Apesar de The Haunting of Hill House tomar emprestado alguns elementos do romance original de Shirley Jackson – adaptado fielmente em Desafio do Além (1963) – a obra parece ter sido reimaginada como uma adaptação de um livro inexistente de outro expoente da literatura de terror.
Desde a estrutura entrecortando passado e presente, infância e vida adulta - como It e O Apanhador de sonhos - a crianças com dons paranormais numa residência maligna levando seus habitantes à loucura - como O Iluminado, Rose Red - a nova série de terror da Netflix demonstra grande influência das histórias de Stephen King. Autor com o qual o diretor e roteirista, Mike Flanagan - fã declarado de King - já possui familiaridade, tendo adaptado com sucesso Gerald’s Game.
O terror tem uma série de sub-gêneros, e, cada um desses, os seus clichês. Apesar de a primeira vista não parecer muito diferente de outros representantes que abordam o tema “Casa Mal-Assombrada”, Hill House tem identidade o suficiente para não ser apenas uma ruminação de velhas fórmulas. O terror, na verdade, é secundário, apenas um meio para desenvolver uma história que é, antes de tudo, um drama familiar trágico que trata sobre morte, doença mental, suicídio, reconciliação com o passado e fantasmas, metafóricos ou não.
Como já havia feito em "Oculus", Mike Flanagan conduz com maestria a trama complexa, entrecortada por flash backs fora de ordem, sem tornar confuso para quem está assistindo. A não ser que essa seja a intenção: nos desnortear para depois nos deixar boquiabertos.
Dotado de um preciosismo técnico admirável - com destaque para os longos planos sequência que compõem o irretocável episódio 6 - Flanagan não está interessado em encher os episódios de sustos fáceis. Mas, sim, em criar uma atmosfera lúgubre e angustiante, apresentando os personagens e o desenrolar da história de forma lenta, paciente, mas sem tornar moroso para o espectador. Para isso, dispõe de atores excelentes, em grande parte seus colaboradores habituais, o que talvez tenha contribuído para a sintonia e verossimilhança da Família Crain na tela, tanto no presente quanto no passado
A série nos faz criar afeição por esses personagens marcados por um trauma que forjou a identidade e moldou o destino de cada um dos membros dessa família disfuncional. Por consequência, nosso interesse é capturado até o episódio final, que, apesar de ter achado decepcionante, não é suficiente para macular a qualidade impar de The Haunting of Hill House.
"Dear white People" tem como maior trunfo a forma como a estrutura dos episódios- que, à maneira de Lost,Orange is The New Black, etc, foca em um personagem por capítulo- possibilita dar complexidade a personagens que de início parecem caricaturais ou coadjuvantes. Apesar do tema forte, consegue manter um tom leve e bem humorado, mas sem se furtar a causar impacto emocional quando necessário, como, por exemplo, no excelente episódio dirigido por Barry Jenkins. Ágil, bem dirigida, importante e - o que é essencial numa comédia- realmente engraçada. O show escorrega apenas no uso arbitrário do narrador, tão ausente da maior parte do programa que parece deslocado quando é utilizado. Talvez o mais coerente fosse pegar umas lições com Jane The Virgin e Pushing Daisies ou então aposentá-lo das próximas temporadas. Falando nisso, preciso de de um capítulo focado em Joelle, de um focado em Kelsey e o sequestro de Sorbet [heheheh], de mais temporadas e, principalmente, de mais Lionel <3
Não sei vocês, mas acho que o final da história de Vicente e Elisa precisava de apenas uma alteração para corroborar com a mensagem de ciclo vicioso da vingança que pretendeu se passar na cena de Regina que encerrou a trama de Segunda :
O ato de omissão de socorro deliberada da personagem de Débora Bloch deveria ter sido mais determinante para a causa da morte de Vicente pois, da maneira como foi editada e ambientada, a cena deixava a entender que o fato de ela não pedir ajuda - ainda que servindo para concluir seu arco dramático - pouco interferiria no destino dele a partir daquele momento. Tendo em vista que o acidente ocorreu numa via movimentada, cercado de testemunhas da batida, um pedido de socorro por parte de uma daquelas pessoas era iminente. Isso poderia ter sido resolvido com o acidente sendo deslocado para uma via pouco movimentada (talvez uma BR) aonde Elisa esperaria ele morrer antes de vemos seu corpo sendo fechado no saco e o local do acidente cercado de curiosos. Dessa maneira, o prenúncio da possível vingança de Regina seria mais impactante e coerente.
Eu adorei a série! Ousada, chocante, tem personagens interessantes e uma coesão quase sempre eficiente, ainda mais se tratando de tantas tramas e temáticas diferentes.
