Admito que comecei a assistir a série sem esperar tanto, apenas por ter Harrelson no elenco - ator que eu sempre fico muito satisfeito atuando, desde "Natural Born Killers" - e pelo tema e poster que vinha me chamando atenção. Os teasers vieram, e eu já tinha convicção que vinha coisa safa por aí. E aí, finalmente, a estréia... Fudidamente impressionante, mas ainda faltava mais alguma coisa... Foi aí então que fui me prendendo de vez ao mundo (estranho e) paralelo da série, onde me flagrava cada vez mais apreensivo, atónito e de boquiaberto com a perfeição cravada e sincronizada da série, me tornando assim dependente semanal das atualizações dessa minha nova perversão cultural que eu me alimentava. Agora, depois da terceira vez que vi os oito episódios, posso dizer que o que mais me chamou atenção em True Detective foi realmente os textos reflexivos e perfuradores somados as personalidades distintas porém tão complementares dos personagens, além do enredo, ambientação e clima lúgubre e inovador captados com primazia pelo ótimo estreante Nic Pizzolatto e o genial Cary Fukunaga, que fizeram uma das coisas mais interessantes da televisão da última década. Fotografia, trilha sonora, figurino, cenário, tudo devidamente na sua perfeita forma, tudo excepcional. Mas, é claro, não posso deixar de constatar e destacar as excelentes atuações de todo o elenco, principalmente da dupla Woody & Matthew, os detetives Hart e Cohle. Woody mantendo e elevando as boas impressões que sempre tenho dele, e o ponto do alto do seriado que é o Matthew... Mermão, carai, o que é o Matthew nessa porra? Já vinha mostrado uma evolução monstra nos filmes recentes, mas nessa ele se superou. Totalmente excelente. McConaughey conseguiu transpirar todo o clima cético e sombrio do personagem. Mais ainda do que o meu - até então, queridinho Woody Harrelson com seu explosivo Marty Hart - e com um sangue frio filho da puta, conseguiu me fazer questionar sobre minha vida e própria sombra a cada fim de episódio. Dupla impecável. Enfim, em outras palavras, resumindo e encurtando um pouco, o que eu queria dizer sobre essa série é que: É simplesmente a série mais completa e do caralho desse século sem dúvida! Espero que o duo Pizzolatto & Fukunaga consigam manter o nível da série com a próxima temporada da antologia. Cinco estrelas e favoritado por motivos mais que óbvios! Que série!
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraAdmito que comecei a assistir a série sem esperar tanto, apenas por ter Harrelson no elenco - ator que eu sempre fico muito satisfeito atuando, desde "Natural Born Killers" - e pelo tema e poster que vinha me chamando atenção. Os teasers vieram, e eu já tinha convicção que vinha coisa safa por aí. E aí, finalmente, a estréia... Fudidamente impressionante, mas ainda faltava mais alguma coisa... Foi aí então que fui me prendendo de vez ao mundo (estranho e) paralelo da série, onde me flagrava cada vez mais apreensivo, atónito e de boquiaberto com a perfeição cravada e sincronizada da série, me tornando assim dependente semanal das atualizações dessa minha nova perversão cultural que eu me alimentava.
Agora, depois da terceira vez que vi os oito episódios, posso dizer que o que mais me chamou atenção em True Detective foi realmente os textos reflexivos e perfuradores somados as personalidades distintas porém tão complementares dos personagens, além do enredo, ambientação e clima lúgubre e inovador captados com primazia pelo ótimo estreante Nic Pizzolatto e o genial Cary Fukunaga, que fizeram uma das coisas mais interessantes da televisão da última década. Fotografia, trilha sonora, figurino, cenário, tudo devidamente na sua perfeita forma, tudo excepcional. Mas, é claro, não posso deixar de constatar e destacar as excelentes atuações de todo o elenco, principalmente da dupla Woody & Matthew, os detetives Hart e Cohle. Woody mantendo e elevando as boas impressões que sempre tenho dele, e o ponto do alto do seriado que é o Matthew... Mermão, carai, o que é o Matthew nessa porra? Já vinha mostrado uma evolução monstra nos filmes recentes, mas nessa ele se superou. Totalmente excelente. McConaughey conseguiu transpirar todo o clima cético e sombrio do personagem. Mais ainda do que o meu - até então, queridinho Woody Harrelson com seu explosivo Marty Hart - e com um sangue frio filho da puta, conseguiu me fazer questionar sobre minha vida e própria sombra a cada fim de episódio. Dupla impecável.
Enfim, em outras palavras, resumindo e encurtando um pouco, o que eu queria dizer sobre essa série é que: É simplesmente a série mais completa e do caralho desse século sem dúvida! Espero que o duo Pizzolatto & Fukunaga consigam manter o nível da série com a próxima temporada da antologia. Cinco estrelas e favoritado por motivos mais que óbvios! Que série!
Minha Nada Mole Vida (1ª Temporada)
3.8 46Um dos melhores programas que a globo já teve, com certeza!