Por fazerem questão que estes apresentem os pratos que fazem parte da sua história e tradição, seus gostos particulares, é maravilhoso a valorização da culinária familiar através deste programa e a dinâmica entre os membros. As provas seguindo um mesmo padrão exigido também é uma boa tática, uma vez que neste programa em particular não é necessário explorar pedidos específicos, uma vez que cada família é única e, com isso, sua forma de cozinhar, bem como os ingredientes utilizados. São ares diferentes, até aconchegantes, ao assistir. É lindo de se ver.
"Talvez algumas mulheres não nasceram para serem domadas. Talvez elas precisem correr livres até encontrarem alguém tão selvagem quanto elas para correrem ao seu lado."
Filme num ambiente maravilhoso, diálogos leves, muito divertido, personagens carismáticos e ótima trilha sonora. Todo o estilo que os anos 90 podem proporcionar.
A quinta temporada de Bates Motel se encaminha com maestria para um desfecho que tem TODO o potencial possível para ser o melhor. Porém, foi nos apresentado um final clichê, extremamente romantizado, de roteiro preguiçoso e com uma série de errinhos bobos de contexto. Acreditem, reconheço que o final tenha seus méritos e, num contexto da série, faz todo o sentido. Porém,
Norman, apesar de ser uma boa pessoa (como todos sabemos) possui TDI. TDI não é brincadeira, e isso foi amenizado durante a série inteira, num final em que presume que toda a loucura e todo o mal seja perdoado. Assim. Pronto. E uma série de mortes, casos pendentes, ficam à mercê de uma eterna falta de respostas concretas. Acho um dos pontos fortes da série não o resumi-lo pelo transtorno, mas neste fim, num momento em que Norman já estava em um estado avançado de surto, o próprio lutando com seus demônios, já não tinha noção da realidade concreta, eu sinto que a série deveria ter dado mais atenção para os efeitos desta personalidade quando assumia controle de Norman. O final épico de Psicose (aliás, eu sei que o filme possui um abismo em relação à série, porém é um personagem inspirado e isso deve possuir os principais traços), o psiquiatra deu uma explicação perfeita, beirando teatral, sobre o que acontecia com o Norman, expondo à sociedade os males ocasionados por eles por meio de um transtorno psicológico, expondo-lhes os motivos e a forma com que ele se manifesta. Pelo contrário, me deparo com um final romantizado como o transtorno sendo coadjuvante. Eu senti falta disso. Não uma representação tal e qual do filme, mas que permitisse que o resto das pessoas tenham noção de quem era Norman Bates. As únicas pessoas que tiveram contato com isso foi Norma, Dylan (que no fim, sabia muito pouco), as vítimas e, no máximo, as pessoas que tinham contato com "Norma" na boate, mas estes suponho que imaginem que se resumia simplesmente a travestismo. Não revelando isso de uma forma explícita, torna-se um final covarde e com pouco interesse em arriscar. No fim, o transtorno começou escondido e terminou da mesma maneira, com pouquíssimas pessoas conhecendo o que de fato havia acontecido.
Não apenas os citados acima, Chick possuiu grande notoriedade na série, sabendo do que acontecia, tendo registrado em fitas e no livro dele todo o material possível para que esta realidade venha à tona. Matam o personagem e as fitas e o livro são completamente esquecidos e ignorados por absolutamente TODOS que entraram em contato com o corpo e o material durante a investigação. A morte do Romero foi triste, clichê e apressada (o clássico 'dar as costas pro inimigo'), mas reconheço que esta foi uma referência também do próprio Norman em Psicose: já que no filme, Norman não tinha matado apenas sua mãe, mas também o marido. Triste por ele ter vivido aquele momento, Norma desenterrada e escondida, tido contato com toda a loucura de Norman, mas ainda sem assimilar de tudo o que ele foi capaz. Sem falar de que a investigação foi completamente mal sucedida de uma forma geral, ninguém cuidando da casa/motel (com o Norman desaparecido!), Norman carregou um corpo por todo o caminho e ainda planejou um jantar sem que ninguém tivesse notado.
