só queria falar que duas coisas ficaram na minha cabeça depois que eu acabei. enquanto eu via, hannah arendt e as leituras que já fiz da autora voltavam na minha mente o tempo todo. não sei se posso afirmar essas coisas, mas me parece que walter white é o perfeito exemplo da banalidade do mal. assim como eichmann, walter white vai ser um exemplo da fraqueza dos princípios éticos humanos. mas, diferentemente de eichmann, que usava como justificativa para todos os seus atos o cumprimento de ordens, o cumprimento das leis do regime nazista em que a lógica é "matarás", walter white vai estabelecer a sua própria ordem, a partir do momento em que tudo o que ele faz, não importa se é mentir, matar crianças ou idosos, se torna legítimo, pois obedece a sua norma fundamental, que é a proteção de sua própria família. assim como eichmann, supostamente um homem comum, que não se parece com o monstro que hannah arendt queria encontrar, walter white não passa de um bom professor de química do ensino médio de 50 anos com câncer, amoroso com os filhos, um bom marido, uma pessoa comum. que pela falta de princípios éticos guarda em si o pior mal da humanidade, a banalidade do mal. talvez não seja tanta viagem assim já que vai aparecer aquela gangue de gente com o símbolo do nazismo tatuado em determinado momento da série. outra coisa que ficou na minha mente foi o tratamento dado para a questão da escolha individual. na segunda temporada, mostra como uma escolha de walter acaba desencadeando em um acidente aéreo e mata muitas pessoas. quando vi aquilo, achei muito forçado. mas no final da série, fica claro para mim o objetivo daquilo. cada escolha que walter vai fazer vai ter efeito na vida de muitas outras pessoas. no fim, ele transformou a vida de todos que estavam a seu redor. seus atos extrapolam todos os limites individuais e podemos até usar a metáfora forçada do avião para explicar o que houve.
Utopia (1ª Temporada)
4.4 113a fotografia dessa série é simplesmente a mais linda que eu já vi <3
Downton Abbey (4ª Temporada)
4.4 160 Assista Agoraqria q mrs hughes fosse minha vó <3
Ninotchka
4.1 113 Assista Agoraque lixo
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista Agoraviola davis por que sempre tão perfeita
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista Agorasó queria falar que duas coisas ficaram na minha cabeça depois que eu acabei. enquanto eu via, hannah arendt e as leituras que já fiz da autora voltavam na minha mente o tempo todo. não sei se posso afirmar essas coisas, mas me parece que walter white é o perfeito exemplo da banalidade do mal. assim como eichmann, walter white vai ser um exemplo da fraqueza dos princípios éticos humanos. mas, diferentemente de eichmann, que usava como justificativa para todos os seus atos o cumprimento de ordens, o cumprimento das leis do regime nazista em que a lógica é "matarás", walter white vai estabelecer a sua própria ordem, a partir do momento em que tudo o que ele faz, não importa se é mentir, matar crianças ou idosos, se torna legítimo, pois obedece a sua norma fundamental, que é a proteção de sua própria família. assim como eichmann, supostamente um homem comum, que não se parece com o monstro que hannah arendt queria encontrar, walter white não passa de um bom professor de química do ensino médio de 50 anos com câncer, amoroso com os filhos, um bom marido, uma pessoa comum. que pela falta de princípios éticos guarda em si o pior mal da humanidade, a banalidade do mal. talvez não seja tanta viagem assim já que vai aparecer aquela gangue de gente com o símbolo do nazismo tatuado em determinado momento da série.
outra coisa que ficou na minha mente foi o tratamento dado para a questão da escolha individual. na segunda temporada, mostra como uma escolha de walter acaba desencadeando em um acidente aéreo e mata muitas pessoas. quando vi aquilo, achei muito forçado. mas no final da série, fica claro para mim o objetivo daquilo. cada escolha que walter vai fazer vai ter efeito na vida de muitas outras pessoas. no fim, ele transformou a vida de todos que estavam a seu redor. seus atos extrapolam todos os limites individuais e podemos até usar a metáfora forçada do avião para explicar o que houve.