"Grandes esperanças" é um dos filmes da minha vida. Sei que não é perfeito, mas cada vez que assisto tenho o mesmo impacto com a cena da fonte, o casarão em ruínas, as danças, as perucas e e a piteira de Mrs. Dinsmoor, os tons de verde explodindo pela tela, as belas artes de Francisco Clemente, a potente trilha sonora e o romance entre Finn e Estella ao longo de décadas.
Este foi o meu primeiro contato com a obra de Charles Dickens, por isso não me importei com a modernização do clássico. Recentemente (e muito pelo filme), li o "Grandes Esperanças" original e percebi as inúmeras mudanças. Digo que o filme de Alfonso Cuarón é uma brincadeira estilosa sobre uma obra literária bem mais complexa. Poderia ter outro título, talvez "Paradiso Perduto", como foi chamado em Portugal, e fazendo referência que foi inspirado em "Grandes Esperanças". Assim, iria diminuir a pressão de tantas comparações e iria satisfazer mais o público? Não iremos saber...
De qualquer forma, a produção cinematográfica realizou um ótimo trabalho em reunir elementos essenciais da trama de 1861, tendo seu foco nos capítulos em que o romance se faz presente no livro. O trio formado por Finn/Pip (e sua obsessão por merecer o amor da mulher que está apaixonado), Estella (e a frieza com que foi criada) e Mrs. Dinsmoor/Havisham (e seu plano maquiavélico de obter vingança por seu passado) conduzem a narrativa. É, sim, um tanto apressado, porém transmite de modo eficaz a mensagem sobre culpa, desejo e redenção.
"Grandes Esperanças" segue, para mim, um puro deleite cinematográfico. É uma adaptação extremamente imagética, ou seja, feita por uma sucessão de visuais impactantes. E eis que a minha favorita cena não comentei no início: é quando Finn deixa sua vernissage, corre pelas ruas movimentadas de Nova York e entra no restaurante para pedir uma dança com Estella. Uma dança que ocorre não mais no velho casarão. E, logo após trocar dois passos embalados, ele pega a mão de sua amada e os dois saem juntos do restaurante, beijando-se na chuva.
Xavier Dolan é invejado por qualquer aspirante a cineasta. O ator e diretor canadense lançou seu primeiro longa-metragem, “Eu Matei a Minha Mãe”, com apenas 20 anos. O filme levou 27 prêmios mundo à fora. Um ano depois, filmou “Amores Imaginários”, uma pequena obra-prima, de uma beleza estética absurda, respirando o significado de “cool” em cada frame. A trama é um pouco batida, sobre dois jovens – um homem e uma mulher – disputando o amor de um rapaz. Mesmo assim, é puro deleite apreciar cada vez que toca em cena a interpretação de Dalila para o clássico “Bang Bang (My Baby Shot Me Down)”.
Considerado o melhor filme de Steven Soderbergh desde “Traffic”, “Terapia de Risco” vem para mostrar que o diretor pode fazer filmes que não sejam tão chatos como boa parte dos exemplares de sua carreira.
Perde um pouco o foco em sua segunda metade, quando despreza a indústria farmacêutica como vilã (leia-se o ponto alto do filme), para enveredar por uma reviravolta de cunho policial. A escolha não tão é eficaz.
"As Palavras" aborda as escolhas feitas na vida e o preço que se paga por elas. Registra momentos que transformam para sempre as pessoas. Escolhas que permanecem conosco. Irreversíveis. O filme entrega sua intensa carga dramática através de belos diálogos: “O que aconteceu com ele?”, pergunta um dos personagens, e o outro responde, tristemente, “A vida”, com um peso que dói na alma.
Spielberg, que já havia trabalhado com o tema da escravidão em “Amistad”, comanda o projeto com pulso firme. Não há sentimentalismos e ode à nação. Uma oportunidade para conhecer o homem que promoveu o progresso humano em uma época de preconceitos. “Lincoln” aborda em essência a luta pela liberdade e o sentido de democracia, dentro de sua abordagem verídica.
“O Lado Bom da Vida” deve boa parte de seu mérito ao elenco inspirado e, também, ao comando competente do diretor. Além disso, um elemento-chave: personagens fora do controle, atípicos à cartilha tradicional do gênero. O filme de David O. Russel é uma história que você provavelmente já assistiu, porém, apresentada de forma madura, verdadeira e detentora de um charme irresistível.
