Incrível. Porém necessitamos ter uma certa crítica ao assistir, é fato que é bastante parcial para apenas um lado da história. Basta olharmos pra família Halbach, ninguém (inclusive eu) deve ter sentido empatia com eles, apesar da perda que sofreram. O irmão, por exemplo, é apresentado como um completo idiota. Citando esse detalhe para vermos também que o documentário alcança exito em nos fazer sentir várias coisas, o que é bom por um lado. A história do Brendan me tocou mais até que a do Steve. É bem como resume o Dean Strang, um jovem totalmente vítima do sistema que o massacrou, desde a educação que não foi capaz de o ajudar até a família desestruturada, e o golpe final dado pelo sistema judiciário. Sinceramente não coloco minha mão no fogo pelo Steve, não pelas provas apresentadas, que assim como a maioria que assistiu acredito terem sido plantadas, mas vamos lá, o cara faz uma fogueira JUSTAMENTE no dia em que alguém também se livra de um cadáver por fogo? É coincidência demais... Já Brendan, um jovem de QI 70, sensível e com problemas de comunicação, acredito em sua inocência. Não sei outras pessoas, mas os interrogatórios, tanto dos investigadores como dos que deveriam ajuda-lo, me causaram uma revolta, pqp. A família Avery e principalmente Brendan me lembraram muito de Vidas Secas, quem leu acho que conseguirá me acompanhar. Bastante curtos em diálogo, não conseguem se expressar muito bem...Muitos "Yeah" e "ok" e a carta do Brendan para o juiz (que parece a carta de uma criança) são exemplos de como sua capacidade de comunicação é limitada, e é claro vemos como essa deficiência é aproveitada pelos investigadores nos testemunhos. Outra análise é como temos um exemplo real do que Tarantino qui retratar em Assassinos por Natureza, como a mídia enlouquece com esses casos, pela sede de sangue e consequentemente audiência. E claro, assustador como Steve foi definido como alvo desde o começo, sem mais ninguém, e eu suspeitei de alguns, terem sido sequer investigados.
Gostei igualmente da segunda geração. Achei legal terem tratado os problemas psicológicos de uma maneira mais séria (se comparado a como foi retratado o problema da Cassie). A série faz a gente odiar depois amar e depois odiar de novo a Effy durante o curso da história diversas vezes, o que foi legal. Claro, essa historinha de bancar a ninfeta para se proteger de possivelmente se machucar já tinha até sido explorada na série, inclusive na mesma temporada com a Naomi, mas com a Effy foi bem autentico. Claro, tudo retratado com a dose pesada de exagero que a série traz em todos os seus causos. Demorei pra entender que todo esse exagero é na verdade um retrato de como os adolescentes veem seus problemas. É a identidade da série.
De ruim só achei que o que acontece no penúltimo episódio poderia ter acontecido bem antes. Achei a história do personagem bem confusa e bem inútil. Cook, Effy e Naomi indispensáveis. Pandora poderia ter sido mais bem executada. Os episódios do JJ, hilários. Aquele olhar da mãe dele no final do episódio dele na terceira temporada ao som de Clair de Lune, demais. Emily foi outra que a história não colou tanto na quarta temporada, apesar de seu curso retratar bem as complicações de um relacionamento intenso. E quanto ao final, sim, poderia ter sido melhor.
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A história do Brendan me tocou mais até que a do Steve. É bem como resume o Dean Strang, um jovem totalmente vítima do sistema que o massacrou, desde a educação que não foi capaz de o ajudar até a família desestruturada, e o golpe final dado pelo sistema judiciário. Sinceramente não coloco minha mão no fogo pelo Steve, não pelas provas apresentadas, que assim como a maioria que assistiu acredito terem sido plantadas, mas vamos lá, o cara faz uma fogueira JUSTAMENTE no dia em que alguém também se livra de um cadáver por fogo? É coincidência demais... Já Brendan, um jovem de QI 70, sensível e com problemas de comunicação, acredito em sua inocência. Não sei outras pessoas, mas os interrogatórios, tanto dos investigadores como dos que deveriam ajuda-lo, me causaram uma revolta, pqp.
A família Avery e principalmente Brendan me lembraram muito de Vidas Secas, quem leu acho que conseguirá me acompanhar. Bastante curtos em diálogo, não conseguem se expressar muito bem...Muitos "Yeah" e "ok" e a carta do Brendan para o juiz (que parece a carta de uma criança) são exemplos de como sua capacidade de comunicação é limitada, e é claro vemos como essa deficiência é aproveitada pelos investigadores nos testemunhos. Outra análise é como temos um exemplo real do que Tarantino qui retratar em Assassinos por Natureza, como a mídia enlouquece com esses casos, pela sede de sangue e consequentemente audiência.
E claro, assustador como Steve foi definido como alvo desde o começo, sem mais ninguém, e eu suspeitei de alguns, terem sido sequer investigados.
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4.2 496 Assista AgoraGostei igualmente da segunda geração. Achei legal terem tratado os problemas psicológicos de uma maneira mais séria (se comparado a como foi retratado o problema da Cassie). A série faz a gente odiar depois amar e depois odiar de novo a Effy durante o curso da história diversas vezes, o que foi legal. Claro, essa historinha de bancar a ninfeta para se proteger de possivelmente se machucar já tinha até sido explorada na série, inclusive na mesma temporada com a Naomi, mas com a Effy foi bem autentico. Claro, tudo retratado com a dose pesada de exagero que a série traz em todos os seus causos.
Demorei pra entender que todo esse exagero é na verdade um retrato de como os adolescentes veem seus problemas. É a identidade da série.
De ruim só achei que o que acontece no penúltimo episódio poderia ter acontecido bem antes. Achei a história do personagem bem confusa e bem inútil. Cook, Effy e Naomi indispensáveis. Pandora poderia ter sido mais bem executada. Os episódios do JJ, hilários. Aquele olhar da mãe dele no final do episódio dele na terceira temporada ao som de Clair de Lune, demais. Emily foi outra que a história não colou tanto na quarta temporada, apesar de seu curso retratar bem as complicações de um relacionamento intenso.
E quanto ao final, sim, poderia ter sido melhor.