Comparando a primeira temporada e esta mini-série, e assistindo sem pausa, achei essa temporada arrastada. Embora a intenção de mostrar a ascensão da cada Batiatus tenha sido concretizada e de mostrar como cada personagem chegou no ponto em que começa a primeira temporada tenha sido com bastante competencia. Acho que as lutas foram menos intensas, não sei...
Você nunca sabe o que se passa na cabeça de outra pessoa... A série nos coloca exatamente na cabeça de duas pessoas: Hannah e Clay. E talvez coloque todos em todos os outros estereótipos, que pra mim são caricatos de propósito exatamente para enfatizar cada estereótipo (talvez figuras mais comuns nas escolas americanas) deixando claro que os comportamentos quando isolados e cronicamente repetidos podem te tornar um imbecil. A variação de comportamento e humor pode ser visto mais claramente nos dois personagens centrais, que somos nós mesmos tendo dias bons e ruins, medos e desejos, paixões e desilusões. A narração de Hannah nos faz ser o Clay seguindo os fatos, sentindo cada passagem como se fosse com ele mesmo, pois ele é, como seu nome sugere, o personagem maleável que toma forma a medida que a série avança. Um episódio para cada fita, cada fita com uma passagem de um personagem, em cada fita uma razão que culmina numa cena de suicídio crua, pungente, triste (?), dolorosa (?) que é tão chocante como outras cenas
que aparecem logo antes. 13 episódios... Não são treze motivos, são todos os motivos que foram cultivados, nutridos e multiplicados na cabeça de Hannah, porque para cada fato isolado ela se fez forte, mesmo com a perseguição continua que as consequências trouxeram, ela tentou seguir em frente... Mas com a soma de tudo ela se viu sem saída e quando a última pessoa que ela imaginou poder ajudá-la disse pra ela seguir em frente, ela desistiu... Alguns podem pensar que suicídio é uma saida facil, um ato de covardia, mas penso que é preciso muita coragem e foi a forma que ela encontrou de tomar a decisão sobre a própria vida. Desespero, solidão, medo, raiva... Uma vingança foi tramada? Não acho, a não ser pelo Bryce, que dadas circunstâncias não se pode chamar vingança, talvez justiça. Para os outros, mais como uma lição, afinal como todos disseram, nenhum deles era realmente amigo ou próximo de Hannah, ela apontou em cada um seu maior defeito como pessoa (o estereótipo caricato), e para cada um fica a lembrança de que suas atitudes e sua falta de atitude pode ser bastante danoso. Ela aponta em cada um de nós o nosso pior, mesmo que muitas vezes possamos nos sentir agredidos, nós podemos ser eventualmente o agressor. E por fim acho que pode ter tido uma mensagem sutil em relação ao Bryce, que claramente era o mais rico do grupo, todos os outros que aparentemente o protegeram estavam na verdade sendo inconscientemente coagidos pelo poder econômico que aquela família tinha, lá como cá, a justiça funciona diferente para quem tem muito dinheiro!, mas pode ser só coisa da minha cabeça.
Eu não sou o publico alvo da série com certeza, tenho 31 anos, talvez para reflexão pra um filho, mas acho difícil não ser empático principalmente com o Clay. A maneira como a série foi montada faz querer assistir sem parar, um filme de 2 horas poderia ser mais satisfatório para contar a história e prender quem assiste, mas acredito que cada episódio tem seu propósito, mais, ou menos implícito, e faz com que realmente entremos na cabeça do Clay e da Hannah, nos faz sentir o desespero e o luto.
Essa primeira temporada é uma aula de como construir personagens, tanto o herói quanto o seu principal antagonista. O fato o Murdock ser cheio de virtudes não é a maior virtude da série, mas sim seus conflitos internos, explicando de modo sutil e aos poucos como foi a formação do seu caráter. Uma série de ação investigativa muito bem roteirizada e montada, conseguindo manter um ar de mistério mesmo quando não existe tanto o que esconder. As coreografias das lutas merece destaque, tanto pela veracidade quanto pela plasticidade. E o desfecho foi digno de uma série que acertou muito mais do que errou. Jessica Jones se torna descartável, dispensável e esquecível.