E, apesar de algumas vezes ter o estilo como um fim em si próprio - ângulos inclinados indiscriminados, e certas firulas de câmera ( como o travelling no último episódio que mostra como Lana sabe quem é Johnny), firulas muito bem executadas, mas ainda assim firulas, gostei muito da liberdade experimental que os diretores tiveram. Por exemplo:
- A fotografia é ótima: Vide as cenas iniciais na floresta, as lembranças de Anne Frank, a luz vermelha pulsante de quando ocorre a pane elétrica que abre as portas dos quartos, etc. - Planos sequência primorosos:
como aquele em que percorremos Briarcliff até descobrirmos onde Jude está aprisionada ou toda direção da cena do encontro final entre Lana e Tredson junto ao encontro de Johnny com a prostituta, que passeia entre passado e presente com fluidez, mostrando as repercussões daquela história.
- Split Screen: a tensa "cena DePalma" em que a tela se divide
Mas tive problema com o fato de o Monsenhor ter sido o que matou Mary Capeta. Jude era a rival do demônio e gostaria que ela tivesse sido a responsável pela sua derrota.
Já a polêmica história dos E.T's, desde o começo achei ousado eles encaixarem uma trama sci-fi numa série de terror. Não tinha pretensão de saber a rasão dos seus experimentos nem de o porque de Kit ter sido abduzido, pois é American Horror Story e não X-Files. Asylum foca no elemento terror do sci-fi, por exemplo, em "Alien" ninguém se preocupa em explicar o que é o Space Jockey e aquela nave. Embora eles tenham sua função na trama,
como um providencial "Deus Ex Machina" (ressuscitam Grace, consertam Jude) ou servido como catalizador de várias ações (pontapé inicial da história de Kit, contribuem para morte de Dr. Arden),
acho que a série seria melhor se eles não tivessem recebido tanta atenção, pois, apesar dos esforços, eles ainda parecem muito deslocados numa trama com elementos sobrenaturais.
Um pequeno questionamento/ debate para aqueles que viram a temporada inteira. No começo sabemos que Amy não se lembra dos Daleks nem de nada do que aconteceu com a terra nas temporadas anteriores.
Mas após o Doctor fechar as rachaduras no tempo e espaço, os pais dela, que descobrimos terem sido sugados pela rachadura, voltam junto com as memórias de suas existências. A questão é: Vocês acham que os acontecimentos públicos das quatro temporadas anteriores voltam a fazer parte das memórias de Amy e,consequentemente, da terra?
Gostei de Martha Jones logo de cara, ela é corajosa e mais inteligente do que Rose. A dinâmica do Doctor com ela é completamente diferente da que existia com a Companion anterior e isso é um ponto positivo. O fato de o Doctor ainda ressentir o que aconteceu na segunda temporada contribui para a sensação de continuidade do programa, pois se tem uma coisa que eu odeio é quando "esquecem" o que aconteceu com algum personagemobjetivando desenvolver um novo plot. Na terceira temporada até os "fillers, como "The Shakespeare code" e "Blink" são divertidos,inventivos e interessantes, sendo que esse último está no meu top 5 de melhores episódios ever.
Inicialmente o casal principal não me agradou. Seja por falta de carisma (Eccleston) ou por má atuação,mesmo (Billie Piper). Mas ao fim da temporada eu finalmente estava me importando com os personagens. Confesso que os primeiros episódios são cansativos, mas as coisas ficam melhores a partir do episódio 6- "Dalek" -que considero um dos melhores episódios de todos. "Empty Child" e "Doctor Dances", além de contarem com uma boa história introduzem o meu adorado Capitão Jack Harkness (JohnBarrowman, transbordando carisma, e que, ao contrário dos protagonistas, levou apenas 5 minutos para me conquistar ) e formam juntos o que ,para mim, é o segundo melhor episódio da temporada perdendo apenas para o finale: "The Parting of the Ways", cujos eventos irão reverberar até a quarta temporada de Doctor Who e no seu Spin-off; "Torchwood".
