Graças ao canal Viva, responsável por reprisá-la entre 19 de fevereiro e 7 de setembro de 2020, pude acompanhar, pela primeira vez, a trama de Brega & Chique, escrita pelo saudoso Cassiano Gabus Mendes, que curti consideravelmente, embora não tenha adorado, entre outros motivos, em razão do fato de conter alguns núcleos destituídos de quaisquer atrativos, tais como o do triângulo amoroso em que se viram, por muito tempo, Teddy, Rosinha e Amaury, e de exibir muitas cenas desprovidas da devida coesão umas com relação às outras, tais quais as das sequências investigativas em que se embrenharam, entre outros, Bellotti, Maurício e João Antônio. Com efeito, aquilo que me motivou a assistir ao folhetim do início ao fim foram os irreverentes episódios apresentando Rafaela e Montenegro e sobretudo a cativante história envolvendo Ana Cláudia e Luiz Paulo, par cuja sintonia pareceu-me imensa logo no começo da novela. Na verdade, toda a sua trajetória, salvo alguns pequenos erros de continuidade, evidenciou-se coerente e interessante, de modo que foi, no mínimo, estranho verificar, após a tentativa frustrada de casamento dos personagens no capítulo 138, tão poucos momentos dedicados aos dois, apesar de sua grande e positiva repercussão, em meio aos telespectadores, à época da exibição original de Brega & Chique, em 1987, circunstância que, até que findasse a trama, deveria ter encorajado seu autor a conferir destaque ao núcleo do casal. A conjuntura de seu romance, contudo, não me decepcionou de maneira alguma, a ponto de já considerá-la tão fascinante quanto a de Jô e Fábio, casal protagonista de A Gata Comeu (1985), minha novela predileta.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Brega e Chique
3.7 20 Assista AgoraGraças ao canal Viva, responsável por reprisá-la entre 19 de fevereiro e 7 de setembro de 2020, pude acompanhar, pela primeira vez, a trama de Brega & Chique, escrita pelo saudoso Cassiano Gabus Mendes, que curti consideravelmente, embora não tenha adorado, entre outros motivos, em razão do fato de conter alguns núcleos destituídos de quaisquer atrativos, tais como o do triângulo amoroso em que se viram, por muito tempo, Teddy, Rosinha e Amaury, e de exibir muitas cenas desprovidas da devida coesão umas com relação às outras, tais quais as das sequências investigativas em que se embrenharam, entre outros, Bellotti, Maurício e João Antônio. Com efeito, aquilo que me motivou a assistir ao folhetim do início ao fim foram os irreverentes episódios apresentando Rafaela e Montenegro e sobretudo a cativante história envolvendo Ana Cláudia e Luiz Paulo, par cuja sintonia pareceu-me imensa logo no começo da novela. Na verdade, toda a sua trajetória, salvo alguns pequenos erros de continuidade, evidenciou-se coerente e interessante, de modo que foi, no mínimo, estranho verificar, após a tentativa frustrada de casamento dos personagens no capítulo 138, tão poucos momentos dedicados aos dois, apesar de sua grande e positiva repercussão, em meio aos telespectadores, à época da exibição original de Brega & Chique, em 1987, circunstância que, até que findasse a trama, deveria ter encorajado seu autor a conferir destaque ao núcleo do casal. A conjuntura de seu romance, contudo, não me decepcionou de maneira alguma, a ponto de já considerá-la tão fascinante quanto a de Jô e Fábio, casal protagonista de A Gata Comeu (1985), minha novela predileta.