Esperava o Norman preso, toda essa realidade sendo exposta e a mãe assumindo plena identidade, mas de uma forma ardilosa, tal qual o final de Psicose. Assumir que é uma série que aborda uma pessoa com uma personalidade perversa e assim dando um pouco mais de atenção à isso. Porém reconheço que entra em contraste com o contexto da série. Sendo assim, a morte do Norman faz pleno sentido, quando ele entra em contato com o corpo morto da mãe, e sair do seu surto psicótico, que ele queira se juntar à ela e a série foi muito simbólica nesse sentido. Porém, neste fim, faltou aquele fechamento adequado.Talvez encontrarem os objetos de cada vítima, o conteúdo do material do Chick fosse exposto e fosse criado um desfecho sobre as vítimas (sendo que nem todas foram mostradas). Existiam no decorrer da série uma infinidade de material rico que poderia ser melhor aproveitado. Fiquei com uma sensação de incompletude.
A temporada possui uma ótima direção e possuiu efeitos maravilhosos de edição, por exemplo, o 'eu Norma' aparecer nos reflexos com seu verdadeiro rosto.
Terminei satisfeita em alguns sentidos, em outros, extremamente decepcionada. De qualquer forma, vai deixar saudades.
A primeira vez que comecei a assistir acabei abandonando no terceiro episódio. Porém, decidi recentemente dar uma segunda chance e não me arrependi. Ambiente combinando perfeitamente, em todos os sentidos, com o tema. Nos desperta sentimentos de empatia, angústia, nervosismo e curiosidade de compreender até onde a história chega. Apesar do excesso de temas abordados, essa temporada conseguiu, de uma forma bem característica de AHS, harmonizar os assuntos. Contudo, ainda deficientes de certas explicações, por mais que acredite que esta seja a intenção do diretor: a mente e o ser humano são subjetivos, nada mais justo que o final também. Bom desenvolvimento e história envolvente. A temporada que mais valeu a pena até agora.
Red: - Onde você mora? Fez - Amedica. Red: - Se pronuncia América. Fez - Foi o que eu disse: Amedica. Red: - A-mé-ri-ca! Fez - A-me-di-ca! [...] Red: - Não tem nenhum maldito D em América!! Diga o nome do meu filho. Fez (voz firme e sotaque americano) - Eric. Red (surpreso): - Ótimo! Agora... AmERICa Fez - Amedica! Red: - Esqueça. Apenas diga Estados Unidos. Fez - Estados Unidos. Da Amedica.
- Kelso, lembra a vez que íamos por um saco de cocô de cachorro em chamas na porta do diretor Pridwell... E você incendiou o saco dentro do carro no caminho? - Sim, eu queria ver queimar. - E depois você entrou em pânico e pisou no saco. - Eric, estava pegando fogo!!!!!!!!!!
Kelso, Fez e Leo, melhores personagens. Hahaha Temporada muito divertida.
"- Existe uma palavra em alemão: Lebenslangerschicksalsschatz. E a mais próxima tradução seria ‘O tesouro do destino ao longo da vida. [...] Não é algo que se desenvolve ao longo do tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como água de um rio depois da tempestade, preenchendo e esvaziando você ao mesmo tempo. Você sente isso em todo o seu corpo. Nas suas mãos. No seu coração. No seu estômago. Na sua pele. Já se sentiu assim com alguém? - ..... Acho que sim. - Se tem que pensar a respeito é porque não sentiu. - E tem absoluta certeza que encontrará isso um dia? - É claro. Eventualmente todo mundo encontrará. Só que nunca saberá onde ou quando.“ <3
Uma temporada de três episódios é suficiente para mostrar o que Black Mirror pretende. Série que nos causa apreensão e nos incita e refletir sobre a realidade abordada nos episódios, com a dose de empatia que nos colocamos ao se deparar com o que é mostrado. Histórias que exploram o limite (ou a falta dele) em relação a tecnologia e os efeitos dela -bons e ruins- no ser humano. Um dos pontos altos são os episódios independentes.
Definitivamente nada convencional e muito, MUITO forte.
Homenagem maravilhosa ao cinema mudo, com atuações fiéis ao estilo daquela época (com toda sua expressão característica), roteiro muito bem desenvolvido e com a crítica sobre a necessidade de adaptação conforme a tecnologia evolui, assim como as técnicas e edição referentes às obras cinematográficas. É um desafio e uma ousadia em pleno 2011 ser produzido um filme mudo, que foi realizado com maestria. Merece todo o reconhecimento e prêmios ganhos.
