Gabriel de Aguiar

Dá sentido ao tema "drama" dentro do cinema, embora seja de forma boçal, conhecido como um "musical" (kkkkkkkkkkkkkk, que tristeza). Fotografia simplesmente sublime, e o rosteiro indescritível faz dessa dupla uma coisa fora do normal. Sem mais.

Confesso sem medo que nunca gostei muito dos trabalhos do Guillermo, tendo como exemplo Hellboy, resta-me chorar a decadência de diversos pontos da mão dele na obra de péssimo gosto. Entretanto, tenho a vangloriar o crescimento que senti na diferença abrupta e assaz entre El Laberinto del Fauno e os demais trabalhos onde o nariz, e o resto desse diretor, surgiu enfiado. Abrangendo outras mãos na obra, dou-me mais do que pasmo com a fotografia e maquiagem do filme. Me levando ao mais sublime: o roteiro. A junção de um líquido infantil em um recipiente completamente assombroso. Para apontar o impacto de tamanha originalidade, vale a pena prestar atenção na quantidade de crianças que procuraram assistir o filme em busca de algo parecido mais com Tarzan (que é dá mais um ponto benevolente ao diretor), contudo, se decepcionaram encontrando algo mais parecido com El Orfanato. Parabéns Guillermo, manda vê em O Hobbit, porque minha expectativa está pulsando! :D