Não consegui entender até agora como um filme com uma montagem inicial artística e certeira, com altos teores de ironia se perde completamente no momento em que deixa o sarcasmo de lado e abraça diversos tipos de esteriótipos e preconceitos sem qualquer originalidade. Francamente, em tempos de desconstrução de certos padrões "femininos", tais como a histeria e obsessão, um filme como esse é um desserviço social. Honestamente, não vale a pena gastar um centavo apoiando um tipo de trabalho, que apesar de uma boa fotografia, remete a uma mentalidade completamente retrógrada.
Um retrato da sociedade atual onde o prazer individual leva a um comportamento egocêntrico e sem profundidade. Com críticas sutis, o filme explora muito bem o egoísmo das pessoas e seus interesses pessoais.
Ao analisarmos todas as bases da vida do personagem, podemos perceber o quão vazia e sem conteúdo eram suas relações, desde amorosas (muito explícito com as conversas e as ações da personagem Barbara), familiares (onde os pais almejavam a felicidade do filho baseando-se em suas vidas - nada felizes por sinal) e até religiosas (com um questionamento brilhante no final). Ao compreender que somente compartilhando suas experiencias, desde a descoberta de "fazer amor" com Esther até jogar basquete ao invés de malhar sozinho, o personagem vai ganhando cada vez mais autenticidade (sem o gel no cabelo) e vai conferindo que a felicidade plena não está nele, e sim nas pessoas que o cercam.
Apesar da temática, do elenco e da fotografia "sessão da tarde", é um filme que não só deve ser visto, como também revisto. Bem leve e simples, cativa do princípio ao fim, mesclando o ponto de vista dos protagonistas sem causar monotomia ou confusão, graças a um roteiro linear muito bem definido. Importante ressaltar: ignore o título em português, ele realmente é desanimador. Um filme para se por na estante.
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Uma Escala em Paris
2.9 6Não consegui entender até agora como um filme com uma montagem inicial artística e certeira, com altos teores de ironia se perde completamente no momento em que deixa o sarcasmo de lado e abraça diversos tipos de esteriótipos e preconceitos sem qualquer originalidade. Francamente, em tempos de desconstrução de certos padrões "femininos", tais como a histeria e obsessão, um filme como esse é um desserviço social.
Honestamente, não vale a pena gastar um centavo apoiando um tipo de trabalho, que apesar de uma boa fotografia, remete a uma mentalidade completamente retrógrada.
Como Não Perder Essa Mulher
3.0 1,4K Assista AgoraUm retrato da sociedade atual onde o prazer individual leva a um comportamento egocêntrico e sem profundidade. Com críticas sutis, o filme explora muito bem o egoísmo das pessoas e seus interesses pessoais.
Ao analisarmos todas as bases da vida do personagem, podemos perceber o quão vazia e sem conteúdo eram suas relações, desde amorosas (muito explícito com as conversas e as ações da personagem Barbara), familiares (onde os pais almejavam a felicidade do filho baseando-se em suas vidas - nada felizes por sinal) e até religiosas (com um questionamento brilhante no final).
Ao compreender que somente compartilhando suas experiencias, desde a descoberta de "fazer amor" com Esther até jogar basquete ao invés de malhar sozinho, o personagem vai ganhando cada vez mais autenticidade (sem o gel no cabelo) e vai conferindo que a felicidade plena não está nele, e sim nas pessoas que o cercam.
O Primeiro Amor
4.1 1,3K Assista AgoraApesar da temática, do elenco e da fotografia "sessão da tarde", é um filme que não só deve ser visto, como também revisto. Bem leve e simples, cativa do princípio ao fim, mesclando o ponto de vista dos protagonistas sem causar monotomia ou confusão, graças a um roteiro linear muito bem definido. Importante ressaltar: ignore o título em português, ele realmente é desanimador.
Um filme para se por na estante.