Mesmo sendo cansativo, "Os Miseráveis" mantém-se grandioso.o resultado é um bom filme, irregular ao longo de seus 157 minutos, mas que vale a sessão pela pompa e pelo capricho visual como conta sua história.
“O Voo” consegue um resultado excepcional ao apresentar um caso polêmico que, ao invés de dividir opiniões, deixa o espectador com dificuldade de escolher um lado. Crítica completa no Blog CinemaX:
Fernando Meirelles mergulha em casos simples, do dia a dia, e imprime sua técnica impecável atrás das câmeras, conferindo à produção um clima urbano e contemporâneo urgente. O projeto tem seu ápice nos 40 minutos iniciais, com um desenvolvimento impecável no entrosamento das histórias. Ganha fôlego novamente com um discurso emocionante de Hopkings e chega a apostar em um eficiente cinema de suspense e ação no encerramento. Ao final, esse envolvente giro de 360º pelo universo de diversas pessoas reforça uma mensagem essencial: não deixar a vida passar sem usufruir dela cada segundo. Crítica completa no blog CinemaX:
“O Que Esperar Quando Você Está Esperando” pode ser um guia literário bastante útil para os futuros pais, porém, como cinema não encontra essa relevância. É apenas um retrato pouco aprofundado e repleto de clichês sobre a gravidez. São poucos momentos que o salvam da completa inutilidade. O filme é recomendado para as plateias femininas e casais que estão vivenciado essa etapa da vida. Do resto, não vale tanto a espera por assistir.
"Moonrise Kingdom" é uma história de amor infantil que vai do triste ao engraçado, da aventura ao drama, do romântico ao esquisito. Entre seus acertos, cabe destacar a aposta em uma fórmula mais doce do que o habitual gosto pelo azedo do diretor. Com uma carreira de sucesso, de inúmeros elogios por onde é exibido, o filme apresenta-se como um forte concorrente ao Oscar 2013. Sem dúvidas, é uma obra de arte apaixonante, que resgata um espírito de aventura juvenil e a poesia do primeiro amor. Deve se tornar o principal projeto de Anderson a ser lembrado no futuro.
"Rock of Ages" é um guilty pleasure. O musical da Broadway que ganhou versão cinematográfica dirigida por Adam Shankman possui diálogos ruins, trama clichê, ritmo irregular e atuações artificiais. Porém, por outro lado, as cenas são contagiantes, as músicas deliciosas e a atmosfera dos anos 80 é visualmente encatadora. Apesar dos problemas, o filme é um prato cheio para quem gosta de musicais – e, principalmente, para quem curte o som das guitarras. Além disso, tem um Tom Cruise sensacional como Stacee Jaxx, uma mistura de Bon Jovi com Axel Rose.
Apesar do humor escrachado, vulgar e grosseiro que não poderia faltar, "American Pie - O Reencontro" apresenta maturidade ao mostrar que os tempos mudaram. Na casa dos trinta anos, todos agora possuem responsabilidades, seja com a esposa, com o filho, com o trabalho ou com as demais escolhas que foram feitas nesse caminho. O filme faz questão de revisitar amores antigos e boas lembranças que a turma viveu. Existe uma busca pela satisfação e felicidade em cada um deles, aspirações urgentes que os jovens tanto almejam atualmente. A aura que cerca o projeto é de nostalgia ao observar um autêntico reencontro - porque, além de reunir personagens, é a união de atores que tiveram suas carreiras lançadas pelo sucesso do original. E, para o público, que se divertiu com essa turma durante a adolescência, revê-los é um terno prazer. O filme consegue trazer de volta toda loucura da juventude e proporcionar muitas gargalhadas. Um resultado admirável para o oitavo filme de uma série de comédia.
O filme tem momentos realmente engraçados. Possui diálogos absurdos que invariavelmente provocam o riso, mas esse humor inteligente não é constante. Estão no conjunto cenas completamente sem graça, escatológicas e ridículas; porém, ainda bem longe das piadas de mau gosto de Bruno, por exemplo. Se não fosse por sequências alongadas e grotescas, como a do parto, da descoberta da masturbação e da luta com peitos superpoderosos, "O Ditador" poderia ter um resultado mais consistente e satisfatório. Por outro lado, é preciso creditar a Sacha Baron Cohen a ousadia em produzir um longa-metragem politicamente incorreto, repleto de humor negro e que critica ferozmente os Estados Unidos.
