complexo de oedipo versao yag mas sem abordagem psicologica e caindo no cliche de filmes de suspense superficiais. pena, pq o Ari Aster eh otimo em tds os longas lancados ate aqui.
Vi o primeiro episódio. Esse seriado é bem clichê mesmo. É evidente a tentativa de seguir a estrutura, a cartilha de séries, com uma reviravoltinha no final. Maquiagem e figurino não convincentes - fica na cara, perdão pelo trocadilho, que eles estão numa coleção de moda, pois as roupas, além de meticulosamente rasgadas e cortadas, são dispostas nos corpos de maneira inconvencional, realmente deixando evidente uma mão de estilismo. Os diálogos parecem confeccionados por alunos da 8ª série em algum festival de colégio, além do didatismo imenso que irrita mais do que mosquito no calor. Trabalho de câmera horroroso, fizeram uma salada de planos em edição rápida inclusive, o que não permite que o cérebro entenda o que se passa e ainda por cima deixa a obra refém dos manejos do diretor, como que se ele fosse mais importante que a própria história - banalizaram o uso do ângulo holandês (aquele em que se inclina a câmera pra um lado), que sabemos bem, deve ser usado com muita modéstia, não com excesso. Os personagens são bastante marcados, delineados, ou seja estereotipados - parece até filme adolescente da década de 80 onde tinha o espertalhão, a bobinha, o oprimido etc. As atuações são ruins, inclusive do João Miguel; eles parecem deslocados, são superficiais; é como que se não comprassem a ideia do roteiro; as inflexões vocais nunca são sólidas ou pertinentes ao diálogo que proferem. O roteiro em seus acontecimentos em si também é bem simplista, mecânica e mais-do-mesmo: um mundo utópico com tons de distopia onde algumas mentes brilhantes são selecionadas para viver juntas à quintessência da humanidade. E como se desenrola esse processo? Através de uma bateria de testes e exames de uma agência de RH - bem sem criatividade por sinal.
Falha grave de roteiro: Numa tentativa de fazer uma crítica à sociedade do "bandido bom é bandido morto", a história, sem sutileza alguma, faz com que várias pessoas, sem mais e sem menos, linchem um rapaz. Detalhe, elas estão num processo seletivo, ou seja, poderiam ser eliminadas ali no ato, mas o roteiro vira a página e segue adiante. Vai entender...
Falha grave de direção: A protagonista se levanta da cadeira, numa forma de instigar a amiga a atacar a mulher do processo. Só que parece que a mulher teve amnésia, né? Ela não percebeu que a protagonista também tinha se levantado, e que portanto, poderia ela sim ser a infiltrada, ou que poderiam até mesmo as 2 serem?Mas não, né, o diretor do episódio nos explica que ela só teve um espasmo ou cãibra na perna, o que a fez se levantar da cadeira.
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The Strange Thing About the Johnsons
3.7 180complexo de oedipo versao yag mas sem abordagem psicologica e caindo no cliche de filmes de suspense superficiais.
pena, pq o Ari Aster eh otimo em tds os longas lancados ate aqui.
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3.8 178Vi o primeiro episódio. Esse seriado é bem clichê mesmo. É evidente a tentativa de seguir a estrutura, a cartilha de séries, com uma reviravoltinha no final. Maquiagem e figurino não convincentes - fica na cara, perdão pelo trocadilho, que eles estão numa coleção de moda, pois as roupas, além de meticulosamente rasgadas e cortadas, são dispostas nos corpos de maneira inconvencional, realmente deixando evidente uma mão de estilismo. Os diálogos parecem confeccionados por alunos da 8ª série em algum festival de colégio, além do didatismo imenso que irrita mais do que mosquito no calor. Trabalho de câmera horroroso, fizeram uma salada de planos em edição rápida inclusive, o que não permite que o cérebro entenda o que se passa e ainda por cima deixa a obra refém dos manejos do diretor, como que se ele fosse mais importante que a própria história - banalizaram o uso do ângulo holandês (aquele em que se inclina a câmera pra um lado), que sabemos bem, deve ser usado com muita modéstia, não com excesso. Os personagens são bastante marcados, delineados, ou seja estereotipados - parece até filme adolescente da década de 80 onde tinha o espertalhão, a bobinha, o oprimido etc. As atuações são ruins, inclusive do João Miguel; eles parecem deslocados, são superficiais; é como que se não comprassem a ideia do roteiro; as inflexões vocais nunca são sólidas ou pertinentes ao diálogo que proferem. O roteiro em seus acontecimentos em si também é bem simplista, mecânica e mais-do-mesmo: um mundo utópico com tons de distopia onde algumas mentes brilhantes são selecionadas para viver juntas à quintessência da humanidade. E como se desenrola esse processo? Através de uma bateria de testes e exames de uma agência de RH - bem sem criatividade por sinal.
Falha grave de roteiro: Numa tentativa de fazer uma crítica à sociedade do "bandido bom é bandido morto", a história, sem sutileza alguma, faz com que várias pessoas, sem mais e sem menos, linchem um rapaz. Detalhe, elas estão num processo seletivo, ou seja, poderiam ser eliminadas ali no ato, mas o roteiro vira a página e segue adiante. Vai entender...
Falha grave de direção: A protagonista se levanta da cadeira, numa forma de instigar a amiga a atacar a mulher do processo. Só que parece que a mulher teve amnésia, né? Ela não percebeu que a protagonista também tinha se levantado, e que portanto, poderia ela sim ser a infiltrada, ou que poderiam até mesmo as 2 serem?Mas não, né, o diretor do episódio nos explica que ela só teve um espasmo ou cãibra na perna, o que a fez se levantar da cadeira.