Um bom filme. A história vai te prendendo, a montagem não deixa perder o ritmo e o foco. O filme não tem pressa em apresentar os personagens, trama e subtramas, o que é ótimo, pois, não fica confuso. Os atores estão regulares, até porque o roteiro não exige nada de muito complexo das suas atuações. Infelizmente, minha única ressalva vai para o
roteiro que peca ao inserir um romance na jornada do herói, que mais parece ter sido decidido na hora da filmagem, de tão mal inserido que está na trama.
Gostei das tensão e da atuação dos atores. As cenas finais são pra lá de perturbadoras. Acho que o jovem Alex Wolff deu conta do recado. Tony Colete está espetacular. Quanto ao desfecho, acho que vou precisar de uma segunda assistida, para captar algumas pistas ou detalhes importantes. Se quiserem deixar explicações ou teorias do final, fiquem à vontade.
Escatologicamente divertido! É uma série de absurdos sem precedentes. O filme começa intenso e já mostra para o que veio: ser absurdo e sem qualquer compromisso com a realidade! Então, de cara o filme já te propõe a suspensão da descrença, o que é um ponto positivo, pois, é honesto com a audiência, na medida em que sabe o que é e aonde quer chegar: arrancar gargalhadas a qualquer custo! Por isso temos uma protagonista caricata, exagerada, treslocada, o que pela proposta do filme está coerente. Curiosamente, para o meu gosto, os melhores momentos foram quando não havia a comédia pastelão, a exemplo dos momentos mediúnicos da Missy e seus momentos de terapeuta certificada. Tem uma pequena cena pós crédito, inclusive. A grande mancada mesmo fica por conta da Netflix que fez um trailer repleto de spoilers. Se puder evitar o trailer, possivelmente vão achar mais engraçado.
Que filme ruim! E olha que não costumo ser exigente com o gênero: me dando uns bons sustos e tendo uma história razoável, pra mim tá valendo! Mas, esse filme é do James Wan, então, a expectativa era muito alta. Evitei até ver trailer, sinopses e críticas para ser totalmente surpreendido e: Não me desceu!
Deveria se chamar "Grito Maligno", pois que protogonista chata, toda cena termina com um estrondoso grito. Parabéns para a garganta da atriz! Cansativo, se repete, toda pessoa para morrer é o mesmo lenga lenga. Tenta confundir a audiência, no melhor estilo: "É você, Satanás?", mas, só passa vergonha. Uma investigação pra lá de meia boca e situações clichês num extremo que subestima demais nossa inteligência.
Gente, que dificuldade que esses personagens tem para acender um simples interruptor? Toda cena tem um personagem desbravando o cenário no escuro. E o policial que corre atrás do "bandido" e sequer pede reforços? Temos também! Simplesmente o bonitão resolve enfrentar a besta fera sozinho, de boa. Claro, afinal ele é quem? Certamente um herói da DC, já que o filme é da Warner.
A cena da matança na prisão/delegacia é "belíssima", mas sem personalidade, pareceu mais uma homenagem à Matrix. O desfecho do gêmeo parasita com poderes telepáticos, mediúnicos, sei lá o que? Mequetrefe demais! O bicho entra e sai da cabeça da moça, e entra de novo e sai de novo e dane-se a física, a biologia, porque só na cabeça do roteirista para o corpo humano ter mais de 5 litros de sangue, sim, porque a mulher abortou, perde sangue toda hora e...suave na nave, nem fraqueza a bonita sente, palidez? Nunca nem viu.
Achei perturbador, de verdade, quando ela era mais jovem e o gêmeo ainda estava se desenvolvendo, porque depois de adulta, a transição para ele assumindo o controle parecia mais uma coreografia do Michael Jackson. Os trejeitos eram idênticos. Deu até vontade de rir. Faltou olhar pra câmera e terminar com um: "Who's bad?".
