"Você vai ser o padrinho!", tanto na versão Freddie Mercury quanto na sertaneja
), mas saí da sessão ligeiramente decepcionado. O final ficou vago (embora seja um gancho para um 2º filme) e o enredo é meio bagunçado, não passando da premissa "vamos entrar de penetra em várias festas, pegar mulheres e descolar dinheiro de trouxas". Marcelo Adnet foi melhor explorado do que em "Agamenon", mas ainda assim pegou um papel meio sério, faltando comicidade ao seu personagem. Já Eduardo Sterblitch (a.k.a. César Polvilho) fez uma boa estréia no cinema, carregando "Os Penetras" nas costas em vários momentos. Enfim, faltou um roteiro à altura desses dois bons atores.
Eis um filme maravilhoso, talvez o melhor de 2012 (ao lado de "As Vantagens de Ser Invisível") e do próprio Wes Anderson. Sam e Suzy são duas crianças de 12 anos adoravelmente psycho
O filme é envolvente, tem uma fotografia maravilhosa, personagens cativantes (destaque para Edward Norton como líder de escoteiros) e várias cenas cômicas,
Um filme maravilhoso, com o estilo único de Wes Anderson. Mr. Fox é extremamente carismático, e a dublagem de George Clooney ficou muito boa. A mescla de humor e aventura, com uma leve pitada de drama existencial ("And if they aren't completely knocked out and dazzled and slightly intimidated by me, I don't feel good about myself"), foi bem-sucedida. Também gostei do amadurecimento dos personagens, especialmente Ash. A trilha sonora é repleta de rock clássico: Rolling Stones, Bobby Fuller Four, Beach Boys...
Talvez o melhor filme da série, ao lado do primeiro - porém, por motivos diferentes. Enquanto o 1º American Pie se destacou por renovar o gênero "filmes adolescentes de comédia com conotação sexual" (cujo ápice foi em meados da década de 80), com algumas piadas e cenas antológicas, "O Reencontro" tem como ponto forte a nostalgia (afinal, já são 13 anos desde a "primeira vez") e a auto-reflexão (cujo ápice é Chris "Oz", personagem quase autobiográfico para seu ator). Há muitas daquelas cenas hilariamente constrangedoras, que são um dos pontos fortes da série.
As melhores são as que envolvem Kara, a virgem de quem Jim era babá. Rolei de rir com a briga entre o namorado dela (e seus amigos) contra Jim, Stifler e cia.
Também foi bom rever personagens carismáticos como Michelle, o pai de Jim e, é claro, "Stifmeister", o eterno adolescente! P.S.: Adorei o fato de tocarem "Laid" (James) no final do filme. =)
Eis um filme excelente. Consegue narrar os percalços, angústias e provações da adolescência sem comenter os dois defeitos costumeiros da maioria dos filmes e séries do gênero: a pieguice e o otimismo ingênuo. Os personagens são bem construídos, particularmente o protagonista Charlie e o irreverente e intenso Patrick. A capacidade de gerar identificação no espectador (especialmente se este/a foi um "deslocado", um "wallflower" na época do ensino médio - ouvir Smiths e ler Thoreau e Kerouac são alguns dos sintomas, rs) é imensa. Acredito que a forte sensibilidade do filme reflita a do livro (o qual ainda não li, mas pretendo ler), e o fato de o roteiro e direção serem do autor do romance foi uma decisão acertadíssima, afinal ninguém entende melhor e se preocupa mais com os personagens do que o próprio autor deles.
O filme mais filosófico (aliás, talvez o único que o seja, rs) de CDZ. Embora a indagação central ("Serei capaz de desafiar um deus?") seja repetida ad nauseam, ainda assim contribui para tornar o enredo instigante. Surpreendentemente, o foco não são as lutas, mas a jornada em si. Além disso, o final ambíguo fecha com chave de ouro (!) este belo filme.
Já começa alucinante (com a morte dos Cavaleiros de Ouro e o apocalipse gerado por Abel, Poseidon e Éris), e não perde o fôlego na hora das lutas; as melhores são Shiryu x Ashtarote e Hyoga x Moa. Um aspecto interessante é o uso da mitologia cristã, aumentando ainda mais o sincretismo religioso de Cavaleiros do Zodíaco.