Uma obra prima maravilhosa define este filme. Belíssimo.
"Sei que há tanto pra descobrir, e é tudo tão novo para mim. Eu vejo tudo a minha volta, mas eu sei que há muito mais pra se ver. Cada gesto, cada som da sua voz, toca fundo dentro de mim. Não sei por quê, preciso tanto estar com ela. [...] Eu nunca tive a sensação de um outro mundo além daqui, além de tudo a minha volta. Eu vejo um novo horizonte.
Quero entender, conte tudo! Quero saber sobre os estranhos como eu." ♥
O filme tem uma história interessante e um cenário maravilhoso, tanto por ser em Paris, como envolver grandes -e admiráveis- personalidades de uma época, principalmente quando conhecemos seus trabalhos e compreendemos as referências feitas. Trilha sonora perfeita, combinando perfeitamente com as cenas. A trama retrata o sentimento de nostalgia e aquela sensação que frequentemente temos, de ter nascido na época errada, e nos traz a reflexão de que todos, independente de seu tempo, também tiveram essas impressões. Faz parte do ser humano reverenciar épocas passadas e, provavelmente, gerações futuras farão o mesmo sobre a nossa.
A atmosfera mágica de Paris, em todos os sentidos dessa cidade, acaba entrando em sintonia com a viagem no tempo abordada na história. Woody Allen conseguiu transmitir Paris com todo o charme e encanto. É eterna.
Michelle conseguiu assumir com maestria a essência de Marilyn e seu eterno paradoxo de força e fragilidade, em conjunto de tudo o que isso implica na sua personalidade, em especial, sua doçura. Interessante para termos contato com a realidade que ocorria com ela no outro lado das telas, e todos os seus sentimentos em relação a si mesma, a fama e as pessoas ao seu redor. Em toda sua intensidade e profundidade emocional, beirando à incompreensão, Marilyn sempre foi, e sempre será, encantadora em todos os sentidos. Bem do jeito dela, ela simplesmente é.
Eddie, como sempre, roubando a cena sem muito esforço. Muito linda a sintonia entre ele e Michelle. Aliás, todas as cenas em que Michelle canta foram um acalento para o meu coração.
"Criamos nossos próprios fantasmas olhando, mas fingindo não ver. É uma coisa terrível olhar para si e nunca ver nada. Certamente, é assim que criamos nossos próprios fantasmas. E os criamos a partir de nós mesmos."
Por todas as descrições, é um filme de terror que nos remete a uma obra literária, considerando a narrativa lírica e a atmosfera predominante no filme inteiro. A fotografia é lindíssima. Apesar de extremamente arrastada, a trama possui seus pontos fortes (o mistério e a temática sobre a morte), mas que poderiam ser mais aprofundados a fim de dar um pouco mais de dinamismo no desenvolver do roteiro.
É fascinante a narrativa, com o encerramento igualmente fantástico do Norman, em sua personalidade dominante. Lembro que arrepiei quando assisti pela primeira vez, e tenho certeza que é uma das cenas mais memoráveis já feitas pelo cinema.
É um clássico não apenas pela sua história, pelo terror, mas também pelo suspense e pela maestria do roteiro e em todo o seu desenvolvimento. Atuações excelentes, diálogos de conteúdo cativantes, atmosfera de mistério que envolve e surpreende. Mesmo quando já se conhece de cor e salteado a história, é interessante para observar como os detalhes (tanto do transtorno psicológico como todo o suspense da trama) foram bem trabalhados.
São filmes assim que comprovam que o cinema é, de fato, uma arte.
