Gostei da construção do personagem nos primeiros episódios. O Light parecia ser um personagem genuinamente interessante, e estava sendo legal acompanhar a decadência dele. Me surpreendeu como os roteiristas estavam lidando com a dinâmica de polícia/ladrão entre o Light e o L, e por mais que aquela fórmula de "ele sabe de X, mas ele nao sabe que eu também sei de X / ele não sabe que eu sei que ele sabe de X / repeat ad infinitum" canse depois de algum tempo, estava até interessante ver os desdobramentos que ela causava... até que
o Light perde a memória, é introduzida a Yotsuba e
o roteiro vai pro caralho.
Diversos furos de roteiro e umas deduções que haja suspensão de descrença para engolirmos, os roteiristas não fazem esforço algum para disfarçar o fato de serem uns machistas escrotos (nenhuma personagem feminina tem mais do que a função de servirem como fan service, sendo vazias de personalidade e completamente submissa à autoridade masculina), os novos personagens chave
e a animosidade entre eles é introduzida muito forçosamente, e fizeram com que eu sentisse que estava apenas perdendo tempo acompanhando uma trama que só existia para enxertar artificialmente o roteiro e desviar a história da parte que realmente era interessante.
E por mais que o L enquanto personagem me irrite por conta de todos os trejeitos e quirks típicos de anime que ele carrega, a dinâmica entre ele e o Light foi o ponto alto da série. Manter a tensão concentrada em dois personagens polarmente opostos mantinha a trama relativamente enxuta, a abria espaço para explorar outras facetas dos personagens que foram estabelecidos desde o início.
Descartar o L em troca de uma trama de espionagem empresarial frajuta e, posteriormente, tirar o antagonista de foco enquanto investigavam doppelgangers foi bem broxante. Sou totalmente a favor de matar personagens chave da história, mas é bom que se tenha um bom plano antes de fazê-lo..
Death Note (2ª Temporada)
4.3 400 Assista AgoraGostei da construção do personagem nos primeiros episódios. O Light parecia ser um personagem genuinamente interessante, e estava sendo legal acompanhar a decadência dele. Me surpreendeu como os roteiristas estavam lidando com a dinâmica de polícia/ladrão entre o Light e o L, e por mais que aquela fórmula de "ele sabe de X, mas ele nao sabe que eu também sei de X / ele não sabe que eu sei que ele sabe de X / repeat ad infinitum" canse depois de algum tempo, estava até interessante ver os desdobramentos que ela causava... até que
o Light perde a memória, é introduzida a Yotsuba e
Diversos furos de roteiro e umas deduções que haja suspensão de descrença para engolirmos, os roteiristas não fazem esforço algum para disfarçar o fato de serem uns machistas escrotos (nenhuma personagem feminina tem mais do que a função de servirem como fan service, sendo vazias de personalidade e completamente submissa à autoridade masculina), os novos personagens chave
(M e N)
E por mais que o L enquanto personagem me irrite por conta de todos os trejeitos e quirks típicos de anime que ele carrega, a dinâmica entre ele e o Light foi o ponto alto da série. Manter a tensão concentrada em dois personagens polarmente opostos mantinha a trama relativamente enxuta, a abria espaço para explorar outras facetas dos personagens que foram estabelecidos desde o início.
Descartar o L em troca de uma trama de espionagem empresarial frajuta e, posteriormente, tirar o antagonista de foco enquanto investigavam doppelgangers foi bem broxante. Sou totalmente a favor de matar personagens chave da história, mas é bom que se tenha um bom plano antes de fazê-lo..