"Ya no estoy aquí" é um filme que traz em inúmeros detalhes a difícil jornada de um adolescente em transição para a vida adulta e com a juventude marcada pela violência social. Entre seus sonhos e amizades, Ulises vive a dura realidade de diferentes fronteiras. Primeiro, a fronteira nacional entre México e Estados Unidos. Segundo, a fronteira entre a violência e a cultura. Além disso, como sentido transversal de sua experiência, vive na fronteira entre o que foi e o que quer ser. A jornada de Ulises em "Já não estou mais aqui" envolve-se em um ciclo que pode complementar o título "mas também não estou lá". A falta de oportunidades e os desafios da sua cidade de origem são tão duras quanto a falta de oportunidades e as violências do sonho americano. Aqui, talvez não seja um sonho, mas uma tentativa de viver algo que não esteja relacionado com a violência. Uma personagem, também latina, diz a Ulises: "você pensou que seria fácil? Você não é o único". Ele não é o único, mas mostra um retrato que lembra outros filmes, como "Cidade de Deus", em que a violência é construída aos poucos e afeta todos. Ulises vive este drama fronteiriço: estar dentro, mas lutar por sobreviver alheio. Entre as características técnicas, o filme tem um cuidado especial com a trilha sonora, em especial, com a trilha musical e com a ambientação. A captação dos diálogos, às vezes, mostra algum distanciamento que difere da imagem. Além disso, o filme utiliza na maior parte planos abertos e câmera estática. O dinamismo é dado com zoom in e zoom out, além de movimentos laterais. Nessa simplicidade, o diretor cria bons sentidos dramáticos. O filme traz alguns problemas na montagem e na edição. Primeiro, a montagem fica comprometida pela sobreposição da sequência narrativa. Embora a proposta seja intercalar entre dois tempos, só na segunda parte percebe-se a intenção do diretor. Na edição, há um problema com cortes secos sem clara conexão entre as cenas. Em outras palavras, falta um cuidado com as transições narrativas para dar a ideia de continuidade entre os fatos apresentados. A principal dificuldade do longa está na construção dos diálogos. Isso ocorre tanto pelas atuações, ainda inexperientes, quanto pela escrita. Além de serem excessivamente expositivos, não transmitem a comunicação entre os personagens; tampouco, demonstram traços de sua personalidade. Por isso, as melhores cenas de conversação são apresentadas entre dois personagens que falam idiomas diferentes. Aqui, o diretor aposta mais na comunicação não-verbal, o que traz maior verossimilhança às cenas. "Ya no estoy aquí" é um filme necessário. É crítico, detalhista e traz importantes discussões. Além disso, utiliza muito bem as músicas e as ambientações para construir sua narrativa. Tem dificuldades na montagem, na edição e nos diálogos. Porém, vale a pena uma avaliação pessoal desses e dos demais aspectos cinematográficos. Por fim, é uma ótima contribuição para o cinema hispanohablante que nos faz questionar sobre nossas próprias fronteiras críticas.
"Abrázame como antes" é uma boa demonstração do que turista não observam em San José. Traz uma temática importante, com uma abordagem sutil, sem deixar de expor seus principais aspectos. A atuação com maior qualidade é da protagonista, que construiu uma personagem de olhar reflexivo e melancólico. As demais atuações não impressionam. Mesmo que a sutiliza seja o tom principal, as atuações não transmitem personagens factíveis, com características próprias. O grande problema do filme é a manutenção de seu tom. O diretor não se decide entre drama, mistério ou documental. Mesmo que tivesse decidido variar entre as diferentes propostas, não consegue atinger qualquer delas. Há, sim, uma ótima experimentação de enquadramentos, planos com e sem movimentação de câmera. Ótimo exercício de registro. Em geral, a fotografia contribui para a narrativa. Por outro lado, a trilha sonora (ambientação e musical) deixa a desejar. O título do filme aparece no refrão de uma música durante a história. Poderia ter sido melhor explorado. Inclusive, com uma trilha musical mais bem trabalhada, o diretor poderia ter encontrado com mais facilidade o tom que desejava transmitir. Indico o filme para quem quiser uma ilustração registro visual da realidade das transexuais em San José e para quem quiser conhecer o cinema da Costa Rica. Dentro dos recursos que tinha, o diretor utilizou bem a linguagem visual, deixando de lado a sonoridade e evitando aprofundar algumas discussões.
