Mais um desses filmes feito pelos Estados Unidos pra engrandecer os Estados Unidos e claro, vamos botar russos de vilões, afinal todo mundo sabe que russos só estão esperando a poeira baixar pra restabelecer a URSS, todo cidadão russo é um espião trazendo o comunismo pros EUA e roubando sua tecnologia né? mas falando sério, isso é tão repetitivo, velho, clichê e forçado que se me dissessem que esse filme foi feito na época da guerra fria eu não duvidava, apesar da sinopse dizer que o presidente na época é o Putin(ou seja pode ser qualquer ano entre infinito depois de Stalin e Infinito no governo Putin), o filme em si, pelo menos dublado, não diz em momento algum o nome do presidente e só se referem à ele como "presidente" mesmo, então dá pra ver isso e fingir que foi em qualquer época da civilização humana que tinha computador. O filme se arrasta tentando criar um clima de filme de espionagem muito foda e inteligente, com uma trama de "nossa, ela é agente dupla sendo agente dupla, isso é tão complexo", a Dominika não tem uma evolução de personagem, ela simplesmente faz o que tem que fazer pro roteiro dar certo e mostrar o plano dela no final, o mais estúpido nisso é que a Jennifer Lawrence atua de maneira fantástica e dá pra ver que ela só tá seguindo o roteiro que deram pra ela, porque a cada 5 segundos ela faz questão de parecer suspeita por motivo nenhum ou agir de maneira ultra forçada pra parecer fria e calculista, em suma, ela só tem personalidade e poder de fazer as coisas quando o roteiro requer isso dela e nos outros momentos ela é só um boneco de pano sem personalidade com a unica missão de ser um par romântico pro Nate. O filme desperdiça meia hora só mostrando cena de sexo pra fazer os russos parecem malvadões e sem escrúpulos e claro, fazer a Dominika parecer a vítima e coitadinha em perigo sendo maltratada pelos terríveis russos e que precisa ser salva pelo incrível e maravilhoso governo dos Estados Unidos da América. Dominika se esforça o filme todo pra não ser um objeto, ela demanda respeito e luta por isso não aceitando ser submissa a nada nem ninguém, mas aí o roteiro joga isso no lixo pra botar ela pra transar com o Nate do nada, por motivo nenhum, isso não afeta nada no filme, os personagens não tem química nenhuma, eles não confiam e nem tem um romance um com o outro e mesmo assim essa cena existe, DUAS vezes, apenas pra fim de fazer o roteiro andar e dar uma motivação pro Nate querer proteger a Dominika, mas sério precisava mesmo transar com ela pra querer salvá-la? ele já tinha feito sua promessa de proteger ela, só quiseram meter mais uma cena de sexo no filme porque meia hora disso no começo não foi o bastante. Pra mim esse filme é mais uma pérola da era de filmes anti soviéticos que se perdeu no tempo e foi lançado no futuro, ele não é ruim ao todo, é bem atuado, dirigido e filmado, mas sua história é tão passável e sem graça que consegue ofuscar todo o resto.
O filme captura bem o sentimento de psicose e mania de perseguição e consegue ser muito bom mesmo quando deixa isso de lado pra mostrar o mundo real que é tão assustador quanto o que você fantasia, sofro com a mania de perseguição e pra mim o primeiro ato do filme com o Jack alucinando em casa e criando teoria da conspiração é tão identificável pra mim que conseguiu me assustar bastante ha ha. Acho que o twist do mundo real é bem executado pois não só o cenário muda como até mesmo o gênero do filme muda de um terror psicológico pra uma comédia de um cara sendo esquisito em meio as outras pessoas e por fim no último ato retorna pra um suspense, mas agora ele é mais palpável e de fato real, não mais loucura da cabeça de Jack. Só a ultima cena do filme que eu acho que meio jogada de qualquer jeito apesar de ter uma teoria
acho que o velho abusou de Jack na lavanderia quando ele criança, o que levou ao seu medo de lavanderias que ele atribui a mãe por lembrar mais dela do que do velho e esse medo foi trazido de volta a tona quando ele ouviu seu nome e em meio a paranoia dos assassinos ele foi atrás de explicação onde era mais fácil, ele transformou os assassinos na sua banana pra mascarar seu trauma com o abuso assim como fez com a lavanderia que é mais uma banana pra verdadeira banana
mas mesmo com isso a cena aparece de qualquer jeito, ela tenta deixar uma ideia de coisa inacabada, mas ao mesmo tempo é montada como um final fechado, fica meio contraditório e esquisito de se ver, pelo menos pra mim. No quesito técnico é um filme maravilhoso, a sequência de stop-motion pra história dos ouriços é maravilhosa, a trilha sonora também é incrível e as atuações são estupendas, mesmo que o Simon ocupe 90% do filme, o elenco de suporte não se deixa ser meia boca por isso e entregam um trabalho muito bem feito, foi uma ótima experiência assistir ao filme, ainda mais pela identificação com a paranoia do protagonista.