Essa atriz Tatiana, na primeira temporada achei bem canastrona, no final começou a melhorar, mas na segunda temporada as personagens parecem mesmo ser pessoas totalmente diferentes!!! E aí percebi que o overacting era exatamente para poder ficar bastante diferente!!! Agora, a situação que me fez perceber o quanto ela é boa, foram as inusitadas vezes em que ela precisa fingir ser um clone, que é ela mesa!!!
Nasir é um cara errado na hora errada, é essa a motivação para a série. Ele não é o herói, e pode muito bem ser o vilão, mas aos poucos nós vamos descobrindo que não existe o bem contra o mau, como em True Detective em que a figura do mau é sempre uma entidade maior incorpórea. Jack Stone quer ajudá-lo?, o detetive Box quer ferrá-lo?, a procuradora Wiess só pensa na condenação? Freddy é bom? A resposta é sempre sim e não, afinal são pessoas, e suas atitudes boas ou más são circunstanciais. O Naz é claramente a representação desse perfil humano. Se a história não fosse das mais atrativas, e de fato é até trivial, a fotografia é um espetáculo à parte, desde a escolha das tomadas, angulos e closes, tudo enfatiza o que a série traz de melhor, os personagens. Existe o desfecho, a série é curta, mas nada parece ter sido apressado, as peças se encaixam ao passo que novos elementos aparecem quase como uma ex-machina, mas sempre sutil. Não fica a sensação de ponta solta ou gancho para uma segunda temporada, o que dá a satisfação de um caso fechado, mas fica o lamento da incerteza de uma segunda temporada.
Por indicação de uma amigo acabei por assistir essa série sem muita expectativa, mas com uma esperança grande depois de ver o trailer. Ao assistir a história desse mundo pós-apocalíptico destruído por demônios, onde a segregação das raças deixou pouco espaço para os homens, o sentimento é de estar jogando um action RPG, ajudado principalmente pelo cenário estonteante da Nova Zelandia e pelo colorido das paisagens em CGI. Nossos heróis partem para uma jornada para levar um artefato de x para y afim de aprisionar o mal que está escapando devido à morte da árvore Elcrys. Para ajudá-los e guiá-los um Druida poderoso (aparentemente o ultimo da profissão). São elfos, humanos, meio humanos-elfos, gnomos (numa representação diferente do usual), trolls e demônios. Alianças são formadas. As semelhanças com a jornada do Anel do Tolkien são inúmeras, mas isso não é demérito. Aparentemente não foi uma super produção (em termos monetários), mas a execução é excelente!
Foi a temporada com trama mais complexa até aqui, envolvendo organizações internacionais de espionagem e contra-espionagem. Achei que foi uma temporada mais cerebral, facil se perder nas histórias paralelas, nas tramas e tramas dentro das tramas. Agentes duplos e triplos.
O maior pesar foi a morte do Quin mesmo, que era um personagem muito interessante, que daria um par problématico à altura da Carie. A decepção foi o Saul que acabou se mostrando mais fragil e manipulável do que poderia imaginar no começo da série, além de desequilibrado em certos pontos e no fim extremamente vingativo!
É claro que a nostalgia é um ingrediente quase infalível para atrair os atuais consumidores de séries, a Netflix sabe disso, tanto é que seu catálogo original era somente de filmes já com anos passados de seus lançamentos. Mas Stranger Things vai além da mera aplicação dessa teoria, a execução desde o plot, que não é cheio de clichês, o plot é um clichê, é um ''pudim de chocolate''!!! Que todo mundo esconde como se fosse um tesouro, para um deleite solitário e egoísta, para se empanturrar dessa guloseima e lamber os dedos!!! Stranger Things não tem nada de estranho, é tudo que todo mundo conhece de uma forma ou de outra, seja o grupo de amigos desajustados e nerds atormentados pelos bullies, e quem não teve um(a) irmã(o) chato e/ou protetor, qual é a família que não sabe o que se passa com seus filhos, quem nunca saiu para brincar e se aventurar em cima de uma bicicleta? E se nada disso tenha acontecido, quem é que nunca assistiu algum filme em que crianças cultivam amizades, unidos em torno de algum acontecimento extraordinário? Não é uma série que traz absolutamente nada de inédito,
heróis, super poderes, empresa do mau, encobertamentos do governo americano, teorias conspiratórias, universos paralelos, portais dimensionais, monstros, poder da mente, vilão caricato
... Nada é novo, mas a maneira como foi feito, a construção dos personagens e relações, o cuidado em manter essa inocência que cada vez mais parece se extinguir nas crianças, o mistério em torno da 11, o mistério em torno da criatura... Tudo isso poderia ser uma aventura de Spielberg, poderia ser um suspense do Hitchcock, poderia ser um terror/mistério de Stephen KIng, poderia ser um filme de herói da Marvel, poderia ser um filme sombrio da DC, poderia ser uma aventura do Harry Potter, ou uma jornada de um pequeno Hobbit. Essa temporada foi um aperitivo, uma entrada, que pode ter deixado tudo mundo louco pela sobremesa, mas eu quero mesmo é o prato principal!!! Espero que a Netflix consiga manter meu apetite aberto, o que não é dificil, já que ela tem a receita, vamos esperar que não percam a mão no processo. Se a jornada é que importa, se é uma série sobre pessoas e relacionamentos, não importa se é clichê ou não, se o prato é repetido ou não, eu não me enjoo de cachorro quente e pipoca!
