Dirty John já se apresentava como uma série policial espetacular desde a primeira temporada, quebrando clichês de roteirização e direção que séries policiais costumam repetir, uma fórmula não tão perfeita que já deveria ter sido superada. Comecei a segunda temporada sabendo, então, que seria boa. Não procurei a história, como o fiz no caso da primeira season, e fui me surpreendendo aos poucos.
De forma digressiva, a segunda temporada de Dirty John conta a história de Betty Broderick e a voz é dada à ela desde o primeiro episódio. Importante registrar isso pois não se trata de dizer quem está certo ou errado nessa tragédia, mas sim não invisibilizar a narrativa de uma mulher que foi silenciada durante toda sua vida. Um trabalho dedicado, impecável nos detalhes, e que ousa o modelo tradicional de contar histórias de assassinato.
Eu sou muito fã do Slater desde o seu trabalho em Mr. Robot, mas cabe aqui dizer que a estrela dessa temporada definitivamente é a Amanda Peet. Ela encarna a alma de Betty, transmite suas angústias, sentimentos, senso de injustiça, auto-sabotagem de uma forma muito humana. É impossível, caso você tenha um coração funcional, não sentir empatia pela dor da personagem.
Diferentemente da primeira temporada, a segunda já conta o desfecho da história em seu primeiro episódio. O que demonstra, ainda mais, a ousadia dos roteiristas em contar a perspectiva do ocorrido de forma tão diferente e não-usual. O último episódio é carregado de sentimentos, te provoca e te coloca no turbilhão emocional de Betty, é impossível não se emocionar com os minutos finais. O toque final das decisões que a Betty poderia ter tomado, bem como o próprio Dan, as quais certamente mudariam o rumo dos acontecimentos, é a cereja do bolo e o que torna essa temporada tão especial.
É difícil encontrar séries e filmes que abordam histórias chocantes pela perspectiva feminina, e certamente Dirty John - Betty Broderick se supera nisso. Definitivamente ansiosa para a sua terceira temporada.
A série sempre me ganha quando aborda o tema sensibilidade. E talvez seja por isso que séries, filmes e livros que retratam essa temática não atingem todas as pessoas. A sensibilidade é um fator que não se força no telespectador, apenas se transmite, como pano de fundo, e atinge àqueles que já possuem a semente dentro de si mesmos. A empatia, por si só, é uma força-motriz espontânea. Essa temporada se tornou a minha favorita por fazer isso: transmitir uma mensagem com tamanha clareza que nos atravessa por inteiro. Entendemos a sensibilidade quando temos ela dentro de nós, e assim compreendemos Jamie e sua narrativa. The Sinner foi cirúrgica ao tratar a sensibilidade, principalmente a masculina, que é podada de nascer desde o início da vivência do homem. E temas como niilismo, Übermensch, inconsciente, ego x superego apenas são fragmentos para o que realmente será retratado. A série não pecou em nada ao escolher Matt Bomer para o Jamie (bem como os demais atores que também cumpriram seus papéis com primorosidade) - pois além da sua atuação majestosa como personagem principal, a relação simbiótica com o Detetive Harry (seu antagonista e melhor amigo) é definitivamente o ponto alto da série. O último episódio, que finaliza a série sem deixar furos ou falhas no roteiro, demonstra o fator clínico da sensibilidade: entendemos o Jamie e sofremos com ele na beira do abismo. A série acaba demonstrando o looping dos acontecimentos em oito episódios que de nada são maçantes se você de fato para o que está fazendo para assistir. Terminamos com o início, e iniciamos com o fim. Espero que The Sinner nunca seja cancelado, pois existem poucas séries que se propõem à mesma mecânica (temporadas e temáticas distintas) e chegam ao seu nível.
Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
segunda temporada claramente focada na alyssa e em todas complicações de um trauma. é mais profunda e complexa do que a primeira mas, ao mesmo tempo, poderia ser melhor aproveitada. sinto que desperdiçaram um pouco o potencial do personagem do james, que perdeu um pouco da sua essência de apresentação que foi demonstrada na primeira temporada. de toda forma, continua sendo uma série ótima e subestimada.