O começo da temporada é mediano,mas vai ficando cada vez melhor. Os últimos seis episódios elevam o nível da série e se mantém lá, culminando no excelente finale. "The Impossible Planet" e "The Satan Pit" reunem elementos de H.P Lovecraft num clima de suspense e terror que ainda não tinha visto em Doctor Who. Apesar de nos distanciarmos dos protagonistas, em "Love & Monsters" temos uma história com personagens carismáticos e divertidos. A estrutura narrativa foi bem diferente da usada nos episódios anteriores. O fato de recapitularmos os eventos passados num vlog contemporâneo trás uma perspectiva mais "realista" à série. E de bônus Jackie tem chance de dar mais profundidade a sua personagem. "Fear Her" consegue abordar satisfatoriamente uma história sci-fi interessante e, ao mesmo tempo, contar um drama familiar entre mãe e filha. Coisa que série tentou fazer no episódio da televisão, mas que, devido à canastrice do ator que interpretava o pai irascível, na minha opinião, falhou completamente. "Army of Ghosts" e "Doomsday" é o ápice de uma construção de um quebra cabeça que eu nem tinha me tocado que estavam construindo.RS Emocionante. P.S: Saudades do Capitão Jack Harkness
Depois da fraquíssima quarta temporada eis que True blood conseguiu fazer da quinta a pior temporada até então. Com uma premissa tão boa eles conseguiram tomar quase todas a decisões erradas. E pelo desfecho dessa não tenho esperanças de melhora vindoura.
Apesar de não ter sido muito engraçado, o episódio do Dreamatorium foi GENIAL pela forma originalíssima como desenvolveu os personagens. O que eu amo em community é que cada episódio é uma surpresa.
Sakura Card Captors se mostra um Anime muito progressista pela maneira com que tratava a sexualidade dos personagens, tão naturalmente que, como criança, ainda sem estar contaminado com preconceitos, não via maldade no que era apresentado. E isso só me faz gostar mais dessa obra. Agora na vida adulta reflito sobre os relacionamentos que são sugeridos neste Anime que marcou minha infância.Segundo minha interpretação,a coisa funcionava mais ou menos assim: MeiLing gostava de ... Sholan que tinha uma queda por Yukito, mas depois descobriu que amava ... Sakura, que era melhor amiga de ... Tomoyo, que gostava de ... Sakura, que tinha uma queda por... Yukito que gostava de ... Toya, irmão de ... Sakura, que depois descobriu que amava ... Sholan, que deu um toco em... MeiLing
Todas as Mulheres do Mundo
3.7 124Que protagonista insuportável. O que funciona na série funciona APESAR dele.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraApesar de The Haunting of Hill House tomar emprestado alguns elementos do romance original de Shirley Jackson – adaptado fielmente em Desafio do Além (1963) – a obra parece ter sido reimaginada como uma adaptação de um livro inexistente de outro expoente da literatura de terror.
Desde a estrutura entrecortando passado e presente, infância e vida adulta - como It e O Apanhador de sonhos - a crianças com dons paranormais numa residência maligna levando seus habitantes à loucura - como O Iluminado, Rose Red - a nova série de terror da Netflix demonstra grande influência das histórias de Stephen King. Autor com o qual o diretor e roteirista, Mike Flanagan - fã declarado de King - já possui familiaridade, tendo adaptado com sucesso Gerald’s Game.
O terror tem uma série de sub-gêneros, e, cada um desses, os seus clichês. Apesar de a primeira vista não parecer muito diferente de outros representantes que abordam o tema “Casa Mal-Assombrada”, Hill House tem identidade o suficiente para não ser apenas uma ruminação de velhas fórmulas. O terror, na verdade, é secundário, apenas um meio para desenvolver uma história que é, antes de tudo, um drama familiar trágico que trata sobre morte, doença mental, suicídio, reconciliação com o passado e fantasmas, metafóricos ou não.
Como já havia feito em "Oculus", Mike Flanagan conduz com maestria a trama complexa, entrecortada por flash backs fora de ordem, sem tornar confuso para quem está assistindo. A não ser que essa seja a intenção: nos desnortear para depois nos deixar boquiabertos.
Dotado de um preciosismo técnico admirável - com destaque para os longos planos sequência que compõem o irretocável episódio 6 - Flanagan não está interessado em encher os episódios de sustos fáceis. Mas, sim, em criar uma atmosfera lúgubre e angustiante, apresentando os personagens e o desenrolar da história de forma lenta, paciente, mas sem tornar moroso para o espectador. Para isso, dispõe de atores excelentes, em grande parte seus colaboradores habituais, o que talvez tenha contribuído para a sintonia e verossimilhança da Família Crain na tela, tanto no presente quanto no passado
A série nos faz criar afeição por esses personagens marcados por um trauma que forjou a identidade e moldou o destino de cada um dos membros dessa família disfuncional. Por consequência, nosso interesse é capturado até o episódio final, que, apesar de ter achado decepcionante, não é suficiente para macular a qualidade impar de The Haunting of Hill House.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista Agora"Dear white People" tem como maior trunfo a forma como a estrutura dos episódios- que, à maneira de Lost,Orange is The New Black, etc, foca em um personagem por capítulo- possibilita dar complexidade a personagens que de início parecem caricaturais ou coadjuvantes.