Enfim, a 1 estrela vai pelo gore, que tá bem legal. Afinal, são cenas de extrema violência, o que pela classificação indicativa eu pensei que não haveriam tantas. Infelizmente para uns e felizmente para outros, tudo indica que vai ter continuação e eu sinceramente pretendo não ver.
É um filme de comédia despretensioso que demora um pouco pra engatar, mas, que do meio pro final consegue arrancar algumas boas risadas. Vamos encontrar aquela básica lição de vida dos filmes teen, que neste caso é sobre nunca ser tarde para realizar um sonho e ser feliz. Só achei que a aceitação das amigas da fraternidade à Dee Dee se deu de forma rápida, podia ter rolado uma rejeição a ela, mas, o roteiro optou por ir na contramão e colocou elas como melhores amigas quase que instantaneamente, o que foi bom, porque as personagens são tão excêntricas e desajustadas que juntas renderam os melhores momentos de comédia do filme. Na verdade, deste grupo, a filha da Dee Dee era a personagem mais fraca e apagada, que parecia só estar preocupada em namorar um personagem que mais parecia um figurante de tão inexpressivo. Destaque para a Maya Rudolph, que está ótima como a melhor amiga da Dee Dee. Enfim, é um filme leve, bem fim de noite ou sessão da tarde.
Em nenhum momento o roteiro entrega ou sequer se atreve a entregar que o casal observado também está observando, pois, isso é fundamental para o impacto da grande reviravolta. Se o fez, foi numa sutileza, que somente numa segunda assistida para captar.
Entretanto, mesmo com essa intenção de inovar e subverter a expectativa, acaba recorrendo a algumas convenções e facilitações que estragam a experiência.
Para mim, o filme deveria ter sido encerrado com o namorado da Pippa descobrindo a traição e depois a Pipa descobrindo o plano do casal com suas fotos na galeria. Ou seja: sozinha e com a vida totalmente exposta e devassada. Acabaria com um tom sombrio e imerso em reflexões. Mas infelizmente recorreu a um suicídio fake do namorado de Pippa, o que mais a frente nos forneceu um segundo plot twist com direito a um final à la Doce Vingança. Enfim, a tentativa de nos dar um final apoteótico, se transformou num final caótico, tirando a seriedade e sobriedade reflexivas, para regojizar nosso instinto vingativo, o que já foi visto e feito em diversos filmes do gênero.
Ainda assim tem muitos pontos positivos, como um bom elenco, uma direção que não deixa perder o ritmo, bons diálogos, preocupação em não deixar pontas soltas e uma edição bem afiada. Enfim, apesar das minhas reticências ao final é um bom filme e uma grata surpresa vinda da Amazon Studios.
É um bom filme. Acerta no que se propõe. A trama não tem nada de espetacular ou inovador. Os personagens são jogados de cara, sem muito aprofundamento e você que os compre. E a gente compra com facilidade. O título é coerente, de fato é uma lenda, pois, não aprofunda na origem dos anéis, do que se trata e qual a relavancia dos anéis para o universo (e a cena pós crédito deixa claro o porquê desse não aprofundamento). Tem aquele humor característico da Marvel, que estão no ponto e momentos certos. A personagem coadjuvante consegue se destacar muito bem a ponto de roubar a cena em vários momentos, embora, sua inserção no conflito central seja muito sem criatividade e pouco crível.
O cara tem um pai fod@o e ele simplesmente joga a melhor amiga nesse jogo perigoso, só porque a menina pediu e dirige carros muito bem? Argumento fraaaco. E gente: o que foi aquele treinamento de arco e flecha e a flechada certeira no clímax da luta? Risível. Mais infantil impossível.
Agora vamos aos efeitos visuais: estão impecáveis. De encher os olhos mesmo! Dispensa maiores comentários. Em geral o filme flui bem, tem uma boa cadência, não cansa, pois é bem objetivo ao apresentar o problema, a jornada do herói e anti-herois e o caminho para a solução. Destaco a participação do Ben Kingsley que interpretando seu ator excêntrico, rendeu as melhores tiradas do filme.
