Só não dou 5 estrela porque acho o plot do protagonista com muito 'protagonismo', é uma coisa comum nesse tipo de anime, mas Shingeki no Kyojin tem potencial pra fugir disso
Acho que essa segundo temporada perde em qualidade em relação a primeira, não há um desenvolvimento nos personagens que justifique o número de episódios, a temporada poderia ter a metade dos episódios. Muito do que acontece aqui já aconteceu na primeira temporada e não inova, alguns personagens "vão e voltam" como se segurassem o desenvolvimento para justificar no número de episódios, isso é mais evidente na Serena. Existem uns três pontos chave na temporada em que os personagens são bem trabalhados, mas tirando esses há muita enrolação.
De modo geral gosto da proposta de construir uma causalidade de eventos circular, e das questões que a série coloca.O modo como as tramas dos deferentes períodos se desenvolvem e se influenciam é bem interessante. Gostei da trilha sonora e da estética em geral da série, só achei que trilha exagera em alguns pontos para construir suspense. Acheis que algumas tramas paralelos não convencem muito. Gostei do trabalho com elenco e a ambientação geral de cada época, menos Louis Hofmann que nessa temporada é um desastre como ator, e prejudica seu personagem.
Muito bom, gostei do modo como cada episódio explora um tema específico, cada episódio traz algo diferente e consequentemente cada um terá seus favoritos. Ao mesmo tempo, o anime tem um fio condutor na investigação que também é interessante na medida que vai se desenvolvendo
O que eu mais gostei foi a ideia de que, mesmo tendo origem em uma pessoa só, a figura do Shonen Bat se torna um "salvador" para vários personagens que se encontram esgotados. Apesar de isso ser explorado mais na primeira parte do anime, onde o falso Shonen Bat tem um papel muito importante e confundir mais o espectador. O episódio 6 é o auge dessa ideia no anime, acho que ele se perde em um certo exagero no final, a mesma questão que me faz gostar mais de Perfect Blue do que de Paprika, mas mesmo assim continua sendo uma ótima experiência, como toda a obra de Satoshi Kon, r.i.p.
Me parece que começa a melhorar o desenvolvimento dos vilões mais para o final, que no começo é bem no estilo "vilão da vez", o que cai em um defeito comum do gênero, outro defeito comum é o desenvolvimento de novos poderes "do nada": você nunca ouviu falar que aquele personagem pode usar tal poder e de repente ele salva o dia com um ataque "out of the blue". Um ponto bom é a qualidade da animação.
O que mais me incomodou nessa segunda parte, além daquilo que já tinha incomodado na primeira, foi a questão do protagonismo de Seiya e como cortaram os cavaleiros de prata. Além daquilo que já incomodou na primeira parte, como a movimentação dos personagens, a qualidade da animação, etc. Essa segunda parte consegue trazer mais defeitos como se já não houvesse defeitos o bastante. Reduziram o número de cavaleiros de prata pela metade, o que poderia ser justificado se a ideia fosse encurtar, mas no lugar deles colocaram cavaleiros negros!! Ridículo, totalmente sem sentido. Fora uma rápida participação de Ikki, apenas Seiya protagoniza as lutas nessa parte, Hyoga e Shun são inúteis, uma das grandes lutas de Shiryu acontece com ele escondido atrás de uma pedra, para depois sair e dizer que faz qualquer coisa por Atena, sendo que essa devoção pela deusa não é desenvolvida hora nenhuma. O mangá tem muitos defeitos, como um fã reconheço isso, a ideia de adaptação atual seria superar esses defeitos, mas o anime continua com alguns e cria outros defeitos. Como disse sobre a primeira parte, Shun ser mulher é o menor dos problemas aqui.
No começo achei genial a sacada do preconceito racial, mas a Sétima Kavalaria se mostra um fiasco, não tem o mesmo peso dramático do começo da série, de repente tudo muda para o Manhattan que do nada tem uma paixão por uma mulher aleatória o que não faz sentido com o final dos quadrinhos, relacionamento mais forçado não existe. A motivação de Trieu e a personalidade de Ozymandias também não convencem. Acho que a série seria muito melhor se tivesse mantido o foco em Angela e Looking Glass contra a Sétima Kavalaria e mantido o tema racial, até o terceiro episódio a série vai bem, Espectral nem precisava ter aparecido.
