Eu estou surpresa que há pessoas falando que o final é uma decepção e a quantidade de pessoas tratando a série como se fosse a MELHOR DO MUNDO. Sinceramente, a única coisa que me fez continuar com essa história foi justamente o final (sim, eu cheguei a pesquisar se aconteceria algo de interessante e vou já explicar o porquê na parte com SPOILER). Você acha uma coisa no começo, muda de ideia no meio da trama e a sua cabeça começa a girar mais ainda no final da temporada. A melhor coisa a se fazer é assistir a série até o final sem saber quase de nada e se entregando a ela, procurando não desistir por causa dos grandes problemas que ela tem.
A ideia de anjos colocada me deixou completamente desinteressada, achei simples demais para uma série que aparentava ter um atmosfera mais densa. Eu imaginei uma coisa completamente diferente. Provavelmente não fui a única a pensar nisso. Tive que ir atrás de spoiler, porque não estava acreditando. Quando vi que havia sido deixado aberto se a principal era louca ou não, aí eu mudei de ideia. Amo séries/filmes/animações que deixam certas coisas em aberto para o público discutir. A forma como The OA joga essa dúvida no ar é sensacional.
The OA é uma série que tem uma proposta extremamente interessante, mas sinto que ela não sabe muito bem abordá-la. É o tipo de série que apenas deixa algumas coisas jogadas e não as fecha para assim deixá-las para mais tarde - ou seja, propositalmente -, o que é bom para o público gerar discussões e teorias, entretanto há outras coisas que deveriam ter sido mais exploradas. Uma delas é situações que alguns personagens se encontram, como a transexualidade e drogas na adolescência. É nessa parte que achamos um grande problema: personagens do novo ciclo de amizade (por exemplo, Buck) são apenas jogados e há pouquíssimo desenvolvimento, mostrando bem pouco suas dificuldades; já personagens da história contada por Prairie são explorados detalhadamente. Também senti como se Steve tivesse mais destaque do que os novos amigos de Prairie, tendo um arco mais fechado, o que me incomodou bastante. Apesar de tudo, é muito interessante ver o grupo se reunindo para ajudar a protagonista e a história, se você deixar se levar, sempre questionando e indo atrás de respostas, conseguirá te prender até o fim, deixando-o boquiaberto com reviravoltas inusitadas ao chegar no final. Provavelmente, se tivesse mais episódios, resolveria um pouco os problemas da série. Os primeiros episódios, até o terceiro (não tenho certeza), eu senti um cuidado com o enredo e me empolguei, lá pro meio eu senti uma bagunça sem fim. A série parecia ter um ar muito fantasioso e infantil, mesmo tentando se manter como algo sério e realista, não funcionando muito. A minha visão só foi mudar mesmo com o final da temporada. Espero que a conclusão de toda a história não seja tão triste. E pelo amor de Deus, não falem dessa série como se fosse o novo "Stranger Things". A única coisa que elas tem em comum é o fato de serem da Netflix, deixarem os fãs malucos com teorias e falarem bastante de um tema: a amizade. Não recomendaria essa série para qualquer um. Se você é uma pessoa que não lidou com o tombo que a série Lost lhe proporcionou, melhor não arriscar. Se você gosta de séries com um tom diferenciado e que trazem teorias e discussões, é uma boa opção; porém, lembre-se: a possibilidade de arrependimento é gigantesca. Cuidado.
Eu gostei e continuarei a acompanhar, mesmo tendo muitos problemas e ter ficado bastante incomodada. Torço para melhorar na segunda temporada e não decepcionar.
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The OA (Parte 1)
4.1 981 Assista AgoraEu estou surpresa que há pessoas falando que o final é uma decepção e a quantidade de pessoas tratando a série como se fosse a MELHOR DO MUNDO. Sinceramente, a única coisa que me fez continuar com essa história foi justamente o final (sim, eu cheguei a pesquisar se aconteceria algo de interessante e vou já explicar o porquê na parte com SPOILER). Você acha uma coisa no começo, muda de ideia no meio da trama e a sua cabeça começa a girar mais ainda no final da temporada. A melhor coisa a se fazer é assistir a série até o final sem saber quase de nada e se entregando a ela, procurando não desistir por causa dos grandes problemas que ela tem.
A ideia de anjos colocada me deixou completamente desinteressada, achei simples demais para uma série que aparentava ter um atmosfera mais densa. Eu imaginei uma coisa completamente diferente. Provavelmente não fui a única a pensar nisso. Tive que ir atrás de spoiler, porque não estava acreditando. Quando vi que havia sido deixado aberto se a principal era louca ou não, aí eu mudei de ideia. Amo séries/filmes/animações que deixam certas coisas em aberto para o público discutir. A forma como The OA joga essa dúvida no ar é sensacional.
The OA é uma série que tem uma proposta extremamente interessante, mas sinto que ela não sabe muito bem abordá-la. É o tipo de série que apenas deixa algumas coisas jogadas e não as fecha para assim deixá-las para mais tarde - ou seja, propositalmente -, o que é bom para o público gerar discussões e teorias, entretanto há outras coisas que deveriam ter sido mais exploradas. Uma delas é situações que alguns personagens se encontram, como a transexualidade e drogas na adolescência. É nessa parte que achamos um grande problema: personagens do novo ciclo de amizade (por exemplo, Buck) são apenas jogados e há pouquíssimo desenvolvimento, mostrando bem pouco suas dificuldades; já personagens da história contada por Prairie são explorados detalhadamente. Também senti como se Steve tivesse mais destaque do que os novos amigos de Prairie, tendo um arco mais fechado, o que me incomodou bastante. Apesar de tudo, é muito interessante ver o grupo se reunindo para ajudar a protagonista e a história, se você deixar se levar, sempre questionando e indo atrás de respostas, conseguirá te prender até o fim, deixando-o boquiaberto com reviravoltas inusitadas ao chegar no final. Provavelmente, se tivesse mais episódios, resolveria um pouco os problemas da série.
Os primeiros episódios, até o terceiro (não tenho certeza), eu senti um cuidado com o enredo e me empolguei, lá pro meio eu senti uma bagunça sem fim. A série parecia ter um ar muito fantasioso e infantil, mesmo tentando se manter como algo sério e realista, não funcionando muito. A minha visão só foi mudar mesmo com o final da temporada. Espero que a conclusão de toda a história não seja tão triste.
E pelo amor de Deus, não falem dessa série como se fosse o novo "Stranger Things". A única coisa que elas tem em comum é o fato de serem da Netflix, deixarem os fãs malucos com teorias e falarem bastante de um tema: a amizade.
Não recomendaria essa série para qualquer um. Se você é uma pessoa que não lidou com o tombo que a série Lost lhe proporcionou, melhor não arriscar. Se você gosta de séries com um tom diferenciado e que trazem teorias e discussões, é uma boa opção; porém, lembre-se: a possibilidade de arrependimento é gigantesca. Cuidado.
Eu gostei e continuarei a acompanhar, mesmo tendo muitos problemas e ter ficado bastante incomodada. Torço para melhorar na segunda temporada e não decepcionar.