O filme cumpre sua proposta. Traz um drama existencial potente e intimista, com críticas a preconceitos sociais. A atuação de Liliana Biamonte é o ponto alto do filme. A diretora Alexandra Salazar optou por planos fechados que intensificam a expressão de sofrimento da personagem. María José é composta como uma mulher jovem, sofrendo sozinha com uma gravidez indesejada e um claro sentimento de deslocamento. Medea faz críticas sociais, mostra as dúvidas e as contradições típicas da juventude e entrega uma boa experiência cinematográfica. Em relação à execução técnica, traz planos simples, com som ambiente. Em alguns momentos, Alexandra executa boa técnica em iluminação baixa de locações noturnas. Assim, com simplicidade, traz reflexões importantes e aposta no silêncio e nos planos fechados para impactar. Pronto para entrar na lista de filmes latinoamericanos imperdíveis!
Imagine como seria ter que cumprimentar, com um beijo singelo no rosto, alguém em quem você já deu beijos apaixonados.
É estranho. Não encaixa.
Adam e Scarlett mostram exatamente essa falta de encaixe, esse “não saber como reagir”.
Além desse desconforto sutil, o filme mostra como um término de relacionamento pode ser vivenciado como se fosse o fim do mundo para o casal. Charlie e Nicole buscam o culpado pelo término. Buscam a justificativa perfeita para encerrar aquilo que imaginavam que duraria para sempre.
Os exageros do casal mostram como nós, na vida fora das telas, atuamos com intensidade desmedida.
Aliás, o filme faz essa exposição com maestria. Ele nos obriga a ouvir ambos os lados, o que temos dificuldade de fazer em nosso cotidiano. O filme apresenta mais de um ponto de vista, o que enriquece a análise. Mesmo que você se identifique com um dos lados, você percebe a legitimidade das motivações do outro.
Seria bom fazer isso no dia a dia, não é?
Há uma tensão evidente entre o casal, que foi aumentando com o tempo. Enquanto Charlie acredita que ficar em New York seria bom para ambos, Nicole sente que seu desejo de morar em Los Angeles é ignorado. Ambos expuseram suas certezas; nenhum ouviu com dedicação as necessidades do outro.
O diretor mostra piedade por Charlie embora apresente a intransigência do personagem. Já Nicole sofre por sentir-se apagada diante do casamento e das escolhas de Charlie, mas também é responsabilizada por suas escolhas.
Atuações memoráveis Para demonstrar as duas perspectivas, Baumbach construiu os personagens com características complementares. Charlie se move, manifestando sua aflição em ações mecanicamente atrapalhadas. Já Nicole se contém, evitando demonstrar o quanto está abalada com a situação.
O casal compõe personagens complexos, profundos, sempre com um controle preciso como quem está prestes a explodir. A cena em que a personagem de Scarlett conta sua história para a advogada é um dos maiores exemplos disso. Ela se controla, segura, aumenta o ritmo da narrativa, até que explode.
Na primeira cena de conversa, Nicole consegue segurar o choro até desabar, distante de Charlie.
Na principal cena de discussão do filme, Charlie movimenta-se entre os cômodos, o tom da conversa vai aumentando, os dois ficam agressivos até que Charlie para, ajoelha-se e desaba.
Uma verdadeira aula de atuação, com todas as nuances de momentos profundos e delicados:
Às vezes, não conseguimos mais aguentar.