indo diretamente ao ponto: Phantom Blood é um anime cheio de problemas, espero que melhore nas outras partes. Sim, eu sei que apesar da adaptação ser recente o mangá original é bem mais antigo, isso explica, em parte, os clichés já superados. Separando em pontos positivos e negativos, o maior ponto positivo são a músicas, a abertura é muito boa e o encerramento dispensa comentários, a animação também não é ruim, apesar do design bizarro (que eu vejo mais como uma opção de estilo próprio). Pontos negativos: roteiro, diálogos, enfim, tudo que sai da boca de um personagem. De modo geral, a motivação dos personagens é muito pouco convincente, personagens surgem do nada, não há uma apresentação e desenvolvimento dos inimigos (exceto Dio), eles simplesmente aparecem e morrem, não cria uma tensão. O mesmo acontece com os aliados de JoJo. O modo como Speedwagon se alia é ridículo, Zeppeli também não convence. Erina é uma personagem feminina horrível, aquela mulher apaixona e embasbacada pelo seu homem e que só abre a boca pra falar dele, ou seja, seu papel se resume em admirá-lo. Mas o pior de tudo são as falas, os personagens explicando tudo o que está acontecendo na cena, talvez isso seja um recurso útil em um mangá, mas em um anime é ridículo, e no meio de uma luta soltam frases como "esse cara está se levantando", chega a ser vergonhoso. Pela quantidade de fãs, espero que fique melhor nas próximas partes.
Perfeita, como me lembrava. Vendo pela segunda vez e sabendo o caminho que os personagens irão tomar, torna possível reconhecer os primeiros traços das mudanças que muitas vezes passam despercebidos na primeira vez que assistimos.
Essa segunda temporada, me parece, pode ser dividida em duas partes principais. A primeira seria, como foi predominante na primeira temporada, as entrevistas com os assassinos condenadas. A segunda parte é a investigação de casos atuais. Na primeira temporada esse não era o foco da série, que tinha como principal tema as entrevistas, nessa segunda temporada as coisas mudam muito, agora esse tema é predominante, principalmente na segunda metade da temporada. Vemos, nos primeiros episódios, algo bem parecido com a primeira temporada, entrevistas com novos serial killers famosos,
uma revisita a Kemper e aquele todos esperavam, Charles Manson, que muita gente pensava que seria o ápice dessa temporada. Não foi bem assim. O ápice da temporada ficou para a segunda parte, dessa vez não entrevistas com serial killers já condenados e famosos, mas uma investigação. Acompanhamos o desenvolvimentos dos assassinatos de crianças de Atlanta, um caso real. A escolha desse formato mudou completamente a segunda parte da série, não estou dizendo que para pior, mas diferente. No entanto, é esse o caminho que a série deve tomar, uma temporada que dedica a maior parte do tempo a entrevistas, como foi a primeira, não tem mais lugar, já é hora começar a colocar em prática, mas ao mesmo tempo, não parece ser a mesma Mindhunter da primeira temporada, o fato de suar casos reais é interessante e mantém uma identidade para a série, mas creio que um desafio para as temporadas seguintes será unir esses dois elementos, as entrevistas e as investigações (BTK na próxima, provavelmente) de certa forma equilibrada.
A série começa apresentando elementos que sugere uma série que vai além do thriller policial tratando de temas filosóficos, psicológicos e existenciais e morais. Nesse ponto, de início a série me lembrou bastante True Detective, não apenas nesse ponto, mas também o fato da série se passar em uma cidade pequena e pacata. Ao me deparar com esses elementos, a proposta da série me pareceu muito boa, mas foi apenas a primeira impressão, pois quando a série começa a se desenrolar ela não desenvolve nada disso bem.