Sobre questões psicológicas, o filme é inteligente por abordar a intensidade dos traumas e a instabilidade constante em que o ser humano sofre nessas situações. Uma boa produção, com uma crítica nivelada sobre os tratamentos psiquiátricos, porém que peca no sentido de explicações dos fenômenos, uma vez que grande perspectiva do que foi apresentado envolveu
Jane sob efeito de remédios, logo, as alucinações entravam em conflito com a realidade e isso prejudica e confunde o entendimento do que realmente estava acontecendo.
pai achei interessante e um dos pontos altos do filme, com o desenvolvimento da trama os cortes que Nora haviam feito na psicóloga serviam como uma demonstração ao que ela havia feito com ele (ao atacá-la em conjunto dos gritos "o que você fez eu fazer!"), e achei fantástico o diretor ter feito essa associação, que certamente foi passada despercebida por muitos. A vontade de vingança do pai em relação à psicóloga foi justamente por Nora o ter confrontado depois de prováveis anos de abuso.
O filme termina sem que houvesse um fechamento digno para a personagem. Poucas explicações comparado à quantidade de mistérios mostrados, e creio que esse foi o maior defeito em relação à direção, superando o longo desenrolar da história. Filmes psicológicos sempre são de entendimento mais subjetivo, que exigem do espectador uma atenção aos detalhes e certa empatia para compreender o sentimento dos personagens abordados. A história é mais profunda do que olhares superficiais captam num olhar sem despretensioso.
Apesar de certas falhas no desenvolvimento, é um filme muito bom.
Esse filme é digno de desgraçar tua cabeça e te envolver em todas as emoções intensas que nos são proporcionadas no decorrer da trama. Atuações perfeitas e uma direção incrível, roteiro brilhante e muito bem desenvolvido. A atmosfera de tensão e apreensão são tão bem apresentadas, beirando o palpável. O filme é repleto de detalhes sutis e dotados de enorme significado.
Conforme o conteúdo do livro vai sendo apresentado, paralelo ao passado de Susan e todos os acontecimentos sobre sua história com Edward, a vingança cria forma. Não posso deixar de ressaltar a cena da galeria, que Susan fica parada olhando para um quadro escrito "vingança", que pode ter sido colocada como um detalhe sutil pelo diretor, sobre o que poderia vir em seguida. Edward conseguiu fazer com que Susan experimentasse cada sensação que o personagem do livro sentiu, até se dar conta que a trama do manuscrito era uma analogia a história dos dois, sobre como a mulher e a filha do personagem foram tirados dele de uma forma tão trágica, e ele não teve controle algum. Ironicamente colocado pelo escritor, o apelido "animal noturno" de Susan, e considerando seus problemas de insônia, se torna uma denominação para os baderneiros assassinos de ambas as personagens na trama, numa forma de simbolizar o que ela fez com ele, com ela mesma e com o filho dos dois. O fato dele a deixar sozinha esperando por ele, em conjunto da narrativa, demonstram a indiferença perante a personagem, representado, provavelmente, pela morte de Tony no livro. A morte de um casamento, de uma história e, principalmente, de um sentimento. As consequências dos seus atos são severas. É um arrependimento que ela vai passar a vida inteira sentindo (parafraseando suas palavras nos momentos seguintes ao aborto. E Edward fez questão de lembrá-la disso, com vigor.
É uma série agradável de assistir, com características bem próprias do contexto de interior, boa dose de humor, e personagens com personalidades fortes e marcantes. Eu gostei, acredito que ela cumpre seu papel, considerando todo o tema abordado na série.
Escola de Rock
3.7 1,2K Assista AgoraO melhor do filme com certeza é essa trilha sonora. <3
The Big Family Cooking Showdown (1ª Temporada)
4.1 3Por fazerem questão que estes apresentem os pratos que fazem parte da sua história e tradição, seus gostos particulares, é maravilhoso a valorização da culinária familiar através deste programa e a dinâmica entre os membros. As provas seguindo um mesmo padrão exigido também é uma boa tática, uma vez que neste programa em particular não é necessário explorar pedidos específicos, uma vez que cada família é única e, com isso, sua forma de cozinhar, bem como os ingredientes utilizados.
São ares diferentes, até aconchegantes, ao assistir. É lindo de se ver.
Dois Homens e Meio (2ª Temporada)
4.3 102 Assista AgoraA teenage boy with a spirit inside of a samurai warrior, who long ago die
Now he is...
O,o,o,o, oshikuru
O,o,o,o, oshikuru
My, oh, my he is a demon samurai
Who is the guy who had to die? Oshikuru!!!
