The Haunting of Bly Manor é uma excelente série de suspense, pouco aterrorizante, e que poderia muito bem ser encurtada. Com 6 episódios daria pra contar a história tranquilamente, sem ficar corrido. Hill House é melhor e mais assustadora, mas vale a pena conferir Bly Manor também. Produção foda, fotografia foda e elenco foda. Ponto alto: o enredo é impregnado de plots, a linha de tempo é extensa e o roteirista é viciado em flashbacks, mas a narrativa não fica confusa em nenhum momento.
Essa foi uma das adaptações mais fieis que já vi, mas assim como no livro, há uma overdose de plots que permanecem soltos no desfecho e a obra fica incompleta.
Os primeiros cinco minutos do primeiro episódio já deixam claro o que esperar de Marianne. O terror é apresentado no tempo certo, usando as sequências de suspense na medida ideal antes de escancarar o elemento aterrorizante ao espectador.
Nem todos no elenco são bons atores, mas a atuação impressionantemente demoníaca de Mireille Herbstmeyer faz as vezes da série. Até então não conhecia o trabalho dela, mas fiquei “de cara” com o que essa jovem senhora é capaz de fazer com suas expressões. O primeiro minuto da sua primeira cena é o cartão de visitas da série.
Outro ponto alto é a direção de arte e fotografia. Perdi a conta de quantas vezes eu pensei “esse frame daria um ótimo quadro para minha sala” enquanto assistia a série. Cada ângulo, cada filtro, iluminação, foco, todos os elementos são trabalhados milimetricamente para alcançar um resultado incrível. Pra falar a verdade, o trabalho da equipe de arte beira o exibicionismo, tamanha qualidade.
A trama central do roteiro é criativa, mas percebi alguns elementos “chupados” de It - a coisa. Isso não desmerece a criação do enredo nem o produto final da série, mas é um ponto que merece ser observado pela quantidade de incidências.
Um ponto negativo é que às vezes as cenas aleatórias freiam o desenrolar da trama principal e isso vem como um balde de água fria. Como exemplo, o menor episódio da série tem uma cena de cinco minutos completamente inútil, um diálogo entre dois personagens que não se envolvem no desenrolar da trama nesse episódio.
Outro ponto negativo é com relação ao desfecho, mas acredito que seja uma cisma minha. Eu queria um final que não aconteceu, mas o que foi apresentado é coerente com a trama e não estragou a série.
Resumo de AHS 1984: todos os clichês de terror oitentão esfregados na fuça do telespectador di cum força. Dá até pra sentir o gosto metálico do sangue quente saindo da tela. Êh, beleza!!
Pra mim, AHS se firmou como uma das melhores séries de terror de todos os tempos. Só não dei nota máxima por causa do desfecho, mas sei que esse é o chavão-mor dos finais à lá Scooby Doo usados exaustivamente nos petardos sanguinários oitentistas.
Sobre a atuação, sem comentários. Essa trupe é fodona e não desaponta nunca. Billie Lourd e Leslie Grossman deram um show a parte. Assim como a produção, direção e fotografia. Não sei se viajei em algum ponto da trama, mas percebi um furo no roteiro que prefiro não comentar agora.
A produção da série continua sensacional e as tramas continuam criativas, mas em comparação com as outras temporada, essa foi a mais fraca. Só o episódio Black Museum da quarta temporada é melhor do que a quinta temporada completa. Tomara que a próxima temporada seja nos moldes das antigas.
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A Maldição da Mansão Bly
3.9 922The Haunting of Bly Manor é uma excelente série de suspense, pouco aterrorizante, e que poderia muito bem ser encurtada. Com 6 episódios daria pra contar a história tranquilamente, sem ficar corrido. Hill House é melhor e mais assustadora, mas vale a pena conferir Bly Manor também. Produção foda, fotografia foda e elenco foda. Ponto alto: o enredo é impregnado de plots, a linha de tempo é extensa e o roteirista é viciado em flashbacks, mas a narrativa não fica confusa em nenhum momento.
Kingdom (2ª Temporada)
4.3 146Kingdom é a melhor série de zumbis de todos os tempos. #pas
Ash vs Evil Dead (1ª Temporada)
4.2 457Diversão garantidíssima!! Ash vs Evil Dead é uma das melhores séries que assisti nos últimos tempos.
Não Fale com Estranhos
3.4 183Essa foi uma das adaptações mais fieis que já vi, mas assim como no livro, há uma overdose de plots que permanecem soltos no desfecho e a obra fica incompleta.
Drácula (1ª Temporada)
3.1 417Primeiro episódio: impressionante, criativo, coerente, empolgante e bem apresentado. Nota 4,5
Segundo episódio: prende a atenção, tem uma linha de tempo interessante, uma referência fodona, porém inferior ao primeiro. Nota 3,5
Terceiro e último episódio: lixo. Nota 0,0
Marianne (1ª Temporada)
3.5 249Os primeiros cinco minutos do primeiro episódio já deixam claro o que esperar de Marianne. O terror é apresentado no tempo certo, usando as sequências de suspense na medida ideal antes de escancarar o elemento aterrorizante ao espectador.
Nem todos no elenco são bons atores, mas a atuação impressionantemente demoníaca de Mireille Herbstmeyer faz as vezes da série. Até então não conhecia o trabalho dela, mas fiquei “de cara” com o que essa jovem senhora é capaz de fazer com suas expressões. O primeiro minuto da sua primeira cena é o cartão de visitas da série.
Outro ponto alto é a direção de arte e fotografia. Perdi a conta de quantas vezes eu pensei “esse frame daria um ótimo quadro para minha sala” enquanto assistia a série. Cada ângulo, cada filtro, iluminação, foco, todos os elementos são trabalhados milimetricamente para alcançar um resultado incrível. Pra falar a verdade, o trabalho da equipe de arte beira o exibicionismo, tamanha qualidade.
A trama central do roteiro é criativa, mas percebi alguns elementos “chupados” de It - a coisa. Isso não desmerece a criação do enredo nem o produto final da série, mas é um ponto que merece ser observado pela quantidade de incidências.
Um ponto negativo é que às vezes as cenas aleatórias freiam o desenrolar da trama principal e isso vem como um balde de água fria. Como exemplo, o menor episódio da série tem uma cena de cinco minutos completamente inútil, um diálogo entre dois personagens que não se envolvem no desenrolar da trama nesse episódio.
Outro ponto negativo é com relação ao desfecho, mas acredito que seja uma cisma minha. Eu queria um final que não aconteceu, mas o que foi apresentado é coerente com a trama e não estragou a série.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391Resumo de AHS 1984: todos os clichês de terror oitentão esfregados na fuça do telespectador di cum força. Dá até pra sentir o gosto metálico do sangue quente saindo da tela. Êh, beleza!!
Pra mim, AHS se firmou como uma das melhores séries de terror de todos os tempos. Só não dei nota máxima por causa do desfecho, mas sei que esse é o chavão-mor dos finais à lá Scooby Doo usados exaustivamente nos petardos sanguinários oitentistas.
Sobre a atuação, sem comentários. Essa trupe é fodona e não desaponta nunca. Billie Lourd e Leslie Grossman deram um show a parte. Assim como a produção, direção e fotografia. Não sei se viajei em algum ponto da trama, mas percebi um furo no roteiro que prefiro não comentar agora.
Black Mirror (5ª Temporada)
3.2 962A produção da série continua sensacional e as tramas continuam criativas, mas em comparação com as outras temporada, essa foi a mais fraca. Só o episódio Black Museum da quarta temporada é melhor do que a quinta temporada completa. Tomara que a próxima temporada seja nos moldes das antigas.