Também me senti transportado para aqueles dias de minha adolescência carregados de emoção e esperança. A célebre frase (do desfecho) então, "lamento informar que o excelentíssimo sr presidente da república, Tancredo A N, faleceu esta noite ..." foi o ápice dessa volta ao passado, pois, acho que, na verdade, nunca me saiu da cabeça. Se o Brasil teria caminhado melhor caso ele tivesse sido presidente, nunca saberemos (mas isso não tem nada a ver com o filme, rs). O filme é muito bom. Fazendo jus ao título, não enrola e vai direto ao tema central que é a intensificação dos sintomas (a dor abdominal), a internação e os sucessivos erros médicos (meu Deus, como ele sofreu). Fica claro (já que o filme é fruto de uma investigação que se transformou em livro) que o que o matou (além da falta de condições do hospital de base do DF) foram os erros médicos (ou seja, dava pra ele ter sido presidente), sendo o maior de todos os erros da primeira intervenção cirúrgica (se não me engano, o cirurgião responsável por essa primeira cirurgia ainda é vivo). Há que se destacar também que a forma de agir da imprensa à época foi bem retratada, tanto os pontos negativos quanto os positivos. As interpretações, com destaque para o Othon, são todas elogiáveis. Só achei que o filme poderia ter "carregado" um pouquinho mais ao mostrar a comoção popular causada.
Apesar do mosaico de temas - corrupção, submissão e vingança de mulheres, adolescentes e suas causas - não ter ficado muito "bem colado" (de repente era isso mesmo que o Reichenbach queria) e algumas interpretações não muito convincentes, acabei achando o filme razoável. Num fim de noite cai bem (rs). A propósito, alguém sabe dizer que fim levou o jovem ator Renan Augusto?
O filme, e sobretudo o desfecho, é muito bom e a atuação do E. Norton, de fato, chama a atenção. Só achei pouco convincente a forma como o personagem do Norton, digamos, se traiu, e entregou tudo. Um deslize pouco verossímil em um personagem caracterizado principalmente pela frieza.
O Paciente - O Caso Tancredo Neves
3.4 65Também me senti transportado para aqueles dias de minha adolescência carregados de emoção e esperança. A célebre frase (do desfecho) então, "lamento informar que o excelentíssimo sr presidente da república, Tancredo A N, faleceu esta noite ..." foi o ápice dessa volta ao passado, pois, acho que, na verdade, nunca me saiu da cabeça. Se o Brasil teria caminhado melhor caso ele tivesse sido presidente, nunca saberemos (mas isso não tem nada a ver com o filme, rs). O filme é muito bom. Fazendo jus ao título, não enrola e vai direto ao tema central que é a intensificação dos sintomas (a dor abdominal), a internação e os sucessivos erros médicos (meu Deus, como ele sofreu). Fica claro (já que o filme é fruto de uma investigação que se transformou em livro) que o que o matou (além da falta de condições do hospital de base do DF) foram os erros médicos (ou seja, dava pra ele ter sido presidente), sendo o maior de todos os erros da primeira intervenção cirúrgica (se não me engano, o cirurgião responsável por essa primeira cirurgia ainda é vivo). Há que se destacar também que a forma de agir da imprensa à época foi bem retratada, tanto os pontos negativos quanto os positivos. As interpretações, com destaque para o Othon, são todas elogiáveis. Só achei que o filme poderia ter "carregado" um pouquinho mais ao mostrar a comoção popular causada.
Bens Confiscados
3.1 17Apesar do mosaico de temas - corrupção, submissão e vingança de mulheres, adolescentes e suas causas - não ter ficado muito "bem colado" (de repente era isso mesmo que o Reichenbach queria) e algumas interpretações não muito convincentes, acabei achando o filme razoável. Num fim de noite cai bem (rs).
A propósito, alguém sabe dizer que fim levou o jovem ator Renan Augusto?
Cassino
4.2 651 Assista AgoraAlguém mais achou que Sheron Stone merecia o Oscar de melhor atriz?
As Duas Faces de um Crime
4.1 1,0K Assista AgoraO filme, e sobretudo o desfecho, é muito bom e a atuação do E. Norton, de fato, chama a atenção. Só achei pouco convincente a forma como o personagem do Norton, digamos, se traiu, e entregou tudo. Um deslize pouco verossímil em um personagem caracterizado principalmente pela frieza.