Sex and the City (2ª Temporada)
4.3 138"Talvez algumas mulheres não nasceram para serem domadas. Talvez elas precisem correr livres até encontrarem alguém tão selvagem quanto elas para correrem ao seu lado."
Sexo, Rock e Confusão
3.5 246Filme num ambiente maravilhoso, diálogos leves, muito divertido, personagens carismáticos e ótima trilha sonora.
Todo o estilo que os anos 90 podem proporcionar.
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757A quinta temporada de Bates Motel se encaminha com maestria para um desfecho que tem TODO o potencial possível para ser o melhor. Porém, foi nos apresentado um final clichê, extremamente romantizado, de roteiro preguiçoso e com uma série de errinhos bobos de contexto.
Acreditem, reconheço que o final tenha seus méritos e, num contexto da série, faz todo o sentido. Porém,
Norman, apesar de ser uma boa pessoa (como todos sabemos) possui TDI. TDI não é brincadeira, e isso foi amenizado durante a série inteira, num final em que presume que toda a loucura e todo o mal seja perdoado. Assim. Pronto. E uma série de mortes, casos pendentes, ficam à mercê de uma eterna falta de respostas concretas.
Acho um dos pontos fortes da série não o resumi-lo pelo transtorno, mas neste fim, num momento em que Norman já estava em um estado avançado de surto, o próprio lutando com seus demônios, já não tinha noção da realidade concreta, eu sinto que a série deveria ter dado mais atenção para os efeitos desta personalidade quando assumia controle de Norman.
O final épico de Psicose (aliás, eu sei que o filme possui um abismo em relação à série, porém é um personagem inspirado e isso deve possuir os principais traços), o psiquiatra deu uma explicação perfeita, beirando teatral, sobre o que acontecia com o Norman, expondo à sociedade os males ocasionados por eles por meio de um transtorno psicológico, expondo-lhes os motivos e a forma com que ele se manifesta. Pelo contrário, me deparo com um final romantizado como o transtorno sendo coadjuvante.
Eu senti falta disso. Não uma representação tal e qual do filme, mas que permitisse que o resto das pessoas tenham noção de quem era Norman Bates. As únicas pessoas que tiveram contato com isso foi Norma, Dylan (que no fim, sabia muito pouco), as vítimas e, no máximo, as pessoas que tinham contato com "Norma" na boate, mas estes suponho que imaginem que se resumia simplesmente a travestismo.
Não revelando isso de uma forma explícita, torna-se um final covarde e com pouco interesse em arriscar. No fim, o transtorno começou escondido e terminou da mesma maneira, com pouquíssimas pessoas conhecendo o que de fato havia acontecido.
Não apenas os citados acima, Chick possuiu grande notoriedade na série, sabendo do que acontecia, tendo registrado em fitas e no livro dele todo o material possível para que esta realidade venha à tona. Matam o personagem e as fitas e o livro são completamente esquecidos e ignorados por absolutamente TODOS que entraram em contato com o corpo e o material durante a investigação.
A morte do Romero foi triste, clichê e apressada (o clássico 'dar as costas pro inimigo'), mas reconheço que esta foi uma referência também do próprio Norman em Psicose: já que no filme, Norman não tinha matado apenas sua mãe, mas também o marido. Triste por ele ter vivido aquele momento, Norma desenterrada e escondida, tido contato com toda a loucura de Norman, mas ainda sem assimilar de tudo o que ele foi capaz.
Sem falar de que a investigação foi completamente mal sucedida de uma forma geral, ninguém cuidando da casa/motel (com o Norman desaparecido!), Norman carregou um corpo por todo o caminho e ainda planejou um jantar sem que ninguém tivesse notado.
Esperava o Norman preso, toda essa realidade sendo exposta e a mãe assumindo plena identidade, mas de uma forma ardilosa, tal qual o final de Psicose. Assumir que é uma série que aborda uma pessoa com uma personalidade perversa e assim dando um pouco mais de atenção à isso. Porém reconheço que entra em contraste com o contexto da série. Sendo assim, a morte do Norman faz pleno sentido, quando ele entra em contato com o corpo morto da mãe, e sair do seu surto psicótico, que ele queira se juntar à ela e a série foi muito simbólica nesse sentido.
