O título do filme é muito pretensioso, carrega um baita compromisso histórico e só serviu para chamar atenção. Não conseguiram contar nada, nem a história do "protagonista". Reduziram a participação de todos os "personagens" em um slideshow no final— o que comprova a "buracada" no roteiro— como se fossem irrelevantes.
O filme está longe de ser um conto de fadas moderno. Ele mostra claramente que o oportunismo já não tem mais a cara esnobe das décadas passadas. Aqui o conflito de classes não é o foco. Os fatos acontecem sutilmente assim como as ações de quem realmente se deu bem na história (o enteado escritor). Chegando ao ponto de fazer com que os "esnobes” pareçam ingênuos como as crianças da família.
Acredito que isso foi bem retratado quando Anne dorme com as crianças. Ela se vê imatura na condição de manipuladora quando percebe que caiu na armação do enteado (poucas ações, sem esforço que geram grandes resultados).
É o tipo de documentário que poderia virar uma série sobre todos os meios que ameaçam a privacidade do público na internet. Eu achei extraordinário o uso da própria estrutura dos documentos de termos e condições como base para a narrativa. O conteúdo foi muito bem trabalhado e em pouco tempo de vídeo. Mas levando em conta que tudo armazena dados hoje em dia, inclusive ferramentas que não tem termos e condições claros e de fácil acesso, o doc permite a expansão do assunto em uma continuação.
O filme mostra claramente que comer, beber, dormir e namorar não são fontes de prazer como muitos acreditam. Na verdade são só necessidades fisiológicas. O homem descobriu que o prazer está no PODER. O "poder" dá o prazer de fazer o que quer sem sofrer as consequências, torna invisível as atitudes e intensões mais obscuras que fazem parte da cabeça de alguém. Durante todo o enredo o prazer que o "poder" dá se manifesta em todos os personagens: Abuso de autoridade; Controle da Mídia; Sigilo como moeda de troca; Relacionamento abusivo; A autoridade de que provém o sustento da casa sobre os seus dependentes...
Mas o melhor de tudo fica para o final, quando o Oficial Jason, um grande beneficiário do abuso de autoridade prova do próprio veneno. Mesmo provando a identidade do suspeito, ele é surpreendido ao descobrir que o criminoso também pertence a corporação e que possui uma certa "blindagem" garantida pelos seus superiores. A mesma blindagem que e o Xerife Willoughby garantia para ele. Ver o Oficial Jason ser convencido "a força" de que ele estava enganado é o "ponto alto" do filme.
Resumindo: o abuso ou o "prazer" do poder pode ser muito bom pra quem o tem, independente do tamanho ou condição social. Mas o prazer acaba quando ele atinge alguém mais poderoso. E cedo ou tarde isso acontece.
O doc é uma propaganda de livro com um leve disfarce sobre consumo consciente. Longe de ser minimalista, viver em apartamentos de 110m² com móveis planejados, ter um carro e vestir em seu rosto um Rayban ou um belo persol ainda é um luxo, um privilégio para poucos.
Se levarmos em consideração que mesmo com uma juventude de consumo descontrolado, os autores conseguiram juntar grana para produzir um livro, até mesmo abrir mão de suas carreiras, isso só reforça ainda mais o quanto ainda são privilegiados.
Só de ter a oportunidade de escolher uma vida minimalista, já é um privilégio. Há uma diferença enorme entre escolher e ser obrigado a aderir ao minimalismo. E eu não estou falando de pobreza ou de escassez de recursos. Quem é obrigado a ser minimalista, vive esse estilo em sua plenitude. Existem países onde o metro quadrado e o custo de vida são uma fortuna, por isso adotam o minimalismo em soluções de consumo e moradia muito eficientes, acima de tudo, que visam a coletividade.
Minimalismo, amiguinhos é usar transporte público, é viver em um cômodo de no máximo 70m² ou dividi-lo com outras pessoas, é reciclar e reaproveitar o que descarta, usar fontes renováveis de água e energia...
Resumindo o meu textão: Minimalismo é combater o desperdício de grana, parar de encarar sozinho despesas que podem ser divididas, deixando sua vida mais leve. Trocar a experiência de consumo pela experiência de viver.
Vai muito além de colocar uma decor industrial no seu cafofo de 110m² onde só vivem 1 ou 2 pessoas e ter um carro com 4 lugares pra só o motorista usar... Isso ainda é desperdício!