um slasher moderno que tinha em mãos a faca e a líder de torcida pra dar uma modernizada no gênero, mas conseguiu cair nos mesmo clichês de tempos passados, os estranhos caçando o pessoal simplesmente se teleportam para trás das suas vítimas, os jovens correm por aí quase pedindo pra tomar uma facada e quem morre, morre mais por puro acidente e necessidade do roteiro do que por ter tomado uma facada ou tiro, o que faz tudo parecer muito artificial, forçado e roteirizado demais pra conseguir me prender na trama, o que é uma pena pois até os estranhos aparecem eu estavam bem imerso na trama
e o cara no final sobrevivendo a uma explosão, ser queimado vivo e tomar uma paulada na cabeça me fez duvidar ainda mais da veracidade do que eu tava vendo.
se não fossem as criticas que vi dizendo que o filme era diferente de slashers antigos eu talvez tivesse curtido mais como um fã do gênero, mas quando você ai com uma expectativa e recebe outra coisa acaba se decepcionando não é mesmo? se for ver lembre-se de ir com as expectativas baixas apenas pra ver jovens fugindo de um cara de máscara com uma faca e que não para enquanto não pegar suas vítimas que possuem tornozelos que sempre quebram durante suas fugas.
Adiei muito pra ver Parasita pois não queria me decepcionar indo pelo hype criado em cima do filme e valeu a pena esperar pra ver com calma sem me deixar ser impressionado demais ou me desapontar, este é daqueles filmes que tem uma história pra contar e uma mensagem pra passar e usa cada recurso que tem apenas pra isso, ele não tem pretensão de ser o filme perfeito ou um filme pra ganhar prêmio, não há exagero em sua filmografia, os personagens são super naturais no que dizem que mal parece um dialogo escrito, mas sim conversa cotidiano e combinada com as atuações ficam ainda mais sutil e acreditável que o que está na tela está realmente acontecendo ali naquele universo ainda mais por ser uma história sobre um caso bem banal o que auxilia muito a manter a suspensão de descrença, muitos casos de pessoas vivendo escondidas dentro da casas de outras já apareçam internet a fora e com uma maior concentração na ásia, o que pra mim me faz pensar que 'parasita' possa estar acontecendo agora mesmo em algum lugar do mundo só esperando pela acontecimento certo pra revelar o cara estranho vivendo dentro da parede da sua casa.
Um terror bem visceral que se torna um trash moderno, muito sangue e nojeira na tela do começo ao fim, os personagens não são muito, se não nada, desenvolvidos ao longo do filme, só se gastam uns 10 minutos pra gente decorar os nomes de cada um e seu papel ali porque no fim o resto não importa quando a gente já espera que vai todo mundo morrer né? consegue dar uns sustos sem apelar demais pra jump scare, a sequência da luta final é muito boa e claro tem umas referências muito bacanas ao filme original se você souber pescar elas nas cenas. E pros desavisados tem uma cena pós crédito.
