- Não é um filme de "sair do armário", não vemos nenhum drama pela sexualidade dos personagens, não é mostrar homofobia contra os personagens de nenhuma forma.
- O fato de eles serem um casal homoafetivo era apenas mais um elemento da narrativa, sem se tornar o foco da história (o que é raro por aí...)
- O Matthew Frias tem um rosto lindo e um sorriso encantado ❤
O filme tinha um cenário bom para a história se desenrolar, e até começou bem. Os personagens tinham uma boa base pra construir a personalidade deles, e assim nos identificarmos com o que eles sentiam (e não apenas assistir cenas fofas de afeto entre o casal). O próprio "plot" foi uma ideia boa, mas isso se perdeu no andamento da trama.
Nunca é mostrado qual a atitude que a Carol, mãe do Chris, tomou após o acidente ter ocorrido. Ela prestou apoio? Ela fugiu da cidade se mudando para a Flórida e sumiu do mapa? Isso poderia ter justificado todo o ódio sentido pela família Cruz pela mulher, porque o acidente foi uma fatalidade, e além disso, se formos encontrar a responsável por tomar conta da criança seria a Lenora (mas isso não vem ao caso). Ela pareceu ser a pessoa mais sensata de todo o filme, tentando resolver as coisas no diálogo, não escondendo sua identidade para o namorado do filho, indo encarar tanto a morte do garoto quanto a mãe enraivecida. Gostei muito dela!
Me incomodou muito o ódio gratuito depois de tantos anos, vindo de dois adultos aparentemente sensatos e conscientes como os pais do Benny. Aquela discussão que o Benny teve após o recital foi muito avulsa, me assustei ao ver um pai tão "pra frentex", de repente, ter um discurso moralista e estúpido, com direito à "... senão você vai ver só!". E enfim o perdão da Lenora também acabou sendo muito jogado, com um final que não resolveu as coisas, apenas "virou a página", como se tanto ressentimento pudesse evaporar em uma tarde.
Sobre o Benny, todas as emoções dele pareciam injetadas na cena. Não havia uma construção para as explosões de raiva, elas aconteciam do nada (acho que faltou um pouco de trilha sonora nesses momentos, mas não posso opinar essa parte). Não foi mostrado a superação do seu ressentimento para com o Chris, que escondeu a identidade de sua mãe (o que pra mim foi completamente compreensível, ele até tentou iniciar o assunto, mas o Benny fugiu...). Em um momento ele estava chorando, sentindo raiva, e no dia seguinte (como a cena fez parecer), já tinha resolvido que sentia falta dele e quis voltar o relacionamento.
Sobre o Chris, tirando aquela discussão com sua mãe de "você não me deixa ser feliz" e a aversão à forma dela de lidar com os problemas (que não foi explicada também, mas sei que não era o foco), foi o personagem mais fluido do filme. Adorei o colega de quarto dele kkkk
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Akron
3.1 36Começando pelos pontos bons do filme (que acabaram sendo ofuscados pelo jeito que a trama se desenrolou):
- Não é um filme de "sair do armário", não vemos nenhum drama pela sexualidade dos personagens, não é mostrar homofobia contra os personagens de nenhuma forma.
- O fato de eles serem um casal homoafetivo era apenas mais um elemento da narrativa, sem se tornar o foco da história (o que é raro por aí...)
- O Matthew Frias tem um rosto lindo e um sorriso encantado ❤
O filme tinha um cenário bom para a história se desenrolar, e até começou bem. Os personagens tinham uma boa base pra construir a personalidade deles, e assim nos identificarmos com o que eles sentiam (e não apenas assistir cenas fofas de afeto entre o casal). O próprio "plot" foi uma ideia boa, mas isso se perdeu no andamento da trama.
Nunca é mostrado qual a atitude que a Carol, mãe do Chris, tomou após o acidente ter ocorrido. Ela prestou apoio? Ela fugiu da cidade se mudando para a Flórida e sumiu do mapa? Isso poderia ter justificado todo o ódio sentido pela família Cruz pela mulher, porque o acidente foi uma fatalidade, e além disso, se formos encontrar a responsável por tomar conta da criança seria a Lenora (mas isso não vem ao caso). Ela pareceu ser a pessoa mais sensata de todo o filme, tentando resolver as coisas no diálogo, não escondendo sua identidade para o namorado do filho, indo encarar tanto a morte do garoto quanto a mãe enraivecida. Gostei muito dela!
Me incomodou muito o ódio gratuito depois de tantos anos, vindo de dois adultos aparentemente sensatos e conscientes como os pais do Benny. Aquela discussão que o Benny teve após o recital foi muito avulsa, me assustei ao ver um pai tão "pra frentex", de repente, ter um discurso moralista e estúpido, com direito à "... senão você vai ver só!".
E enfim o perdão da Lenora também acabou sendo muito jogado, com um final que não resolveu as coisas, apenas "virou a página", como se tanto ressentimento pudesse evaporar em uma tarde.
Sobre o Benny, todas as emoções dele pareciam injetadas na cena. Não havia uma construção para as explosões de raiva, elas aconteciam do nada (acho que faltou um pouco de trilha sonora nesses momentos, mas não posso opinar essa parte). Não foi mostrado a superação do seu ressentimento para com o Chris, que escondeu a identidade de sua mãe (o que pra mim foi completamente compreensível, ele até tentou iniciar o assunto, mas o Benny fugiu...). Em um momento ele estava chorando, sentindo raiva, e no dia seguinte (como a cena fez parecer), já tinha resolvido que sentia falta dele e quis voltar o relacionamento.
Sobre o Chris, tirando aquela discussão com sua mãe de "você não me deixa ser feliz" e a aversão à forma dela de lidar com os problemas (que não foi explicada também, mas sei que não era o foco), foi o personagem mais fluido do filme. Adorei o colega de quarto dele kkkk