Se tivesse terminado no episódio 6, seria a série do ano, mas infelizmente começou a se perder depois da metade, parece que não sabiam mais o que fazer com a história. Sem contar vários pontos no roteiro que deixaram muito a desejar. Ainda assim, não tem como dar uma nota baixa por causa do Milhem Cortaz e da Maeve Jinkings, que foram pra mim o ponto alto da série.
Há pouco tempo atrás eu li "À Sombra dos Gigantes", livro do gaúcho Luciano Vignoli, onde ele narra a viagem que fez pela Europa conhecendo vários times "pequenos" mas que possuem torcidas muito apaixonadas (St. Pauli, Rayo Vallecano, Queen's Park, Carlisle, Red Star, entre outros), e agora Bem-vindo ao Wrexam vem quase como um complemento desse livro pra mim.
É muito legal acompanhar essa paixão (inexplicável, sim) por um time de futebol, principalmente quando estamos falando de um time que nunca sequer ganhou um título de grande expressão. O que move essa paixão? O que faz esses torcedores começarem cada nova temporada com a esperança lá no alto de que dias melhores virão, de acordarem cedo num domingo para viajar 5 horas e ver o time longe de casa, de vibrar, brigar e até mesmo chorar por uma desclassificação? Muita gente não entende esse sentimento, e acho que a série consegue transcrever isso muito bem, com bom humor e uma linguagem super acessível.
As partes da rotina dos jogadores e dos dirigentes também é excelente. Quando um deles fala que não se apega a nenhum time que joga pra evitar ficar mal na hora que for dispensado, me fez pensar bastante nessa questão. Os jogadores criam laços, se apaixonam pela torcida, e as vezes não chegam a ficar nem um ano. O futebol é muito inconstante. Assim como o jogador que tava jogando mal, e depois foi descoberto que motivo na verdade era a preocupação com a gravidez de risco da esposa, mas que ele evitava falar sobre. As vezes, como torcedor a gente esquece que são seres humanos ali em campo e xingamos muito. E eu não tô dizendo que não vai continuar sendo assim, porque somos passionais demais dentro dos 90 minutos de um jogo, mas me fez pensar.
A série me surpreendeu demais, e eu fiquei tão viciado que vi tudo em 3 dias. Agora estou ansioso pra que saia uma nova temporada, mostrando os bastidores do acesso histórico que o time conseguiu há poucos dias atrás. Eu também virei um Wrexam!
Era a série que eu estava precisando, e no momento certo. É uma série pra todos que, de alguma forma, estão angustiados com a vida, agoniados com o futuro, com o passado, mas principalmente com o presente. De uma maneira mais simples: é pra todos aqueles que estão "quebrados" e tentando encontrar um significado nesse negócio doido chamado vida. Senti tanta coisa assistindo, me fez pensar em tanta coisa, que eu nem sei o que dizer, só recomendar que todos assistam. O episódio 7 é uma das coisas mais incríveis que eu já vi na televisão, e o que a Claire Danes faz nele é digno de ganhar qualquer premiação.
Fui assistir sem grandes expectativas depois de ver reações ruins da crítica, mas simplesmente se tornou a minha série favorita do ano até agora. Todas as curiosidades que qualquer fã de The Godfather já conhecia, são mostradas aqui de uma maneira divertida e bem dinâmica, com ótimos caracterizações, tanto dos personagens como dos cenários. O clima da Hollywood dos anos 70 também é muito bem construída, e eu assistiria fácil fácil mais temporadas abordando bastidores de outros filmes daquela época. Acho que as subtramas também se encaixaram muito bem com o desenrolar do mote central. E sobre não ter tantas "cenas dos bastidores de filmagens de The Godfather", eu acho que a graça está justamente aí, pois quando elas aparecem (como a cena da explosão do carro por exemplo) ou são pelo menos mencionadas (como na cena em que escolhem o restaurante pra filmagem na Sicilia), se tornam ainda mais especiais. Enfim, genial, do início ao fim!!
Entendo que é difícil contar quase 3 décadas em apenas 4 capítulos sem que fique algo de fora, mas eu achei muita coisa mal aproveitada. Esperava mais desenvolvimento da Denise, por exemplo, pois adorei ela no começo. Mal desenvolvido também o relacionamento da Olive com o Jim. Sem contar o final, que pra mim foi o ponto mais baixo de tudo. Respeito a nota alta aqui, mas pra mim não funcionou nem um pouco. Única ressalva é a Frances, que tá incrível.
Assim como Tarantino costuma fazer em seus filmes, em "Hollywood" Ryan Murphy muda os acontecimentos para melhor. É a Hollywood clássica que a gente conhece, mas melhorada, mais aberta e menos conservadora. É uma série baseada no "e se?". E se Dick, Avis, Camille, Archie realmente tivessem existido e alcançado tudo que alcançaram, o que teria sido do mundo cinematográfico? Eu não tenho dúvidas de que teria sido um mundo melhor. Obrigado Ryan Murphy por mais essa pérola.