Embora essa série continue muito boa, é inegável que a primeira temporada foi muito mais interessante. Esse caso Hapstal foi fraco, talvez propositalmente para focar nos personagens, principalmente no personagem Wes que era o menos interessante na primeira temporada. Porém os flashbacks deram uma barriga para a série. A solução para o caso, não teve nada de engenhoso por parte da Anelise, mas achei que foi uma saída a toque de caixa, para poder deixar um gancho para a terceira temporada.
Esta série tem uma das equipes do FBI mais atrapalhadas que eu já vi!!! Mas a história é bem interessante, instigante, tem personagens carismáticos (e caricatos), o elenco rotativo (vilões que morrem) às vezes melhor do que o elenco permanente. A trilha sonora (basicamente no final de cada episódio) é uma atração à parte.
a começar o herói é o Kuririn do Dragon Ball, e seu primeiro inimigo é o Picolo. Tem CapsulaCorp, tem androides, tem ETs, tem seres do submundo. É uma paródia à todo tipo de midia com algum tipo de herói, em que o herói simplesmente vence as batalhas, aqui isso é levado ao extremo, o herói dá um soco e termina a luta, muitas vezes destruindo predios mais do que salvando pessoas.
Spartacus: Deuses da Arena
4.4 291Comparando a primeira temporada e esta mini-série, e assistindo sem pausa, achei essa temporada arrastada. Embora a intenção de mostrar a ascensão da cada Batiatus tenha sido concretizada e de mostrar como cada personagem chegou no ponto em que começa a primeira temporada tenha sido com bastante competencia.
Acho que as lutas foram menos intensas, não sei...
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraVocê nunca sabe o que se passa na cabeça de outra pessoa...
A série nos coloca exatamente na cabeça de duas pessoas: Hannah e Clay. E talvez coloque todos em todos os outros estereótipos, que pra mim são caricatos de propósito exatamente para enfatizar cada estereótipo (talvez figuras mais comuns nas escolas americanas) deixando claro que os comportamentos quando isolados e cronicamente repetidos podem te tornar um imbecil.
A variação de comportamento e humor pode ser visto mais claramente nos dois personagens centrais, que somos nós mesmos tendo dias bons e ruins, medos e desejos, paixões e desilusões. A narração de Hannah nos faz ser o Clay seguindo os fatos, sentindo cada passagem como se fosse com ele mesmo, pois ele é, como seu nome sugere, o personagem maleável que toma forma a medida que a série avança.
Um episódio para cada fita, cada fita com uma passagem de um personagem, em cada fita uma razão que culmina numa cena de suicídio crua, pungente, triste (?), dolorosa (?) que é tão chocante como outras cenas
de estupro
Alguns podem pensar que suicídio é uma saida facil, um ato de covardia, mas penso que é preciso muita coragem e foi a forma que ela encontrou de tomar a decisão sobre a própria vida. Desespero, solidão, medo, raiva... Uma vingança foi tramada? Não acho, a não ser pelo Bryce, que dadas circunstâncias não se pode chamar vingança, talvez justiça. Para os outros, mais como uma lição, afinal como todos disseram, nenhum deles era realmente amigo ou próximo de Hannah, ela apontou em cada um seu maior defeito como pessoa (o estereótipo caricato), e para cada um fica a lembrança de que suas atitudes e sua falta de atitude pode ser bastante danoso. Ela aponta em cada um de nós o nosso pior, mesmo que muitas vezes possamos nos sentir agredidos, nós podemos ser eventualmente o agressor.