O mais linear dos filmes, o que é tanto uma qualidade (Eiri possuída por Éris) quanto um defeito (lá pela metade já fica óbvio que Seiya vai se redimir da perda de sentidos). Os melhores combates são os que envolvem Jaga (contra Ikki e Seiya), mas a luta do Shiryu também foi boa. Ainda assim, vale a pena como uma introdução à série, pois o início é bem didático.
Apesar da incrível luta entre Hyoga e Shiryu, considero este o pior filme de Cavaleiros. O enredo não é dos melhores (a premissa é boa - Hyoga desaparecido -, mas lá pela metade a coisa desanda), e acho que os combates poderiam ser mais do que "Durval dá um golpe e destrói a armadura de fulano".
Como não gostar de um filme que é, ao mesmo tempo, uma sátira da Odisséia (o protagonista não se chama Ulysses por acaso) e um retrato cômico da Grande Depressão (destaque para a disputa política) - e ainda por cima com "participações especiais" de duas figuras lendárias da época (o excêntrico ladrão George Nelson e o fáustico guitarrista Tommy Johnson)? Ah, e isso sem falar na boa trilha sonora e no divertido sotaque sulista dos personagens, rs.
"O Grande Lebowski" é um filme genial em vários níveis. A filosofia de vida, a metalinguagem, os personagens carismáticos, as cenas surreais (há muitas bad trips, rs!), o deboche político (desde o Vietnã até o niilismo) as constantes cenas cômicas, os diálogos sensacionais... Não é por acaso que virou um filme tão cultuado, a ponto de surgir a pseudo-religião do "Dudeism". Talvez seja a obra-prima dos irmãos Coen (mas ainda preciso ver todos os filmes deles antes de ter certeza disso, hehe).
Como era de se esperar de um filme dirigido pelo criador de Family Guy, Ted é bem divertido. Nerdices e referências culturais pipocam, as piadas oscilam entre peidos e humor negro, Ted é carismático, a trama tem um final não tão óbvio e há cenas antológicas
- minha favorita é a em que eles cheiram cocaína com o ator de Flash Gordon, rs!
Porém, senti que faltou mais coesão entre as cenas; às vezes ficou parecendo que era uma série de esquetes. E acho que as piadas poderiam ter sido um pouco mais ousadas; considerando o humor profano e subversivo que vemos em Family Guy e American Dad, Ted parece inocente. Ainda assim, vale a pena. E concordo com o Lindomar: "eles vão tornar o flash gordon um filme cult"! =D
Primeira vez que vejo um filme francês que não é chato, pedante ou pseudo-intelectual, rs. É engraçado do início ao fim, com várias cenas hilariamente constrangedoras. O filme pega um tema que é geralmente tratado ou com machismo, ou com (falso) moralismo, e oferece uma abordagem inusitada e divertida.
O simples fato de ser um "filme de gângster" do Guy Ritchie já faria esse filme merecer ser visto. Porém, Snatch é mais do que isso: ciganos que falam rápido, várias reviravoltas, enredo desenvolvido de forma inteligente (nenhuma cena é por acaso), trilha sonora empolgante, ótimas atuações (destaque para Brad Pitt, Benicio Del Toro e Alan Ford) e um final surpreendente (e divertido).
Eis um filme que me surpreendeu. Muito mais violento do que eu esperava (o que não é um defeito; pelo contrário, adorei a sanguinolência de personagens como a Hit-Girl, rs!), e a história foge de obviedades e clichês do gênero. Uma coisa curiosa é que o filme começa "realista" (no sentido de mostrar que andar mascarado por aí não é sinal de super poderes, rs) mas vai ficando cada vez mais alucinado/insano. Ainda não li a HQ, mas agora fiquei com vontade. E mal posso esperar pela seqüência! P.S.: Com o perdão do trocadilho, Hit-Girl kick asses! =D
Superou minhas expectativas. Pensei que seria "outro besteirol brasileiro", mas o filme é uma paródia simpática de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Os diálogos são cheios de referências pop, e os personagens são bem caricatos (no bom sentido), com destaque para Diaba Loura e Do Morro, embora o irmão de Da Fé e a chefe lésbica de Wanderlei também proporcionem boas gargalhadas.
Eu esperava mais. É menos genial que Borat e menos obsceno que Brüno. Achei que a trama ficou muito "hollywoodiana", ou seja, linear e com as típicas cenas em que o personagem precisa se redimir de uma mentira/erro. Porém, o humor negro e ácido de Sacha Baron Cohen continua firme e forte.
