Até o último episódio lançado, essa temporada tem conseguido definir um movimento crescente - uma espécie de fervilhar que vai desencadear em um clímax ou em uma ebulição completa. Ao mesmo tempo, o processo de redenção que algumas personagens têm desenvolvido é muito tocante, sensível, emocionante, humano. Estes dois vetores, que indicam possibilidades da continuidade da série, apontam um forte aspecto trágico da produção.
Sabe aquela fórmula " e se...?" geralmente usada para introduzir uma pergunta? Com ela várias possibilidades são cabíveis/cambiáveis para interrogar alguém. Poderíamos usar inúmeros exemplos: "e se você fosse mais forte, o que faria?", "e se você pudesse ser alguém, além de você mesmo, quem escolheria ser?", "e se não houver algo (vida) após a morte?, "[...] e se você pudesse voltar ao passado, qual momento escolheria?" Algumas dessas interrogações são construídas segundo dilemas emblemáticos que moldam a humanidade. A morte, a solidão, o medo, o amor, a culpa, o tempo são inquietações bastantes triviais, e preenchem as nossas vidas, bem como as possíveis respostas ou ausências de soluções. A série Contos do Loop traz estas inquietações em seu mote /narrativo/. Uma cidade com uma atmosfera decadente e datada, em convivência com signos que marcam uma realidade futurística/fantástica, é o cenário para o desenvolvimento de pequenas narrativas (ou contos). Em suma, contos que narram sobre como as personagens, em cada episódio, lidam com as suas escolhas diante de realidades/possibilidades (utopicamente) possíveis. Afinal, (quase) tudo é possível graças ao Loop. A série tem o próprio ritmo - bem intimista e vagaroso. E um tom arrebatador e melancólico. Para quem curte uma abordagem existencial, é um prato cheio.
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Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540Até o último episódio lançado, essa temporada tem conseguido definir um movimento crescente - uma espécie de fervilhar que vai desencadear em um clímax ou em uma ebulição completa. Ao mesmo tempo, o processo de redenção que algumas personagens têm desenvolvido é muito tocante, sensível, emocionante, humano. Estes dois vetores, que indicam possibilidades da continuidade da série, apontam um forte aspecto trágico da produção.
Contos do Loop (1ª Temporada)
4.3 218 Assista AgoraSabe aquela fórmula " e se...?" geralmente usada para introduzir uma pergunta? Com ela várias possibilidades são cabíveis/cambiáveis para interrogar alguém. Poderíamos usar inúmeros exemplos: "e se você fosse mais forte, o que faria?", "e se você pudesse ser alguém, além de você mesmo, quem escolheria ser?", "e se não houver algo (vida) após a morte?, "[...] e se você pudesse voltar ao passado, qual momento escolheria?"
Algumas dessas interrogações são construídas segundo dilemas emblemáticos que moldam a humanidade. A morte, a solidão, o medo, o amor, a culpa, o tempo são inquietações bastantes triviais, e preenchem as nossas vidas, bem como as possíveis respostas ou ausências de soluções.
A série Contos do Loop traz estas inquietações em seu mote /narrativo/.
Uma cidade com uma atmosfera decadente e datada, em convivência com signos que marcam uma realidade futurística/fantástica, é o cenário para o desenvolvimento de pequenas narrativas (ou contos). Em suma, contos que narram sobre como as personagens, em cada episódio, lidam com as suas escolhas diante de realidades/possibilidades (utopicamente) possíveis. Afinal, (quase) tudo é possível graças ao Loop.
A série tem o próprio ritmo - bem intimista e vagaroso. E um tom arrebatador e melancólico.
Para quem curte uma abordagem existencial, é um prato cheio.