se há uma forma de a arte ser revolucionária, é colocando em questão essa fleuma que usamos como uma armadura pra nos proteger das nossas emoções e continuarmos "seguindo em frente". é pra fazer chorar, é pra fazer pensar... difícil ficar indiferente ao recado de um filme desses.
como já dizia um certo filósofo, a única transcendência possível é o desejo. não há caminho, ponto de partida nem objeto definido. vejo como um filme sobre a falta e o impulso fundamental de saciá-la. belíssimo.
bom filme, mais uma adaptação de um texto do H. Murakami - nesse caso, do conto Homens sem Mulheres (do qual nunca ouvi falar, mas já vou atrás)... A paisagem urbaníssima do Japão está sempre ali e a trilha sonora é muito delicada, aquece as cenas lindamente. Quem leu a peça Tio Vânia, do Tchekhov, talvez entenda melhor as possíveis reverberações dessa obra nas vivências do protagonista do filme. Um dia eu leio.
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Solitários
3.9 32 Assista Agorase há uma forma de a arte ser revolucionária, é colocando em questão essa fleuma que usamos como uma armadura pra nos proteger das nossas emoções e continuarmos "seguindo em frente". é pra fazer chorar, é pra fazer pensar...
difícil ficar indiferente ao recado de um filme desses.
Cavaleiro de Copas
3.2 412 Assista Agoracomo já dizia um certo filósofo, a única transcendência possível é o desejo.
não há caminho, ponto de partida nem objeto definido.
vejo como um filme sobre a falta e o impulso fundamental de saciá-la.
belíssimo.
Drive My Car
3.8 382 Assista Agorabom filme, mais uma adaptação de um texto do H. Murakami - nesse caso, do conto Homens sem Mulheres (do qual nunca ouvi falar, mas já vou atrás)... A paisagem urbaníssima do Japão está sempre ali e a trilha sonora é muito delicada, aquece as cenas lindamente. Quem leu a peça Tio Vânia, do Tchekhov, talvez entenda melhor as possíveis reverberações dessa obra nas vivências do protagonista do filme. Um dia eu leio.