O que surpreende no novo projeto de "O Vingador do Futuro" é a rica concepção do futuro, com uma fantástica direção de arte e os efeitos mais deslumbrantes e convincentes dos últimos anos no cinema. Em comparação com o filme de 1990, a refilmagem dá um nocaute em tecnologia. Na substituição do protagonista, Colin Farrell cumpre seu papel como herói - apesar de certas vezes parecer no piloto automático - e se sai melhor que suas colegas de cena: Kate Beckinsale está canastrona demais como a vilã e Jessica Biel permanece apática ao meio das correrias e explosões. Mas, ainda assim, o principal problema do projeto é a história que acaba sendo um total clichê, uma desculpa para reproduzir muitas cenas de ação. Sem conseguir torcer pelo personagem, “O Vingador do Futuro” pode ser um passatempo facilmente esquecível logo após a sessão.
A produção é diferente de qualquer outro modelo do gênero. Parte do total clichê para um terreno inexplorado da narrativa de terror. Comprar essa ideia pode não ser das mais fáceis, mas sua experiência é válido porque apresenta interessantes novidades. Quem está acostumado com a fórmula tradicional de sustos e mortes bizarras, tem aqui o acréscimo de tensão, humor negro, carnificina e uma inteligente revelação. Como a maioria dos filmes que se tornam cult, "O Segredo da Cabana" é para poucos.
A conclusão da trilogia do Batman, "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", consegue dar fim à história do Homem-Morcego com uma brilhante jogada: conectar os dois filmes anteriores e formar uma trinca perfeitamente ajustada sobre o herói mais sombrio das HQs. O último capítulo da saga adota o tom épico e despede-se dos personagens de Gothan City com um quebra-cabeças típico do diretor Christopher Nolan.
Maturidade no cinema sempre é bem-vinda. “Solteiros com Filhos” destaca-se por ser um entretenimento sincero sobre os relacionamentos modernos. Discute o sexo entre recém-casados, sexo entre pais e sexo entre amigos. Três estágios diferentes da vida que são experienciados pelos casais que formam o mesmo grupo de amigos. Na faixa dos 30 e poucos anos, esses homens e mulheres servem de espelho para o que significa a vida adulta e como a presença de um filho pode interferir na felicidade e no amor que sentem um pelo outro. O filme é uma deliciosa e inteligente comédia dramática que provoca questionamentos interessantes para além das dúvidas sobre paternidade.
A pergunta recorrente durante a sessão de “O Espetacular Homem-Aranha” é: "por quê?". Dez anos depois do primeiro longa-metragem de Sam Raimi, os produtores decidiram reinventar a série e contar novamente a história do super-herói mais popular da Marvel. O novo projeto acaba encontrando obstáculos justamente por ser praticamente uma repetição do filme de 2002.
"Uma semana" é uma pequena joia entre as produções independentes, valorizada principalmente por apresentar uma das mensagens mais verdadeiras sobre o que realmente vale a pena na vida. É um road movie que encanta por encontrar beleza na simplicidade. É honesto, poético e real. Conta ainda com boas atuações de Jackson e Balaban; além de conferir destaque para a trilha sonora carregada de emoção e formada apenas por bandas canadanses.
Grandes Esperanças
3.8 263"Grandes esperanças" é um dos filmes da minha vida. Sei que não é perfeito, mas cada vez que assisto tenho o mesmo impacto com a cena da fonte, o casarão em ruínas, as danças, as perucas e e a piteira de Mrs. Dinsmoor, os tons de verde explodindo pela tela, as belas artes de Francisco Clemente, a potente trilha sonora e o romance entre Finn e Estella ao longo de décadas.
Este foi o meu primeiro contato com a obra de Charles Dickens, por isso não me importei com a modernização do clássico. Recentemente (e muito pelo filme), li o "Grandes Esperanças" original e percebi as inúmeras mudanças. Digo que o filme de Alfonso Cuarón é uma brincadeira estilosa sobre uma obra literária bem mais complexa. Poderia ter outro título, talvez "Paradiso Perduto", como foi chamado em Portugal, e fazendo referência que foi inspirado em "Grandes Esperanças". Assim, iria diminuir a pressão de tantas comparações e iria satisfazer mais o público? Não iremos saber...