Apenas a personagem principal apresenta um desenvolvimento durante a série. Os outros personagens tem suas personalidades muito mal construída. Como por exemplo o detetive, que diz que se ofereceu para trabalhar em um abrigo de animais e depois pediu pra Camille não contar para ninguém. Essa forma expositiva de apresentar a personalidade dos personagens é recorrente durante toda a série, além disso, Camille parece ser uma personagem complexa, com dúvidas, com camadas, com várias perspectivas exploradas, mas ela é a única. Os outros personagens parecem ser “unidimensionais”, apresentam só um lado, são rasos e simples, chegam a ser caricatos ou estereotipados. Em toda cena os personagens precisam jogar na cara do telespectador frases clichês e superficiais
Depois a série continua fazendo muito isso, os personagens forçando a sua personalidade, parece que tem uma espécie de medo de que o publico não consiga entender o personagem e toda cena o personagem tem que forçar a sua personalidade de modo que parecem personagens simples, rasos e unilaterais, sem nenhuma profundidade. Para isso, as frases surgem do nada,repetindo clichês…
Praticamente o único personagem desenvolvido é o Drácula, e um pouco da Carmila, e os dois humanos. Mas são todos vilões, os heróis não são bem desenvolvidos, Alucard mesmo não trabalham bem o antagonismo dele com Drácula. A série parece não ter um primeiro ato, é como se já começasse no segundo. Não tem aquele primeiro confronto com o vilão pra mostrar que ele é uma ameaça, que marca o fim do primeiro ato, isso parece ter acontecido quando o Drácula ataca o Alucard lá no começo, mas isso nem é mostrado. Os heróis vencem na primeira tentativa, Drácula nem parece uma ameaça no final das contas
Quando assisti pela segunda vez percebi o quanto essa primeira temporada é bem feita. Roteiro, atuações, direção, tudo perfeito. O modo como Holden se desenvolve durante a série é fantástico. O personagem passa do curioso e interessado em sempre aprender para um monomaníaco.
Por fim, Holden se interessa apenas por seu trabalho. Debbie diz que Holden sempre se veste como se estivesse trabalhando, porque ele está sempre trabalhando. Essa parece ser a única coisa que importa, isso fica claro quando Debbie termina com ele, ou quando ele deixa a sala do pessoal do Conselho de Responsabilidade. Debbie passa a ser para ele apenas uma coadjuvante, não me parece que seja um simples caso de machismo o que acontece aqui, o desprezo pelas ideias de Debbie vai além disso, parece mais uma vez mostrar o quanto Holden está se "afundando" no mundo dos serial killers. Mas é claro que o machismo está presente ali, no modo como Holden enxerga o papel da namorada. O último encontro com Kemper marca um ponto interessante, como Holden será depois disso? Holden que se mostra tão bom manipulador quanto seus entrevistados, que não mostra em momento algum da série ser realmente afetado pela natureza dos crimes. O quão próximo ele está de seus entrevistados?
Gosto da forma como cada história é narrada por vários pontos de vistas, cada um de uma casa que reflete mais ou menos seu papel na rebelião de Robert: Baratheon (vingança), Lannister (traição), Stark (honra) e Targaryen (vítima)
Achei bem melhor que a primeira, mas ainda assim não é muito bom. O design estranho das armaduras não me convence, mas os cavaleiros de ouro salvaram, Eden de Orion também, a história da Sonia de Escorpião / Vespa com o Soma de Leão Menor é bem interessante, Soma é o bronzeado mais bem desenvolvido ao meu ver. Mas a série fica ainda muito abaixo de Lost Canvas e da série Clássica
Sinceramente, Sharp Objects não me convenceu, a série começa apresentando elementos que sugere uma série, além do thriller policial, também filosófico, psicológico e existencial, o que me lembrou um pouco True Detective, até pelo ambiente de cidade pequena e tal. Ao ver isso eu achei interessante, mas a medida que a série vai desenrolando ela não consegue desenvolver nada disso muito bem, apenas a personagem principal mostra realmente um desenvolvimento de personagem, enquanto outros precisam jogar na tua cara, como por exemplo o detetive, que diz que se ofereceu para trabalhar em um abrigo de animais e depois pediu pra Camille não contar para ninguém (?????). Depois a série continua fazendo muito isso, os personagens forçando a sua personalidade, parece que tem uma espécie de medo de que o publico não consiga entender o personagem e toda cena o personagem tem que forçar a sua personalidade de modo que parecem personagens simples e rasos e unilaterais sem nenhuma profundidade. As frases surgem do nada, e tudo parece superficial, e repete clichés de personagens que chegam a ser quase caricatos
“Já questionou a natureza da sua realidade?” Talvez seja nesse mundo de mentira que possamos mostrar o nosso eu verdadeiro. Um mundo sem repressão onde entregamo-nos aos nossos instintos mais primitivos. Mas ainda assim é falso, mas o que é “falso”? Esse tipo de questionamento é a especialidade do J. Nolan, seja com memórias (Memento) ou com sonhos (Inception). “Quem gostaria de ficar preso em um sonho? Depende do sonho.” Mas esse mundo é falso, e o nosso é real, as se nosso mundo, é tão real, por que sempre buscamos uma fuga? Seja com a arte (como disse Ferreira Gullar: “Temos a arte porque a vida não basta”), religião (lembrando Nietzsche que chamava de niilista aquele que em nome de ideias superiores nega o mundo e a terra) ou drogas (essa dispensa comentários), o mundo sozinho, não importa quanto real ele é, não basta, pelo menos não para todos. Outra questão que é feita na série: O que é ser humano? Dois episódios de Black Mirror: Be Right Back e White Christmas também trazem essa questão e, no caso de White Christmas, testa a nossa empatia com “inteligência artificiais”. O filme Ex-Machina de 2015 também é um bom exemplo. O que difere os seres humanos reais, ou que os torna melhores, que os “anfitriões”? Talvez não tenha uma resposta satisfatória, e a única coisa que fazemos é “inventar” razões porque temos medo de não sermos mais sozinhos no mundo e perder o nosso espaço, nosso lugar no topo. Agora vamos dormir, acordar, viver a mesma vida de novo... mas o cofre continuará vazio.