Apesar do tema forte, consegue manter um tom leve e bem humorado, mas sem se furtar a causar impacto emocional quando necessário, como, por exemplo, no excelente episódio dirigido por Barry Jenkins.
Ágil, bem dirigida, importante e - o que é essencial numa comédia- realmente engraçada. O show escorrega apenas no uso arbitrário do narrador, tão ausente da maior parte do programa que parece deslocado quando é utilizado. Talvez o mais coerente fosse pegar umas lições com Jane The Virgin e Pushing Daisies ou então aposentá-lo das próximas temporadas.
Falando nisso, preciso de de um capítulo focado em Joelle, de um focado em Kelsey e o sequestro de Sorbet [heheheh], de mais temporadas e, principalmente, de mais Lionel <3
Justiça (1ª Temporada)
4.3 320Não sei vocês, mas acho que o final da história de Vicente e Elisa precisava de apenas uma alteração para corroborar com a mensagem de ciclo vicioso da vingança que pretendeu se passar na cena de Regina que encerrou a trama de Segunda :
O ato de omissão de socorro deliberada da personagem de Débora Bloch deveria ter sido mais determinante para a causa da morte de Vicente pois, da maneira como foi editada e ambientada, a cena deixava a entender que o fato de ela não pedir ajuda - ainda que servindo para concluir seu arco dramático - pouco interferiria no destino dele a partir daquele momento. Tendo em vista que o acidente ocorreu numa via movimentada, cercado de testemunhas da batida, um pedido de socorro por parte de uma daquelas pessoas era iminente. Isso poderia ter sido resolvido com o acidente sendo deslocado para uma via pouco movimentada (talvez uma BR) aonde Elisa esperaria ele morrer antes de vemos seu corpo sendo fechado no saco e o local do acidente cercado de curiosos. Dessa maneira, o prenúncio da possível vingança de Regina seria mais impactante e coerente.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KEu adorei a série! Ousada, chocante, tem personagens interessantes e uma coesão quase sempre eficiente, ainda mais se tratando de tantas tramas e temáticas diferentes.
E, apesar de algumas vezes ter o estilo como um fim em si próprio - ângulos inclinados indiscriminados, e certas firulas de câmera ( como o travelling no último episódio que mostra como Lana sabe quem é Johnny), firulas muito bem executadas, mas ainda assim firulas, gostei muito da liberdade experimental que os diretores tiveram.
Por exemplo:
- A Bela cena em que a morte beija Jude
- A fotografia é ótima: Vide as cenas iniciais na floresta, as lembranças de Anne Frank, a luz vermelha pulsante de quando ocorre a pane elétrica que abre as portas dos quartos, etc.
- Planos sequência primorosos:
como aquele em que percorremos Briarcliff até descobrirmos onde Jude está aprisionada ou toda direção da cena do encontro final entre Lana e Tredson junto ao encontro de Johnny com a prostituta, que passeia entre passado e presente com fluidez, mostrando as repercussões daquela história.
- Split Screen: a tensa "cena DePalma" em que a tela se divide
mostrando Lana passando por tredson quando está fugindo de Briarcliff.
Enfim, o saldo é bastante positivo.
Mas isso não quer dizer que não tive problemas com a série. Lana, Bloody Face e Jude dominaram a série e tiveram arcos muito bem executados.
Mas tive problema com o fato de o Monsenhor ter sido o que matou Mary Capeta. Jude era a rival do demônio e gostaria que ela tivesse sido a responsável pela sua derrota.
Embora eles tenham sua função na trama,
como um providencial "Deus Ex Machina" (ressuscitam Grace, consertam Jude) ou servido como catalizador de várias ações (pontapé inicial da história de Kit, contribuem para morte de Dr. Arden),
Doctor Who (7ª Temporada)
4.5 307Palmas para o casting de Doctor WHo! Clara é ótima. Quem diria que meu luto pelos Pond duraria tão pouco.
Doctor Who (5ª Temporada)
4.6 185Um pequeno questionamento/ debate para aqueles que viram a temporada inteira. No começo sabemos que Amy não se lembra dos Daleks nem de nada do que aconteceu com a terra nas temporadas anteriores.
Mas após o Doctor fechar as rachaduras no tempo e espaço, os pais dela, que descobrimos terem sido sugados pela rachadura, voltam junto com as memórias de suas existências. A questão é: Vocês acham que os acontecimentos públicos das quatro temporadas anteriores voltam a fazer parte das memórias de Amy e,consequentemente, da terra?
