A série junta diversos elementos positivos de comédias dos anos 80 e 90, sem falar no fato de se passar dentro de um ginásio (High School), formando um mix interessante e bem sucedido que a primeira vista poderia parecer algo sem chance de sucesso.
A dupla de protagonistas vai bem, especialmente Danny McBride que consegue passar ao espectador a aura de um personagem que no fundo é gente boa, embora pareça sempre se esforçar para ser um idiota. McBride conseguiu transformar um personagem que poderia ser facilmente classificado como caricato em um personagem crível na vida real. Walton Goggins, por vezes um tanto exagerado, é responsável por algumas das cenas mais engraçadas da produção.
Em resumo, a série é uma boa companhia para quem não vê muita graça nas séries de comédia da atualidade. E consegue agradar com certa facilidade, embora em algumas situações seja um tanto apelativa. O fato de ter sido produzia como duas temporadas únicas também são garantia de que não deve perder sua essência nem ser prejudicada por esticamentos desnecessários.
O destaque maior da série são os diálogos bem elaborados e a perfeita caracterização de época. Além disso, seu maior mérito foi trazer algo que sempre fez falta nas produções do gênero horror/terror na TV, os cuidados com detalhes dignos de cinema.
Esta última temporada enfrentou os mesmos problemas narrativos que acompanharam todas as demais, contando com diversos episódios que pouquíssimo contribuem para o arco da temporada e com finais de temporada exageradamente apressados, resolvidos apenas no último episódio (sempre contando com uma morte para ser lamentada), e ainda por cima deixando os últimos 5/10 minutos para reflexões que apenas contribuem para a quebra do clímax da estória.
O término precoce, a despeito das alegações e desculpas dos produtores (sabidamente falsas) prejudicaram demasiadamente a temporada. Não há como acreditar que a finalização da personagem principal haveria ensejado o encerramento, quando na verdade é sabido que os números da audiência nunca fizeram frente aos altos custos de produção.
Para citar um exemplo, o homem desfigurado na segunda temporada que jurou vingança a Chandler simplesmente desapareceu.Teria ele se conformado em perder metade da cara?
Personagens foram introduzidos na última temporada com a mesma velocidade com que foram esquecidos. Já outros, presentes desde a primeira, sequer tiveram minimamente concluídas suas estórias.
Alegar que personagens não tiveram seus arcos completos, pois possuem estórias próprias chega a doer os ouvidos,afinal de contas, caso não quisessem os roteiristas alterar a vida dos personagens clássicos, não teriam eliminado o Dr. Van Helsing, morto apenas após dois episódios, logo na primeira temporada e sem ao menos conhecer o Drácula.
A falta da batalha final entre o lobo e vilão, poderia não ter sido outro incomodo, não tivesse esta sido alardeada praticamente durante oito episódios. Convenhamos ser difícil acreditar que após percorrer o deserto americano para desenvolver um arco praticamente sem sentido e mal explicado, ele voltaria apenas para matar a própria amada
Em suma, Penny Dreadful conseguiu resgatar a paixão de muitos pelas estórias de terror e ainda provou que é possível sim fazer produções caprichadas para a TV. Pena que uma série tão brilhante não merecia um final tão medíocre.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Una mierda elevada ao cubo.
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491Una mierda.
Vice Principals (1ª Temporada)
3.7 20 Assista AgoraA série junta diversos elementos positivos de comédias dos anos 80 e 90, sem falar no fato de se passar dentro de um ginásio (High School), formando um mix interessante e bem sucedido que a primeira vista poderia parecer algo sem chance de sucesso.
A dupla de protagonistas vai bem, especialmente Danny McBride que consegue passar ao espectador a aura de um personagem que no fundo é gente boa, embora pareça sempre se esforçar para ser um idiota. McBride conseguiu transformar um personagem que poderia ser facilmente classificado como caricato em um personagem crível na vida real. Walton Goggins, por vezes um tanto exagerado, é responsável por algumas das cenas mais engraçadas da produção.
Em resumo, a série é uma boa companhia para quem não vê muita graça nas séries de comédia da atualidade. E consegue agradar com certa facilidade, embora em algumas situações seja um tanto apelativa. O fato de ter sido produzia como duas temporadas únicas também são garantia de que não deve perder sua essência nem ser prejudicada por esticamentos desnecessários.
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraO destaque maior da série são os diálogos bem elaborados e a perfeita caracterização de época. Além disso, seu maior mérito foi trazer algo que sempre fez falta nas produções do gênero horror/terror na TV, os cuidados com detalhes dignos de cinema.
Esta última temporada enfrentou os mesmos problemas narrativos que acompanharam todas as demais, contando com diversos episódios que pouquíssimo contribuem para o arco da temporada e com finais de temporada exageradamente apressados, resolvidos apenas no último episódio (sempre contando com uma morte para ser lamentada), e ainda por cima deixando os últimos 5/10 minutos para reflexões que apenas contribuem para a quebra do clímax da estória.
O término precoce, a despeito das alegações e desculpas dos produtores (sabidamente falsas) prejudicaram demasiadamente a temporada. Não há como acreditar que a finalização da personagem principal haveria ensejado o encerramento, quando na verdade é sabido que os números da audiência nunca fizeram frente aos altos custos de produção.
Para citar um exemplo, o homem desfigurado na segunda temporada que jurou vingança a Chandler simplesmente desapareceu.Teria ele se conformado em perder metade da cara?
Personagens foram introduzidos na última temporada com a mesma velocidade com que foram esquecidos. Já outros, presentes desde a primeira, sequer tiveram minimamente concluídas suas estórias.
Alegar que personagens não tiveram seus arcos completos, pois possuem estórias próprias chega a doer os ouvidos,afinal de contas, caso não quisessem os roteiristas alterar a vida dos personagens clássicos, não teriam eliminado o Dr. Van Helsing, morto apenas após dois episódios, logo na primeira temporada e sem ao menos conhecer o Drácula.
A falta da batalha final entre o lobo e vilão, poderia não ter sido outro incomodo, não tivesse esta sido alardeada praticamente durante oito episódios. Convenhamos ser difícil acreditar que após percorrer o deserto americano para desenvolver um arco praticamente sem sentido e mal explicado, ele voltaria apenas para matar a própria amada
Em suma, Penny Dreadful conseguiu resgatar a paixão de muitos pelas estórias de terror e ainda provou que é possível sim fazer produções caprichadas para a TV. Pena que uma série tão brilhante não merecia um final tão medíocre.