Melhor do que a quinta temporada com certeza, estava preocupado com o rumo que a série ia tomar, em relação aos livros, mas fiquei feliz com o resultado. A qualidade está surpreendente, a direção, fotografia, trilha sonora melhoraram muito desde o começo da série. Ainda acho Dorne e os Greyjoys mal adaptados mas o resto ta legal, também gostei de terem voltado a eventos dos livros que foram deixados pra trás.
Ataque dos Titãs (2ª Temporada)
4.5 201 Assista AgoraSó não dou 5 estrela porque acho o plot do protagonista com muito 'protagonismo', é uma coisa comum nesse tipo de anime, mas Shingeki no Kyojin tem potencial pra fugir disso
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraAcho que essa segundo temporada perde em qualidade em relação a primeira, não há um desenvolvimento nos personagens que justifique o número de episódios, a temporada poderia ter a metade dos episódios. Muito do que acontece aqui já aconteceu na primeira temporada e não inova, alguns personagens "vão e voltam" como se segurassem o desenvolvimento para justificar no número de episódios, isso é mais evidente na Serena. Existem uns três pontos chave na temporada em que os personagens são bem trabalhados, mas tirando esses há muita enrolação.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KDe modo geral gosto da proposta de construir uma causalidade de eventos circular, e das questões que a série coloca.O modo como as tramas dos deferentes períodos se desenvolvem e se influenciam é bem interessante. Gostei da trilha sonora e da estética em geral da série, só achei que trilha exagera em alguns pontos para construir suspense. Acheis que algumas tramas paralelos não convencem muito. Gostei do trabalho com elenco e a ambientação geral de cada época, menos Louis Hofmann que nessa temporada é um desastre como ator, e prejudica seu personagem.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraVendo novamente depois de rever Breaking Bad, e tenho que dizer, Odenkirk é um ótimo ator e o Saul é um personagem que combina muito com ele.
Final Fantasy (1ª Temporada)
1Será que isso vai para frente mesmo? Não ouvi mais nada sobre
Agente Paranoia
4.4 49 Assista AgoraMuito bom, gostei do modo como cada episódio explora um tema específico, cada episódio traz algo diferente e consequentemente cada um terá seus favoritos. Ao mesmo tempo, o anime tem um fio condutor na investigação que também é interessante na medida que vai se desenvolvendo
O que eu mais gostei foi a ideia de que, mesmo tendo origem em uma pessoa só, a figura do Shonen Bat se torna um "salvador" para vários personagens que se encontram esgotados. Apesar de isso ser explorado mais na primeira parte do anime, onde o falso Shonen Bat tem um papel muito importante e confundir mais o espectador. O episódio 6 é o auge dessa ideia no anime, acho que ele se perde em um certo exagero no final, a mesma questão que me faz gostar mais de Perfect Blue do que de Paprika, mas mesmo assim continua sendo uma ótima experiência, como toda a obra de Satoshi Kon, r.i.p.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (1ª Temporada)
4.4 252 Assista AgoraMe parece que começa a melhorar o desenvolvimento dos vilões mais para o final, que no começo é bem no estilo "vilão da vez", o que cai em um defeito comum do gênero, outro defeito comum é o desenvolvimento de novos poderes "do nada": você nunca ouviu falar que aquele personagem pode usar tal poder e de repente ele salva o dia com um ataque "out of the blue". Um ponto bom é a qualidade da animação.