um filme de ação a moda antiga, roteiro confuso cheio de coincidências pra ajudar o protagonista que tem mais sorte que um duende vivendo numa casa feita de trevos de 4 folhas. Os personagens são rasos e puro clichês, mas conseguem não ser chatos por serem clichês colocados em pessoas que em aparência não são um clichê, mas só um ou outro, mas de todos os personagens o que mais incomoda é o protagonista, Gringo (Mel Gibson), que é tão convencido de que é o protagonista que toda narração dele é literalmente ele agindo como se fosse o cara mais f*da da face da Terra, ele apenas chega na prisão olha pelos lados e diz "eu vou sair da cadeia" aí todo o resto do universo age em concesso pra isso acontecer, sério mesmo, que tipo de pessoa dona de uma empresa conhecida mundialmente recebe uma ligação de um orelhão de um cara dizendo ser o Clint Eastwood e simplesmente acredita sem nem ao menos checar o número? de todo modo, o filme sabe jogar com o que tem, faz uma boa filmografia, uma trilha sonora gostosinha de se ouvir e consegue montar cenas de ação satisfatórias que não parecem forçadas pra um cara velho como o Mel Gibson orquestrar, e no fim é divertido de ver as tiradas de filmes dos anos 80 e uma trocação de tiro aqui e ali, recomendo se tiver procurando por algo pra relaxar ou se for muito fã do Mel Gibson.
Em Ritmo de Fuga é um título que convém bem ao filme que mantém um ritmo frenético e crescente do seu início até o final, com cenas de perseguição muito bem coreografadas, diálogos direto ao ponto e claro que por ser um filme do Edgar Wright os personagens são muito caricatos e marcantes em seu "jeitinho" único de ser. A música dá o charme extra para o filme sendo uma espécie de força que dita as "regras do jogo". Todo esse universo se constrói muito bem através de diálogos atravessados, um pequeno flashback aqui e ali sem ficar muito expositivo ou cansativo. Apesar do filme ter bastante momentos inseridos ali apenas pra fazer a trama seguir em frente ele se justifica de forma bem simples com uma organização por trás dos panos a qual nunca é explicada, o que deixa tudo crível sem precisar entregar mais explicações. Esse é um filme com uma trama simples que vai direto ao ponto sem muitos rodeios e é justamente isso que o torna tão bom já que toda a sua essência está justamente nas cenas de fuga e com todo o resto seguindo esse ritmo de fuga(desculpa não podia perder essa piada) ele entrega um verdadeiro show de pneu queimando no asfalto com doses rápidas de drama dos personagens que mesmo quando pausam a ação servem justamente pra fazer tudo voltar a correr ainda mais rápido.
Um ótimo filme pra te deixar com aquela sensação de "incômodo", não dá pra entender o que exatamente tá rolando até o filme se aproximar do final e te entregar as repostas pra compreender o que rolou nesse tempo todo. Só achei que a trama ficou meio morna depois que o Tom cismou com o garoto e assim passou uns 20 minutos que parecia que nada acontecia de fato e um salto para ele ficar adulto foi meio abrupto pra mim podia ter usado esse tempo com ele adolescente pra ter um crescimento mais gradual e não deixar uma lacuna nos acontecimentos. As atuações são no ponto principalmente do garoto que consegue ser muito, mas muito mesmo, bizarro, a versão adulta não me desce muito, ele é meio forçado, mas não fica muito tempo em tela então relevo.
Minha interpretação do filme é que ele apresenta a vida de um casal entrando numa fase nova da vida, se mudando pra casa própria, tendo filhos, ficando velhos e por fim morrendo, deixando seus filhos soltos pelo mundo para fazer o mesmo que eles, só que aqui o filho ao invés de casar vai caçar um casal pra prender e os forçar a ter seu filho. No início do filme a Gemma fala sobre os cucos, um pássaro que não faz seus ninhos, mas sim rouba o de outras aves colocando seus ovos para serem cuidados por outros pássaros, o que é exatamente o que o "Martin" faz. Tom cavando o buraco para mim é uma analogia para o trabalho, quando você incia uma família tem que trabalhar mais pra manter a família estável, e o Tom cava seu buraco noite e dia e quanto mais o tempo passa ele cava mais e mais, até sucumbir a morte por isso como ocorre com a maioria das pessoas e só quando ele tá a beira da morte ele para pra ficar ao lado da Gemma e relembrar o passado com ela, lembrando o que foi e vendo o tempo perdido. Quando a Gemma entra pela calçada no final e passa por todas as casa vendo todas aquelas pessoas passando pelo mesmo que ela é uma visão de como todo mundo tá preso nesse ciclo de vida: nasce, cresce, trabalha, casa, tem filho, fica velho e morre, e mostra como cada um lida com isso de forma diferente. E por fim o novo Martin recebendo um novo casal é a repetição do ciclo como acontece nas nossas vidas e como sempre vai acontecer.