Decepcionante, a minha inteligência foi subestimada com esse doc...
Uma das animações mais lindas que já vi, as texturas, efeitos de luz e modelagem dos personagens são impecáveis. Só achei que faltou situações que me levasse a entender como o vínculo entre os personagens foi construído, ficou tudo parecendo amor ou simpatia a primeira vista.
Não se trata de um filme pesado, grotesco ou com a simples vontade de incomodar, na verdade, pra mim é um filme muito "real" e pé no chão.
O que vi foi uma volta ao mundo através dos acontecimentos da história humana. Tudo o que acontece em cada comodo da casa é um pedaço do que ocorreu e ocorre no nosso mundo. Apresenta todas as atrocidades que são feitas em nome de alguém ou de algo, a construção de valor a uma causa própria através do detrimento das causas alheias.
Mostra que ainda permeia a visão paradoxal em relação a mulher, adorada no leito materno e odiada quando expõe sua individualidade. A visão equivocada e cega de liderança com a verdade absoluta de um individuo salvador. E para finalizar, se tudo extinguir teremos um novo recomeço, a nova chance de fazer diferente mas que acaba no mesmo.
Não vou investir muito no meu comentário, até porque, tem muitos comentários bons aqui sobre o filme nos quais me identifico em idéias.
Sobre a premiação do Oscar, acho que o peso da decisão está não só na qualidade do filme, a situação socio-política americana atual pede e necessita que esses assuntos abordados ganhem destaque. Serve como um lembrete aos conservadores de que a América "real" está mais próxima ao que Moonlight mostra do que o La La Land propõe.
Fredagno 3 minutos atrás "Eles oferecem por educação, esperando ouvir um não"... O preconceito disfarçado de politicamente correto do nosso cotidiano é muito bem retratado no filme, assim como, a invisibilidade de quem tem o que oferecer mantida por quem usufrui. Muito bom!
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Stonewall: Onde o Orgulho Começou
3.1 95 Assista AgoraO título do filme é muito pretensioso, carrega um baita compromisso histórico e só serviu para chamar atenção. Não conseguiram contar nada, nem a história do "protagonista". Reduziram a participação de todos os "personagens" em um slideshow no final— o que comprova a "buracada" no roteiro— como se fossem irrelevantes.
Madame
3.2 100 Assista AgoraO filme está longe de ser um conto de fadas moderno. Ele mostra claramente que o oportunismo já não tem mais a cara esnobe das décadas passadas. Aqui o conflito de classes não é o foco.
Os fatos acontecem sutilmente assim como as ações de quem realmente se deu bem na história (o enteado escritor). Chegando ao ponto de fazer com que os "esnobes” pareçam ingênuos como as crianças da família.
Acredito que isso foi bem retratado quando Anne dorme com as crianças. Ela se vê imatura na condição de manipuladora quando percebe que caiu na armação do enteado (poucas ações, sem esforço que geram grandes resultados).
Sujeito a Termos e Condições
4.0 24É o tipo de documentário que poderia virar uma série sobre todos os meios que ameaçam a privacidade do público na internet. Eu achei extraordinário o uso da própria estrutura dos documentos de termos e condições como base para a narrativa. O conteúdo foi muito bem trabalhado e em pouco tempo de vídeo.
Mas levando em conta que tudo armazena dados hoje em dia, inclusive ferramentas que não tem termos e condições claros e de fácil acesso, o doc permite a expansão do assunto em uma continuação.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraO filme mostra claramente que comer, beber, dormir e namorar não são fontes de prazer como muitos acreditam. Na verdade são só necessidades fisiológicas.
O homem descobriu que o prazer está no PODER. O "poder" dá o prazer de fazer o que quer sem sofrer as consequências, torna invisível as atitudes e intensões mais obscuras que fazem parte da cabeça de alguém.
Durante todo o enredo o prazer que o "poder" dá se manifesta em todos os personagens: Abuso de autoridade; Controle da Mídia; Sigilo como moeda de troca; Relacionamento abusivo; A autoridade de que provém o sustento da casa sobre os seus dependentes...