Nunca passei tão mal como ao ver o décimo episódio dessa segunda temporada. Por isso, aos que ainda não assistiram, aconselho que estejam em um bom estado de espírito, caso contrário a consequência inevitável é cair numa crise de pânico e um choro de duas horas e meia. Prezem pela saúde mental de vocês, principalmente as mulheres que assistem a série.
Só gostaria de ressaltar que a cena da June com a Hannah foi uma das coisas mais primorosas e meticulosamente bem feitas que eu já vi em uma série televisiva. Não subestimem os roteiristas de The Handmaid's Tale.
I got to do things My own way darling Will you ever let me? Will you ever respect me? No Do things my own way darling You should just let me ...Why you will never let me grow?
a parada do MOM POWER me fez tremer, cenas lindas de morrer, não me canso de ver a maeve etc etc
mas esse roteiro tá uma puta encheção de linguiça, né? nenhum plot se resolve, e eles vão acumulando cada vez mais narrativas desnecessárias. já estamos no quinto episódio e nenhuma pendência foi consumada, muito pelo contrário, surgem mais conflitos à trama que também são porcamente levados e mal solucionados
eu não sei o que aconteceu com os roteiristas dessa segunda temporada, mas tô com medo que estejam diminuindo a qualidade da série
Roteiro péssimo. A série demora para desenrolar e procrastinam para mostrar resultados até o último episódio (me lembrou Dexter quando ficou ruim).
Por sua vez, as atuações não me decepcionaram. A contrário do que muitos disseram, Dakota Fanning se mostrou fiel ao seu papel - cuja personagem foi o único motivo por eu ter levado a série até o final, majestosamente independente, autêntica e feminista. Extremamente necessária à trama.
De resto, há muito a se melhorar.
Nenhum plot twist que nos surpreenda (arrisco em dizer que não há qualquer plot twist no passar dos episódios) e muita artificialidade no que a série propõe a trabalhar: falta, justamente, psicanálise no enredo.
Acabou que nada foi explicado, muito menos as complexidades do serial killer que protagonizou a trama, beirando à superficialidade (ou talvez forçação de barra para uma segunda temporada? Nunca saberemos).
Série bem estruturada, roteiro impecável, plots twists dignos de reconhecimento. A fotografia nem se fala, utilizaram uma técnica de filmagem/direção absurda que intercalava duas épocas distintas de maneira complementar.
Final surpreendente, o personagem do Sebastián é muito bem elaborado. A análise da psicologa forense foi algo que me deixou fascinada.
Qual foi a necessidade de matarem Erika? Ela não era parte da população da vila, tampouco tentou "escapar" o que justificaria sua execução se buscasse ajuda.
Dirty John - O Golpe do Amor (2ª Temporada)
3.8 54Um resumo da história de Betty, é essa música: https://www.youtube.com/watch?v=GCyyNrdq1gg
Dirty John - O Golpe do Amor (2ª Temporada)
3.8 54Dirty John já se apresentava como uma série policial espetacular desde a primeira temporada, quebrando clichês de roteirização e direção que séries policiais costumam repetir, uma fórmula não tão perfeita que já deveria ter sido superada. Comecei a segunda temporada sabendo, então, que seria boa. Não procurei a história, como o fiz no caso da primeira season, e fui me surpreendendo aos poucos.
De forma digressiva, a segunda temporada de Dirty John conta a história de Betty Broderick e a voz é dada à ela desde o primeiro episódio. Importante registrar isso pois não se trata de dizer quem está certo ou errado nessa tragédia, mas sim não invisibilizar a narrativa de uma mulher que foi silenciada durante toda sua vida. Um trabalho dedicado, impecável nos detalhes, e que ousa o modelo tradicional de contar histórias de assassinato.
Eu sou muito fã do Slater desde o seu trabalho em Mr. Robot, mas cabe aqui dizer que a estrela dessa temporada definitivamente é a Amanda Peet. Ela encarna a alma de Betty, transmite suas angústias, sentimentos, senso de injustiça, auto-sabotagem de uma forma muito humana. É impossível, caso você tenha um coração funcional, não sentir empatia pela dor da personagem.
