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Filmes podem possuir diversas interpretações, assim como os acontecimentos em nossas vidas. Vemos as coisas baseadas naquilo que somos, não no que as coisas realmente são. As coisas são muito mais sobre a gente do que sobre o outro.

Últimas opiniões enviadas

  • Karol

    Dei uma folheada no primeiro livro dessa série e já achei super interessante. A estória deve ser bem contada no livro, mas decidi assistir a primeira temporada da série primeiro.
    Assistindo o primeiro episódio, eu percebi que o final dele já te dá um bom spoiler do que vai acontecer na temporada. Acho que foi pra dar uma engatilhada, sabe?
    Tem umas partes que são muito sem pé nem cabeça, tem coisa que você vê que não se conecta muito bem. Mas fiquei curiosa pra saber se no livro é assim.
    Alguns diálogos são muito bons. Diálogos que fazem você questionar sua existência, a relação entre as pessoas e como chegamos até aqui, onde estamos hoje.
    Na série fica claro que temos inteligência e tecnologia que resolve problemas do outro planeta, e que eles tem tecnologia que resolve os problemas da Terra.
    A inteligência deles está na Comunicação, um paradoxo absurdo que vivemos na nossa civilização, pois somos avançados em muitos sentidos, mas somos incapazes de estabelecer relações de confiança e colaboração gratuita ou literal.
    Outras coisas que eu gostaria de pontuar, é que o drama dos personagens são fracos.
    A Auggie é chatíssima. Cheia de complexos internos e peso na consciência. Só reclama e não faz nada pra ajudar a humanidade.
    A Jin é ótima! Porém, não engaja, não inspira. Não faz a gente querer salvar o mundo junto com ela.
    O Will era ótimo! Mas também se perde na narrativa quando descobre que tem câncer e resolve se lançar no espaço pra ajudar a Jin.
    Deram uma importância pro Seul que eu não sei se ele deveria ter. A todo momento ele só quer fumar a maconha dele… gente, qual a ideia de colocá-lo como “Barreira”?
    Já o Jack era um ótimo personagem, que trazia um alívio cômico e parecia ser mais corajoso e sensato, mas decidem matá-lo na estória. Não sei se no livro é assim, mas porra, esse personagem era muito bom!!
    Algo que marcou muito pra mim foi o diálogo sobre a metáfora da estória da Chapeuzinho Vermelho entre o Evans e o Senhor. Aquele diálogo mostra a maneira que o ser humano aprendeu a se comunicar. Mentindo. Fingindo. Enganando. E quando os Aliens se dão conta disso, entendem que o ser humano é uma raça que não se pode confiar. Fico me perguntando porque a Ye deixou o Evans ficar conversando com o Senhor… ela mesmo se toca, enquanto está na prisão, que se descuidou com isso.
    A Ye tem uma história boa, digo, uma narrativa interessante, uma drama que justifica e que sustenta a maneira dela de pensar e também as suas ações, seja convidando os Aliens pra matar a humanidade mesmo ou até aceitando ser morta por eles.
    Vocês perceberam que a metáfora que a Ye conta para o Seul é sobre ela?
    Então, era uma personagem boa. Mas a série/livro faz o que? Mata a mulher no meio do caminho kkkkk que ódio!
    Ah, aquelas partes em que mostram as pessoas desesperadas comprando várias coisas e estocando comida me lembrou a pandemia.
    O ser humano tem uma tendência de se matar antes que a morte aconteça, né?
    Se passamos tudo que passamos por causa de um vírus, imagina se falassem pra humanidade que tem uns Aliens aí a caminho de nos matar?
    De um modo geral, talvez a série faça mais sentido pra quem tem uma compreensão da ascensão do modelo de pensamento Ocidental, principalmente, no que isso representou para o Oriente.
    A série é bem filosófica e simbólica. Representa a complexidade e o desenvolvimento da civilização humana, principalmente no que diz respeito a tecnologia, ao avanço da ciência, as ideologias e os sistemas de valores da humanidade. Dá pra fazer umas conexões e ter uns insights interessantes.
    Apesar da minha crítica em alguns pontos, eu amei a série e vou ler o segundo livro antes de lançarem a segunda temporada.

