saquei a relação da compulsão por sexo com os sentimentos que tem pela irmã e que não consegue lidar, o quanto é foda não conseguir parar isso e também por não conseguir se relacionar verdadeiramente com ninguém. A culpa é menor quando se paga por aquilo, como se o dinheiro afastasse os sentimentos dele e (o que me pareceu, principalmente) da outra pessoa. Ao pagar era uma masturbação dentro de alguém, não era sexo. Quando leva a colega de trabalho, que acredita em envolvimento e dedicação no relacionamento, ele trava porque já deixou de ser um lance individual dele e começou a envolver outra pessoa (o dinheiro é o que tornava o sexo impermeável, puramente um serviço prestado).
Mesmo tendo todas essas nunces sentimentais envolvidas nos silêncios, nos olhares prolongados (que talvez seja o que mais me prendeu no filme), ainda assim, não consegui encontrar toda essa força no filme, nem ao menos sentir a angústia que amarrava o filme todo.
O mais bacana do filme, para mim, foi essa reflexão sobre a felicidade: existe forma para ser feliz? limite? a felicidade pode ser alcançada sozinho? Essa dúvida vivida por ele expressa bem o sentimento atual: o que de fato é real? A relativização das relações, dos sentimentos - até então exclusivos dos humanos- e de tudo que corresponde ao mundo concreto. Linda a forma como isso é abordado no filme. A carência de afeto e cumplicidade é curada pela tecnologia, pelo amor de um computador que imita a vida. E será que já não fazemos isso -transferindo nossas relações para o mundo virtual, ampliando círculos sociais na internet, limitando os carnais e, talvez assim, ampliando a solidão-? Por isso, "Her" é uma uma história linda de amor, projetada no futuro que traz uma análise do presente e a dúvida que persegue a vida. LINDIMAIS GENT
será que só eu achei muito engraçado e só isso? "uma mistura do melhor do country music com uma estética zumbi e gótica, com uma pitada de sessão da tarde cheia de aventuras!111!11! Embarque nessa aventura com uma família da pesada, você vai se arrepiar!11!" não se zanguem.
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Shame
3.6 2,0K Assista Agorasaquei a relação da compulsão por sexo com os sentimentos que tem pela irmã e que não consegue lidar, o quanto é foda não conseguir parar isso e também por não conseguir se relacionar verdadeiramente com ninguém. A culpa é menor quando se paga por aquilo, como se o dinheiro afastasse os sentimentos dele e (o que me pareceu, principalmente) da outra pessoa. Ao pagar era uma masturbação dentro de alguém, não era sexo. Quando leva a colega de trabalho, que acredita em envolvimento e dedicação no relacionamento, ele trava porque já deixou de ser um lance individual dele e começou a envolver outra pessoa (o dinheiro é o que tornava o sexo impermeável, puramente um serviço prestado).
Revolução da Arte Feminina
4.5 9!lutemos
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraO mais bacana do filme, para mim, foi essa reflexão sobre a felicidade: existe forma para ser feliz? limite? a felicidade pode ser alcançada sozinho? Essa dúvida vivida por ele expressa bem o sentimento atual: o que de fato é real? A relativização das relações, dos sentimentos - até então exclusivos dos humanos- e de tudo que corresponde ao mundo concreto. Linda a forma como isso é abordado no filme. A carência de afeto e cumplicidade é curada pela tecnologia, pelo amor de um computador que imita a vida. E será que já não fazemos isso -transferindo nossas relações para o mundo virtual, ampliando círculos sociais na internet, limitando os carnais e, talvez assim, ampliando a solidão-? Por isso, "Her" é uma uma história linda de amor, projetada no futuro que traz uma análise do presente e a dúvida que persegue a vida. LINDIMAIS GENT
Somos o Que Somos
2.8 381 Assista Agoraserá que só eu achei muito engraçado e só isso? "uma mistura do melhor do country music com uma estética zumbi e gótica, com uma pitada de sessão da tarde cheia de aventuras!111!11! Embarque nessa aventura com uma família da pesada, você vai se arrepiar!11!" não se zanguem.