Dos filmes dos Beatles, acho que este é o meu favorito. Há inúmeras cenas muito divertidas, e o fato de ser "meio ficção, meio realidade" só o torna ainda mais delicioso. O sarcástico Lennon se revela um bom ator, mas os outros 3 (mesmo o tímido George) também mandaram bem. Nem preciso falar da belíssima trilha sonora, certo? Destaque para a faixa-título, And I Love Her e Can't Buy Me Love.
Valeu a pena ter esperado sete anos por essa adaptação (afinal li o livro homônimo no Natal de 2005). "On The Road" segue bem o espírito do romance de Jack Kerouac, e pode desagradar alguns espectadores, já que é um filme lento, reflexivo e que exige um conhecimento prévio da atmosfera cultural das décadas de 40 e 50. Em outras palavras, prepare-se para várias cenas literalmente 'na estrada' e uma trilha sonora repleta de jazz! Quanto ao elenco, destaque as boas atuações de Sam Riley (Sal Paradise), Camille (Kirsten Dunst) e principalmente Garrett Hedlund (Dean Moriarty).
(A do cachorro, como já disseram por aqui, é antológica! Isso sem falar nas mais famosas: a do zíper e a do "gel".)
"Quem Vai Ficar com Mary?" influenciou consideravelmente as comédias americanas lançadas de 98 em diante, principalmente as estreladas pelo chamado Frat Pack (Ben Stiller, os irmãos Owen e Luke Wilson, Will Ferrell, Vince Vaughn etc.). Destaque também para as "intervenções musicais" do ótimo singer-songwriter Jonathan Richman.
Awesome! Epic! O filme enlouquece progressivamente; há vários momentos "uau, isso foi insano!". Project X é uma das mais inusitadas comédias adolescentes dos últimos tempos, desde o estilo amador/documentário da filmagem até a capacidade de levar aos limites extremos a premissa simples do enredo. Não querendo filosofar muito, mas Projeto X é um filme hedonista, quase niilista em sua radicalidade.
A parte do incêndio é perturbadora - mas divertida, rs.
Pode não ser cult como um Superbad ou um Curtindo a Vida Adoidado, mas nem por isso é menos divertido. P.S.: A trilha sonora, como já disseram por aqui, é sensacional: LCD Soundsystem, Yeah Yeah Yeahs, Bonde do Rolê etc. PS2: Sim, se parece com aquelas festas de Skins!
Destaque para a hora em que eles fingem que vão se desculpar para as mulheres na mesa do lado pelo barulho, mas aí um deles diz: "E quer saber? Foda-se!"
Em primeiro lugar, cabe dizer que Keira Knigthley roubou a cena, em uma atuação fenomenal. O filme retratou bem a controvérsia teórica que separou Freud e Jung, embora me pareça que o diretor (ou o roteirista) ficou mais do lado do Jung, rs.
Adorei "Medianeras"! O filme é recheado de monólogos que refletem sobre a solidão e a neurose urbana. Os dois protagonistas são cativantes, e as imagens de uma Buenos Aires repleta de prédios são um deleite visual, mas também revelam uma certa melancolia (afinal, nada mais argentino do que ser deprê, rs).
Os Penetras
2.6 1,1K Assista AgoraHá cenas em que rolei de rir (
"Você vai ser o padrinho!", tanto na versão Freddie Mercury quanto na sertaneja
Marcelo Adnet foi melhor explorado do que em "Agamenon", mas ainda assim pegou um papel meio sério, faltando comicidade ao seu personagem. Já Eduardo Sterblitch (a.k.a. César Polvilho) fez uma boa estréia no cinema, carregando "Os Penetras" nas costas em vários momentos.
Enfim, faltou um roteiro à altura desses dois bons atores.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraEis um filme maravilhoso, talvez o melhor de 2012 (ao lado de "As Vantagens de Ser Invisível") e do próprio Wes Anderson. Sam e Suzy são duas crianças de 12 anos adoravelmente psycho
(duas palavras: tesoura ensanguentada!)
O filme é envolvente, tem uma fotografia maravilhosa, personagens cativantes (destaque para Edward Norton como líder de escoteiros) e várias cenas cômicas,
dentre elas aquela com os protagonistas dançando ao som de "Le Temps De L'amour" (Françoise Hardy).