Doctor Who (3ª Temporada)
4.4 196Gostei de Martha Jones logo de cara, ela é corajosa e mais inteligente do que Rose. A dinâmica do Doctor com ela é completamente diferente da que existia com a Companion anterior e isso é um ponto positivo. O fato de o Doctor ainda ressentir o que aconteceu na segunda temporada contribui para a sensação de continuidade do programa, pois se tem uma coisa que eu odeio é quando "esquecem" o que aconteceu com algum personagemobjetivando desenvolver um novo plot. Na terceira temporada até os "fillers, como "The Shakespeare code" e "Blink" são divertidos,inventivos e interessantes, sendo que esse último está no meu top 5 de melhores episódios ever.
Doctor Who (1ª Temporada)
4.3 302Inicialmente o casal principal não me agradou. Seja por falta de carisma (Eccleston) ou por má atuação,mesmo (Billie Piper). Mas ao fim da temporada eu finalmente estava me importando com os personagens. Confesso que os primeiros episódios são cansativos, mas as coisas ficam melhores a partir do episódio 6- "Dalek" -que considero um dos melhores episódios de todos.
"Empty Child" e "Doctor Dances", além de contarem com uma boa história introduzem o meu adorado Capitão Jack Harkness (JohnBarrowman, transbordando carisma, e que, ao contrário dos protagonistas, levou apenas 5 minutos para me conquistar ) e formam juntos o que ,para mim, é o segundo melhor episódio da temporada perdendo apenas para o finale:
"The Parting of the Ways", cujos eventos irão reverberar até a quarta temporada de Doctor Who e no seu Spin-off; "Torchwood".
Doctor Who (2ª Temporada)
4.6 253O começo da temporada é mediano,mas vai ficando cada vez melhor. Os últimos seis episódios elevam o nível da série e se mantém lá, culminando no excelente finale.
"The Impossible Planet" e "The Satan Pit" reunem elementos de H.P Lovecraft num clima de suspense e terror que ainda não tinha visto em Doctor Who. Apesar de nos distanciarmos dos protagonistas, em "Love & Monsters" temos uma história com personagens carismáticos e divertidos. A estrutura narrativa foi bem diferente da usada nos episódios anteriores. O fato de recapitularmos os eventos passados num vlog contemporâneo trás uma perspectiva mais "realista" à série. E de bônus Jackie tem chance de dar mais profundidade a sua personagem.
"Fear Her" consegue abordar satisfatoriamente uma história sci-fi interessante e, ao mesmo tempo, contar um drama familiar entre mãe e filha. Coisa que série tentou fazer no episódio da televisão, mas que, devido à canastrice do ator que interpretava o pai irascível, na minha opinião, falhou completamente.
"Army of Ghosts" e "Doomsday" é o ápice de uma construção de um quebra cabeça que eu nem tinha me tocado que estavam construindo.RS Emocionante.
P.S: Saudades do Capitão Jack Harkness
True Blood (5ª Temporada)
3.8 684 Assista AgoraDepois da fraquíssima quarta temporada eis que True blood conseguiu fazer da quinta a pior temporada até então. Com uma premissa tão boa eles conseguiram tomar quase todas a decisões erradas. E pelo desfecho dessa não tenho esperanças de melhora vindoura.
Pushing Daisies (1ª Temporada)
4.4 194Tim Burton+ O Fabuloso Destino de Amelie Poulain + CSI
*__________*
Community (3ª Temporada)
4.4 191 Assista AgoraApesar de não ter sido muito engraçado, o episódio do Dreamatorium foi GENIAL pela forma originalíssima como desenvolveu os personagens. O que eu amo em community é que cada episódio é uma surpresa.
Sakura Card Captors (1ª Temporada)
4.4 266Sakura Card Captors se mostra um Anime muito progressista pela maneira com que tratava a sexualidade dos personagens, tão naturalmente que, como criança, ainda sem estar contaminado com preconceitos, não via maldade no que era apresentado. E isso só me faz gostar mais dessa obra. Agora na vida adulta reflito sobre os relacionamentos que são sugeridos neste Anime que marcou minha infância.Segundo minha interpretação,a coisa funcionava mais ou menos assim:
MeiLing gostava de ...
Sholan que tinha uma queda por Yukito,
mas depois descobriu que amava ...
Sakura, que era melhor amiga de ...
Tomoyo, que gostava de ...
Sakura, que tinha uma queda por...
Yukito que gostava de ...
Toya, irmão de ...
Sakura, que depois descobriu que amava ...
Sholan, que deu um toco em...
MeiLing