Ponto para o ator e para a atriz.
Ponto para a direção.
Ode à complexidade.
Esse é o tom complexo de uma situação que começa como um diálogo, desvia-se por equívocos de comunicação e desemboca em ofensas e exageros.
Soou familiar para você?
Leia a resenha completa em: valtermachado . com / historia-de-um-casamento
O filme mostra como Turing criou o inimaginável e justifica sua premissa de que "aqueles para os quais não damos valor fazem coisas inimagináveis". O roteiro demonstra a dificuldade de Turing diante do abismo de comunicação com as outras pessoas. Por um lado, Turing não compreende as metáforas; por outro, o mundo não compreende seu raciocínio. A Direção é precisa. Mostra com destaque o gênio, o custo do seu desenvolvimento e, por fim, aponta a crueldade de um Estado, cuja homofobia pode matar seu próprio salvador.
A primeira cena é um ótimo exemplo de continuidade, de re-ambientação. Somos convidados a ingressar novamente no universo criado pelo primeiro filme. Com esse excelente ponto de partida, imergimos na primeira ressurreição de Mayers.
A simplicidade dos recursos aplicados nas cenas de violência cativa e mostra como um bom filme pode ser feito com menos, com o essencial. No entanto, o filme não supera o primeiro em nenhum aspecto. Continua uma ótima experiência para quem quer descobrir a consolidação do subgênero slasher.
Com a pretensão de trazer uma forte crítica social, não passa do óbvio. Com a pretensão de exibir recursos de pós-produção, confunde narração com exibicionismo. Um dos melhores exemplos de filme que não encontra seu tom: apresenta elementos desgastados de vários gêneros diferentes. Com ritmo confuso, não expressa o mínimo da importância do tema que aborda. Poderia ter sido excelente, por escolher o óbvio, não foi.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Não Estou mais Aqui
4.0 75 Assista Agora"Ya no estoy aquí" é um filme que traz em inúmeros detalhes a difícil jornada de um adolescente em transição para a vida adulta e com a juventude marcada pela violência social. Entre seus sonhos e amizades, Ulises vive a dura realidade de diferentes fronteiras. Primeiro, a fronteira nacional entre México e Estados Unidos. Segundo, a fronteira entre a violência e a cultura. Além disso, como sentido transversal de sua experiência, vive na fronteira entre o que foi e o que quer ser.
A jornada de Ulises em "Já não estou mais aqui" envolve-se em um ciclo que pode complementar o título "mas também não estou lá". A falta de oportunidades e os desafios da sua cidade de origem são tão duras quanto a falta de oportunidades e as violências do sonho americano. Aqui, talvez não seja um sonho, mas uma tentativa de viver algo que não esteja relacionado com a violência.
Uma personagem, também latina, diz a Ulises: "você pensou que seria fácil? Você não é o único". Ele não é o único, mas mostra um retrato que lembra outros filmes, como "Cidade de Deus", em que a violência é construída aos poucos e afeta todos. Ulises vive este drama fronteiriço: estar dentro, mas lutar por sobreviver alheio.
Entre as características técnicas, o filme tem um cuidado especial com a trilha sonora, em especial, com a trilha musical e com a ambientação. A captação dos diálogos, às vezes, mostra algum distanciamento que difere da imagem. Além disso, o filme utiliza na maior parte planos abertos e câmera estática. O dinamismo é dado com zoom in e zoom out, além de movimentos laterais. Nessa simplicidade, o diretor cria bons sentidos dramáticos.
O filme traz alguns problemas na montagem e na edição. Primeiro, a montagem fica comprometida pela sobreposição da sequência narrativa. Embora a proposta seja intercalar entre dois tempos, só na segunda parte percebe-se a intenção do diretor. Na edição, há um problema com cortes secos sem clara conexão entre as cenas. Em outras palavras, falta um cuidado com as transições narrativas para dar a ideia de continuidade entre os fatos apresentados.