De qualquer forma, a produção cinematográfica realizou um ótimo trabalho em reunir elementos essenciais da trama de 1861, tendo seu foco nos capítulos em que o romance se faz presente no livro. O trio formado por Finn/Pip (e sua obsessão por merecer o amor da mulher que está apaixonado), Estella (e a frieza com que foi criada) e Mrs. Dinsmoor/Havisham (e seu plano maquiavélico de obter vingança por seu passado) conduzem a narrativa. É, sim, um tanto apressado, porém transmite de modo eficaz a mensagem sobre culpa, desejo e redenção.
"Grandes Esperanças" segue, para mim, um puro deleite cinematográfico. É uma adaptação extremamente imagética, ou seja, feita por uma sucessão de visuais impactantes. E eis que a minha favorita cena não comentei no início: é quando Finn deixa sua vernissage, corre pelas ruas movimentadas de Nova York e entra no restaurante para pedir uma dança com Estella. Uma dança que ocorre não mais no velho casarão. E, logo após trocar dois passos embalados, ele pega a mão de sua amada e os dois saem juntos do restaurante, beijando-se na chuva.
Victor Frankenstein
3.0 423 Assista AgoraNem o James McAvoy (que está ótimo, como sempre) consegue salvar essa bizarra releitura do clássico de Mary Shelley
Uma Longa Queda
3.4 190 Assista AgoraO livro é 1000 vezes melhor! A adaptação para o cinema foi relaxada.
Amores Imaginários
3.8 1,5KXavier Dolan é invejado por qualquer aspirante a cineasta. O ator e diretor canadense lançou seu primeiro longa-metragem, “Eu Matei a Minha Mãe”, com apenas 20 anos. O filme levou 27 prêmios mundo à fora. Um ano depois, filmou “Amores Imaginários”, uma pequena obra-prima, de uma beleza estética absurda, respirando o significado de “cool” em cada frame. A trama é um pouco batida, sobre dois jovens – um homem e uma mulher – disputando o amor de um rapaz. Mesmo assim, é puro deleite apreciar cada vez que toca em cena a interpretação de Dalila para o clássico “Bang Bang (My Baby Shot Me Down)”.
Terapia de Risco
3.6 1,0K Assista AgoraConsiderado o melhor filme de Steven Soderbergh desde “Traffic”, “Terapia de Risco” vem para mostrar que o diretor pode fazer filmes que não sejam tão chatos como boa parte dos exemplares de sua carreira.
Perde um pouco o foco em sua segunda metade, quando despreza a indústria farmacêutica como vilã (leia-se o ponto alto do filme), para enveredar por uma reviravolta de cunho policial. A escolha não tão é eficaz.
Leia mais no CinemaX: http://bit.ly/19hGeXT
As Palavras
3.6 665"As Palavras" aborda as escolhas feitas na vida e o preço que se paga por elas. Registra momentos que transformam para sempre as pessoas. Escolhas que permanecem conosco. Irreversíveis. O filme entrega sua intensa carga dramática através de belos diálogos: “O que aconteceu com ele?”, pergunta um dos personagens, e o outro responde, tristemente, “A vida”, com um peso que dói na alma.
Confira a crítica completa no blog CinemaX:
Lincoln
3.5 1,5KSpielberg, que já havia trabalhado com o tema da escravidão em “Amistad”, comanda o projeto com pulso firme. Não há sentimentalismos e ode à nação. Uma oportunidade para conhecer o homem que promoveu o progresso humano em uma época de preconceitos. “Lincoln” aborda em essência a luta pela liberdade e o sentido de democracia, dentro de sua abordagem verídica.
Crítica completa no Blog CinemaX:
O Lado Bom da Vida
3.7 4,7K Assista Agora“O Lado Bom da Vida” deve boa parte de seu mérito ao elenco inspirado e, também, ao comando competente do diretor. Além disso, um elemento-chave: personagens fora do controle, atípicos à cartilha tradicional do gênero. O filme de David O. Russel é uma história que você provavelmente já assistiu, porém, apresentada de forma madura, verdadeira e detentora de um charme irresistível.