tem um ótimo clima de suspense, o filme consegue passar bem a sensação de confusão e loucura que a protagonista sente. O grande trunfo do filme está no seu plot twist
em que seu segundo ato se revela uma grande fantasia mental de Beth
. As atuações são muito boas e a maquiagem é bem real, apesar de não se ver muitas cenas de violência gráfica, as poucas existentes são bem feitas, incluindo as sequências de luta que mesmo tendo a já clássica tremida de câmera não nós faz perder o foco e ficar confuso do que acontece. Possui alguns clichês comuns de filmes de terror pra dar susto, porém eles surgem tendo ciência disso e usam o clichê pra tentar surpreender, o que dá certo na maior parte das vezes, mas quando falha
acaba tirando um pouco da imersão (ao menos pra mim) e demora a voltar para dentro daquela casa, tão claustrofóbica e assustadora(na maior parte do tempo) E por fim eu amei a ambientação, tudo na casa parece ter vida e estar pronto pra saltar na sua cara, isso aumenta muito o clima de perseguição e parece que não importa para onde elas corram algo vai pegá-las..
Depois de ver Garota Sombria Caminha pela Noite eu resolvi subir esse na minha lista de filmes por ser da mesma diretora, Ana Lily Amirpour, mas no fim me decepcionei muito, o filme parece surfar em mad max enquanto tenta fazer uma história de amor bizarra de um canibal e uma mulher que quase foi morta meses atrás pra alimentar esse mesmo canibal(tudo bem que ela não sabia dele, mas ela sabia da mulher com a criança e que ele é canibal então como assim se apaixona por ele?). O romance não é bem desenvolvido, ele simplesmente é jogado do nada após uma sequência de uso de drogas, parece que precisavam de algo pra encher linguiça no filme e isso pareceu uma boa ideia. Arlen(Suki Waterhouse) é uma personagem que parece não ter o minimo domínio sobre o que faz e só fica se arrastando atrás de pessoas que dão alguma atenção pra ela. Pra mim a coisa mais chata do filme é como ele tenta parecer profundo com personagens fazendo alegorias e gritando frases "sem sentido" que tentam parecer reflexões filosóficas importantes, sem falar nas várias tomadas de cenas em silêncio com personagens fazendo uma ação costumeira por um tempo desnecessariamente longo, como Jason Momoa desenhando. No fim foi uma experiência um pouco estranha que o tempo todo parecia me prometer algo mas sem dizer o que e no final acabou não sendo nada mesmo.
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Operação Red Sparrow
3.3 599 Assista AgoraMais um desses filmes feito pelos Estados Unidos pra engrandecer os Estados Unidos e claro, vamos botar russos de vilões, afinal todo mundo sabe que russos só estão esperando a poeira baixar pra restabelecer a URSS, todo cidadão russo é um espião trazendo o comunismo pros EUA e roubando sua tecnologia né? mas falando sério, isso é tão repetitivo, velho, clichê e forçado que se me dissessem que esse filme foi feito na época da guerra fria eu não duvidava, apesar da sinopse dizer que o presidente na época é o Putin(ou seja pode ser qualquer ano entre infinito depois de Stalin e Infinito no governo Putin), o filme em si, pelo menos dublado, não diz em momento algum o nome do presidente e só se referem à ele como "presidente" mesmo, então dá pra ver isso e fingir que foi em qualquer época da civilização humana que tinha computador. O filme se arrasta tentando criar um clima de filme de espionagem muito foda e inteligente, com uma trama de "nossa, ela é agente dupla sendo agente dupla, isso é tão complexo", a Dominika não tem uma evolução de personagem, ela simplesmente faz o que tem que fazer pro roteiro dar certo e mostrar o plano dela no final, o mais estúpido nisso é que a Jennifer Lawrence atua de maneira fantástica e dá pra ver que ela só tá seguindo o roteiro que deram pra ela, porque a cada 5 segundos ela faz questão de parecer suspeita por motivo nenhum ou agir de maneira ultra forçada pra parecer fria e calculista, em suma, ela só tem personalidade e poder de fazer as coisas quando o roteiro requer isso dela e nos outros momentos ela é só um boneco de pano sem personalidade com a unica missão de ser um par romântico pro Nate.
