Um filme bastante adolescente. Em alguns momentos soa forçado e causa certa vergonha alheia (talvez por ser tão juvenil). Mas a história é divertida e ocupa o espaço desse gênero de filmes que carece de representavidade trans. O desenrolar da história é previsível até certo ponto
Praticamente todos os comentários negativos feitos por aqui podem ser explicados a partir de um único argumento: ignorância cultural. Desconsiderar que este não se trata de um filme ocidental e julgar narrativa e atuações a partir disso é no minimo injusto. O roteiro, estética e reflexões político-sociais são incríveis e as atuações não deixam a desejar. O filme é cheio de reviravoltas e quem se incomoda por isso é porque está acostumado com a mesma estrutura de filme que todos já vimos centenas de vezes.
Filme incontestavelmente mais fraco que o primeiro. A abordagem de alguns temas mais atuais é interessante, oferecendo até mesmo uma visão da política para a crianças. Todos os personagens da família tiveram seu destaque, com exceção de Flecha (ao contrário de todos os outros integrantes da família Pêra, incluindo Zezé), que pra mim, só serviu como escape humorístico, sendo o único que não tem um dilema "relevante" para a história ou seu amadurecimento. Algumas partes da trama parecem não fazer muito sentido ao decorrer do filme, o que deixa tudo meio forçado.
Os novos heróis coadjuvantes poderiam ser melhor elaborados, tanto em história/poderes, mas principalmente em questão de design, que me pareceu mal feito.
Apesar disso tudo, não saí decepcionado do cinema e sinceramente espero uma continuação que se passe daqui alguns anos e com foco nas crianças (Violeta, Flecha e Zezé), uma vez que Beto e Helena já tiveram suas vezes como protagonistas.
Achei um ponto positivo amadurecerem os dilemas dos escolhidos, assim como seus sentimentos, mas a produção no geral, infelizmente se mantem positiva devido a nostalgia causada naqueles que acompanharam as primeiras gerações do animê (incluindo a mim, que fiquei muito empolgado em algumas cenas). Achei o design dos personagens "ok", as digievoluções ótimas. Pecaram muito na qualidade da animação, em algumas cenas o traço ficou quase amador. Muitos animês de menor orçamento conseguem atingir patamares muito maiores. Espero que a 2ª parte me impressione mais.
Filme genialmente construído. O roteiro é incrível, e as cenas são montadas e ordenadas de maneira que o próprio espectador se sente confuso e de certa forma enlouquecendo junto com a protagonista de forma gradativa aonde ao final da animação você se sente angustiado, e assim como a personagem Mima, desejando que tudo volte ao normal. Outro tópico interessante que o filme trás, mas que provavelmente passou despercebido entre aqueles que não conhecem muito sobre cultura pop japonesa/asiática é a temática da estigmatização, fetichização e objetificação dos "idols". Essa é a realidade desses jovens que se tornam extremamente populares, mas ao mesmo tempo ficam expostos aos perigos enfrentados por Mima. E relaciona isso com o conservadorismo japonês quando aborda a "mancha" na imagem da ídola pop.
Não me sinto decepcionado, pois sinceramente, não tinha grandes expectativas pro filme. DC/Warner pecou em fazer um "filme pros fãs" sem saber ao certo que fãs são esses. Um filme de ação do começo ao fim, e nesse caso, isso não é um ponto positivo, pois a falta de um desenvolvimento fez a história parecer fútil e superficial (mas do que poderia parecer). A apelação sexual em cima da Arlequina chega a ser constrangedora pra quem assiste (se eu me senti constrangido. imagino as mulheres). Os atores no geral fizeram um bom trabalho, a bagunça com certeza não foi culpa deles. O destaque dado para o Coriga nas promoções do filme com certeza é infundada, pois dentre os 4 personagens com maior screentime, ele é o mais fraco. A combinação Coringa + gangster/mafioso não convenceu e o tornou um tanto quanto caricato. Palmas para Pistoleiro (Will Smith) que com certeza merecia ter sido considerado o protagonista do filme. Arlequina (Margot Robbie) também desempenhou um ótimo trabalho apesar de toda a exposição desnecessária que a mesma sofreu. Tudo isso me fez imaginar que a DC acha que os fãs/público alvo da série sejam apenas garotos pré-adolescentes, sedentos por ação sem fim (sem conteúdo o suficiente) e garotas de roupa curta.