Diferentemente da primeira temporada, a segunda já conta o desfecho da história em seu primeiro episódio. O que demonstra, ainda mais, a ousadia dos roteiristas em contar a perspectiva do ocorrido de forma tão diferente e não-usual. O último episódio é carregado de sentimentos, te provoca e te coloca no turbilhão emocional de Betty, é impossível não se emocionar com os minutos finais. O toque final das decisões que a Betty poderia ter tomado, bem como o próprio Dan, as quais certamente mudariam o rumo dos acontecimentos, é a cereja do bolo e o que torna essa temporada tão especial.
É difícil encontrar séries e filmes que abordam histórias chocantes pela perspectiva feminina, e certamente Dirty John - Betty Broderick se supera nisso. Definitivamente ansiosa para a sua terceira temporada.
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 331 Assista AgoraOs minutos finais de choro do Detetive Harry transmitem absolutamente tudo que a série se propõe a retratar.
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 331 Assista AgoraA série sempre me ganha quando aborda o tema sensibilidade. E talvez seja por isso que séries, filmes e livros que retratam essa temática não atingem todas as pessoas. A sensibilidade é um fator que não se força no telespectador, apenas se transmite, como pano de fundo, e atinge àqueles que já possuem a semente dentro de si mesmos. A empatia, por si só, é uma força-motriz espontânea. Essa temporada se tornou a minha favorita por fazer isso: transmitir uma mensagem com tamanha clareza que nos atravessa por inteiro. Entendemos a sensibilidade quando temos ela dentro de nós, e assim compreendemos Jamie e sua narrativa. The Sinner foi cirúrgica ao tratar a sensibilidade, principalmente a masculina, que é podada de nascer desde o início da vivência do homem. E temas como niilismo, Übermensch, inconsciente, ego x superego apenas são fragmentos para o que realmente será retratado. A série não pecou em nada ao escolher Matt Bomer para o Jamie (bem como os demais atores que também cumpriram seus papéis com primorosidade) - pois além da sua atuação majestosa como personagem principal, a relação simbiótica com o Detetive Harry (seu antagonista e melhor amigo) é definitivamente o ponto alto da série. O último episódio, que finaliza a série sem deixar furos ou falhas no roteiro, demonstra o fator clínico da sensibilidade: entendemos o Jamie e sofremos com ele na beira do abismo. A série acaba demonstrando o looping dos acontecimentos em oito episódios que de nada são maçantes se você de fato para o que está fazendo para assistir. Terminamos com o início, e iniciamos com o fim. Espero que The Sinner nunca seja cancelado, pois existem poucas séries que se propõem à mesma mecânica (temporadas e temáticas distintas) e chegam ao seu nível.
Quando você olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.
Crashing (1ª Temporada)
3.9 142 Assista Agoraassistindo para ver se supero a falta de uma terceira temporada de fleabag
The End of the F***ing World (2ª Temporada)
3.9 315segunda temporada claramente focada na alyssa e em todas complicações de um trauma. é mais profunda e complexa do que a primeira mas, ao mesmo tempo, poderia ser melhor aproveitada. sinto que desperdiçaram um pouco o potencial do personagem do james, que perdeu um pouco da sua essência de apresentação que foi demonstrada na primeira temporada. de toda forma, continua sendo uma série ótima e subestimada.
Baby (1ª Temporada)
3.3 128Péssimo, final incongruente, roteiro jogado no ar.
Dou uma estrela pela atuação da atriz que faz a Ludovica.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista Agora(Como muitos já disseram, os episódios 5 e 6 são verdadeiras obras-primas).
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista Agora...And the rest is confetti.