Porém, neste fim, faltou aquele fechamento adequado.Talvez encontrarem os objetos de cada vítima, o conteúdo do material do Chick fosse exposto e fosse criado um desfecho sobre as vítimas (sendo que nem todas foram mostradas). Existiam no decorrer da série uma infinidade de material rico que poderia ser melhor aproveitado.
Fiquei com uma sensação de incompletude.
A temporada possui uma ótima direção e possuiu efeitos maravilhosos de edição, por exemplo, o 'eu Norma' aparecer nos reflexos com seu verdadeiro rosto.
Terminei satisfeita em alguns sentidos, em outros, extremamente decepcionada.
De qualquer forma, vai deixar saudades.
Cinderela
3.7 452 Assista Agora"O sonho é um desejo d'alma
N'alma adormecer
Em sonhos a vida é calma
É só desejar para ter
Tem fé no teu sonho e um dia
Teu lindo dia há de chegar
Que importa o mal que te atormenta
Se o sonho te contenta
E pode se realizar."
Ah! E a mágica se faz dizendo Bibidi-Bobidi-Bu <3
Clássico marcante.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KA primeira vez que comecei a assistir acabei abandonando no terceiro episódio. Porém, decidi recentemente dar uma segunda chance e não me arrependi.
Ambiente combinando perfeitamente, em todos os sentidos, com o tema. Nos desperta sentimentos de empatia, angústia, nervosismo e curiosidade de compreender até onde a história chega. Apesar do excesso de temas abordados, essa temporada conseguiu, de uma forma bem característica de AHS, harmonizar os assuntos. Contudo, ainda deficientes de certas explicações, por mais que acredite que esta seja a intenção do diretor: a mente e o ser humano são subjetivos, nada mais justo que o final também.
Bom desenvolvimento e história envolvente. A temporada que mais valeu a pena até agora.
That '70s Show (6ª Temporada)
4.2 87Red: - Onde você mora?
Fez - Amedica.
Red: - Se pronuncia América.
Fez - Foi o que eu disse: Amedica.
Red: - A-mé-ri-ca!
Fez - A-me-di-ca!
[...]
Red: - Não tem nenhum maldito D em América!! Diga o nome do meu filho.
Fez (voz firme e sotaque americano) - Eric.
Red (surpreso): - Ótimo! Agora... AmERICa
Fez - Amedica!
Red: - Esqueça. Apenas diga Estados Unidos.
Fez - Estados Unidos. Da Amedica.
That '70s Show (3ª Temporada)
4.4 112- Kelso, lembra a vez que íamos por um saco de cocô de cachorro em chamas na porta do diretor Pridwell... E você incendiou o saco dentro do carro no caminho?
- Sim, eu queria ver queimar.
- E depois você entrou em pânico e pisou no saco.
- Eric, estava pegando fogo!!!!!!!!!!
Kelso, Fez e Leo, melhores personagens. Hahaha
Temporada muito divertida.
I said good day!
Como Eu Conheci Sua Mãe (8ª Temporada)
4.4 504 Assista Agora"- Existe uma palavra em alemão: Lebenslangerschicksalsschatz. E a mais próxima tradução seria ‘O tesouro do destino ao longo da vida. [...] Não é algo que se desenvolve ao longo do tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como água de um rio depois da tempestade, preenchendo e esvaziando você ao mesmo tempo. Você sente isso em todo o seu corpo. Nas suas mãos. No seu coração. No seu estômago. Na sua pele. Já se sentiu assim com alguém?
- ..... Acho que sim.
- Se tem que pensar a respeito é porque não sentiu.
- E tem absoluta certeza que encontrará isso um dia?
- É claro. Eventualmente todo mundo encontrará. Só que nunca saberá onde ou quando.“ <3
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraUma temporada de três episódios é suficiente para mostrar o que Black Mirror pretende. Série que nos causa apreensão e nos incita e refletir sobre a realidade abordada nos episódios, com a dose de empatia que nos colocamos ao se deparar com o que é mostrado. Histórias que exploram o limite (ou a falta dele) em relação a tecnologia e os efeitos dela -bons e ruins- no ser humano.
Um dos pontos altos são os episódios independentes.