O filme desperdiça meia hora só mostrando cena de sexo pra fazer os russos parecem malvadões e sem escrúpulos e claro, fazer a Dominika parecer a vítima e coitadinha em perigo sendo maltratada pelos terríveis russos e que precisa ser salva pelo incrível e maravilhoso governo dos Estados Unidos da América. Dominika se esforça o filme todo pra não ser um objeto, ela demanda respeito e luta por isso não aceitando ser submissa a nada nem ninguém, mas aí o roteiro joga isso no lixo pra botar ela pra transar com o Nate do nada, por motivo nenhum, isso não afeta nada no filme, os personagens não tem química nenhuma, eles não confiam e nem tem um romance um com o outro e mesmo assim essa cena existe, DUAS vezes, apenas pra fim de fazer o roteiro andar e dar uma motivação pro Nate querer proteger a Dominika, mas sério precisava mesmo transar com ela pra querer salvá-la? ele já tinha feito sua promessa de proteger ela, só quiseram meter mais uma cena de sexo no filme porque meia hora disso no começo não foi o bastante.
Pra mim esse filme é mais uma pérola da era de filmes anti soviéticos que se perdeu no tempo e foi lançado no futuro, ele não é ruim ao todo, é bem atuado, dirigido e filmado, mas sua história é tão passável e sem graça que consegue ofuscar todo o resto.
Um Fantástico Medo de Tudo
3.4 170 Assista AgoraO filme captura bem o sentimento de psicose e mania de perseguição e consegue ser muito bom mesmo quando deixa isso de lado pra mostrar o mundo real que é tão assustador quanto o que você fantasia, sofro com a mania de perseguição e pra mim o primeiro ato do filme com o Jack alucinando em casa e criando teoria da conspiração é tão identificável pra mim que conseguiu me assustar bastante ha ha. Acho que o twist do mundo real é bem executado pois não só o cenário muda como até mesmo o gênero do filme muda de um terror psicológico pra uma comédia de um cara sendo esquisito em meio as outras pessoas e por fim no último ato retorna pra um suspense, mas agora ele é mais palpável e de fato real, não mais loucura da cabeça de Jack.
Só a ultima cena do filme que eu acho que meio jogada de qualquer jeito apesar de ter uma teoria
acho que o velho abusou de Jack na lavanderia quando ele criança, o que levou ao seu medo de lavanderias que ele atribui a mãe por lembrar mais dela do que do velho e esse medo foi trazido de volta a tona quando ele ouviu seu nome e em meio a paranoia dos assassinos ele foi atrás de explicação onde era mais fácil, ele transformou os assassinos na sua banana pra mascarar seu trauma com o abuso assim como fez com a lavanderia que é mais uma banana pra verdadeira banana
No quesito técnico é um filme maravilhoso, a sequência de stop-motion pra história dos ouriços é maravilhosa, a trilha sonora também é incrível e as atuações são estupendas, mesmo que o Simon ocupe 90% do filme, o elenco de suporte não se deixa ser meia boca por isso e entregam um trabalho muito bem feito, foi uma ótima experiência assistir ao filme, ainda mais pela identificação com a paranoia do protagonista.