A cena dele informando a probabilidade do sucesso da missão e a cena da batalha final em que ele está se fingindo de morto arrancou uma gargalhada uníssona do cinema.
De fato, é um filme bem simpático, a experiência é agradável ao terminar de assistir. Gostei!
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraMuito bom! Tem suspense, tem uma boa investigação, tem um bom elenco e é claro, um excelente plot twist.
Rede de Mentiras
3.4 303 Assista AgoraUm bom filme. A história vai te prendendo, a montagem não deixa perder o ritmo e o foco. O filme não tem pressa em apresentar os personagens, trama e subtramas, o que é ótimo, pois, não fica confuso. Os atores estão regulares, até porque o roteiro não exige nada de muito complexo das suas atuações. Infelizmente, minha única ressalva vai para o
roteiro que peca ao inserir um romance na jornada do herói, que mais parece ter sido decidido na hora da filmagem, de tão mal inserido que está na trama.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraGostei das tensão e da atuação dos atores. As cenas finais são pra lá de perturbadoras. Acho que o jovem Alex Wolff deu conta do recado. Tony Colete está espetacular. Quanto ao desfecho, acho que vou precisar de uma segunda assistida, para captar algumas pistas ou detalhes importantes. Se quiserem deixar explicações ou teorias do final, fiquem à vontade.
A Missy Errada
2.6 296 Assista AgoraEscatologicamente divertido! É uma série de absurdos sem precedentes. O filme começa intenso e já mostra para o que veio: ser absurdo e sem qualquer compromisso com a realidade! Então, de cara o filme já te propõe a suspensão da descrença, o que é um ponto positivo, pois, é honesto com a audiência, na medida em que sabe o que é e aonde quer chegar: arrancar gargalhadas a qualquer custo! Por isso temos uma protagonista caricata, exagerada, treslocada, o que pela proposta do filme está coerente. Curiosamente, para o meu gosto, os melhores momentos foram quando não havia a comédia pastelão, a exemplo dos momentos mediúnicos da Missy e seus momentos de terapeuta certificada. Tem uma pequena cena pós crédito, inclusive. A grande mancada mesmo fica por conta da Netflix que fez um trailer repleto de spoilers. Se puder evitar o trailer, possivelmente vão achar mais engraçado.
Maligno
3.3 1,2KQue filme ruim! E olha que não costumo ser exigente com o gênero: me dando uns bons sustos e tendo uma história razoável, pra mim tá valendo! Mas, esse filme é do James Wan, então, a expectativa era muito alta. Evitei até ver trailer, sinopses e críticas para ser totalmente surpreendido e: Não me desceu!
Deveria se chamar "Grito Maligno", pois que protogonista chata, toda cena termina com um estrondoso grito. Parabéns para a garganta da atriz! Cansativo, se repete, toda pessoa para morrer é o mesmo lenga lenga. Tenta confundir a audiência, no melhor estilo: "É você, Satanás?", mas, só passa vergonha. Uma investigação pra lá de meia boca e situações clichês num extremo que subestima demais nossa inteligência.
Vejamos alguns clássicos:
Gente, que dificuldade que esses personagens tem para acender um simples interruptor? Toda cena tem um personagem desbravando o cenário no escuro. E o policial que corre atrás do "bandido" e sequer pede reforços? Temos também! Simplesmente o bonitão resolve enfrentar a besta fera sozinho, de boa. Claro, afinal ele é quem? Certamente um herói da DC, já que o filme é da Warner.
A cena da matança na prisão/delegacia é "belíssima", mas sem personalidade, pareceu mais uma homenagem à Matrix. O desfecho do gêmeo parasita com poderes telepáticos, mediúnicos, sei lá o que? Mequetrefe demais! O bicho entra e sai da cabeça da moça, e entra de novo e sai de novo e dane-se a física, a biologia, porque só na cabeça do roteirista para o corpo humano ter mais de 5 litros de sangue, sim, porque a mulher abortou, perde sangue toda hora e...suave na nave, nem fraqueza a bonita sente, palidez? Nunca nem viu.
