Filmes de terror costumam ser ou muito bons, ou muito ruins. Este aqui é mediano. Com produção de James Wan, maior diretor do gênero atualmente, dá para sentir que que o filme não escorrega para ''o ruim'' porque a mão do produtor está por trás da mão do diretor. O filme tem o mérito de transformar um curta-metragem premiado de três minutos, que é do mesmo diretor, em um longa que explica o curta. Pode não ser a melhor explicação do mundo, mas é coerente. De resto, os sustos são os esperados para um filme de terror que não tem objetivo maior do que fornecer uma boa distração. De brinde, temos a curta participação de Lotta Losten, atriz do curta, só para lembrar de onde o filme veio. Em matéria de luzes se apagando, o longa britânico ''When the Lights Went Out'' faz muito melhor.
Assim como Stephen King está para a literatura de terror, James Wan está para os filmes de terror. Ele é o melhor diretor do gênero da atualidade. Em Invocação do Mal 2, James Wan mostra novamente sua competência ao orquestrar um enredo que, embora sem o impacto do primeiro filme, é fluido do início ao fim. A história não tem pontas soltas, caminha de forma eletrizante em um crescente e culmina em um clímax onde o bem prevalece mas sem que o mal tenha deixado suas cicatrizes nos personagens. É assim na vida real e é assim que Wan retrata suas histórias. Wan dirige seu elenco com maestria. Nenhum personagem é demais na história. Todos orbitam de forma perfeita ao redor dos acontecimentos retratados no filme. Destaque para a dupla Patrick Wilson e Vera Farmiga que apresentam uma sintonia que, creio eu, faz jus ao casal Warren. Como bônus neste filme, temos a revelação do que foi dito a Lorraine Warren no primeiro filme e a fez ficar trancada por oito dias em seu quarto, e a presença da boneca Annabelle que se recusa a ficar quieta em seu armário de vidro. Que venha um terceiro filme.
Esquadrão Suicida é um blockbuster e como tal cumpre seu papel. Não é o melhor blockbuster do mercado, mas é uma evolução se comparado ao desastroso Batman X Superman. A DC ainda não aprendeu a dar uma continuidade convincente ao enredo dos seus filmes; personagens e diálogos dão a sensação de estarem soltos e até meio perdidos na trama. Aqui faltam os ganchos que a Marvel sabe trabalhar tão bem e que une a explicação da origem de seus personagens, dão sentido à história e deixam aquele gosto de ''quero mais'' para o próximo filme. Outro ponto a se destacar é a expectativa que foi criada em torno do Coringa de Jared Leto. A expectativa é um sentimento que pode matar. Leto já provou que é excelente ator. É ganhador de um Oscar, mas em Esquadrão Suicida não consegue superar a expectativa que foi criada em torno de seu personagem. Ainda mais quando comparado com a atuação memorável de Heath Ledger. Provavelmente o erro aqui tenha sido demasiada liberdade criativa, pouca orientação do diretor do filme, e a pouca definição do ''a que veio'' o personagem no enredo. Jack Nicholson e Heath Ledger ainda continuam como os melhores intérpretes do Coringa da história do cinema. Cada um com seu estilo e em sua época. Quem sabe em Mulher Maravilha a DC não mostre que lições positivas podem ser aprendidas com a sua rival?
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraFilmes de terror costumam ser ou muito bons, ou muito ruins. Este aqui é mediano.
Com produção de James Wan, maior diretor do gênero atualmente, dá para sentir que que o filme não escorrega para ''o ruim'' porque a mão do produtor está por trás da mão do diretor.
O filme tem o mérito de transformar um curta-metragem premiado de três minutos, que é do mesmo diretor, em um longa que explica o curta. Pode não ser a melhor explicação do mundo, mas é coerente. De resto, os sustos são os esperados para um filme de terror que não tem objetivo maior do que fornecer uma boa distração.
De brinde, temos a curta participação de Lotta Losten, atriz do curta, só para lembrar de onde o filme veio.
Em matéria de luzes se apagando, o longa britânico ''When the Lights Went Out'' faz muito melhor.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraAssim como Stephen King está para a literatura de terror, James Wan está para os filmes de terror. Ele é o melhor diretor do gênero da atualidade.
Em Invocação do Mal 2, James Wan mostra novamente sua competência ao orquestrar um enredo que, embora sem o impacto do primeiro filme, é fluido do início ao fim. A história não tem pontas soltas, caminha de forma eletrizante em um crescente e culmina em um clímax onde o bem prevalece mas sem que o mal tenha deixado suas cicatrizes nos personagens. É assim na vida real e é assim que Wan retrata suas histórias.
Wan dirige seu elenco com maestria. Nenhum personagem é demais na história. Todos orbitam de forma perfeita ao redor dos acontecimentos retratados no filme. Destaque para a dupla Patrick Wilson e Vera Farmiga que apresentam uma sintonia que, creio eu, faz jus ao casal Warren.
Como bônus neste filme, temos a revelação do que foi dito a Lorraine Warren no primeiro filme e a fez ficar trancada por oito dias em seu quarto, e a presença da boneca Annabelle que se recusa a ficar quieta em seu armário de vidro.
Que venha um terceiro filme.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraEsquadrão Suicida é um blockbuster e como tal cumpre seu papel. Não é o melhor blockbuster do mercado, mas é uma evolução se comparado ao desastroso Batman X Superman.
A DC ainda não aprendeu a dar uma continuidade convincente ao enredo dos seus filmes; personagens e diálogos dão a sensação de estarem soltos e até meio perdidos na trama. Aqui faltam os ganchos que a Marvel sabe trabalhar tão bem e que une a explicação da origem de seus personagens, dão sentido à história e deixam aquele gosto de ''quero mais'' para o próximo filme.
Outro ponto a se destacar é a expectativa que foi criada em torno do Coringa de Jared Leto. A expectativa é um sentimento que pode matar. Leto já provou que é excelente ator. É ganhador de um Oscar, mas em Esquadrão Suicida não consegue superar a expectativa que foi criada em torno de seu personagem. Ainda mais quando comparado com a atuação memorável de Heath Ledger. Provavelmente o erro aqui tenha sido demasiada liberdade criativa, pouca orientação do diretor do filme, e a pouca definição do ''a que veio'' o personagem no enredo. Jack Nicholson e Heath Ledger ainda continuam como os melhores intérpretes do Coringa da história do cinema. Cada um com seu estilo e em sua época.
Quem sabe em Mulher Maravilha a DC não mostre que lições positivas podem ser aprendidas com a sua rival?
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraMuito boa a maneira como este filme interliga e finaliza os quatro filmes em que Daniel Craig encarna 007.
Colateral
3.6 613 Assista AgoraTom Cruise mostra nesse filme que não é apenas um rosto bonito. Ele mostra que é um grande ator.
Orgulho e Preconceito e Zumbis
2.7 684 Assista AgoraUma maneira interessante e diferente de se abordar um clássico da literatura.
Life: Um Retrato de James Dean
3.2 84 Assista AgoraDane DeHaan não convence no papel de James Dean.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraFilme do capeta mesmo. Depois de 42 anos continua assustador.