Saint Seiya: Os Cavaleiros do Zodíaco (1ª Temporada - Parte …
2.7 33 Assista AgoraO que mais me incomodou nessa segunda parte, além daquilo que já tinha incomodado na primeira, foi a questão do protagonismo de Seiya e como cortaram os cavaleiros de prata. Além daquilo que já incomodou na primeira parte, como a movimentação dos personagens, a qualidade da animação, etc. Essa segunda parte consegue trazer mais defeitos como se já não houvesse defeitos o bastante. Reduziram o número de cavaleiros de prata pela metade, o que poderia ser justificado se a ideia fosse encurtar, mas no lugar deles colocaram cavaleiros negros!! Ridículo, totalmente sem sentido. Fora uma rápida participação de Ikki, apenas Seiya protagoniza as lutas nessa parte, Hyoga e Shun são inúteis, uma das grandes lutas de Shiryu acontece com ele escondido atrás de uma pedra, para depois sair e dizer que faz qualquer coisa por Atena, sendo que essa devoção pela deusa não é desenvolvida hora nenhuma. O mangá tem muitos defeitos, como um fã reconheço isso, a ideia de adaptação atual seria superar esses defeitos, mas o anime continua com alguns e cria outros defeitos. Como disse sobre a primeira parte, Shun ser mulher é o menor dos problemas aqui.
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraSinceramente, não entendo o que viram nessa série de tão especial.
No começo achei genial a sacada do preconceito racial, mas a Sétima Kavalaria se mostra um fiasco, não tem o mesmo peso dramático do começo da série, de repente tudo muda para o Manhattan que do nada tem uma paixão por uma mulher aleatória o que não faz sentido com o final dos quadrinhos, relacionamento mais forçado não existe. A motivação de Trieu e a personalidade de Ozymandias também não convencem. Acho que a série seria muito melhor se tivesse mantido o foco em Angela e Looking Glass contra a Sétima Kavalaria e mantido o tema racial, até o terceiro episódio a série vai bem, Espectral nem precisava ter aparecido.
JoJo's Bizarre Adventure (1ª Temporada)
4.1 70indo diretamente ao ponto: Phantom Blood é um anime cheio de problemas, espero que melhore nas outras partes. Sim, eu sei que apesar da adaptação ser recente o mangá original é bem mais antigo, isso explica, em parte, os clichés já superados. Separando em pontos positivos e negativos, o maior ponto positivo são a músicas, a abertura é muito boa e o encerramento dispensa comentários, a animação também não é ruim, apesar do design bizarro (que eu vejo mais como uma opção de estilo próprio). Pontos negativos: roteiro, diálogos, enfim, tudo que sai da boca de um personagem. De modo geral, a motivação dos personagens é muito pouco convincente, personagens surgem do nada, não há uma apresentação e desenvolvimento dos inimigos (exceto Dio), eles simplesmente aparecem e morrem, não cria uma tensão. O mesmo acontece com os aliados de JoJo. O modo como Speedwagon se alia é ridículo, Zeppeli também não convence. Erina é uma personagem feminina horrível, aquela mulher apaixona e embasbacada pelo seu homem e que só abre a boca pra falar dele, ou seja, seu papel se resume em admirá-lo. Mas o pior de tudo são as falas, os personagens explicando tudo o que está acontecendo na cena, talvez isso seja um recurso útil em um mangá, mas em um anime é ridículo, e no meio de uma luta soltam frases como "esse cara está se levantando", chega a ser vergonhoso. Pela quantidade de fãs, espero que fique melhor nas próximas partes.
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraPerfeita, como me lembrava. Vendo pela segunda vez e sabendo o caminho que os personagens irão tomar, torna possível reconhecer os primeiros traços das mudanças que muitas vezes passam despercebidos na primeira vez que assistimos.
Mindhunter (2ª Temporada)
4.3 413 Assista AgoraEssa segunda temporada, me parece, pode ser dividida em duas partes principais. A primeira seria, como foi predominante na primeira temporada, as entrevistas com os assassinos condenadas. A segunda parte é a investigação de casos atuais. Na primeira temporada esse não era o foco da série, que tinha como principal tema as entrevistas, nessa segunda temporada as coisas mudam muito, agora esse tema é predominante, principalmente na segunda metade da temporada.