O Fantástico Sr. Raposo
4.2 935 Assista AgoraUm filme maravilhoso, com o estilo único de Wes Anderson.
Mr. Fox é extremamente carismático, e a dublagem de George Clooney ficou muito boa. A mescla de humor e aventura, com uma leve pitada de drama existencial ("And if they aren't completely knocked out and dazzled and slightly intimidated by me, I don't feel good about myself"), foi bem-sucedida. Também gostei do amadurecimento dos personagens, especialmente Ash.
A trilha sonora é repleta de rock clássico: Rolling Stones, Bobby Fuller Four, Beach Boys...
E preparem-se para uma cameo appearance de Jarvis Cocker!
P.S.: A cena do lobo é catártica, certamente a mais impressionante do filme.
American Pie: O Reencontro
3.4 1,8K Assista AgoraTalvez o melhor filme da série, ao lado do primeiro - porém, por motivos diferentes. Enquanto o 1º American Pie se destacou por renovar o gênero "filmes adolescentes de comédia com conotação sexual" (cujo ápice foi em meados da década de 80), com algumas piadas e cenas antológicas, "O Reencontro" tem como ponto forte a nostalgia (afinal, já são 13 anos desde a "primeira vez") e a auto-reflexão (cujo ápice é Chris "Oz", personagem quase autobiográfico para seu ator).
Há muitas daquelas cenas hilariamente constrangedoras, que são um dos pontos fortes da série.
As melhores são as que envolvem Kara, a virgem de quem Jim era babá. Rolei de rir com a briga entre o namorado dela (e seus amigos) contra Jim, Stifler e cia.
Também foi bom rever personagens carismáticos como Michelle, o pai de Jim e, é claro, "Stifmeister", o eterno adolescente!
P.S.: Adorei o fato de tocarem "Laid" (James) no final do filme. =)
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraEis um filme excelente. Consegue narrar os percalços, angústias e provações da adolescência sem comenter os dois defeitos costumeiros da maioria dos filmes e séries do gênero: a pieguice e o otimismo ingênuo.
Os personagens são bem construídos, particularmente o protagonista Charlie e o irreverente e intenso Patrick. A capacidade de gerar identificação no espectador (especialmente se este/a foi um "deslocado", um "wallflower" na época do ensino médio - ouvir Smiths e ler Thoreau e Kerouac são alguns dos sintomas, rs) é imensa.
Acredito que a forte sensibilidade do filme reflita a do livro (o qual ainda não li, mas pretendo ler), e o fato de o roteiro e direção serem do autor do romance foi uma decisão acertadíssima, afinal ninguém entende melhor e se preocupa mais com os personagens do que o próprio autor deles.
P.S.: "Heroes" (David Bowie) é mesmo um 'hino à infinitude'!
Os Cavaleiros do Zodíaco: O Filme - Prólogo do Céu
3.6 147O filme mais filosófico (aliás, talvez o único que o seja, rs) de CDZ. Embora a indagação central ("Serei capaz de desafiar um deus?") seja repetida ad nauseam, ainda assim contribui para tornar o enredo instigante.
Surpreendentemente, o foco não são as lutas, mas a jornada em si. Além disso, o final ambíguo fecha com chave de ouro (!) este belo filme.
Os Cavaleiros do Zodíaco 4: Os Guerreiros do Armagedon
3.6 79 Assista AgoraJá começa alucinante (com a morte dos Cavaleiros de Ouro e o apocalipse gerado por Abel, Poseidon e Éris), e não perde o fôlego na hora das lutas; as melhores são Shiryu x Ashtarote e Hyoga x Moa.
Um aspecto interessante é o uso da mitologia cristã, aumentando ainda mais o sincretismo religioso de Cavaleiros do Zodíaco.
Os Cavaleiros do Zodíaco 1: O Santo Guerreiro
3.6 71 Assista AgoraO mais linear dos filmes, o que é tanto uma qualidade (Eiri possuída por Éris) quanto um defeito (lá pela metade já fica óbvio que Seiya vai se redimir da perda de sentidos). Os melhores combates são os que envolvem Jaga (contra Ikki e Seiya), mas a luta do Shiryu também foi boa.