Objetos Cortantes
4.3 832 Assista AgoraPQ QUERES ME MATAR ADORA
Philip K. Dick's Electric Dreams (1ª Temporada)
4.0 112COMO OUSAS UMA NOTA TÃO BAIXA
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraNunca passei tão mal como ao ver o décimo episódio dessa segunda temporada. Por isso, aos que ainda não assistiram, aconselho que estejam em um bom estado de espírito, caso contrário a consequência inevitável é cair numa crise de pânico e um choro de duas horas e meia. Prezem pela saúde mental de vocês, principalmente as mulheres que assistem a série.
Só gostaria de ressaltar que a cena da June com a Hannah foi uma das coisas mais primorosas e meticulosamente bem feitas que eu já vi em uma série televisiva. Não subestimem os roteiristas de The Handmaid's Tale.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraI got to do things
My own way darling
Will you ever let me?
Will you ever respect me? No
Do things my own way darling
You should just let me
...Why you will never let me grow?
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraQUE EPISÓDIO SEIS FOI ESSE MEUS AMIGOS
BLESSED BE THE FRUIT O CARALHO
ENFIA A SORORIDADE NO CU VAGABUNDA
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491assim, ep cinco é bem bonito e tals
a parada do MOM POWER me fez tremer, cenas lindas de morrer, não me canso de ver a maeve etc etc
mas esse roteiro tá uma puta encheção de linguiça, né? nenhum plot se resolve, e eles vão acumulando cada vez mais narrativas desnecessárias. já estamos no quinto episódio e nenhuma pendência foi consumada, muito pelo contrário, surgem mais conflitos à trama que também são porcamente levados e mal solucionados
eu não sei o que aconteceu com os roteiristas dessa segunda temporada, mas tô com medo que estejam diminuindo a qualidade da série
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491Espero que aprofundem melhor a questão das armas.
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoraserie perfeita que faz referência a my so called life merece ser enaltecida eternamente
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agoranenhum episódio
de nenhuma outra série
pode ser mais poderoso e mais destruidor que o terceiro desta temporada
e nada do que disserem provará o contrário
Westworld (2ª Temporada)
4.2 491dolores nessa temporada ta só esse tweet aqui
ᴛᴀ sᴇ ᴀᴄʜᴀɴᴅᴏ ᴀ ʙᴜᴄᴇᴛᴜᴅᴀ
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agorapelo amor de deus emily me destroi inteira eu te IMPLOROOOOOOOOOOOO
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista Agorame diz como uma série em dois episódios já consegue arrebentar tudo??
eu te explico, no caso essa merda eh the handmaid's tale CARALHO
O Conto da Aia (2ª Temporada)
4.5 1,2K Assista AgoraJUNE ARREBENTA ESSA PORRA TODA GAROTA
O Alienista (1ª Temporada)
4.0 281 Assista AgoraRoteiro péssimo. A série demora para desenrolar e procrastinam para mostrar resultados até o último episódio (me lembrou Dexter quando ficou ruim).
Por sua vez, as atuações não me decepcionaram. A contrário do que muitos disseram, Dakota Fanning se mostrou fiel ao seu papel - cuja personagem foi o único motivo por eu ter levado a série até o final, majestosamente independente, autêntica e feminista. Extremamente necessária à trama.
De resto, há muito a se melhorar.
Nenhum plot twist que nos surpreenda (arrisco em dizer que não há qualquer plot twist no passar dos episódios) e muita artificialidade no que a série propõe a trabalhar: falta, justamente, psicanálise no enredo.
Acabou que nada foi explicado, muito menos as complexidades do serial killer que protagonizou a trama, beirando à superficialidade (ou talvez forçação de barra para uma segunda temporada? Nunca saberemos).
Le Chalet
3.5 110Série bem estruturada, roteiro impecável, plots twists dignos de reconhecimento. A fotografia nem se fala, utilizaram uma técnica de filmagem/direção absurda que intercalava duas épocas distintas de maneira complementar.
Final surpreendente, o personagem do Sebastián é muito bem elaborado. A análise da psicologa forense foi algo que me deixou fascinada.
Só restou uma dúvida, a quem puder me responder:
Qual foi a necessidade de matarem Erika? Ela não era parte da população da vila, tampouco tentou "escapar" o que justificaria sua execução se buscasse ajuda.