Vemos, nos primeiros episódios, algo bem parecido com a primeira temporada, entrevistas com novos serial killers famosos,
uma revisita a Kemper e aquele todos esperavam, Charles Manson, que muita gente pensava que seria o ápice dessa temporada. Não foi bem assim. O ápice da temporada ficou para a segunda parte, dessa vez não entrevistas com serial killers já condenados e famosos, mas uma investigação. Acompanhamos o desenvolvimentos dos assassinatos de crianças de Atlanta, um caso real. A escolha desse formato mudou completamente a segunda parte da série, não estou dizendo que para pior, mas diferente. No entanto, é esse o caminho que a série deve tomar, uma temporada que dedica a maior parte do tempo a entrevistas, como foi a primeira, não tem mais lugar, já é hora começar a colocar em prática, mas ao mesmo tempo, não parece ser a mesma Mindhunter da primeira temporada, o fato de suar casos reais é interessante e mantém uma identidade para a série, mas creio que um desafio para as temporadas seguintes será unir esses dois elementos, as entrevistas e as investigações (BTK na próxima, provavelmente) de certa forma equilibrada.
Objetos Cortantes
4.3 833 Assista AgoraA série começa apresentando elementos que sugere uma série que vai além do thriller policial tratando de temas filosóficos, psicológicos e existenciais e morais. Nesse ponto, de início a série me lembrou bastante True Detective, não apenas nesse ponto, mas também o fato da série se passar em uma cidade pequena e pacata. Ao me deparar com esses elementos, a proposta da série me pareceu muito boa, mas foi apenas a primeira impressão, pois quando a série começa a se desenrolar ela não desenvolve nada disso bem.
Apenas a personagem principal apresenta um desenvolvimento durante a série. Os outros personagens tem suas personalidades muito mal construída. Como por exemplo o detetive, que diz que se ofereceu para trabalhar em um abrigo de animais e depois pediu pra Camille não contar para ninguém. Essa forma expositiva de apresentar a personalidade dos personagens é recorrente durante toda a série, além disso, Camille parece ser uma personagem complexa, com dúvidas, com camadas, com várias perspectivas exploradas, mas ela é a única. Os outros personagens parecem ser “unidimensionais”, apresentam só um lado, são rasos e simples, chegam a ser caricatos ou estereotipados. Em toda cena os personagens precisam jogar na cara do telespectador frases clichês e superficiais
Depois a série continua fazendo muito isso, os personagens forçando a sua personalidade, parece que tem uma espécie de medo de que o publico não consiga entender o personagem e toda cena o personagem tem que forçar a sua personalidade de modo que parecem personagens simples, rasos e unilaterais, sem nenhuma profundidade. Para isso, as frases surgem do nada,repetindo clichês…
Castlevania (2ª Temporada)
4.2 189Os personagens foram muito pouco desenvolvidos nessa segunda temporada.
Praticamente o único personagem desenvolvido é o Drácula, e um pouco da Carmila, e os dois humanos. Mas são todos vilões, os heróis não são bem desenvolvidos, Alucard mesmo não trabalham bem o antagonismo dele com Drácula. A série parece não ter um primeiro ato, é como se já começasse no segundo. Não tem aquele primeiro confronto com o vilão pra mostrar que ele é uma ameaça, que marca o fim do primeiro ato, isso parece ter acontecido quando o Drácula ataca o Alucard lá no começo, mas isso nem é mostrado. Os heróis vencem na primeira tentativa, Drácula nem parece uma ameaça no final das contas
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 804 Assista AgoraQuando assisti pela segunda vez percebi o quanto essa primeira temporada é bem feita. Roteiro, atuações, direção, tudo perfeito. O modo como Holden se desenvolve durante a série é fantástico. O personagem passa do curioso e interessado em sempre aprender para um monomaníaco.
Por fim, Holden se interessa apenas por seu trabalho. Debbie diz que Holden sempre se veste como se estivesse trabalhando, porque ele está sempre trabalhando. Essa parece ser a única coisa que importa, isso fica claro quando Debbie termina com ele, ou quando ele deixa a sala do pessoal do Conselho de Responsabilidade.
Debbie passa a ser para ele apenas uma coadjuvante, não me parece que seja um simples caso de machismo o que acontece aqui, o desprezo pelas ideias de Debbie vai além disso, parece mais uma vez mostrar o quanto Holden está se "afundando" no mundo dos serial killers. Mas é claro que o machismo está presente ali, no modo como Holden enxerga o papel da namorada.
