Não tem como não sair do cinema com uma leve flutuada. Mesmo aos mais céticos, e o filme fala diretamente com eles, impossível não se arrepender das aulas de balé que você não foi ou do sapateado que você ão aprendeu. Mais ainda! Das aulas de piano que sua mãe pagou e vc não compareceu! O filme é uma ode não apenas aos musicais (e aqui não estamos falando apenas dos musicais hollywoodianos dos anos 50, mas, sim dos musicais franceses e do teatro musical também), mas ao jazz também. Não que isso não esteja intrínseco aos musicais.
Explico: pensamos em musical e nos vem a cabeça ou as grandes produções da Broadway ou 'noviças rebeldes' e Freds Astaires. Aqui vamos por uma paralela. A linguagem cinematográfica musicada faz mais aferências à França do que aos EUA ao mesmo tempo que a localização geográfica dos personagens e a música são totalmente norte-americanas. E principalmente pelo jazz, nascido e criado nos cotton belts ianques, com sua raiz blues e sua irmandade rock and roll, Jack Kerouac.
A narrativa é inovadora para o gênero. Muito mais parecida com '500 dias com ela' do que a cronologia romântica de 'Dançando na Chuva', uma das homenageadas na cena musicada mais contagiante, a mesma que referencia 'Guarda Chuvas do Amor'. Traz saltos e retrocessos que te colocam no clássico 'e se...'. Bastante realista quanto ao amor romântico, deixando o romance onde realmente lhe cabe: um gênero literário apenas. O sublime que nos tira do chão, vem em devaneios que cabem apenas a música que vem do coração.
Ryan Gosling se faz forte candidato a melhor ator, traz charme, empatia, a kind of blues e muito swing. O atual queridinho de Hollywood é sim um ator completo. A trilha, linda, começa com uma contagiante cena Footlose ou Grease, como preferir. Para quem quiser aprender, é uma aula de cinema. Para quem quiser assistir, é uma aula de cinema.
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La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraNão tem como não sair do cinema com uma leve flutuada. Mesmo aos mais céticos, e o filme fala diretamente com eles, impossível não se arrepender das aulas de balé que você não foi ou do sapateado que você ão aprendeu. Mais ainda! Das aulas de piano que sua mãe pagou e vc não compareceu! O filme é uma ode não apenas aos musicais (e aqui não estamos falando apenas dos musicais hollywoodianos dos anos 50, mas, sim dos musicais franceses e do teatro musical também), mas ao jazz também. Não que isso não esteja intrínseco aos musicais.
Explico: pensamos em musical e nos vem a cabeça ou as grandes produções da Broadway ou 'noviças rebeldes' e Freds Astaires. Aqui vamos por uma paralela. A linguagem cinematográfica musicada faz mais aferências à França do que aos EUA ao mesmo tempo que a localização geográfica dos personagens e a música são totalmente norte-americanas. E principalmente pelo jazz, nascido e criado nos cotton belts ianques, com sua raiz blues e sua irmandade rock and roll, Jack Kerouac.
A narrativa é inovadora para o gênero. Muito mais parecida com '500 dias com ela' do que a cronologia romântica de 'Dançando na Chuva', uma das homenageadas na cena musicada mais contagiante, a mesma que referencia 'Guarda Chuvas do Amor'. Traz saltos e retrocessos que te colocam no clássico 'e se...'. Bastante realista quanto ao amor romântico, deixando o romance onde realmente lhe cabe: um gênero literário apenas. O sublime que nos tira do chão, vem em devaneios que cabem apenas a música que vem do coração.
Ryan Gosling se faz forte candidato a melhor ator, traz charme, empatia, a kind of blues e muito swing. O atual queridinho de Hollywood é sim um ator completo. A trilha, linda, começa com uma contagiante cena Footlose ou Grease, como preferir. Para quem quiser aprender, é uma aula de cinema. Para quem quiser assistir, é uma aula de cinema.