Mas o melhor de tudo fica para o final, quando o Oficial Jason, um grande beneficiário do abuso de autoridade prova do próprio veneno. Mesmo provando a identidade do suspeito, ele é surpreendido ao descobrir que o criminoso também pertence a corporação e que possui uma certa "blindagem" garantida pelos seus superiores. A mesma blindagem que e o Xerife Willoughby garantia para ele. Ver o Oficial Jason ser convencido "a força" de que ele estava enganado é o "ponto alto" do filme.
Resumindo: o abuso ou o "prazer" do poder pode ser muito bom pra quem o tem, independente do tamanho ou condição social. Mas o prazer acaba quando ele atinge alguém mais poderoso. E cedo ou tarde isso acontece.
Minimalismo: Um Documentário Sobre Coisas Importantes
3.5 195O doc é uma propaganda de livro com um leve disfarce sobre consumo consciente.
Longe de ser minimalista, viver em apartamentos de 110m² com móveis planejados, ter um carro e vestir em seu rosto um Rayban ou um belo persol ainda é um luxo, um privilégio para poucos.
Se levarmos em consideração que mesmo com uma juventude de consumo descontrolado, os autores conseguiram juntar grana para produzir um livro, até mesmo abrir mão de suas carreiras, isso só reforça ainda mais o quanto ainda são privilegiados.
Só de ter a oportunidade de escolher uma vida minimalista, já é um privilégio. Há uma diferença enorme entre escolher e ser obrigado a aderir ao minimalismo.
E eu não estou falando de pobreza ou de escassez de recursos. Quem é obrigado a ser minimalista, vive esse estilo em sua plenitude.
Existem países onde o metro quadrado e o custo de vida são uma fortuna, por isso adotam o minimalismo em soluções de consumo e moradia muito eficientes, acima de tudo, que visam a coletividade.
Minimalismo, amiguinhos é usar transporte público, é viver em um cômodo de no máximo 70m² ou dividi-lo com outras pessoas, é reciclar e reaproveitar o que descarta, usar fontes renováveis de água e energia...
Resumindo o meu textão:
Minimalismo é combater o desperdício de grana, parar de encarar sozinho despesas que podem ser divididas, deixando sua vida mais leve. Trocar a experiência de consumo pela experiência de viver.
Vai muito além de colocar uma decor industrial no seu cafofo de 110m² onde só vivem 1 ou 2 pessoas e ter um carro com 4 lugares pra só o motorista usar... Isso ainda é desperdício!
Decepcionante, a minha inteligência foi subestimada com esse doc...
Gantz:O
3.8 172Uma das animações mais lindas que já vi, as texturas, efeitos de luz e modelagem dos personagens são impecáveis.
Só achei que faltou situações que me levasse a entender como o vínculo entre os personagens foi construído, ficou tudo parecendo amor ou simpatia a primeira vista.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraNão se trata de um filme pesado, grotesco ou com a simples vontade de incomodar, na verdade, pra mim é um filme muito "real" e pé no chão.
O que vi foi uma volta ao mundo através dos acontecimentos da história humana. Tudo o que acontece em cada comodo da casa é um pedaço do que ocorreu e ocorre no nosso mundo. Apresenta todas as atrocidades que são feitas em nome de alguém ou de algo, a construção de valor a uma causa própria através do detrimento das causas alheias.
Mostra que ainda permeia a visão paradoxal em relação a mulher, adorada no leito materno e odiada quando expõe sua individualidade. A visão equivocada e cega de liderança com a verdade absoluta de um individuo salvador. E para finalizar, se tudo extinguir teremos um novo recomeço, a nova chance de fazer diferente mas que acaba no mesmo.
Sensacional! Um dos melhores de 2017!
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraNão vou investir muito no meu comentário, até porque, tem muitos comentários bons aqui sobre o filme nos quais me identifico em idéias.
Sobre a premiação do Oscar, acho que o peso da decisão está não só na qualidade do filme, a situação socio-política americana atual pede e necessita que esses assuntos abordados ganhem destaque. Serve como um lembrete aos conservadores de que a América "real" está mais próxima ao que Moonlight mostra do que o La La Land propõe.
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraTinha tudo pra ser uma boa história de empoderamento feminino. Mas perdeu força por superficializar o enredo com um humor raso.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraFredagno 3 minutos atrás
"Eles oferecem por educação, esperando ouvir um não"...
O preconceito disfarçado de politicamente correto do nosso cotidiano é muito bem retratado no filme, assim como, a invisibilidade de quem tem o que oferecer mantida por quem usufrui. Muito bom!