E por fim acho que pode ter tido uma mensagem sutil em relação ao Bryce, que claramente era o mais rico do grupo, todos os outros que aparentemente o protegeram estavam na verdade sendo inconscientemente coagidos pelo poder econômico que aquela família tinha, lá como cá, a justiça funciona diferente para quem tem muito dinheiro!, mas pode ser só coisa da minha cabeça.
Eu não sou o publico alvo da série com certeza, tenho 31 anos, talvez para reflexão pra um filho, mas acho difícil não ser empático principalmente com o Clay. A maneira como a série foi montada faz querer assistir sem parar, um filme de 2 horas poderia ser mais satisfatório para contar a história e prender quem assiste, mas acredito que cada episódio tem seu propósito, mais, ou menos implícito, e faz com que realmente entremos na cabeça do Clay e da Hannah, nos faz sentir o desespero e o luto.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraEssa primeira temporada é uma aula de como construir personagens, tanto o herói quanto o seu principal antagonista. O fato o Murdock ser cheio de virtudes não é a maior virtude da série, mas sim seus conflitos internos, explicando de modo sutil e aos poucos como foi a formação do seu caráter. Uma série de ação investigativa muito bem roteirizada e montada, conseguindo manter um ar de mistério mesmo quando não existe tanto o que esconder. As coreografias das lutas merece destaque, tanto pela veracidade quanto pela plasticidade. E o desfecho foi digno de uma série que acertou muito mais do que errou. Jessica Jones se torna descartável, dispensável e esquecível.
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraGoogle Glass ainda é o futuro próximo.
Epi 1: Vaidade
Epi 2: Já vi isso um dia
Inception
Epi 3: Tudo que fizer será usado contra você
Epi 4: Isso eu já ví também
Matrix
Epi 5: As pessoas não fazem idéia
de como podem ser eugenistas
Epi 6: Definitivamente as pessoas não fazem ideia!
de como o ódio se manifesta
Por favor NetFlix, faça um 'White Christmas'!!! Nunca te pedi nada!!!
Orphan Black (2ª Temporada)
4.4 504 Assista AgoraEssa atriz Tatiana, na primeira temporada achei bem canastrona, no final começou a melhorar, mas na segunda temporada as personagens parecem mesmo ser pessoas totalmente diferentes!!! E aí percebi que o overacting era exatamente para poder ficar bastante diferente!!! Agora, a situação que me fez perceber o quanto ela é boa, foram as inusitadas vezes em que ela precisa fingir ser um clone, que é ela mesa!!!
The Night Of
4.3 314 Assista AgoraNasir é um cara errado na hora errada, é essa a motivação para a série. Ele não é o herói, e pode muito bem ser o vilão, mas aos poucos nós vamos descobrindo que não existe o bem contra o mau, como em True Detective em que a figura do mau é sempre uma entidade maior incorpórea. Jack Stone quer ajudá-lo?, o detetive Box quer ferrá-lo?, a procuradora Wiess só pensa na condenação? Freddy é bom? A resposta é sempre sim e não, afinal são pessoas, e suas atitudes boas ou más são circunstanciais. O Naz é claramente a representação desse perfil humano.
Se a história não fosse das mais atrativas, e de fato é até trivial, a fotografia é um espetáculo à parte, desde a escolha das tomadas, angulos e closes, tudo enfatiza o que a série traz de melhor, os personagens.
Existe o desfecho, a série é curta, mas nada parece ter sido apressado, as peças se encaixam ao passo que novos elementos aparecem quase como uma ex-machina, mas sempre sutil. Não fica a sensação de ponta solta ou gancho para uma segunda temporada, o que dá a satisfação de um caso fechado, mas fica o lamento da incerteza de uma segunda temporada.
The Shannara Chronicles (1ª Temporada)
3.7 146 Assista AgoraPor indicação de uma amigo acabei por assistir essa série sem muita expectativa, mas com uma esperança grande depois de ver o trailer.
Ao assistir a história desse mundo pós-apocalíptico destruído por demônios, onde a segregação das raças deixou pouco espaço para os homens, o sentimento é de estar jogando um action RPG, ajudado principalmente pelo cenário estonteante da Nova Zelandia e pelo colorido das paisagens em CGI.