Os Estranhos: Caçada Noturna
2.6 523 Assista Agoraum slasher moderno que tinha em mãos a faca e a líder de torcida pra dar uma modernizada no gênero, mas conseguiu cair nos mesmo clichês de tempos passados, os estranhos caçando o pessoal simplesmente se teleportam para trás das suas vítimas, os jovens correm por aí quase pedindo pra tomar uma facada e quem morre, morre mais por puro acidente e necessidade do roteiro do que por ter tomado uma facada ou tiro, o que faz tudo parecer muito artificial, forçado e roteirizado demais pra conseguir me prender na trama, o que é uma pena pois até os estranhos aparecem eu estavam bem imerso na trama
e o cara no final sobrevivendo a uma explosão, ser queimado vivo e tomar uma paulada na cabeça me fez duvidar ainda mais da veracidade do que eu tava vendo.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraAdiei muito pra ver Parasita pois não queria me decepcionar indo pelo hype criado em cima do filme e valeu a pena esperar pra ver com calma sem me deixar ser impressionado demais ou me desapontar, este é daqueles filmes que tem uma história pra contar e uma mensagem pra passar e usa cada recurso que tem apenas pra isso, ele não tem pretensão de ser o filme perfeito ou um filme pra ganhar prêmio, não há exagero em sua filmografia, os personagens são super naturais no que dizem que mal parece um dialogo escrito, mas sim conversa cotidiano e combinada com as atuações ficam ainda mais sutil e acreditável que o que está na tela está realmente acontecendo ali naquele universo ainda mais por ser uma história sobre um caso bem banal o que auxilia muito a manter a suspensão de descrença, muitos casos de pessoas vivendo escondidas dentro da casas de outras já apareçam internet a fora e com uma maior concentração na ásia, o que pra mim me faz pensar que 'parasita' possa estar acontecendo agora mesmo em algum lugar do mundo só esperando pela acontecimento certo pra revelar o cara estranho vivendo dentro da parede da sua casa.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista AgoraUm terror bem visceral que se torna um trash moderno, muito sangue e nojeira na tela do começo ao fim, os personagens não são muito, se não nada, desenvolvidos ao longo do filme, só se gastam uns 10 minutos pra gente decorar os nomes de cada um e seu papel ali porque no fim o resto não importa quando a gente já espera que vai todo mundo morrer né? consegue dar uns sustos sem apelar demais pra jump scare, a sequência da luta final é muito boa e claro tem umas referências muito bacanas ao filme original se você souber pescar elas nas cenas. E pros desavisados tem uma cena pós crédito.
Plano de Fuga
3.3 441 Assista Agoraum filme de ação a moda antiga, roteiro confuso cheio de coincidências pra ajudar o protagonista que tem mais sorte que um duende vivendo numa casa feita de trevos de 4 folhas. Os personagens são rasos e puro clichês, mas conseguem não ser chatos por serem clichês colocados em pessoas que em aparência não são um clichê, mas só um ou outro, mas de todos os personagens o que mais incomoda é o protagonista, Gringo (Mel Gibson), que é tão convencido de que é o protagonista que toda narração dele é literalmente ele agindo como se fosse o cara mais f*da da face da Terra, ele apenas chega na prisão olha pelos lados e diz "eu vou sair da cadeia" aí todo o resto do universo age em concesso pra isso acontecer, sério mesmo, que tipo de pessoa dona de uma empresa conhecida mundialmente recebe uma ligação de um orelhão de um cara dizendo ser o Clint Eastwood e simplesmente acredita sem nem ao menos checar o número? de todo modo, o filme sabe jogar com o que tem, faz uma boa filmografia, uma trilha sonora gostosinha de se ouvir e consegue montar cenas de ação satisfatórias que não parecem forçadas pra um cara velho como o Mel Gibson orquestrar, e no fim é divertido de ver as tiradas de filmes dos anos 80 e uma trocação de tiro aqui e ali, recomendo se tiver procurando por algo pra relaxar ou se for muito fã do Mel Gibson.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraEm Ritmo de Fuga é um título que convém bem ao filme que mantém um ritmo frenético e crescente do seu início até o final, com cenas de perseguição muito bem coreografadas, diálogos direto ao ponto e claro que por ser um filme do Edgar Wright os personagens são muito caricatos e marcantes em seu "jeitinho" único de ser. A música dá o charme extra para o filme sendo uma espécie de força que dita as "regras do jogo". Todo esse universo se constrói muito bem através de diálogos atravessados, um pequeno flashback aqui e ali sem ficar muito expositivo ou cansativo. Apesar do filme ter bastante momentos inseridos ali apenas pra fazer a trama seguir em frente ele se justifica de forma bem simples com uma organização por trás dos panos a qual nunca é explicada, o que deixa tudo crível sem precisar entregar mais explicações. Esse é um filme com uma trama simples que vai direto ao ponto sem muitos rodeios e é justamente isso que o torna tão bom já que toda a sua essência está justamente nas cenas de fuga e com todo o resto seguindo esse ritmo de fuga(desculpa não podia perder essa piada) ele entrega um verdadeiro show de pneu queimando no asfalto com doses rápidas de drama dos personagens que mesmo quando pausam a ação servem justamente pra fazer tudo voltar a correr ainda mais rápido.