Definitivamente nada convencional e muito, MUITO forte.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraHomenagem maravilhosa ao cinema mudo, com atuações fiéis ao estilo daquela época (com toda sua expressão característica), roteiro muito bem desenvolvido e com a crítica sobre a necessidade de adaptação conforme a tecnologia evolui, assim como as técnicas e edição referentes às obras cinematográficas.
É um desafio e uma ousadia em pleno 2011 ser produzido um filme mudo, que foi realizado com maestria. Merece todo o reconhecimento e prêmios ganhos.
Uma obra prima maravilhosa define este filme. Belíssimo.
Tarzan
3.8 725 Assista Agora"Sei que há tanto pra descobrir, e é tudo tão novo para mim. Eu vejo tudo a minha volta, mas eu sei que há muito mais pra se ver.
Cada gesto, cada som da sua voz, toca fundo dentro de mim. Não sei por quê, preciso tanto estar com ela.
[...] Eu nunca tive a sensação de um outro mundo além daqui, além de tudo a minha volta. Eu vejo um novo horizonte.
Quero entender, conte tudo! Quero saber sobre os estranhos como eu." ♥
Encantador.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraO filme tem uma história interessante e um cenário maravilhoso, tanto por ser em Paris, como envolver grandes -e admiráveis- personalidades de uma época, principalmente quando conhecemos seus trabalhos e compreendemos as referências feitas. Trilha sonora perfeita, combinando perfeitamente com as cenas.
A trama retrata o sentimento de nostalgia e aquela sensação que frequentemente temos, de ter nascido na época errada, e nos traz a reflexão de que todos, independente de seu tempo, também tiveram essas impressões. Faz parte do ser humano reverenciar épocas passadas e, provavelmente, gerações futuras farão o mesmo sobre a nossa.
A atmosfera mágica de Paris, em todos os sentidos dessa cidade, acaba entrando em sintonia com a viagem no tempo abordada na história. Woody Allen conseguiu transmitir Paris com todo o charme e encanto. É eterna.
Muito bom, e lindíssimo.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraMichelle conseguiu assumir com maestria a essência de Marilyn e seu eterno paradoxo de força e fragilidade, em conjunto de tudo o que isso implica na sua personalidade, em especial, sua doçura. Interessante para termos contato com a realidade que ocorria com ela no outro lado das telas, e todos os seus sentimentos em relação a si mesma, a fama e as pessoas ao seu redor.
Em toda sua intensidade e profundidade emocional, beirando à incompreensão, Marilyn sempre foi, e sempre será, encantadora em todos os sentidos. Bem do jeito dela, ela simplesmente é.
Eddie, como sempre, roubando a cena sem muito esforço. Muito linda a sintonia entre ele e Michelle.
Aliás, todas as cenas em que Michelle canta foram um acalento para o meu coração.
O Último Capítulo
2.0 340 Assista Agora"Criamos nossos próprios fantasmas olhando, mas fingindo não ver. É uma coisa terrível olhar para si e nunca ver nada. Certamente, é assim que criamos nossos próprios fantasmas. E os criamos a partir de nós mesmos."
Por todas as descrições, é um filme de terror que nos remete a uma obra literária, considerando a narrativa lírica e a atmosfera predominante no filme inteiro. A fotografia é lindíssima. Apesar de extremamente arrastada, a trama possui seus pontos fortes (o mistério e a temática sobre a morte), mas que poderiam ser mais aprofundados a fim de dar um pouco mais de dinamismo no desenvolver do roteiro.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraHitchcock é um revolucionário. Existe momento mais épico do cinema do que, em pleno de 1960, um psiquiatra explicar em de uma forma fantástica o
transtorno dissociativo de identidade?
É um clássico não apenas pela sua história, pelo terror, mas também pelo suspense e pela maestria do roteiro e em todo o seu desenvolvimento. Atuações excelentes, diálogos de conteúdo cativantes, atmosfera de mistério que envolve e surpreende. Mesmo quando já se conhece de cor e salteado a história, é interessante para observar como os detalhes (tanto do transtorno psicológico como todo o suspense da trama) foram bem trabalhados.
São filmes assim que comprovam que o cinema é, de fato, uma arte.
Clinical
2.6 187 Assista AgoraSobre questões psicológicas, o filme é inteligente por abordar a intensidade dos traumas e a instabilidade constante em que o ser humano sofre nessas situações.
