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"Então, eu acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde iremos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas" (As vantagens de ser invisível).

Últimas opiniões enviadas

  • Larissa Mello

    O live-action de "A Pequena Sereia" é uma releitura do clássico que deu início a Era da Renascença Disney, em 1989. A tentativa de atualizar o desenho de forma mais “realista” falha em diversos aspectos, especialmente na retratação dos personagens. Esse realismo destrói a magia do original. Dilui as cores e retira o lúdico, tornando o filme genérico e sem vida.
    A animação de 89 é colorida, dinâmica e belíssima, ao contrário da versão atual. Uma das razões para essa perda de cor pode ser a questão do realismo, mas não é a única. Usar tons mais escuros no filme é uma tática para tentar esconder, ou minimizar, os defeitos do péssimo CGI.
    O figurino, no geral, é decepcionante. A ambientação também deixa a desejar. No mar, as sereias quase não existem. Na terra, eles tentam abordar mais a cultura da ilha onde Eric vive, mas fica estranho. Não há uma unidade onde deveria ter.
    A escolha do elenco peca em todos os sentidos, desde os atores presentes na tela até os que estão apenas dublando certos personagens. Nada nesse live-action parece se encaixar; nesse quesito, seja por aparência ou por atuação ou pela voz.
    A caracterização dos amigos de Ariel também decepciona. Ao tirar os aspectos antropomórficos deles, acabaram tirando a força e o carisma deles. O realismo os destruiu.
    "A Pequena Sereia" tem aproximadamente 2h15min de duração, quase uma hora a mais que o original, que deveria acrescentar acontecimentos relevantes na trama, mas que não servem para muita coisa.
    O roteiro, escrito por David Magee, mantém aspectos importantes do original, o que não é o suficiente para salvar esse filme. Magee modifica e acrescenta coisas desnecessárias. Por que Ariel não pode se lembrar que precisa beijar Eric? Se era realismo que eles queriam, como que a Ariel, que nunca comandou um barco, faz o que faz no final? Por que o Eric, que está acostumado com isso, não poderia girar o barco, exatamente como ele faz no desenho? Também me pergunto como a Ariel consegue folhear um livro, intacto, dentro do mar, já que era para ser real.
    Esse filme não chega nem perto do original. Na verdade, tudo que ele faz é retirar a magia do clássico.

    Crítica completa no meu Instagram @art__mello

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  • Larissa Mello

    𝐴 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑙 é uma adaptação de um livro de mesmo nome, de Soman Chainani, que vem na tentativa de se tornar um filme desde 2013, quando o primeiro livro da série foi lançado. Dirigido por Paul Feig (𝑀𝑖𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑚𝑎𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜), que também roteirizou, juntamente com David Magee (𝐴𝑠 𝑎𝑣𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑃𝑖), 𝐴 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑙 faz um mau uso dos contos de fadas.
    A história gira em torno de Sophie (Sophia Anne Caruso) e Agatha (Sofia Wylie), duas garotas completamente opostas, melhores amigas, que vivem em um vilarejo chamado Gavaldon. Ambas sonham em mudar de vida e, convenientemente, terminam sendo levadas para a escola do título, na qual os jovens estudam para serem os futuros heróis ou vilões de suas histórias, podendo ser transformados em contos de fadas pelo Storian.
    As garotas são levadas para as escolas “erradas”: na mente delas, Sophie deveria ter ido parar na escola do Bem; e Agatha, na do Mal. Enquanto Agatha deseja retornar para casa, Sophie quer estudar na escola que sempre quis, na das princesas e dos heróis, na do Bem. Sophie sempre se enxergou como a princesa, e as pessoas viam Agatha como a bruxa. Assim, elas tentam provar que o diretor cometeu um erro. Mas tudo indica que não houve equívoco nenhum.
    No decorrer da trama, é possível perceber que o equilíbrio entre o Bem e o Mal preservado pela escola está sendo ameaçado. Enquanto Sophie é seduzida com promessas de vaidade e poder, Agatha tenta convencê-la a continuar com o plano de voltar para casa.
    𝐴 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑙 é uma releitura fajuta dos clássicos infantis. Lembra um pouco a temática de 𝐷𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠. Com uma trama superficial e repetitiva, o filme de quase duas horas e meia se torna extremamente cansativo. Parece que há um vazio no meio dele. Além de ter um roteiro que não aprofunda nem os personagens, nem seu universo.
    𝐴 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙𝑎 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 𝑒 𝑑𝑜 𝑀𝑎𝑙 é um péssimo filme da Netflix e uma péssima adaptação (não que o livro seja muito melhor do que isso).

    Crítica disponível no Instagram @art__mello

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