Não é um "super", mas é um filme interessantíssimo. Artístico. Experimental, e audacioso para o então estreante Spike Lee, que trouxe uma conversa de libertação feminista em plena década de 80. E por isso também me lembrou filmes de Godard e Truffaut, que me pareceram retratar certas questões com mais... Sei lá o quê a mais, mas algo a mais. Claro que na década de 60 os debates de libertação da mulher estavam muito mais abundantes que nos 80. Controvérsias à parte, eu gostei.
Escrito por uma mulher e dirigido por um homem, baseado num drama pessoal deles. Mostra o luto vivido de diferentes formas por cada participante dessa história. Nos traz a velha e conhecida narrativa social, em que o mundo é realmente cruel com as mulheres. Espera que elas deem o melhor para o mundo e a sociedade com seu sofrimento, em detrimento do próprio bem-estar. Enquanto aos homens é permitido e aceito lidarem com suas dores de forma tóxica, tanto para si, quanto para o entorno. Achei que o filme cativa logo no começo, a narrativa das câmeras capturam a atenção e nos colocam próximos dos personagens, situando o espectador numa narrativa bem intimista. Que poderia ser mais complexa e aprofundada na psique humana, mas aí teríamos um filme desses menos populares. Pois foi o que eu achei, que o filme vai perdendo um ritmo x e ganhando outro, de mais apelo popular, o que deixou o filme "meio estranho", em sua totalidade, na minha opinião. Cinco estrelas vai para o carisma de Vanessa Kirby neste filme.
Assisti ontem 03/04/21, um pouco atrasada. Por conta da pandemia tenho tido oportunidade de tentar vencer meu preconceito com filmes de "heróis", e assisti toda a saga Marvel da Disney. Lembrei desse Batman ontem, e, grata surpresa: me senti lendo quadrinhos, daquelas edições de luxo que meu irmão era fã na década de 80/90. Não achei filme de herói, mas um filme de história em quadrinhos, e muito bem feito neste sentido, muito mais do que nos filmes da Disney. Inevitável destaque de atuação do Coringa, sensacional. A ressalva é sobre o próprio Batman, o trabalho do ator nesse filme, a construção do personagem, a imagem do ator... Não sei explicar melhor, mas me causou muita estranheza, uma peça desencaixada, dissonante do restante do filme e dos outros personagens. Nem aquele recurso da voz modificada, ganhou meu carisma... De resto, até os figurantes me conquistaram.
Me lembro de ter assistido quando ainda era bem xófem, sem ter nem 2 décadas de vida, e com poucas referências, de vida e também de cinema e me senti numa aula sobre cinema sem nem saber o que era cinema!!! Achei o filme incrível, sensacional!!! Veio a vontade de assistir de novo com a notícia do indicado ao Oscar "Mank", que ainda não vi
Acabei de assistir completamente por acaso e sem saber da sinopse. É aquele tipo de filme pouco popular, intimista, lento, algo monótono, com "quê" de documentario. Achei bonito, porque fala sobre saudades, relações de amor, apego e desapego, com a estrada como pano de fundo (ou personagem principal?), viagens por lugares mais do que áridos: ásperos, principalmente para quem vive neles. Mas acho que deve ser um filme dificil para os mais jovens. Não achei uma filme acima da média, apesar de ter gostado.
Gostei! Me identifiquei com meu momento de vida atual. E ainda me fez lembrar Abujamra no "Provocações" entrevistando o Eduardo Sterblich parecendo uma daquelas almas perdidas em obssessões de parecer e não de ser.
