Gustavo Teles

Tendo assistido o primeiro no final de semana passado, o primeiro ponto de destaque é de longe o valor de produção que aumentou de maneira expressiva! Os efeitos especiais estão muito melhores, os sets, as qualidades dos setpieces, tudo está melhorado em relação ao primeiro!

Por ser um filme mais famoso que o primeiro, sinto que conhecia mais da história e portanto tinha expectativas maiores, não sei se é muito bem a palavra certa, mas tinha uma visão do filme mais definida e no geral ele se segurou.

Sinto que em relação ao primeiro, perde em questão de brutalidade e praticidade nas cenas de ação, pois aqui eles aumentaram bastante tudo, todas as cenas contra o novo exterminador foram muito bem feitas, mas o grande confronto com os policais sinto que só segurou a trama e dessa vez algumas gordurinhas de roteiro ficaram expostas.

No geral gostei bastante do filme, acho que vou parar por aqui e não assistir o terceiro.

Seguindo a linha de assistir o clássicos que nunca havia visto, ontem foi o Exterminador do Futuro!

Assim como Duro de Matar, extremamente competente no que se propõe. Embora em sua superficie seja um filme de "perseguição" e "fuga", com o contexto da guerra entre as máquinas e o homens se torna muito mais interessante e rico.

O que mais me surpreendeu foi o sangue frio do exterminador, extremamente consistente com a sua descrição de ser uma máquina, dá medo de verdade pela Sarah Connor e uma tensão gigantesca até finallmente eles terem seu primeiro encontro, e que cena quando acontece! A tensão e a maneira que o Kyle intervem são muito bem feitos, principalmente por além do heroísmo do Kyle, a Sarah ter sobrevivido foi questão de sorte.

Em questões técnicas o filme é muito competente, se segurando muito bem na maioria dos momentos, apenas o bonecão do Arnold e o Exterminador no final são visivelmente efeitos do seu tempo, mas nada que atrapalhe.

Um ótimo filme!

Durante o decorrer dos anos assisti diversos filmes e séries que fazem paródias, homenagens ou citações diretas desse filme.

E olha eu entendo o motivo! É um filme que se segura bem ainda nos dias atuais e deve ter sido algo impressionante na época.

Sinto que tem uma leve barriguinha que poderia ser cortada, mas no geral o filme te captura na jornada do Jonh Mclane, principalmente pela sua engenhosidade e brutalidade de suas ações, embora o mesmo seja o protagonista e passe por situações impossíveis para um ser humano comum, ainda sim me passa por crível, pois o mesmo sofre consequências, tem marcas em seu corpo, dúvida de si e o filme não quebra os momentos de tensão com piadas ou soluções fáceis.

O vilão do filme pelo Alan Rickman é muito bem construído e sua brutalidade foi um refresco de assistir, tinha um objetivo e nada iria impedir, seu plano era certeiro também. A cena de interação com ele se fingindo de vítima com o Jonh é ótimo e eleva a dinâmica de gato e rato entre os dois.

Com um roteiro afiado, soluções interessantes e personagens carismáticos o filme constroi uma experiência muito bacana de se assistir e merece seu lugar como influência de cinema de ação.