Achei a produção do seriado ótima, do figurino à ambientação. Mas quando chega na música... Jesus. Toca música pop e eletrônica recente numa época em que as pessoas deveriam escutar jazz ou algo do tipo... Isso é tão ruim que quebra a imersão no seriado. Fora isso, achei a história legal, apesar de um pouco previsível. Vale a pena conferir.
O seriado começa bem, aborda temas importantes e possui uma ótima trilha sonora, mas possui cortes de cenas estranhas e o roteiro fica extremamente corrido nos últimos episódios, deixando o desenvolvimento dos personagens de lado. A impressão que dá é que correram com o final da série para lançar logo, deixaram de escrever cenas importantes para a trama e buscaram fechar todas as tramas da maneira mais rápida possível. A base do seriado é muito boa, mas precisaria de mais tempo de produção para atingir o potencial que ela tem.
Começa como um seriado, termina como novela. Os personagens começam a fazer várias escolhas estúpidas por se apaixonarem em questão de minutos... Na parte 2 então, nem se fala
Vejo muitas críticas negativas a essa temporada, muitos dizendo que foi "decepcionante" ou "a pior temporada". Acho essas críticas injustas, pois achei que a temporada foi boa e teve dois dos episódios mais fortes da série. Comparar com as duas primeiras é meio difícil, já que elas possuem menos episódios, por tanto, deveriam ter uma maior qualidade para compensar a menor quantidade. A temporada anterior é certamente melhor que essa, mas não faz com que esta seja ruim, já que a terceira foi excelente, sendo a minha preferida da série.
Para mim, o ponto forte de Black Mirror sempre foi a forma como ela aborda uma tecnologia ou um comportamento da sociedade moderna de um jeito exagerado mas plausível, fazendo uma crítica ao tema e nos fazendo questionar a moralidade da sociedade e dos personagens de cada episódio. Muitos desses questionamentos nos fazem refletir sobre como a tecnologia afasta e aflige as pessoas, já que a maioria dos episódios tem um tom pessimista e personagens que tem pouca empatia com os demais.
Tendo isso em mente, os episódios "Black Museum" e "Hang the DJ" apresentaram ótimas ideias e um roteiro engajante com direito a plot twists inesperados, apesar do segundo ter um Deus ex machina no final para justificar a reviravolta. "Arkangel" também tem uma ideia interessante, mas a história não foi tão bem construída para sustentar o final do episódio, que pareceu acabar de forma abrupta. "USS Callister" e "Crocodile" contam boas histórias e nos chocam mais pelas ações dos vilões de cada episódio do que pela forma com que a tecnologia afeta as pessoas. Por fim, "Metalhead" foi o episódio mais fraco, apresentou uma ideia clichê e que pouco nos faz refletir sobre a nossa sociedade, mas ainda acho que merece algum crédito pelo seu estilo; o uso apenas do preto e branco ajuda o CG do robô a se mesclar melhor com o ambiente, além de dar um ar mais sombrio ao episódio, corroborando com o roteiro.
Resumindo, dois ótimos episódios, dois bons episódios e dois episódios razoáveis. Não acho que o Charile Brooker tenha perdido o jeito e acredito que a série ainda tem um grande potencial e pode se manter como uma das melhores da Netflix e da atualidade.
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As Telefonistas (1ª Temporada)
4.2 228 Assista AgoraAchei a produção do seriado ótima, do figurino à ambientação. Mas quando chega na música... Jesus. Toca música pop e eletrônica recente numa época em que as pessoas deveriam escutar jazz ou algo do tipo... Isso é tão ruim que quebra a imersão no seriado. Fora isso, achei a história legal, apesar de um pouco previsível. Vale a pena conferir.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraO seriado começa bem, aborda temas importantes e possui uma ótima trilha sonora, mas possui cortes de cenas estranhas e o roteiro fica extremamente corrido nos últimos episódios, deixando o desenvolvimento dos personagens de lado. A impressão que dá é que correram com o final da série para lançar logo, deixaram de escrever cenas importantes para a trama e buscaram fechar todas as tramas da maneira mais rápida possível. A base do seriado é muito boa, mas precisaria de mais tempo de produção para atingir o potencial que ela tem.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraComeça como um seriado, termina como novela. Os personagens começam a fazer várias escolhas estúpidas por se apaixonarem em questão de minutos... Na parte 2 então, nem se fala
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraVejo muitas críticas negativas a essa temporada, muitos dizendo que foi "decepcionante" ou "a pior temporada". Acho essas críticas injustas, pois achei que a temporada foi boa e teve dois dos episódios mais fortes da série. Comparar com as duas primeiras é meio difícil, já que elas possuem menos episódios, por tanto, deveriam ter uma maior qualidade para compensar a menor quantidade. A temporada anterior é certamente melhor que essa, mas não faz com que esta seja ruim, já que a terceira foi excelente, sendo a minha preferida da série.
Para mim, o ponto forte de Black Mirror sempre foi a forma como ela aborda uma tecnologia ou um comportamento da sociedade moderna de um jeito exagerado mas plausível, fazendo uma crítica ao tema e nos fazendo questionar a moralidade da sociedade e dos personagens de cada episódio. Muitos desses questionamentos nos fazem refletir sobre como a tecnologia afasta e aflige as pessoas, já que a maioria dos episódios tem um tom pessimista e personagens que tem pouca empatia com os demais.
Tendo isso em mente, os episódios "Black Museum" e "Hang the DJ" apresentaram ótimas ideias e um roteiro engajante com direito a plot twists inesperados, apesar do segundo ter um Deus ex machina no final para justificar a reviravolta. "Arkangel" também tem uma ideia interessante, mas a história não foi tão bem construída para sustentar o final do episódio, que pareceu acabar de forma abrupta. "USS Callister" e "Crocodile" contam boas histórias e nos chocam mais pelas ações dos vilões de cada episódio do que pela forma com que a tecnologia afeta as pessoas. Por fim, "Metalhead" foi o episódio mais fraco, apresentou uma ideia clichê e que pouco nos faz refletir sobre a nossa sociedade, mas ainda acho que merece algum crédito pelo seu estilo; o uso apenas do preto e branco ajuda o CG do robô a se mesclar melhor com o ambiente, além de dar um ar mais sombrio ao episódio, corroborando com o roteiro.
Resumindo, dois ótimos episódios, dois bons episódios e dois episódios razoáveis. Não acho que o Charile Brooker tenha perdido o jeito e acredito que a série ainda tem um grande potencial e pode se manter como uma das melhores da Netflix e da atualidade.