Achei perturbador, de verdade, quando ela era mais jovem e o gêmeo ainda estava se desenvolvendo, porque depois de adulta, a transição para ele assumindo o controle parecia mais uma coreografia do Michael Jackson. Os trejeitos eram idênticos. Deu até vontade de rir. Faltou olhar pra câmera e terminar com um: "Who's bad?".
Enfim, a 1 estrela vai pelo gore, que tá bem legal. Afinal, são cenas de extrema violência, o que pela classificação indicativa eu pensei que não haveriam tantas. Infelizmente para uns e felizmente para outros, tudo indica que vai ter continuação e eu sinceramente pretendo não ver.
Alma da Festa
3.1 143 Assista AgoraÉ um filme de comédia despretensioso que demora um pouco pra engatar, mas, que do meio pro final consegue arrancar algumas boas risadas. Vamos encontrar aquela básica lição de vida dos filmes teen, que neste caso é sobre nunca ser tarde para realizar um sonho e ser feliz. Só achei que a aceitação das amigas da fraternidade à Dee Dee se deu de forma rápida, podia ter rolado uma rejeição a ela, mas, o roteiro optou por ir na contramão e colocou elas como melhores amigas quase que instantaneamente, o que foi bom, porque as personagens são tão excêntricas e desajustadas que juntas renderam os melhores momentos de comédia do filme. Na verdade, deste grupo, a filha da Dee Dee era a personagem mais fraca e apagada, que parecia só estar preocupada em namorar um personagem que mais parecia um figurante de tão inexpressivo. Destaque para a Maya Rudolph, que está ótima como a melhor amiga da Dee Dee. Enfim, é um filme leve, bem fim de noite ou sessão da tarde.
Observadores
3.0 420 Assista AgoraO filme consegue te prender. A premissa não é inédita, mas, se percebe a tentativa do roteiro em buscar alguma inovação.
Em nenhum momento o roteiro entrega ou sequer se atreve a entregar que o casal observado também está observando, pois, isso é fundamental para o impacto da grande reviravolta. Se o fez, foi numa sutileza, que somente numa segunda assistida para captar.
Para mim, o filme deveria ter sido encerrado com o namorado da Pippa descobrindo a traição e depois a Pipa descobrindo o plano do casal com suas fotos na galeria. Ou seja: sozinha e com a vida totalmente exposta e devassada. Acabaria com um tom sombrio e imerso em reflexões. Mas infelizmente recorreu a um suicídio fake do namorado de Pippa, o que mais a frente nos forneceu um segundo plot twist com direito a um final à la Doce Vingança. Enfim, a tentativa de nos dar um final apoteótico, se transformou num final caótico, tirando a seriedade e sobriedade reflexivas, para regojizar nosso instinto vingativo, o que já foi visto e feito em diversos filmes do gênero.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 893 Assista AgoraÉ um bom filme. Acerta no que se propõe. A trama não tem nada de espetacular ou inovador. Os personagens são jogados de cara, sem muito aprofundamento e você que os compre. E a gente compra com facilidade. O título é coerente, de fato é uma lenda, pois, não aprofunda na origem dos anéis, do que se trata e qual a relavancia dos anéis para o universo (e a cena pós crédito deixa claro o porquê desse não aprofundamento). Tem aquele humor característico da Marvel, que estão no ponto e momentos certos. A personagem coadjuvante consegue se destacar muito bem a ponto de roubar a cena em vários momentos, embora, sua inserção no conflito central seja muito sem criatividade e pouco crível.
O cara tem um pai fod@o e ele simplesmente joga a melhor amiga nesse jogo perigoso, só porque a menina pediu e dirige carros muito bem? Argumento fraaaco. E gente: o que foi aquele treinamento de arco e flecha e a flechada certeira no clímax da luta? Risível. Mais infantil impossível.
A cena dele informando a probabilidade do sucesso da missão e a cena da
batalha final em que ele está se fingindo de morto arrancou uma gargalhada uníssona do cinema.