O último encontro com Kemper marca um ponto interessante, como Holden será depois disso? Holden que se mostra tão bom manipulador quanto seus entrevistados, que não mostra em momento algum da série ser realmente afetado pela natureza dos crimes. O quão próximo ele está de seus entrevistados?
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 959Esse terceiro episódio só é ruim se vc encará-lo como um episódio de Black Mirror, se olhar para ele como um filme da Sessão da Tarde, é muito bom
História e Tradição - Contos de Game Of Thrones (1ª …
4.4 5Gosto da forma como cada história é narrada por vários pontos de vistas, cada um de uma casa que reflete mais ou menos seu papel na rebelião de Robert: Baratheon (vingança), Lannister (traição), Stark (honra) e Targaryen (vítima)
Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega (2ª Temporada)
3.3 20 Assista AgoraAchei bem melhor que a primeira, mas ainda assim não é muito bom. O design estranho das armaduras não me convence, mas os cavaleiros de ouro salvaram, Eden de Orion também, a história da Sonia de Escorpião / Vespa com o Soma de Leão Menor é bem interessante, Soma é o bronzeado mais bem desenvolvido ao meu ver. Mas a série fica ainda muito abaixo de Lost Canvas e da série Clássica
Objetos Cortantes
4.3 833 Assista AgoraSinceramente, Sharp Objects não me convenceu, a série começa apresentando elementos que sugere uma série, além do thriller policial, também filosófico, psicológico e existencial, o que me lembrou um pouco True Detective, até pelo ambiente de cidade pequena e tal. Ao ver isso eu achei interessante, mas a medida que a série vai desenrolando ela não consegue desenvolver nada disso muito bem, apenas a personagem principal mostra realmente um desenvolvimento de personagem, enquanto outros precisam jogar na tua cara, como por exemplo o detetive, que diz que se ofereceu para trabalhar em um abrigo de animais e depois pediu pra Camille não contar para ninguém (?????). Depois a série continua fazendo muito isso, os personagens forçando a sua personalidade, parece que tem uma espécie de medo de que o publico não consiga entender o personagem e toda cena o personagem tem que forçar a sua personalidade de modo que parecem personagens simples e rasos e unilaterais sem nenhuma profundidade. As frases surgem do nada, e tudo parece superficial, e repete clichés de personagens que chegam a ser quase caricatos
Westworld (1ª Temporada)
4.5 1,3K“Já questionou a natureza da sua realidade?”
Talvez seja nesse mundo de mentira que possamos mostrar o nosso eu verdadeiro. Um mundo sem repressão onde entregamo-nos aos nossos instintos mais primitivos. Mas ainda assim é falso, mas o que é “falso”? Esse tipo de questionamento é a especialidade do J. Nolan, seja com memórias (Memento) ou com sonhos (Inception). “Quem gostaria de ficar preso em um sonho? Depende do sonho.”
Mas esse mundo é falso, e o nosso é real, as se nosso mundo, é tão real, por que sempre buscamos uma fuga? Seja com a arte (como disse Ferreira Gullar: “Temos a arte porque a vida não basta”), religião (lembrando Nietzsche que chamava de niilista aquele que em nome de ideias superiores nega o mundo e a terra) ou drogas (essa dispensa comentários), o mundo sozinho, não importa quanto real ele é, não basta, pelo menos não para todos.
Outra questão que é feita na série: O que é ser humano? Dois episódios de Black Mirror: Be Right Back e White Christmas também trazem essa questão e, no caso de White Christmas, testa a nossa empatia com “inteligência artificiais”. O filme Ex-Machina de 2015 também é um bom exemplo. O que difere os seres humanos reais, ou que os torna melhores, que os “anfitriões”? Talvez não tenha uma resposta satisfatória, e a única coisa que fazemos é “inventar” razões porque temos medo de não sermos mais sozinhos no mundo e perder o nosso espaço, nosso lugar no topo.
Agora vamos dormir, acordar, viver a mesma vida de novo... mas o cofre continuará vazio.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KMelhor do que a quinta temporada com certeza, estava preocupado com o rumo que a série ia tomar, em relação aos livros, mas fiquei feliz com o resultado. A qualidade está surpreendente, a direção, fotografia, trilha sonora melhoraram muito desde o começo da série. Ainda acho Dorne e os Greyjoys mal adaptados mas o resto ta legal, também gostei de terem voltado a eventos dos livros que foram deixados pra trás.