Crítica completa no Blog CinemaX:
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraMesmo sendo cansativo, "Os Miseráveis" mantém-se grandioso.o resultado é um bom filme, irregular ao longo de seus 157 minutos, mas que vale a sessão pela pompa e pelo capricho visual como conta sua história.
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O Voo
3.6 1,4K Assista Agora“O Voo” consegue um resultado excepcional ao apresentar um caso polêmico que, ao invés de dividir opiniões, deixa o espectador com dificuldade de escolher um lado.
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Terapia do Amor
3.1 347 Assista AgoraAmo o final desse filme. Tocante e verdadeiro.
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraUm nocaute!
360
3.4 928 Assista AgoraFernando Meirelles mergulha em casos simples, do dia a dia, e imprime sua técnica impecável atrás das câmeras, conferindo à produção um clima urbano e contemporâneo urgente. O projeto tem seu ápice nos 40 minutos iniciais, com um desenvolvimento impecável no entrosamento das histórias. Ganha fôlego novamente com um discurso emocionante de Hopkings e chega a apostar em um eficiente cinema de suspense e ação no encerramento. Ao final, esse envolvente giro de 360º pelo universo de diversas pessoas reforça uma mensagem essencial: não deixar a vida passar sem usufruir dela cada segundo.
Crítica completa no blog CinemaX:
O que Esperar Quando Você Está Esperando
3.0 976 Assista Agora“O Que Esperar Quando Você Está Esperando” pode ser um guia literário bastante útil para os futuros pais, porém, como cinema não encontra essa relevância. É apenas um retrato pouco aprofundado e repleto de clichês sobre a gravidez. São poucos momentos que o salvam da completa inutilidade. O filme é recomendado para as plateias femininas e casais que estão vivenciado essa etapa da vida. Do resto, não vale tanto a espera por assistir.
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Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista Agora"Moonrise Kingdom" é uma história de amor infantil que vai do triste ao engraçado, da aventura ao drama, do romântico ao esquisito. Entre seus acertos, cabe destacar a aposta em uma fórmula mais doce do que o habitual gosto pelo azedo do diretor. Com uma carreira de sucesso, de inúmeros elogios por onde é exibido, o filme apresenta-se como um forte concorrente ao Oscar 2013. Sem dúvidas, é uma obra de arte apaixonante, que resgata um espírito de aventura juvenil e a poesia do primeiro amor. Deve se tornar o principal projeto de Anderson a ser lembrado no futuro.
Crítica completa em:
Rock of Ages: O Filme
3.1 1,3K Assista Agora"Rock of Ages" é um guilty pleasure. O musical da Broadway que ganhou versão cinematográfica dirigida por Adam Shankman possui diálogos ruins, trama clichê, ritmo irregular e atuações artificiais. Porém, por outro lado, as cenas são contagiantes, as músicas deliciosas e a atmosfera dos anos 80 é visualmente encatadora. Apesar dos problemas, o filme é um prato cheio para quem gosta de musicais – e, principalmente, para quem curte o som das guitarras. Além disso, tem um Tom Cruise sensacional como Stacee Jaxx, uma mistura de Bon Jovi com Axel Rose.
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American Pie: O Reencontro
3.4 1,8K Assista AgoraApesar do humor escrachado, vulgar e grosseiro que não poderia faltar, "American Pie - O Reencontro" apresenta maturidade ao mostrar que os tempos mudaram. Na casa dos trinta anos, todos agora possuem responsabilidades, seja com a esposa, com o filho, com o trabalho ou com as demais escolhas que foram feitas nesse caminho. O filme faz questão de revisitar amores antigos e boas lembranças que a turma viveu. Existe uma busca pela satisfação e felicidade em cada um deles, aspirações urgentes que os jovens tanto almejam atualmente. A aura que cerca o projeto é de nostalgia ao observar um autêntico reencontro - porque, além de reunir personagens, é a união de atores que tiveram suas carreiras lançadas pelo sucesso do original. E, para o público, que se divertiu com essa turma durante a adolescência, revê-los é um terno prazer. O filme consegue trazer de volta toda loucura da juventude e proporcionar muitas gargalhadas. Um resultado admirável para o oitavo filme de uma série de comédia.