Uma boa produção, com uma crítica nivelada sobre os tratamentos psiquiátricos, porém que peca no sentido de explicações dos fenômenos, uma vez que grande perspectiva do que foi apresentado envolveu
Jane sob efeito de remédios, logo, as alucinações entravam em conflito com a realidade e isso prejudica e confunde o entendimento do que realmente estava acontecendo.
A questão do
pai achei interessante e um dos pontos altos do filme, com o desenvolvimento da trama os cortes que Nora haviam feito na psicóloga serviam como uma demonstração ao que ela havia feito com ele (ao atacá-la em conjunto dos gritos "o que você fez eu fazer!"), e achei fantástico o diretor ter feito essa associação, que certamente foi passada despercebida por muitos. A vontade de vingança do pai em relação à psicóloga foi justamente por Nora o ter confrontado depois de prováveis anos de abuso.
O filme termina sem que houvesse um fechamento digno para a personagem. Poucas explicações comparado à quantidade de mistérios mostrados, e creio que esse foi o maior defeito em relação à direção, superando o longo desenrolar da história.
Filmes psicológicos sempre são de entendimento mais subjetivo, que exigem do espectador uma atenção aos detalhes e certa empatia para compreender o sentimento dos personagens abordados. A história é mais profunda do que olhares superficiais captam num olhar sem despretensioso.
Apesar de certas falhas no desenvolvimento, é um filme muito bom.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraEsse filme é digno de desgraçar tua cabeça e te envolver em todas as emoções intensas que nos são proporcionadas no decorrer da trama.
Atuações perfeitas e uma direção incrível, roteiro brilhante e muito bem desenvolvido. A atmosfera de tensão e apreensão são tão bem apresentadas, beirando o palpável.
O filme é repleto de detalhes sutis e dotados de enorme significado.
Conforme o conteúdo do livro vai sendo apresentado, paralelo ao passado de Susan e todos os acontecimentos sobre sua história com Edward, a vingança cria forma. Não posso deixar de ressaltar a cena da galeria, que Susan fica parada olhando para um quadro escrito "vingança", que pode ter sido colocada como um detalhe sutil pelo diretor, sobre o que poderia vir em seguida.
Edward conseguiu fazer com que Susan experimentasse cada sensação que o personagem do livro sentiu, até se dar conta que a trama do manuscrito era uma analogia a história dos dois, sobre como a mulher e a filha do personagem foram tirados dele de uma forma tão trágica, e ele não teve controle algum. Ironicamente colocado pelo escritor, o apelido "animal noturno" de Susan, e considerando seus problemas de insônia, se torna uma denominação para os baderneiros assassinos de ambas as personagens na trama, numa forma de simbolizar o que ela fez com ele, com ela mesma e com o filho dos dois.
O fato dele a deixar sozinha esperando por ele, em conjunto da narrativa, demonstram a indiferença perante a personagem, representado, provavelmente, pela morte de Tony no livro. A morte de um casamento, de uma história e, principalmente, de um sentimento.
As consequências dos seus atos são severas. É um arrependimento que ela vai passar a vida inteira sentindo (parafraseando suas palavras nos momentos seguintes ao aborto. E Edward fez questão de lembrá-la disso, com vigor.
Intenso e devastador.
That '70s Show (1ª Temporada)
4.5 316HANGING OUT, DOW THE STREET
THE SAME OLD THING WE DID LAST WEEK
Not a thing to do, but TALK to youuu <3
HELLO WISCONSIN
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (4ª Temporada)
4.4 183 Assista AgoraMeu coração não dá conta de ver Lorelai e Luke. <3
Porta dos Fundos - Contrato Vitalício
2.0 352 Assista AgoraAquele filme que esboça um sorriso ou outro em determinada cena, mas que predomina o sentimento de "que merda" o tempo inteiro.
The Ranch (Parte 1)
3.8 112 Assista AgoraÉ uma série agradável de assistir, com características bem próprias do contexto de interior, boa dose de humor, e personagens com personalidades fortes e marcantes.
Eu gostei, acredito que ela cumpre seu papel, considerando todo o tema abordado na série.
Trilha sonora maravilhosa.