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  • Karol

    É um filme bizarríssimo que se vende muito bem por causa dos atores, que são maravilhosos. Isso é indiscutível.
    O filme mistura realismo com surrealismo em uma pegada futurista na época vitoriana.
    Entendendo que o cerne do filme é contar a história de uma criança no corpo de uma mulher, descobrindo como ser uma mulher na sociedade e lidando com regras e a moral de uma sociedade marcada por rigidez, proibições e polidez, como exalta o filme, pois novamente, o filme se passa numa época vitoriana em que não existiria uma pessoa como a Bella. Não só por ser uma criatura criada por um cirurgião obcecado pela ciência, mas por ser uma criança que não conhece os limites sociais e até pessoais.

    Para Bella tudo é novo, tudo é bom, tudo é experimento nesse filme. Até a violência sexual pra ela é “violento, mas não desconfortável”. Onde que a violência é algo confortável para uma mulher? Feminismo não é só liberdade sexual de se trepar quando quer com quem quiser.
    A Bella descobrindo a pobreza, em uma época marcada pela desigualdade social e material é clichê. A narrativa em si tentando se fazer de crítica social é batida, convenhamos.

    Tirando toda a parte surrealista e futurista, colocaram a Bella num personagem caricato de uma mulher feminista cômica, que trepa o tempo todo porque descobriu o poder do clítoris e do prazer, daí as cenas de sexo são exaustivas, quase como um Azul é a cor mais quente. Aliás, que mensagem que ele quis passar sobre mulheres? Ser puta é a única forma de descobrir o prazer feminino?

    O filme ainda retrata no personagem do Mark um típico homem que não se apaixona por ninguém e come todo mundo, mas quando encontra uma mulher que age da mesma forma que ele, se apaixona por ela. Ele se apaixona por ele mesmo. Clichezão. Acontece muito, né?

    A liberdade é e sempre será algo apaixonante porque poucas pessoas tem a coragem de serem livres. Quem se apaixona pela Bella é porque admira sua liberdade. Mas novamente, Bella é uma criança no corpo de uma mulher. Ela está descobrindo o mundo e sim, isso de fato é bonito. Não há medo. Somente curiosidade. Mas é uma criança fazendo tudo aquilo porque o corpo dela permite essas experiências.

    O filme foi uma decepção pra mim. Demorei a engajar nesses 140 minutos. As expectativas foram altas pelas críticas e pela indicação ao Oscar.
    Mas a história de uma pessoa no corpo da outra me lembrou a série “Altered Carbon”. Bem nessa pegada. A diferença é que essa série se passa num cenário futurista integralmente. Diferentemente do filme Pobres Criaturas que mistura as épocas.

    Por fim, é um filme que tem uma visão de um homem sobre o que é ser mulher com muitas cenas de sexo explícito feitas por uma atriz conceituada pra dar engajamento. Além de colocaram uns atores maravilhosos para dar vida à história bizarra em um cgi com uma arte bonita e instigante de tão surreal e pronto. Receita perfeita pro Oscar.

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  • Karol

    Sinto que meu Cinemark Club foi muito bem pago, só pela oportunidade de poder ver esse filme.
    O filme retrata sobre muitas questões como: amor, tristeza, saudade, amizade, depressão, ideação suicida, demissão do trabalho pela idade, falta de perspectiva, realização de sonhos, perdas… e por aí vai.
    É um filme que vai te fazer rir do início ao fim e chorar bastante no meio. É interessante ser uma comédia porque tem muito drama, mas sempre que acontece uma cena muito dramática, ela é quebrada por alguma cena mais cômica.
    Podem falar que o filme é previsível, mas é muito gostoso de assistir. Você sai do cinema com uma sensação de que precisa rever algumas coisas na sua vida, inclusive sobre o que realmente é importante.
    A sala de cinema estava lotada! E olha que eu nem fui na estreia. Vale muito a pena assistir. Mesmo que você seja o tipo de pessoa que diz que não se emociona com nada. Vá ao cinema rir e chorar um pouquinho! Faz bem.

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  • Nenhum recado para Karol.

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