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O Ditador
3.2 1,8K Assista AgoraO filme tem momentos realmente engraçados. Possui diálogos absurdos que invariavelmente provocam o riso, mas esse humor inteligente não é constante. Estão no conjunto cenas completamente sem graça, escatológicas e ridículas; porém, ainda bem longe das piadas de mau gosto de Bruno, por exemplo. Se não fosse por sequências alongadas e grotescas, como a do parto, da descoberta da masturbação e da luta com peitos superpoderosos, "O Ditador" poderia ter um resultado mais consistente e satisfatório. Por outro lado, é preciso creditar a Sacha Baron Cohen a ousadia em produzir um longa-metragem politicamente incorreto, repleto de humor negro e que critica ferozmente os Estados Unidos.
Confira a crítica completa no CinemaX:
O Vingador do Futuro
3.0 1,6K Assista AgoraO que surpreende no novo projeto de "O Vingador do Futuro" é a rica concepção do futuro, com uma fantástica direção de arte e os efeitos mais deslumbrantes e convincentes dos últimos anos no cinema. Em comparação com o filme de 1990, a refilmagem dá um nocaute em tecnologia. Na substituição do protagonista, Colin Farrell cumpre seu papel como herói - apesar de certas vezes parecer no piloto automático - e se sai melhor que suas colegas de cena: Kate Beckinsale está canastrona demais como a vilã e Jessica Biel permanece apática ao meio das correrias e explosões. Mas, ainda assim, o principal problema do projeto é a história que acaba sendo um total clichê, uma desculpa para reproduzir muitas cenas de ação. Sem conseguir torcer pelo personagem, “O Vingador do Futuro” pode ser um passatempo facilmente esquecível logo após a sessão.
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O Segredo da Cabana
3.0 3,2KA produção é diferente de qualquer outro modelo do gênero. Parte do total clichê para um terreno inexplorado da narrativa de terror. Comprar essa ideia pode não ser das mais fáceis, mas sua experiência é válido porque apresenta interessantes novidades. Quem está acostumado com a fórmula tradicional de sustos e mortes bizarras, tem aqui o acréscimo de tensão, humor negro, carnificina e uma inteligente revelação. Como a maioria dos filmes que se tornam cult, "O Segredo da Cabana" é para poucos.
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Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraA conclusão da trilogia do Batman, "O Cavaleiro das Trevas Ressurge", consegue dar fim à história do Homem-Morcego com uma brilhante jogada: conectar os dois filmes anteriores e formar uma trinca perfeitamente ajustada sobre o herói mais sombrio das HQs. O último capítulo da saga adota o tom épico e despede-se dos personagens de Gothan City com um quebra-cabeças típico do diretor Christopher Nolan.
Confira a crítica completa no Blog CinemaX:
Solteiros Com Filhos
3.1 403 Assista AgoraMaturidade no cinema sempre é bem-vinda. “Solteiros com Filhos” destaca-se por ser um entretenimento sincero sobre os relacionamentos modernos. Discute o sexo entre recém-casados, sexo entre pais e sexo entre amigos. Três estágios diferentes da vida que são experienciados pelos casais que formam o mesmo grupo de amigos. Na faixa dos 30 e poucos anos, esses homens e mulheres servem de espelho para o que significa a vida adulta e como a presença de um filho pode interferir na felicidade e no amor que sentem um pelo outro. O filme é uma deliciosa e inteligente comédia dramática que provoca questionamentos interessantes para além das dúvidas sobre paternidade.
Confira a crítica completa no blog CinemaX:
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraA pergunta recorrente durante a sessão de “O Espetacular Homem-Aranha” é: "por quê?". Dez anos depois do primeiro longa-metragem de Sam Raimi, os produtores decidiram reinventar a série e contar novamente a história do super-herói mais popular da Marvel. O novo projeto acaba encontrando obstáculos justamente por ser praticamente uma repetição do filme de 2002.
Confira a crítica completa no blog CinemaX:
Uma Semana
3.8 110"Uma semana" é uma pequena joia entre as produções independentes, valorizada principalmente por apresentar uma das mensagens mais verdadeiras sobre o que realmente vale a pena na vida. É um road movie que encanta por encontrar beleza na simplicidade. É honesto, poético e real. Conta ainda com boas atuações de Jackson e Balaban; além de conferir destaque para a trilha sonora carregada de emoção e formada apenas por bandas canadanses.
Crítica completa no blog CinemaX: