Paul Newman sempre foi meu "crush vintage" rsrs. Dessa leva de atores mais antigos de Hollywood, eu sempre achei ele muito bonito e bom ator, além de ter sido um dos poucos que envelheceu como vinho. Já assisti alguns filmes dele e acredito que esse documentário consegue reforçar a razão de ele ter sido tão icônico, mas, pra mim, quem roubou a cena mesmo foi a Joanne.
Assim como fala a Zoe Kazan, "fiz uma longa pesquisa no Wikipédia sobre a Joanne e acho que nunca assisti um filme dela", certamente nenhum dos que tiveram trechos exibidos aqui. Isso é meio frustrante, sabe, porque ao assistir a série eu percebo que a mulher era boa pra caramba (inclusive, até o momento não a colocaram como parte do elenco aqui rsrs. Como assim???). A atuação dela me deixou tão curiosa que já coloquei alguns na minha lista de filmes para assistir. Ela realmente parece ter sido uma atriz e uma pessoa fenomenal! Bom seria que os dois fossem tidos como igualmente icônicos e ela fosse tão conhecida como ele!
Que casal, the good, the bad and the ugly! Bom que resolveram colocar não só as partes boas, mas foram relativamente sinceros com todos os envolvidos, principalmente mostrando a ótica da primeira esposa e das filhas. Acho que foi muito certeira a escolha de falar dos dois, não só do Paul. Afinal, a Joanne foi tão relevante quanto ele e tão talentosa quanto ele, só que a gente não sabe. E usar as cenas dos filmes deles que guardam semelhança com as entrevistas e narrações ficou perfeito demais! Dá pra ver a honestidade artística, a resiliência, as dificuldades e o nível de conhecimento próprio dos dois como indivíduos e como casal.
Duas citações chamaram minha atenção: (1) "Rilke escreveu: "Quando aceitamos que, até entre os seres humanos mais próximos, existem distâncias infinitas, uma vida maravilhosa pode crescer ao lado do outro se conseguirem amar a distância entre eles, o que torna possível ver um ao outro por inteiro através de um céu aberto."" (2) "Tínhamos que dar um passo para trás e pensar nas três coisas em operação. O meu ego, o ego dele e o nosso ego. Para o relacionamento sobreviver, precisávamos pôr de lado o "dele" e o "dela" e ficar só com o "nosso".
A acho que elas resumem muito esses dois. Realmente, Eles souberam amar a distância entre eles e souberam perceber o "nosso" na relação, mesmo em meio a tantas coisas. Acho que é isso que faz de Joanne e Paul um casal tão fascinante em meio as próprias imperfeições. Enfim, trata-se de um show de storytelling de pouco mais de cinquenta anos de carreira e vida conjugal. Foi uma delícia me aprofundar em quem foi o grande Paul Newman e descobrir quem foi a incrível Joanne Woodward. Ethan Hawke e toda a produção estão de parabéns!
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As Últimas Estrelas do Cinema
4.6 2Paul Newman sempre foi meu "crush vintage" rsrs. Dessa leva de atores mais antigos de Hollywood, eu sempre achei ele muito bonito e bom ator, além de ter sido um dos poucos que envelheceu como vinho. Já assisti alguns filmes dele e acredito que esse documentário consegue reforçar a razão de ele ter sido tão icônico, mas, pra mim, quem roubou a cena mesmo foi a Joanne.
Assim como fala a Zoe Kazan, "fiz uma longa pesquisa no Wikipédia sobre a Joanne e acho que nunca assisti um filme dela", certamente nenhum dos que tiveram trechos exibidos aqui. Isso é meio frustrante, sabe, porque ao assistir a série eu percebo que a mulher era boa pra caramba (inclusive, até o momento não a colocaram como parte do elenco aqui rsrs. Como assim???). A atuação dela me deixou tão curiosa que já coloquei alguns na minha lista de filmes para assistir. Ela realmente parece ter sido uma atriz e uma pessoa fenomenal! Bom seria que os dois fossem tidos como igualmente icônicos e ela fosse tão conhecida como ele!
Que casal, the good, the bad and the ugly! Bom que resolveram colocar não só as partes boas, mas foram relativamente sinceros com todos os envolvidos, principalmente mostrando a ótica da primeira esposa e das filhas. Acho que foi muito certeira a escolha de falar dos dois, não só do Paul. Afinal, a Joanne foi tão relevante quanto ele e tão talentosa quanto ele, só que a gente não sabe. E usar as cenas dos filmes deles que guardam semelhança com as entrevistas e narrações ficou perfeito demais! Dá pra ver a honestidade artística, a resiliência, as dificuldades e o nível de conhecimento próprio dos dois como indivíduos e como casal.
Duas citações chamaram minha atenção: (1) "Rilke escreveu: "Quando aceitamos que, até entre os seres humanos mais próximos, existem distâncias infinitas, uma vida maravilhosa pode crescer ao lado do outro se conseguirem amar a distância entre eles, o que torna possível ver um ao outro por inteiro através de um céu aberto.""
(2) "Tínhamos que dar um passo para trás e pensar nas três coisas em operação. O meu ego, o ego dele e o nosso ego. Para o relacionamento sobreviver, precisávamos pôr de lado o "dele" e o "dela" e ficar só com o "nosso".
A acho que elas resumem muito esses dois. Realmente, Eles souberam amar a distância entre eles e souberam perceber o "nosso" na relação, mesmo em meio a tantas coisas. Acho que é isso que faz de Joanne e Paul um casal tão fascinante em meio as próprias imperfeições. Enfim, trata-se de um show de storytelling de pouco mais de cinquenta anos de carreira e vida conjugal. Foi uma delícia me aprofundar em quem foi o grande Paul Newman e descobrir quem foi a incrível Joanne Woodward. Ethan Hawke e toda a produção estão de parabéns!