maravilhosa Emmanuelle Riva em Amour, nos mostraram muito mais do que a Jennifer. E ao contrário do que vocês possam estar pensando, eu gosto da Lawrence e acho que ela atuou bem em Silver Linings Playbook, porém não tão bem quanto essas outras duas. O filme nos mostra uma garotinha testada pelo pai, o qual quer que a filha sobreviva nesse mundo catastrófico. Hushpuppy tem que se demonstrar forte, firme e não deixar os sentimentos a dominarem. O desequilíbrio do meio é inserido na própria intranquilidade em que se encontra a garota. Não vi nenhuma cena sem um propósito. Todas refletiam algo por trás, seja uma simples mensagem, uma metáfora ou até mesmo uma crítica do que vivemos. Com certeza, um filme espetacular que vale muito a pena ser visto.
Quando soube da existência desse filme, fique louca para assistí-lo. Primeiro por se tratar da história de um rei da Baviera, região da minha família. Segundo por contar com Romy Schneider no elenco. Agora, depois de terminar de assistí-lo, eu seria capaz de listar inúmeros motivos para recomendar esse belíssimo trabalho de Visconti. Palmas e mais palmas para ele! Luchino não só retratou a história de Ludwig II de maneira bem fiél, como nos apresentou uma Elisabeth da Áustria mais real do que aquela mostrada na trilogia de Marischka. Outra pessoa que me surpreendeu muito com a sua atuação foi Helmut Berger. Suas expressões, tanto faciais quanto corporais, foram perfeitas. Ele conseguiu transmitir um sentimento sem igual. Saindo de um jovem aparentemente normal, foi parar em um adulto totalmente vislumbrado e mal compreendido. Sobre a fotografia, o figurino, os cenários e a trilha sonora: totalmente incríveis. A única coisa que eu não gostei muito foi a dublagem do alemão para o italiano, mas é compreensível, já que se trata de uma produção italiana. Por fim, nada mais digno para um cinéfilo do que ter em sua lista de filmes assistidos essa grandiosa obra de arte. Realmente, Ludwig é um clássico!
Menos sangue que no primeiro, porém, com mais diálogos. Desconsiderando se é o 1 ou o 2, juntos são apenas um: Kill Bill. Mais uma obra fantástica do nosso querido Tarantino.
Amour... Amour! Poxa, que filme profundo e angustiante! A história não é surpreendente, mas real e cativante. Apesar de adorar a Jennifer Lawrence, não acredito que ela tenha superado a Emmanuelle Riva como melhor atriz no prêmio Oscar. Amour cria em nós um sentimento inexplicável e mexe com nossas mentes de maneira que nem nós entendemos o que está se passando. A única certeza que nos dá é de que o amor não se limita apenas às carícias, beijos e abraços, mas também à educação, à gentileza e à compreensão do outro como um todo, seja na alegria, seja na tristeza... Até que morte os separe. Nem que para isso seja necessário ir a fundo nesse sentimento.
Quentin "Revenge" Tarantino é amor! Não consigo assistir a qualquer trabalho dele e depois não me pegar com o queixo caído. Não foi diferente com Pulp Fiction. Simplesmente irreverente e alucinante. Atuações perfeitas, diálogos inteligentes, músicas ótimas. Samuel L. Jackson é brilhante. Tanto em Pulp Fiction como em Django, ele atuou muito bem. Com certeza, filme favoritado!
Tony não é o típico "herói", não é o "mocinho" e não é o "vilão". Tony representa boa parte dos jovens do fim da década de 70 e início da 80, os quais não são tão diferentes dos de hoje. O que muda? Roupas, cabelos e estilos musicais. A busca por uma identidade, as dúvidas, as tristezas e as frustrações são as mesmas. Ser aceito, tentar mudar para melhor e conquistar um futuro promissor: muitos de nós desejamos tudo isso. Ponto positivo para o filme na categoria enredo que soube ousar e demonstrar uma realidade diferente daquela que imaginávamos. Palmas para John Travolta que interpretou muito bem. Ponto negativo para algumas atuações, como a de Bobby, e pelo final aberto, se bem que isso possa ser uma tentativa de fazer nós nos sentirmos tão incertos como tais jovens, ficando sempre a pergunta no ar: "E agora, José?".
Acredito que para a avaliar o filme, é preciso retirar esse pré-conceito que temos sobre os americanos e seus egos elevados, afinal, iríamos ficar frustrados com as maiorias das grandes produções. Argo é um filme incrível. Eu torcia para a vitória de Django, mas não acho que Argo desmereceu ganhar o prêmio Oscar de melhor filme. É uma história legal, interessante e que consegue prender sua atenção. Retirando essa perspectiva "americanizada" de nossas cabeças, poderíamos considerá-lo um filme sensacional. Acredito que a única falha do filme foram as atuações, nenhuma me chamou muita atenção. E sim, achei o Affleck "apagado". No geral, mereceu estar entre os melhores... Mas ganhar a estatueta? Só se Django não estivesse concorrendo. :)
Indomável Sonhadora
3.8 1,2KQue filmaço! Poxa, que atuação perfeita de Quvenzhané Wallis! De verdade, provando mais uma vez que a Lawrence não deveria ter levado a estatueta Oscar de melhor atriz. Tanto essa garotinha, quanto a maravilhosa Emmanuelle Riva em Amour, nos mostraram muito mais do que a Jennifer. E ao contrário do que vocês possam estar pensando, eu gosto da Lawrence e acho que ela atuou bem em Silver Linings Playbook, porém não tão bem quanto essas outras duas. O filme nos mostra uma garotinha testada pelo pai, o qual quer que a filha sobreviva nesse mundo catastrófico. Hushpuppy tem que se demonstrar forte, firme e não deixar os sentimentos a dominarem. O desequilíbrio do meio é inserido na própria intranquilidade em que se encontra a garota. Não vi nenhuma cena sem um propósito. Todas refletiam algo por trás, seja uma simples mensagem, uma metáfora ou até mesmo uma crítica do que vivemos. Com certeza, um filme espetacular que vale muito a pena ser visto.
