O filme não é convincente, principalmente pelas decisões equivocadas na direção de arte; as criaturas semelhantes a rato, por exemplo, não cumprem a função de funcionar como elementos de terror. O roteiro é ótimo e não afeta a obra de del Toro, mas a transformação em filme, através da direção no novato Troy Nixey, empobreceu o roteiro.
Almodóvar atingiu a meta mais desejada e difícil para todos os artistas: expressar qualquer conceito através de uma linguagem própria e estilo inconfundível, que se torna a base de existência de qualquer ideia. Temas como biotecnologia, individualidade, os limites entre a racionalidade e a loucura, ética, enfim, diversas áreas do conhecimento encondem-se em uma história bem contada, simples na superfície, porém complexa pelo que representa.
Persépolis transforma um formato (animação) geralmente associado a enredos infantis em um filme denso, complexo, contextualizado em um momento histórico importante; além disso, as imagens recuperam a essência dos primórdios da animação - transformar uma imagem estática em movimento.
A temática na arte do "vazio urbano", de tão repetido e desgastado, virou clichê, embora naturalmente isso não signifique em inferioridade das obras que tratam do tema; e especificamente em relação ao cinema, "Encontros e Desencontros" é o representante por excelência do vácuo emocional das grandes cidades.
O conceito de a arte ser um recorte da realidade é explorado de forma extrema, afinal, apesar da época ser conturbada, com um rei assumindo o trono em plena segunda guerra, o filme concentra-se unicamente em uma característica física (gagueira) do personagem; naturalmente o filme incomoda historiadores e afins, mas de qualquer forma o roteiro em nenhum momento tem a pretensão de ser uma espécie de "retrato da época", é mais uma história bem contada com temas universais: superação, insegurança, amizade e destino.
Um drama que explora com intensidade os ensaios (processo) em detrimento do espetáculo (objetivo). Excelente a forma como Aronofsky retrata a obsessão e as conseqüências psicológicas desse estado mental - que, aliás, podem ser estendidas a inúmeros outros aspectos da vida, o que torna o filme universal.
A melhor palavra que sintetiza o filme é "desperdício": menospreza um valioso recurso humano, ao subutilizar o potencial de atuação dramática de Nicolas Cage, preterindo o lado humano dos personagens e focalizando em um fraco enredo, basicamente uma sequência de ações, sem inventividade, de uma espécie de peregrinação semi-quixotesca, um translado barato de uma bruxa na Idade Média, além, é claro, de o tema das cruzadas, por si só, render boas histórias.
Não Tenha Medo Do Escuro
2.8 857 Assista AgoraO filme não é convincente, principalmente pelas decisões equivocadas na direção de arte; as criaturas semelhantes a rato, por exemplo, não cumprem a função de funcionar como elementos de terror.
O roteiro é ótimo e não afeta a obra de del Toro, mas a transformação em filme, através da direção no novato Troy Nixey, empobreceu o roteiro.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraAlmodóvar atingiu a meta mais desejada e difícil para todos os artistas: expressar qualquer conceito através de uma linguagem própria e estilo inconfundível, que se torna a base de existência de qualquer ideia. Temas como biotecnologia, individualidade, os limites entre a racionalidade e a loucura, ética, enfim, diversas áreas do conhecimento encondem-se em uma história bem contada, simples na superfície, porém complexa pelo que representa.
Persépolis
4.5 754Persépolis transforma um formato (animação) geralmente associado a enredos infantis em um filme denso, complexo, contextualizado em um momento histórico importante; além disso, as imagens recuperam a essência dos primórdios da animação - transformar uma imagem estática em movimento.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraA temática na arte do "vazio urbano", de tão repetido e desgastado, virou clichê, embora naturalmente isso não signifique em inferioridade das obras que tratam do tema; e especificamente em relação ao cinema, "Encontros e Desencontros" é o representante por excelência do vácuo emocional das grandes cidades.
O Discurso do Rei
4.0 2,6K Assista AgoraO conceito de a arte ser um recorte da realidade é explorado de forma extrema, afinal, apesar da época ser conturbada, com um rei assumindo o trono em plena segunda guerra, o filme concentra-se unicamente em uma característica física (gagueira) do personagem; naturalmente o filme incomoda historiadores e afins, mas de qualquer forma o roteiro em nenhum momento tem a pretensão de ser uma espécie de "retrato da época", é mais uma história bem contada com temas universais: superação, insegurança, amizade e destino.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraUm drama que explora com intensidade os ensaios (processo) em detrimento do espetáculo (objetivo). Excelente a forma como Aronofsky retrata a obsessão e as conseqüências psicológicas desse estado mental - que, aliás, podem ser estendidas a inúmeros outros aspectos da vida, o que torna o filme universal.
Caça às Bruxas
2.7 1,8K Assista AgoraA melhor palavra que sintetiza o filme é "desperdício": menospreza um valioso recurso humano, ao subutilizar o potencial de atuação dramática de Nicolas Cage, preterindo o lado humano dos personagens e focalizando em um fraco enredo, basicamente uma sequência de ações, sem inventividade, de uma espécie de peregrinação semi-quixotesca, um translado barato de uma bruxa na Idade Média, além, é claro, de o tema das cruzadas, por si só, render boas histórias.
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraUma demonstração que que um gênero cinematográfico, seja qual for ele, pode ser elevado a um novo patamar.