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Os Outros (1ª Temporada)
4.0 254Se tivesse terminado no episódio 6, seria a série do ano, mas infelizmente começou a se perder depois da metade, parece que não sabiam mais o que fazer com a história. Sem contar vários pontos no roteiro que deixaram muito a desejar. Ainda assim, não tem como dar uma nota baixa por causa do Milhem Cortaz e da Maeve Jinkings, que foram pra mim o ponto alto da série.
Bem-vindos ao Wrexham (1ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraHá pouco tempo atrás eu li "À Sombra dos Gigantes", livro do gaúcho Luciano Vignoli, onde ele narra a viagem que fez pela Europa conhecendo vários times "pequenos" mas que possuem torcidas muito apaixonadas (St. Pauli, Rayo Vallecano, Queen's Park, Carlisle, Red Star, entre outros), e agora Bem-vindo ao Wrexam vem quase como um complemento desse livro pra mim.
É muito legal acompanhar essa paixão (inexplicável, sim) por um time de futebol, principalmente quando estamos falando de um time que nunca sequer ganhou um título de grande expressão. O que move essa paixão? O que faz esses torcedores começarem cada nova temporada com a esperança lá no alto de que dias melhores virão, de acordarem cedo num domingo para viajar 5 horas e ver o time longe de casa, de vibrar, brigar e até mesmo chorar por uma desclassificação? Muita gente não entende esse sentimento, e acho que a série consegue transcrever isso muito bem, com bom humor e uma linguagem super acessível.
As partes da rotina dos jogadores e dos dirigentes também é excelente. Quando um deles fala que não se apega a nenhum time que joga pra evitar ficar mal na hora que for dispensado, me fez pensar bastante nessa questão. Os jogadores criam laços, se apaixonam pela torcida, e as vezes não chegam a ficar nem um ano. O futebol é muito inconstante. Assim como o jogador que tava jogando mal, e depois foi descoberto que motivo na verdade era a preocupação com a gravidez de risco da esposa, mas que ele evitava falar sobre. As vezes, como torcedor a gente esquece que são seres humanos ali em campo e xingamos muito. E eu não tô dizendo que não vai continuar sendo assim, porque somos passionais demais dentro dos 90 minutos de um jogo, mas me fez pensar.
A série me surpreendeu demais, e eu fiquei tão viciado que vi tudo em 3 dias. Agora estou ansioso pra que saia uma nova temporada, mostrando os bastidores do acesso histórico que o time conseguiu há poucos dias atrás. Eu também virei um Wrexam!
A Nova Vida de Toby
4.1 36 Assista AgoraEra a série que eu estava precisando, e no momento certo. É uma série pra todos que, de alguma forma, estão angustiados com a vida, agoniados com o futuro, com o passado, mas principalmente com o presente. De uma maneira mais simples: é pra todos aqueles que estão "quebrados" e tentando encontrar um significado nesse negócio doido chamado vida. Senti tanta coisa assistindo, me fez pensar em tanta coisa, que eu nem sei o que dizer, só recomendar que todos assistam. O episódio 7 é uma das coisas mais incríveis que eu já vi na televisão, e o que a Claire Danes faz nele é digno de ganhar qualquer premiação.
Manhãs de Setembro (2ª Temporada)
4.3 63 Assista AgoraVou ter que ser o chato: essa temporada não evolui, gente.
The Offer
4.4 32Fui assistir sem grandes expectativas depois de ver reações ruins da crítica, mas simplesmente se tornou a minha série favorita do ano até agora. Todas as curiosidades que qualquer fã de The Godfather já conhecia, são mostradas aqui de uma maneira divertida e bem dinâmica, com ótimos caracterizações, tanto dos personagens como dos cenários. O clima da Hollywood dos anos 70 também é muito bem construída, e eu assistiria fácil fácil mais temporadas abordando bastidores de outros filmes daquela época. Acho que as subtramas também se encaixaram muito bem com o desenrolar do mote central. E sobre não ter tantas "cenas dos bastidores de filmagens de The Godfather", eu acho que a graça está justamente aí, pois quando elas aparecem (como a cena da explosão do carro por exemplo) ou são pelo menos mencionadas (como na cena em que escolhem o restaurante pra filmagem na Sicilia), se tornam ainda mais especiais. Enfim, genial, do início ao fim!!
Olive Kitteridge
4.5 103 Assista AgoraEntendo que é difícil contar quase 3 décadas em apenas 4 capítulos sem que fique algo de fora, mas eu achei muita coisa mal aproveitada. Esperava mais desenvolvimento da Denise, por exemplo, pois adorei ela no começo. Mal desenvolvido também o relacionamento da Olive com o Jim. Sem contar o final, que pra mim foi o ponto mais baixo de tudo. Respeito a nota alta aqui, mas pra mim não funcionou nem um pouco. Única ressalva é a Frances, que tá incrível.
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraAssim como Tarantino costuma fazer em seus filmes, em "Hollywood" Ryan Murphy muda os acontecimentos para melhor. É a Hollywood clássica que a gente conhece, mas melhorada, mais aberta e menos conservadora. É uma série baseada no "e se?". E se Dick, Avis, Camille, Archie realmente tivessem existido e alcançado tudo que alcançaram, o que teria sido do mundo cinematográfico? Eu não tenho dúvidas de que teria sido um mundo melhor. Obrigado Ryan Murphy por mais essa pérola.