Dá para se perder mergulhando em seus devaneios, suas percepções, suas impressões, suas emoções. É tudo muito intenso. A música minimalista, que se confunde com os sons da rodoviária, expressa magistralmente a solidão e a angústia reprimida desta personagem que consegue transformar tudo ao seu redor em sonho e poesia. O alheamento desta alma errante que vaga numa rodoviária esperando um ônibus que nunca vai chegar, procurando em estranhos um substituto para uma ausência irreversível, tentando trazer a vida de volta através de palavras que se mexem, é pungente, inquietante e sublime, ao mesmo tempo.
Há tantas frases maravilhosas que Françoise diz, que é impossível escolher qual é a mais bonita ou sugestiva.
"Aí me deu vontade de ir lá, mas não pelas águas ou pelas pessoas, mas pela música."
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Françoise
4.1 38Para quem se interessar, o conto "Françoise" foi publicado originalmente no livro "Tarde da noite" (1970), do Luiz Vilela.
Françoise
4.1 38Assisti a este curta pela primeira vez na Mostra de Tiradentes, em 2002, e ele me impactou muito. Ontem o revi e o abalo foi o mesmo.
A riqueza psicológica da protagonista é imensa.
Dá para se perder mergulhando em seus devaneios, suas percepções, suas impressões, suas emoções. É tudo muito intenso. A música minimalista, que se confunde com os sons da rodoviária, expressa magistralmente a solidão e a angústia reprimida desta personagem que consegue transformar tudo ao seu redor em sonho e poesia. O alheamento desta alma errante que vaga numa rodoviária esperando um ônibus que nunca vai chegar, procurando em estranhos um substituto para uma ausência irreversível, tentando trazer a vida de volta através de palavras que se mexem, é pungente, inquietante e sublime, ao mesmo tempo.
Há tantas frases maravilhosas que Françoise diz, que é impossível escolher qual é a mais bonita ou sugestiva.
"Aí me deu vontade de ir lá, mas não pelas águas ou pelas pessoas, mas pela música."