Uma incômoda alegoria. Sobre comportamento humano, sobre vida em sociedade, sobre psicologia humana. Adoraria ver uma análise do filme de um profissional da área, tipo o Christian Dunker, que acredito eu, traria mais elementos, ou mesmo camadas mais profundas do que o senso comum me traz, que são conteúdos bem óbvios - como a questão do comportamento humano em grupos, ou em sofrimentos e traumas, a questão da necessidade de pertencimento, de adequação social, de acolhimento, empatia. Achei ainda que o desafio de causar terror, angústia e medo sob a luz do sol em um lugar belo, como um desafio cinematográfico, que me fala sobre os nossos padrões culturais, assim como dos questionamentos levantados sobre padrões culturais da comunidade em si.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Ela Quer Tudo
3.7 97 Assista AgoraNão é um "super", mas é um filme interessantíssimo. Artístico. Experimental, e audacioso para o então estreante Spike Lee, que trouxe uma conversa de libertação feminista em plena década de 80. E por isso também me lembrou filmes de Godard e Truffaut, que me pareceram retratar certas questões com mais... Sei lá o quê a mais, mas algo a mais. Claro que na década de 60 os debates de libertação da mulher estavam muito mais abundantes que nos 80. Controvérsias à parte, eu gostei.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 542 Assista AgoraEscrito por uma mulher e dirigido por um homem, baseado num drama pessoal deles. Mostra o luto vivido de diferentes formas por cada participante dessa história. Nos traz a velha e conhecida narrativa social, em que o mundo é realmente cruel com as mulheres. Espera que elas deem o melhor para o mundo e a sociedade com seu sofrimento, em detrimento do próprio bem-estar. Enquanto aos homens é permitido e aceito lidarem com suas dores de forma tóxica, tanto para si, quanto para o entorno. Achei que o filme cativa logo no começo, a narrativa das câmeras capturam a atenção e nos colocam próximos dos personagens, situando o espectador numa narrativa bem intimista. Que poderia ser mais complexa e aprofundada na psique humana, mas aí teríamos um filme desses menos populares. Pois foi o que eu achei, que o filme vai perdendo um ritmo x e ganhando outro, de mais apelo popular, o que deixou o filme "meio estranho", em sua totalidade, na minha opinião. Cinco estrelas vai para o carisma de Vanessa Kirby neste filme.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraAssisti ontem 03/04/21, um pouco atrasada. Por conta da pandemia tenho tido oportunidade de tentar vencer meu preconceito com filmes de "heróis", e assisti toda a saga Marvel da Disney. Lembrei desse Batman ontem, e, grata surpresa: me senti lendo quadrinhos, daquelas edições de luxo que meu irmão era fã na década de 80/90. Não achei filme de herói, mas um filme de história em quadrinhos, e muito bem feito neste sentido, muito mais do que nos filmes da Disney. Inevitável destaque de atuação do Coringa, sensacional. A ressalva é sobre o próprio Batman, o trabalho do ator nesse filme, a construção do personagem, a imagem do ator... Não sei explicar melhor, mas me causou muita estranheza, uma peça desencaixada, dissonante do restante do filme e dos outros personagens. Nem aquele recurso da voz modificada, ganhou meu carisma... De resto, até os figurantes me conquistaram.
Cidadão Kane
4.3 992 Assista AgoraMe lembro de ter assistido quando ainda era bem xófem, sem ter nem 2 décadas de vida, e com poucas referências, de vida e também de cinema e me senti numa aula sobre cinema sem nem saber o que era cinema!!! Achei o filme incrível, sensacional!!! Veio a vontade de assistir de novo com a notícia do indicado ao Oscar "Mank", que ainda não vi
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 500 Assista AgoraAcabei de assistir completamente por acaso e sem saber da sinopse. É aquele tipo de filme pouco popular, intimista, lento, algo monótono, com "quê" de documentario. Achei bonito, porque fala sobre saudades, relações de amor, apego e desapego, com a estrada como pano de fundo (ou personagem principal?), viagens por lugares mais do que áridos: ásperos, principalmente para quem vive neles. Mas acho que deve ser um filme dificil para os mais jovens. Não achei uma filme acima da média, apesar de ter gostado.
Soul
4.3 1,4KGostei! Me identifiquei com meu momento de vida atual. E ainda me fez lembrar Abujamra no "Provocações" entrevistando o Eduardo Sterblich parecendo uma daquelas almas perdidas em obssessões de parecer e não de ser.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraUma incômoda alegoria. Sobre comportamento humano, sobre vida em sociedade, sobre psicologia humana. Adoraria ver uma análise do filme de um profissional da área, tipo o Christian Dunker, que acredito eu, traria mais elementos, ou mesmo camadas mais profundas do que o senso comum me traz, que são conteúdos bem óbvios - como a questão do comportamento humano em grupos, ou em sofrimentos e traumas, a questão da necessidade de pertencimento, de adequação social, de acolhimento, empatia. Achei ainda que o desafio de causar terror, angústia e medo sob a luz do sol em um lugar belo, como um desafio cinematográfico, que me fala sobre os nossos padrões culturais, assim como dos questionamentos levantados sobre padrões culturais da comunidade em si.