A principal dificuldade do longa está na construção dos diálogos. Isso ocorre tanto pelas atuações, ainda inexperientes, quanto pela escrita. Além de serem excessivamente expositivos, não transmitem a comunicação entre os personagens; tampouco, demonstram traços de sua personalidade. Por isso, as melhores cenas de conversação são apresentadas entre dois personagens que falam idiomas diferentes. Aqui, o diretor aposta mais na comunicação não-verbal, o que traz maior verossimilhança às cenas.
"Ya no estoy aquí" é um filme necessário. É crítico, detalhista e traz importantes discussões. Além disso, utiliza muito bem as músicas e as ambientações para construir sua narrativa. Tem dificuldades na montagem, na edição e nos diálogos. Porém, vale a pena uma avaliação pessoal desses e dos demais aspectos cinematográficos. Por fim, é uma ótima contribuição para o cinema hispanohablante que nos faz questionar sobre nossas próprias fronteiras críticas.
Abraça-me Como Antes
3.1 2"Abrázame como antes" é uma boa demonstração do que turista não observam em San José. Traz uma temática importante, com uma abordagem sutil, sem deixar de expor seus principais aspectos.
A atuação com maior qualidade é da protagonista, que construiu uma personagem de olhar reflexivo e melancólico. As demais atuações não impressionam. Mesmo que a sutiliza seja o tom principal, as atuações não transmitem personagens factíveis, com características próprias.
O grande problema do filme é a manutenção de seu tom. O diretor não se decide entre drama, mistério ou documental. Mesmo que tivesse decidido variar entre as diferentes propostas, não consegue atinger qualquer delas.
Há, sim, uma ótima experimentação de enquadramentos, planos com e sem movimentação de câmera. Ótimo exercício de registro. Em geral, a fotografia contribui para a narrativa.
Por outro lado, a trilha sonora (ambientação e musical) deixa a desejar. O título do filme aparece no refrão de uma música durante a história. Poderia ter sido melhor explorado. Inclusive, com uma trilha musical mais bem trabalhada, o diretor poderia ter encontrado com mais facilidade o tom que desejava transmitir.
Indico o filme para quem quiser uma ilustração registro visual da realidade das transexuais em San José e para quem quiser conhecer o cinema da Costa Rica.
Dentro dos recursos que tinha, o diretor utilizou bem a linguagem visual, deixando de lado a sonoridade e evitando aprofundar algumas discussões.
Medea
3.4 1O filme cumpre sua proposta. Traz um drama existencial potente e intimista, com críticas a preconceitos sociais. A atuação de Liliana Biamonte é o ponto alto do filme. A diretora Alexandra Salazar optou por planos fechados que intensificam a expressão de sofrimento da personagem.
María José é composta como uma mulher jovem, sofrendo sozinha com uma gravidez indesejada e um claro sentimento de deslocamento.
Medea faz críticas sociais, mostra as dúvidas e as contradições típicas da juventude e entrega uma boa experiência cinematográfica.
Em relação à execução técnica, traz planos simples, com som ambiente. Em alguns momentos, Alexandra executa boa técnica em iluminação baixa de locações noturnas. Assim, com simplicidade, traz reflexões importantes e aposta no silêncio e nos planos fechados para impactar.
Pronto para entrar na lista de filmes latinoamericanos imperdíveis!
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraImagine como seria ter que cumprimentar, com um beijo singelo no rosto, alguém em quem você já deu beijos apaixonados.
É estranho. Não encaixa.
Adam e Scarlett mostram exatamente essa falta de encaixe, esse “não saber como reagir”.
Além desse desconforto sutil, o filme mostra como um término de relacionamento pode ser vivenciado como se fosse o fim do mundo para o casal. Charlie e Nicole buscam o culpado pelo término. Buscam a justificativa perfeita para encerrar aquilo que imaginavam que duraria para sempre.