Viveiro
3.2 755 Assista AgoraUm ótimo filme pra te deixar com aquela sensação de "incômodo", não dá pra entender o que exatamente tá rolando até o filme se aproximar do final e te entregar as repostas pra compreender o que rolou nesse tempo todo. Só achei que a trama ficou meio morna depois que o Tom cismou com o garoto e assim passou uns 20 minutos que parecia que nada acontecia de fato e um salto para ele ficar adulto foi meio abrupto pra mim podia ter usado esse tempo com ele adolescente pra ter um crescimento mais gradual e não deixar uma lacuna nos acontecimentos.
As atuações são no ponto principalmente do garoto que consegue ser muito, mas muito mesmo, bizarro, a versão adulta não me desce muito, ele é meio forçado, mas não fica muito tempo em tela então relevo.
Minha interpretação do filme é que ele apresenta a vida de um casal entrando numa fase nova da vida, se mudando pra casa própria, tendo filhos, ficando velhos e por fim morrendo, deixando seus filhos soltos pelo mundo para fazer o mesmo que eles, só que aqui o filho ao invés de casar vai caçar um casal pra prender e os forçar a ter seu filho.
No início do filme a Gemma fala sobre os cucos, um pássaro que não faz seus ninhos, mas sim rouba o de outras aves colocando seus ovos para serem cuidados por outros pássaros, o que é exatamente o que o "Martin" faz. Tom cavando o buraco para mim é uma analogia para o trabalho, quando você incia uma família tem que trabalhar mais pra manter a família estável, e o Tom cava seu buraco noite e dia e quanto mais o tempo passa ele cava mais e mais, até sucumbir a morte por isso como ocorre com a maioria das pessoas e só quando ele tá a beira da morte ele para pra ficar ao lado da Gemma e relembrar o passado com ela, lembrando o que foi e vendo o tempo perdido.
Quando a Gemma entra pela calçada no final e passa por todas as casa vendo todas aquelas pessoas passando pelo mesmo que ela é uma visão de como todo mundo tá preso nesse ciclo de vida: nasce, cresce, trabalha, casa, tem filho, fica velho e morre, e mostra como cada um lida com isso de forma diferente. E por fim o novo Martin recebendo um novo casal é a repetição do ciclo como acontece nas nossas vidas e como sempre vai acontecer.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 749tem um ótimo clima de suspense, o filme consegue passar bem a sensação de confusão e loucura que a protagonista sente. O grande trunfo do filme está no seu plot twist
em que seu segundo ato se revela uma grande fantasia mental de Beth
como quando Beth entra no espelho
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraDepois de ver Garota Sombria Caminha pela Noite eu resolvi subir esse na minha lista de filmes por ser da mesma diretora, Ana Lily Amirpour, mas no fim me decepcionei muito, o filme parece surfar em mad max enquanto tenta fazer uma história de amor bizarra de um canibal e uma mulher que quase foi morta meses atrás pra alimentar esse mesmo canibal(tudo bem que ela não sabia dele, mas ela sabia da mulher com a criança e que ele é canibal então como assim se apaixona por ele?). O romance não é bem desenvolvido, ele simplesmente é jogado do nada após uma sequência de uso de drogas, parece que precisavam de algo pra encher linguiça no filme e isso pareceu uma boa ideia. Arlen(Suki Waterhouse) é uma personagem que parece não ter o minimo domínio sobre o que faz e só fica se arrastando atrás de pessoas que dão alguma atenção pra ela. Pra mim a coisa mais chata do filme é como ele tenta parecer profundo com personagens fazendo alegorias e gritando frases "sem sentido" que tentam parecer reflexões filosóficas importantes, sem falar nas várias tomadas de cenas em silêncio com personagens fazendo uma ação costumeira por um tempo desnecessariamente longo, como Jason Momoa desenhando. No fim foi uma experiência um pouco estranha que o tempo todo parecia me prometer algo mas sem dizer o que e no final acabou não sendo nada mesmo.