Ainda assim, vale a pena como uma introdução à série, pois o início é bem didático.
Os Cavaleiros do Zodíaco 2: A Grande Batalha dos Deuses
3.6 77 Assista AgoraApesar da incrível luta entre Hyoga e Shiryu, considero este o pior filme de Cavaleiros. O enredo não é dos melhores (a premissa é boa - Hyoga desaparecido -, mas lá pela metade a coisa desanda), e acho que os combates poderiam ser mais do que "Durval dá um golpe e destrói a armadura de fulano".
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?
3.9 371 Assista AgoraComo não gostar de um filme que é, ao mesmo tempo, uma sátira da Odisséia (o protagonista não se chama Ulysses por acaso) e um retrato cômico da Grande Depressão (destaque para a disputa política) - e ainda por cima com "participações especiais" de duas figuras lendárias da época (o excêntrico ladrão George Nelson e o fáustico guitarrista Tommy Johnson)?
Ah, e isso sem falar na boa trilha sonora e no divertido sotaque sulista dos personagens, rs.
A minha cena favorita foi a do ritual da Ku Klux Klan. Assustadoramente bem feita, e com um desfecho hilário.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista Agora"O Grande Lebowski" é um filme genial em vários níveis. A filosofia de vida, a metalinguagem, os personagens carismáticos, as cenas surreais (há muitas bad trips, rs!), o deboche político (desde o Vietnã até o niilismo) as constantes cenas cômicas, os diálogos sensacionais... Não é por acaso que virou um filme tão cultuado, a ponto de surgir a pseudo-religião do "Dudeism".
Talvez seja a obra-prima dos irmãos Coen (mas ainda preciso ver todos os filmes deles antes de ter certeza disso, hehe).
Ted
3.1 3,4K Assista AgoraComo era de se esperar de um filme dirigido pelo criador de Family Guy, Ted é bem divertido. Nerdices e referências culturais pipocam, as piadas oscilam entre peidos e humor negro, Ted é carismático, a trama tem um final não tão óbvio e há cenas antológicas
- minha favorita é a em que eles cheiram cocaína com o ator de Flash Gordon, rs!
Porém, senti que faltou mais coesão entre as cenas; às vezes ficou parecendo que era uma série de esquetes. E acho que as piadas poderiam ter sido um pouco mais ousadas; considerando o humor profano e subversivo que vemos em Family Guy e American Dad, Ted parece inocente. Ainda assim, vale a pena. E concordo com o Lindomar: "eles vão tornar o flash gordon um filme cult"! =D
Os Infiéis
2.6 116Primeira vez que vejo um filme francês que não é chato, pedante ou pseudo-intelectual, rs. É engraçado do início ao fim, com várias cenas hilariamente constrangedoras. O filme pega um tema que é geralmente tratado ou com machismo, ou com (falso) moralismo, e oferece uma abordagem inusitada e divertida.
A melhor parte de "Os Infiéis" é a reunião dos Infiéis Anônimos.
(Se bem que já na primeira cena deles no filme eu desconfiava que os dois protagonistas eram gays, rs.)
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraO simples fato de ser um "filme de gângster" do Guy Ritchie já faria esse filme merecer ser visto. Porém, Snatch é mais do que isso: ciganos que falam rápido, várias reviravoltas, enredo desenvolvido de forma inteligente (nenhuma cena é por acaso), trilha sonora empolgante, ótimas atuações (destaque para Brad Pitt, Benicio Del Toro e Alan Ford) e um final surpreendente (e divertido).
Kick-Ass: Quebrando Tudo
3.9 2,8K Assista AgoraEis um filme que me surpreendeu. Muito mais violento do que eu esperava (o que não é um defeito; pelo contrário, adorei a sanguinolência de personagens como a Hit-Girl, rs!), e a história foge de obviedades e clichês do gênero. Uma coisa curiosa é que o filme começa "realista" (no sentido de mostrar que andar mascarado por aí não é sinal de super poderes, rs) mas vai ficando cada vez mais alucinado/insano. Ainda não li a HQ, mas agora fiquei com vontade. E mal posso esperar pela seqüência!