Ludwig - O Último Rei da Bavária
4.2 21Quando soube da existência desse filme, fique louca para assistí-lo. Primeiro por se tratar da história de um rei da Baviera, região da minha família. Segundo por contar com Romy Schneider no elenco. Agora, depois de terminar de assistí-lo, eu seria capaz de listar inúmeros motivos para recomendar esse belíssimo trabalho de Visconti. Palmas e mais palmas para ele! Luchino não só retratou a história de Ludwig II de maneira bem fiél, como nos apresentou uma Elisabeth da Áustria mais real do que aquela mostrada na trilogia de Marischka. Outra pessoa que me surpreendeu muito com a sua atuação foi Helmut Berger. Suas expressões, tanto faciais quanto corporais, foram perfeitas. Ele conseguiu transmitir um sentimento sem igual. Saindo de um jovem aparentemente normal, foi parar em um adulto totalmente vislumbrado e mal compreendido. Sobre a fotografia, o figurino, os cenários e a trilha sonora: totalmente incríveis. A única coisa que eu não gostei muito foi a dublagem do alemão para o italiano, mas é compreensível, já que se trata de uma produção italiana. Por fim, nada mais digno para um cinéfilo do que ter em sua lista de filmes assistidos essa grandiosa obra de arte. Realmente, Ludwig é um clássico!
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraMenos sangue que no primeiro, porém, com mais diálogos. Desconsiderando se é o 1 ou o 2, juntos são apenas um: Kill Bill. Mais uma obra fantástica do nosso querido Tarantino.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraAmour... Amour! Poxa, que filme profundo e angustiante! A história não é surpreendente, mas real e cativante. Apesar de adorar a Jennifer Lawrence, não acredito que ela tenha superado a Emmanuelle Riva como melhor atriz no prêmio Oscar. Amour cria em nós um sentimento inexplicável e mexe com nossas mentes de maneira que nem nós entendemos o que está se passando. A única certeza que nos dá é de que o amor não se limita apenas às carícias, beijos e abraços, mas também à educação, à gentileza e à compreensão do outro como um todo, seja na alegria, seja na tristeza... Até que morte os separe. Nem que para isso seja necessário ir a fundo nesse sentimento.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraTim Burton reafirmando que sabe mesclar o sombrio com o amor. Mais uma vez, conquistando o meu coração com tudo o que é estranho e diferente.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraQuentin "Revenge" Tarantino é amor! Não consigo assistir a qualquer trabalho dele e depois não me pegar com o queixo caído. Não foi diferente com Pulp Fiction. Simplesmente irreverente e alucinante. Atuações perfeitas, diálogos inteligentes, músicas ótimas. Samuel L. Jackson é brilhante. Tanto em Pulp Fiction como em Django, ele atuou muito bem. Com certeza, filme favoritado!
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663 Assista AgoraTony não é o típico "herói", não é o "mocinho" e não é o "vilão". Tony representa boa parte dos jovens do fim da década de 70 e início da 80, os quais não são tão diferentes dos de hoje. O que muda? Roupas, cabelos e estilos musicais. A busca por uma identidade, as dúvidas, as tristezas e as frustrações são as mesmas. Ser aceito, tentar mudar para melhor e conquistar um futuro promissor: muitos de nós desejamos tudo isso. Ponto positivo para o filme na categoria enredo que soube ousar e demonstrar uma realidade diferente daquela que imaginávamos. Palmas para John Travolta que interpretou muito bem. Ponto negativo para algumas atuações, como a de Bobby, e pelo final aberto, se bem que isso possa ser uma tentativa de fazer nós nos sentirmos tão incertos como tais jovens, ficando sempre a pergunta no ar: "E agora, José?".
Argo
3.9 2,5KAcredito que para a avaliar o filme, é preciso retirar esse pré-conceito que temos sobre os americanos e seus egos elevados, afinal, iríamos ficar frustrados com as maiorias das grandes produções. Argo é um filme incrível. Eu torcia para a vitória de Django, mas não acho que Argo desmereceu ganhar o prêmio Oscar de melhor filme. É uma história legal, interessante e que consegue prender sua atenção. Retirando essa perspectiva "americanizada" de nossas cabeças, poderíamos considerá-lo um filme sensacional. Acredito que a única falha do filme foram as atuações, nenhuma me chamou muita atenção. E sim, achei o Affleck "apagado". No geral, mereceu estar entre os melhores... Mas ganhar a estatueta? Só se Django não estivesse concorrendo. :)