Os exageros do casal mostram como nós, na vida fora das telas, atuamos com intensidade desmedida.
Aliás, o filme faz essa exposição com maestria. Ele nos obriga a ouvir ambos os lados, o que temos dificuldade de fazer em nosso cotidiano. O filme apresenta mais de um ponto de vista, o que enriquece a análise. Mesmo que você se identifique com um dos lados, você percebe a legitimidade das motivações do outro.
Seria bom fazer isso no dia a dia, não é?
Há uma tensão evidente entre o casal, que foi aumentando com o tempo. Enquanto Charlie acredita que ficar em New York seria bom para ambos, Nicole sente que seu desejo de morar em Los Angeles é ignorado. Ambos expuseram suas certezas; nenhum ouviu com dedicação as necessidades do outro.
O diretor mostra piedade por Charlie embora apresente a intransigência do personagem. Já Nicole sofre por sentir-se apagada diante do casamento e das escolhas de Charlie, mas também é responsabilizada por suas escolhas.
Atuações memoráveis
Para demonstrar as duas perspectivas, Baumbach construiu os personagens com características complementares. Charlie se move, manifestando sua aflição em ações mecanicamente atrapalhadas. Já Nicole se contém, evitando demonstrar o quanto está abalada com a situação.
O casal compõe personagens complexos, profundos, sempre com um controle preciso como quem está prestes a explodir. A cena em que a personagem de Scarlett conta sua história para a advogada é um dos maiores exemplos disso. Ela se controla, segura, aumenta o ritmo da narrativa, até que explode.
Na primeira cena de conversa, Nicole consegue segurar o choro até desabar, distante de Charlie.
Na principal cena de discussão do filme, Charlie movimenta-se entre os cômodos, o tom da conversa vai aumentando, os dois ficam agressivos até que Charlie para, ajoelha-se e desaba.
Uma verdadeira aula de atuação, com todas as nuances de momentos profundos e delicados:
Às vezes, não conseguimos mais aguentar.
Ponto para o ator e para a atriz.
Ponto para a direção.
Ode à complexidade.
Esse é o tom complexo de uma situação que começa como um diálogo, desvia-se por equívocos de comunicação e desemboca em ofensas e exageros.
Soou familiar para você?
Leia a resenha completa em:
valtermachado . com / historia-de-um-casamento
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraO filme mostra como Turing criou o inimaginável e justifica sua premissa de que "aqueles para os quais não damos valor fazem coisas inimagináveis". O roteiro demonstra a dificuldade de Turing diante do abismo de comunicação com as outras pessoas. Por um lado, Turing não compreende as metáforas; por outro, o mundo não compreende seu raciocínio. A Direção é precisa. Mostra com destaque o gênio, o custo do seu desenvolvimento e, por fim, aponta a crueldade de um Estado, cuja homofobia pode matar seu próprio salvador.
Halloween 2: O Pesadelo Continua
3.4 485 Assista AgoraA primeira cena é um ótimo exemplo de continuidade, de re-ambientação. Somos convidados a ingressar novamente no universo criado pelo primeiro filme. Com esse excelente ponto de partida, imergimos na primeira ressurreição de Mayers.
A simplicidade dos recursos aplicados nas cenas de violência cativa e mostra como um bom filme pode ser feito com menos, com o essencial. No entanto, o filme não supera o primeiro em nenhum aspecto. Continua uma ótima experiência para quem quer descobrir a consolidação do subgênero slasher.
A Primeira Noite de Crime
2.7 551 Assista AgoraCom a pretensão de trazer uma forte crítica social, não passa do óbvio. Com a pretensão de exibir recursos de pós-produção, confunde narração com exibicionismo.
Um dos melhores exemplos de filme que não encontra seu tom: apresenta elementos desgastados de vários gêneros diferentes. Com ritmo confuso, não expressa o mínimo da importância do tema que aborda.
Poderia ter sido excelente, por escolher o óbvio, não foi.