P.S.: Com o perdão do trocadilho, Hit-Girl kick asses! =D
Totalmente Inocentes
1.9 467Superou minhas expectativas. Pensei que seria "outro besteirol brasileiro", mas o filme é uma paródia simpática de Cidade de Deus e Tropa de Elite. Os diálogos são cheios de referências pop, e os personagens são bem caricatos (no bom sentido), com destaque para Diaba Loura e Do Morro, embora o irmão de Da Fé e a chefe lésbica de Wanderlei também proporcionem boas gargalhadas.
O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraEu esperava mais. É menos genial que Borat e menos obsceno que Brüno. Achei que a trama ficou muito "hollywoodiana", ou seja, linear e com as típicas cenas em que o personagem precisa se redimir de uma mentira/erro. Porém, o humor negro e ácido de Sacha Baron Cohen continua firme e forte.
Ex.: a cena em que Aladeen quase mata um bebê pelo fato de ser uma menina é adoravelmente chocante, rs.
Os Reis do Iê Iê Iê
4.1 270Dos filmes dos Beatles, acho que este é o meu favorito. Há inúmeras cenas muito divertidas, e o fato de ser "meio ficção, meio realidade" só o torna ainda mais delicioso. O sarcástico Lennon se revela um bom ator, mas os outros 3 (mesmo o tímido George) também mandaram bem. Nem preciso falar da belíssima trilha sonora, certo? Destaque para a faixa-título, And I Love Her e Can't Buy Me Love.
Na Estrada
3.3 1,9KValeu a pena ter esperado sete anos por essa adaptação (afinal li o livro homônimo no Natal de 2005).
"On The Road" segue bem o espírito do romance de Jack Kerouac, e pode desagradar alguns espectadores, já que é um filme lento, reflexivo e que exige um conhecimento prévio da atmosfera cultural das décadas de 40 e 50. Em outras palavras, prepare-se para várias cenas literalmente 'na estrada' e uma trilha sonora repleta de jazz!
Quanto ao elenco, destaque as boas atuações de Sam Riley (Sal Paradise), Camille (Kirsten Dunst) e principalmente Garrett Hedlund (Dean Moriarty).
Quem vai Ficar com Mary?
3.1 492 Assista AgoraUm filme hilário. Há pelo menos quatro cenas em que rolei de rir.
(A do cachorro, como já disseram por aqui, é antológica! Isso sem falar nas mais famosas: a do zíper e a do "gel".)
"Quem Vai Ficar com Mary?" influenciou consideravelmente as comédias americanas lançadas de 98 em diante, principalmente as estreladas pelo chamado Frat Pack (Ben Stiller, os irmãos Owen e Luke Wilson, Will Ferrell, Vince Vaughn etc.).
Destaque também para as "intervenções musicais" do ótimo singer-songwriter Jonathan Richman.
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraAwesome! Epic!
O filme enlouquece progressivamente; há vários momentos "uau, isso foi insano!". Project X é uma das mais inusitadas comédias adolescentes dos últimos tempos, desde o estilo amador/documentário da filmagem até a capacidade de levar aos limites extremos a premissa simples do enredo.
Não querendo filosofar muito, mas Projeto X é um filme hedonista, quase niilista em sua radicalidade.
A parte do incêndio é perturbadora - mas divertida, rs.
P.S.: A trilha sonora, como já disseram por aqui, é sensacional: LCD Soundsystem, Yeah Yeah Yeahs, Bonde do Rolê etc.
PS2: Sim, se parece com aquelas festas de Skins!
E Aí... Comeu?
2.6 1,6KSão tantas frases e tiradas hilárias nesse filme! Superou minhas expectativas. Divertido.
Destaque para a hora em que eles fingem que vão se desculpar para as mulheres na mesa do lado pelo barulho, mas aí um deles diz: "E quer saber? Foda-se!"
Um Método Perigoso
3.5 1,1KEm primeiro lugar, cabe dizer que Keira Knigthley roubou a cena, em uma atuação fenomenal.
O filme retratou bem a controvérsia teórica que separou Freud e Jung, embora me pareça que o diretor (ou o roteirista) ficou mais do lado do Jung, rs.
A cena em que este profetiza a I Guerra Mundial é assombrosa!
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraAdorei "Medianeras"! O filme é recheado de monólogos que refletem sobre a solidão e a neurose urbana. Os dois protagonistas são cativantes, e as imagens de uma Buenos Aires repleta de prédios são um deleite visual, mas também revelam uma certa melancolia (afinal, nada mais argentino do que ser deprê, rs).