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Alice Júnior
3.8 144Um filme bastante adolescente. Em alguns momentos soa forçado e causa certa vergonha alheia (talvez por ser tão juvenil). Mas a história é divertida e ocupa o espaço desse gênero de filmes que carece de representavidade trans. O desenrolar da história é previsível até certo ponto
mas o beijo entre Alice e Thaísa foi uma escolha bem interessante do roteirista
Confissões
4.2 854Praticamente todos os comentários negativos feitos por aqui podem ser explicados a partir de um único argumento: ignorância cultural.
Desconsiderar que este não se trata de um filme ocidental e julgar narrativa e atuações a partir disso é no minimo injusto.
O roteiro, estética e reflexões político-sociais são incríveis e as atuações não deixam a desejar. O filme é cheio de reviravoltas e quem se incomoda por isso é porque está acostumado com a mesma estrutura de filme que todos já vimos centenas de vezes.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraFilme incontestavelmente mais fraco que o primeiro. A abordagem de alguns temas mais atuais é interessante, oferecendo até mesmo uma visão da política para a crianças. Todos os personagens da família tiveram seu destaque, com exceção de Flecha (ao contrário de todos os outros integrantes da família Pêra, incluindo Zezé), que pra mim, só serviu como escape humorístico, sendo o único que não tem um dilema "relevante" para a história ou seu amadurecimento. Algumas partes da trama parecem não fazer muito sentido ao decorrer do filme, o que deixa tudo meio forçado.
Os novos heróis coadjuvantes poderiam ser melhor elaborados, tanto em história/poderes, mas principalmente em questão de design, que me pareceu mal feito.
Digimon Adventure tri. - Parte 1: Reunião
4.1 70Achei um ponto positivo amadurecerem os dilemas dos escolhidos, assim como seus sentimentos, mas a produção no geral, infelizmente se mantem positiva devido a nostalgia causada naqueles que acompanharam as primeiras gerações do animê (incluindo a mim, que fiquei muito empolgado em algumas cenas). Achei o design dos personagens "ok", as digievoluções ótimas. Pecaram muito na qualidade da animação, em algumas cenas o traço ficou quase amador. Muitos animês de menor orçamento conseguem atingir patamares muito maiores. Espero que a 2ª parte me impressione mais.
Perfect Blue
4.3 814Filme genialmente construído. O roteiro é incrível, e as cenas são montadas e ordenadas de maneira que o próprio espectador se sente confuso e de certa forma enlouquecendo junto com a protagonista de forma gradativa aonde ao final da animação você se sente angustiado, e assim como a personagem Mima, desejando que tudo volte ao normal.
Outro tópico interessante que o filme trás, mas que provavelmente passou despercebido entre aqueles que não conhecem muito sobre cultura pop japonesa/asiática é a temática da estigmatização, fetichização e objetificação dos "idols". Essa é a realidade desses jovens que se tornam extremamente populares, mas ao mesmo tempo ficam expostos aos perigos enfrentados por Mima. E relaciona isso com o conservadorismo japonês quando aborda a "mancha" na imagem da ídola pop.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraNão me sinto decepcionado, pois sinceramente, não tinha grandes expectativas pro filme.
DC/Warner pecou em fazer um "filme pros fãs" sem saber ao certo que fãs são esses.
Um filme de ação do começo ao fim, e nesse caso, isso não é um ponto positivo, pois a falta de um desenvolvimento fez a história parecer fútil e superficial (mas do que poderia parecer).
A apelação sexual em cima da Arlequina chega a ser constrangedora pra quem assiste (se eu me senti constrangido. imagino as mulheres).
Os atores no geral fizeram um bom trabalho, a bagunça com certeza não foi culpa deles.
O destaque dado para o Coriga nas promoções do filme com certeza é infundada, pois dentre os 4 personagens com maior screentime, ele é o mais fraco. A combinação Coringa + gangster/mafioso não convenceu e o tornou um tanto quanto caricato.
Palmas para Pistoleiro (Will Smith) que com certeza merecia ter sido considerado o protagonista do filme.
Arlequina (Margot Robbie) também desempenhou um ótimo trabalho apesar de toda a exposição desnecessária que a mesma sofreu.
Tudo isso me fez imaginar que a DC acha que os fãs/público alvo da série sejam apenas garotos pré-adolescentes, sedentos por ação sem fim (sem conteúdo o suficiente) e garotas de roupa curta.