Nossos heróis partem para uma jornada para levar um artefato de x para y afim de aprisionar o mal que está escapando devido à morte da árvore Elcrys. Para ajudá-los e guiá-los um Druida poderoso (aparentemente o ultimo da profissão). São elfos, humanos, meio humanos-elfos, gnomos (numa representação diferente do usual), trolls e demônios. Alianças são formadas.
As semelhanças com a jornada do Anel do Tolkien são inúmeras, mas isso não é demérito. Aparentemente não foi uma super produção (em termos monetários), mas a execução é excelente!
Homeland: Segurança Nacional (5ª Temporada)
4.2 150 Assista AgoraFoi a temporada com trama mais complexa até aqui, envolvendo organizações internacionais de espionagem e contra-espionagem. Achei que foi uma temporada mais cerebral, facil se perder nas histórias paralelas, nas tramas e tramas dentro das tramas. Agentes duplos e triplos.
O maior pesar foi a morte do Quin mesmo, que era um personagem muito interessante, que daria um par problématico à altura da Carie. A decepção foi o Saul que acabou se mostrando mais fragil e manipulável do que poderia imaginar no começo da série, além de desequilibrado em certos pontos e no fim extremamente vingativo!
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraÉ claro que a nostalgia é um ingrediente quase infalível para atrair os atuais consumidores de séries, a Netflix sabe disso, tanto é que seu catálogo original era somente de filmes já com anos passados de seus lançamentos. Mas Stranger Things vai além da mera aplicação dessa teoria, a execução desde o plot, que não é cheio de clichês, o plot é um clichê, é um ''pudim de chocolate''!!! Que todo mundo esconde como se fosse um tesouro, para um deleite solitário e egoísta, para se empanturrar dessa guloseima e lamber os dedos!!!
Stranger Things não tem nada de estranho, é tudo que todo mundo conhece de uma forma ou de outra, seja o grupo de amigos desajustados e nerds atormentados pelos bullies, e quem não teve um(a) irmã(o) chato e/ou protetor, qual é a família que não sabe o que se passa com seus filhos, quem nunca saiu para brincar e se aventurar em cima de uma bicicleta? E se nada disso tenha acontecido, quem é que nunca assistiu algum filme em que crianças cultivam amizades, unidos em torno de algum acontecimento extraordinário?
Não é uma série que traz absolutamente nada de inédito,
heróis, super poderes, empresa do mau, encobertamentos do governo americano, teorias conspiratórias, universos paralelos, portais dimensionais, monstros, poder da mente, vilão caricato
Essa temporada foi um aperitivo, uma entrada, que pode ter deixado tudo mundo louco pela sobremesa, mas eu quero mesmo é o prato principal!!! Espero que a Netflix consiga manter meu apetite aberto, o que não é dificil, já que ela tem a receita, vamos esperar que não percam a mão no processo. Se a jornada é que importa, se é uma série sobre pessoas e relacionamentos, não importa se é clichê ou não, se o prato é repetido ou não, eu não me enjoo de cachorro quente e pipoca!
Como Defender um Assassino (2ª Temporada)
4.4 854 Assista AgoraEmbora essa série continue muito boa, é inegável que a primeira temporada foi muito mais interessante. Esse caso Hapstal foi fraco, talvez propositalmente para focar nos personagens, principalmente no personagem Wes que era o menos interessante na primeira temporada. Porém os flashbacks deram uma barriga para a série. A solução para o caso, não teve nada de engenhoso por parte da Anelise, mas achei que foi uma saída a toque de caixa, para poder deixar um gancho para a terceira temporada.
Lista Negra (1ª Temporada)
4.2 280 Assista AgoraEsta série tem uma das equipes do FBI mais atrapalhadas que eu já vi!!! Mas a história é bem interessante, instigante, tem personagens carismáticos (e caricatos), o elenco rotativo (vilões que morrem) às vezes melhor do que o elenco permanente. A trilha sonora (basicamente no final de cada episódio) é uma atração à parte.
One Punch Man (1ª Temporada)
4.3 332 Assista AgoraUma paródia muito bem feita,
a começar o herói é o Kuririn do Dragon Ball, e seu primeiro inimigo é o Picolo. Tem CapsulaCorp, tem androides, tem ETs, tem seres do submundo. É uma paródia à todo tipo de midia com algum tipo de herói, em que o herói simplesmente vence as batalhas, aqui isso é levado ao extremo, o herói dá um soco e termina a luta, muitas vezes destruindo predios mais do que salvando pessoas.